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Álgebra I

EP4 - Exercı́cios Programados 4a Semana

Questão 1: Dados A e B números inteiros sejam r1 e r2 , respectivamente, os restos da


divisão de A e B por 7.

a) Calcule o resto da divisão de A + B por 7.

b) Suponha que r1 ∈ {0, 1, 2} e r2 ∈ {0, 1, 2, 3}. Mostre que o resto da divisão do produto
A × B por 7 é o produto dos restos r1 × r2 .

Solução:

(a) Pelo Teorema de Divisão de Euclides existem inteiros q1 , q2 , r1 e r2 , unicamente deter-


minados, com a propriedade de que A = 7 · q1 + r1 e B = 7 · q2 + r2 onde 0 ≤ r1 < 7
e 0 ≤ r2 < 7. Então A + B = 7(q1 + q2 ) + (r1 + r2 ). Portanto, se r1 + r2 < 7 então
este é o resto da divisão de A + B por 7, unicamente determinado pelo Teorema de
Euclides. Se r1 + r2 ≥ 7, então “dividindo” por 7 (isto é, usando o Teorema de Divisão
de Euclides) teremos quociente igual a 1 pois sendo 0 ≤ r1 < 7 e 0 ≤ r2 < 7 temos
0 ≤ r1 + r2 < 14 = 2 × 7 + 0. Portanto, r1 + r2 = 7 · 1 + r com 0 ≤ r < 7 unicamente de-
terminado. E, neste caso o resto da divisão de A+B por 7 é r = r1 +r2 −7. É importante
observar que neste segundo caso, como 7 ≤ r1 + r2 < 14 temos que 0 ≤ r1 + r2 − 7 < 7.

Resposta: O resto da divisão de A + B por 7 é o menor entre os números r1 + r2 e


|r1 + r2 − 7|.

(b) Novamente temos A = 7 · q1 + r1 e B = 7 · q2 + r2 . Logo

A × B = (7 · q1 + r1 )(7 · q2 + r2 ) = 7[7q1 q2 + (q1 r2 + q2 r1 )] + r1 r2 .

É claro que 0 ≤ r1 r2 < 7. A unicidade do Teorema de Divisão de Euclides garante que


r1 r2 é o resto da divisão de A × B por 7.

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Questão 2: Seja Z o conjunto dos número inteiros. Dados a e b números inteiros, diremos
que a ∼ b quando a − b for múltiplo de 3.

a) Mostre que a relação determinada por ∼ em Z é uma relação de equivalência.

b) Mostre que esta relação possui exatamente três classes de equivalência em Z. Descreva
estas classes.

c) Mostre que as classes de equivalência determinam uma partição de Z. Isto é, que duas
classes distintas não possuem interseção e que a união das três classes contém todos os
números inteiros.

Solução:

(a) Afim de mostrar que a relação é de equivalência precisamos mostrar que a relação é
reflexiva, simétrica e transitiva.

Reflexividade: Temos que a − a = 0 e zero é múltiplo de 3. Portanto, a ∼ a.

Simetria: Se a ∼ b, então 3 divide a−b, logo existe q ∈ Z tal que a−b = 3q. Multiplicando
por −1 temos que b − a = 3(−q), donde conclui-se que b ∼ a.

Transitividade: Se a ∼ b e b ∼ c, então existem q1 e q2 tais que a − b = 3q1 e b − c = 3q2 .


Se somarmos estas duas igualdades teremos (a − b) + (b − c) = 3q1 + 3q2 . Então,
a − c = 3(q1 + q2 ) e consequentemente a ∼ c. Portanto a relação é transitiva.

Conclusão: a relação ∼ é uma relação de equivalência.

(b) e (c) Fixe um inteiro b ∈ Z. O Teorema de Divisão de Euclides garante que qualquer
que seja a ∈ Z existem q e r, com r = 0, 1 ou 2 tais que a − b = 3q + r (q e r unicamente
determinados por estas propriedades). Então a − b − r = 3q, portanto, a ∼ (b + r), onde
r = 0, 1 ou 2.

Assim, dado um inteiro a arbitrário temos que a é equivalente a b, b + 1 ou b + 2. Isto


é, existem 3 classes de equivalência e, juntas, elas contêm todos os números inteiros.

Falta mostrar que as classes são disjuntas. De fato, se um elemento a da classe de b


também estiver na classe de b + 1, então a ∼ b e a ∼ (b + 1). Ora, pela transitividade

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isto implica que b ∼ b + 1, ou seja, que b − (b + 1) = 3q para algum q ∈ Z. Uma
contradição! (a contradição também poderia ser encontrada assim: a ∼ b e a ∼ (b + 1)
implica que existem q1 e q2 tais que a − b = 3q1 e a − b = 3q2 + 1. Mas isto contraria a
unicidade fornecida no Teorema de Divisão de Euclides.) Portanto, as classes não podem
ter interseção. A demonstração de que as classes de b e b + 2, assim como as classes
de b + 1 e b + 2 são disjuntas é inteiramente análoga e será deixada para exercitar o
estudante.

Observe que o número b é completamente arbitrário. Tomemos b = 0. As 3 classes de


equivalência são 0 = {3q; q ∈ Z}, 1 = {3q + 1; q ∈ Z} e 2 = {3q + 2; q ∈ Z}.

Questão 3: Prove ou dê contra-exemplo:

a) Sejam a, b e N números inteiros. Se a e b dividem N , então o produto a · b divide N .

b) Sejam n ≥ 0 e d > 0 números inteiros. Então existem inteiros q ≥ 0 e r ≥ 0 tais que


n = qd + r.

c) Os inteiros q e r do item anterior são univocamente determinados.

Solução:

a) Contra-exemplo. Sejam a = 4, b = 6 e N = 12. Então a e b dividem N , mas a · b = 24


não divide 12. (Um exemplo mais simples seria a = b = N = 2)

b) Considere o conjunto R = {n − qd ∈ N | q ∈ N}. Este conjunto é claramente não-vazio


porque se tomamos q = 0, teremos que n ∈ R. Como R é um subconjunto dos inteiros
limitado inferiormente então, pelo Princı́pio da Boa Ordem, existe um menor elemento
em R, digamos r = n − q · d. Finalmente, note que como r ∈ R ⊂ N temos que 0 ≤ r.

c) Contra-exemplo. Como não estamos exigindo que 0 ≤ r < d então podemos ter por
exemplo 4 = 2 · 2 + 0 e 4 = 1 · 2 + 2.

Questão 4: Utilize o Teorema da Divisão de Euclides para mostrar que:

a) Se p é um inteiro tal que p3 é ı́mpar, então p é ı́mpar.

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b) Se p é um inteiro tal que p2 é par, então p é par.

Solução:

a) Note que é mais simples provarmos a contrapositiva, isto é, se p é um inteiro par então
p3 também será par.

De fato, sendo p par, pelo Teorema da Divisão de Euclides tem-se que p = 2k para algum
inteiro k > 0 e portanto p3 = 8k 3 , ou seja, p3 = 2 · (4k 3 ). Fazendo k1 = 4k 3 concluimos
que p3 = 2 · k1 , com k1 inteiro, mostrando que p3 é par.

b) Novamente faremos a prova recorrendo a contrapositiva. Mostremos então que se p é


ı́mpar então p2 será ı́mpar.

Seja então p um inteiro ı́mpar, pelo Teorema da Divisão de Euclides temos que p = 2k + 1
para algum inteiro k. elevando ao quadrado de ambos os lados concluimos que p2 =
4k 2 + 4k + 1, isto é, p2 = 2(2k 2 + 2k) + 1, donde concluimos que p2 é ı́mpar.

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