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Com base no trabalho que desenvolveste para esta UC, apresenta as marcas urbanísticas e
artísticas que evidenciam a presença portuguesa a partir do século XIV, elaborando uma
reflexão da arte portuguesa no mundo.

CONTEXTO
Portugal, desde a conquista de Ceuta em 1415, no norte de África, começou a expandir-se tomando as
cidades marroquinas para o seu reino. Esta presença durou até á evacuação do povo português em
Mazagão na segunda metade do século XVIII. Será nessa mesma antiga cidade portuguesa Mazagão,
atual El Jadida, que iremos ver como bom exemplo, as marcas urbanísticas e artística dos portugueses.
Mazagão a uma das últimas conquistas portuguesas no Norte de Africa em 1514 no reinado de João III .
Mazagão localizava-se na a pouca distância de Foz do rio de Morbeia, e por esta posição geográfica, a
futura cidadela era dotada de um porto e favoráveis condições naturais para as rotas comerciais
nomeadamente o triângulo Algarve, Açores e costa marroquina.

Uma das marcas da presença portuguesa foi a construção de um conjunto arquitetónico sob um plano
urbanístico. A cidade teve duas fases de desenvolvimento da cidadela. O primeiro foi em 1514, onde o
povo estava distribuído pelo terreno tendo como centro um castelo primitivo construído pelo Venturoso
(D. Manuel I). Este castelo planeado pelos irmãos Arruda, tinha uma planta quadrangular, com cortinas
que unias as 4 torres cilíndricas (torre da Boreja, a torre da Cegonha, a torre do Rebate e a torre da
Cadeia). A volta deste castelo criou-se um grande fosso.

FORTALEZA

E a fortificação tinha o objetivo de ser a defesa do território e também local de armazenamento. Em


1541 (27 anos depois) começa a 2º fase de construção e reforço de Mazagão devido á perda da
influência portuguesa noutros territórios, fazendo com que assim durante o reinado de D. João III, se
inicie a construção de uma fortaleza abaluartada que protegeria a malha urbana tendo o epicentro o
castelo, sendo a primeira cidade ideal do renascimento fora de Portugal. Segue um planeamento dos
tratadistas de Alberti e Sangallo, a fim de ser existir uma orgânica funcional e organizada em que os
eixos centrais estão bem definidos com a separação de zonas funcionais. Tendo na maioria a altura dos
edifícios inferior á muralha por razões de segurança.

O desenho da fortaleza é da autoria do arquiteto italiano Benetto de Ravena, introduziu o baluarte no


sistema defensivo em forma de estrela, não formando ângulos cegos permitindo assim, deste modo.
Esta fortificação terá uma estrutura semelhante a uma estrela ortogonal, com 5 baluartes. Quatro
(Santo António, São Sebastião, Espírito Santo, Anjo formavam os quatro cantos mais proeminentes da
planta, ainda hoje existentes e baluarte do Governador Comentário [MG1]: Inicio da Dinastia de Avis,
com o rei João I, O de boa memória fazer expedições a ceuta. Comentário [MG2]: João III, filho de D.
Manuel guardava a porta de entrada e o portão das armas que fora destruído pelos portugueses
aquando do abandono da praça. Todos unidos por cortinas espessas. Na face virada para o mar, havia
um vão de passagem entre o mar e a cidadela que era a porta da ribeira guardada por uma calheta, que
depois da sua passagem teria um dos eixos longitudinais de Mazagão, a rua da carreira a ligar-se á praça
da cidade. É de facto realçar que esta rua não se chama de direita como era hábito em Portugal no
centro comercial, em Mazagão essa rua fica em segundo plano. Introdução de novas tecnologias e
inovações.

CISTERNA

Na arquitetura militar a cisterna era um elemento fulcral para os defensores. Sendo um depósito de
água, situa-se por baixo do castelo (no subsolo) mantendo a mesma estrutura quadrangular. Da autoria
de João de Castilho, é de destacar ointerior da cisterna, que apresenta 6 naves cobertas com obobadas
de nervura que surgem das grandes mísulas adossadas em 25 colunas de ordem toscana e pilares de
secção quadrada, de pedra aparelhada convertendo-se num arquitetura gótica. Ao centro na cobertura
tem um óculo zenital.
Igreja

Por último, a igreja de nossa senhora da Assunção, construída em 1514 já regista uma arquitetura de
feição renascentista. É um edifico de planta rectangular com a cabeceira virada para oriente. A sua
fachada tem a particularidade de apresentar um desenho com estrutura seiscentista, semelhante ao
que vemos em Santo André de Mântua, de Alberti. Entretanto, o sucesso de conquista de cidades
marroquinas, acabaria por terminar iniciando a conflituosa época de perda das mesmas. Sendo que, a
que mais tempo resistiu foi a de Mazagão, que a partir de 1750 os ataques dos mouros cada vez mais se
intensificam, acabando por, em 1769 o povo português que habitava em

conclusao

Mazagão ver-se obrigado por fim a abandonar a cidade. Com a ajuda de marquês de Pombal, o
abandono foi feito em seguração e esse povo apos uma pequena temporada em Lisboa, serão
transferidos para América do Sul fundando a Vila Nova de Mazagão no Brasil. Concluindo, na antiga
cidadela de Mazagão, encontramos principalmente nas estruturas que ainda existem, elementos
artísticos do gótico, e fundamentalmente do renascimento, mas assemelham-se no todo qualquer
cidade portuguesa no início da época moderna

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