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História da República Democrática do

Congo
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Reino banto do Congo.

Acredita-se que os primeiros habitantes do país foram os pigmeus, que foram sendo
deslocados para o leste com a chegada dos povos bantos.

Entre os séculos X e XV, esses novos habitantes desenvolveram culturas baseadas na


metalurgia do cobre e do ferro e mantiveram um comércio ativo com as cidades
mercantis da costa oriental da África. Entre 1350 e 1400 foi fundado o reino do Congo,
que ocupava uma área de 300.000 km² de ambos os lados da foz do rio que os nativos
chamavam Mzaire. Estruturaram-se vários reinos que reconheciam certa supremacia ao
rei do Congo.
Diogo Cão na atual República Democrática do Congo.

Em 1482, o português Diogo Cão avistou a foz do rio e estabeleceu relações amistosas
com o manikongo (senhor do Congo), de autoridade divina. Em 1489, uma embaixada
congolesa chegou a Lisboa, e no ano seguinte Portugal enviou pedreiros e carpinteiros
que construíram, em pedra, a parte nova da capital. O reino congolês adotou o
catolicismo e, no início do século XVI, comerciantes portugueses se lançaram ao
contrabando de escravos. Os outros povos europeus penetraram nas suas florestas muito
mais tarde, no século XIX, ao subirem o rio Congo.

Nessa época, os principais estados da região de Katanga, entre o rio Kasai e o lago
Tanganica, eram o reino Luba e o império Lunda. No início do século, um guerreiro
chamado Kongolo fundou Mwibele, capital de Luba, e submeteu os povos vizinhos.
Lunga Kalala, que sucedeu a Kongolo após assassiná-lo, ampliou as fronteiras do reino.
Seus sucessores, após inúmeras conquistas, criaram o reino Lunda, que se estendia até a
região setentrional de Angola.

Índice
[esconder]
 1 Período colonial
 2 Independência
 3 Guerra civil
 4 Nova constituição, nova bandeira

 5 Bibliografia

[editar] Período colonial

O explorador Sir Henry Morton Stanley.

A partir do século XVI, o Congo constituiu a maior reserva de escravos transportados


para as Américas. Já no século XIX, porém, o tráfico negreiro cedeu lugar,
progressivamente à ocupação colonial.

O interesse pela África aumentou devido aos relatórios dos exploradores, sobretudo de
Sir Henry Morton Stanley. Entre 1840 e 1872, o missionário inglês David Livingstone
empreendeu uma série de explorações na África central, nas quais cruzou várias vezes o
território congolês. Na década de 1870, o jornalista Sir Henry Morton Stanley, financiado
pelo rei Leopoldo II da Bélgica, explorou o território congolês e completou o
reconhecimento da bacia do Congo. Stanley assinou com dois mil chefes africanos 400
tratados, que estabeleciam a paz, autorizavam a passagem e permitiam o emprego de
mão-de-obra, em troca de presentes e indenizações, para a implantação de quarenta
portos, desde a foz até as cataratas do Congo. Leopoldo II criou a Associação
Internacional do Congo (1878), que contratou Stanley para estabelecer relações
comerciais com o interior.

Leopoldo II, rei dos belgas.


Na Conferência de Berlim (1884-1885), que efetuou a partilha da África entre as
potências européias, a região foi denominada Estado Livre do Congo e foi considerada
"independente", propriedade particular do rei dos belgas. A crescente demanda de
borracha, na virada do século XX, ajudou a financiar a exploração econômica do Congo.
A exploração dos indígenas foi denunciada pelo cônsul britânico, Roger Casement, e o
parlamento belga, pressionado pela comunidade internacional, viu-se obrigado a retirar a
Leopoldo o domínio do Congo, oficializando a a colonização do território ao concedera
ao mesmo um estatuto colonial. O território passou a ser conhecido por Congo Belga, até
à sua independência em 1960, quando adoptou a designação de República do Congo.

Em 1921, nasceu o kimbangüismo, movimento messiânico liderado por Simon


Kimbangu, que buscava organizar a população do Congo Belga contra a cultura européia
e as missões católicas. O nacionalismo se desenvolveu mais tarde e de forma gradativa.
Quando da invasão da Bélgica pela Alemanha, o Congo entrou na Segunda Guerra
Mundial, em 1940. Após o conflito, uma onda de crises abalou a colônia. A força pública
se revoltou em Luluaburg e no Kasai em 1944 e, no ano seguinte, em Masiri e em
Matadi, movimentos esmagados com grande número de mortos.

[editar] Independência

Pessoas mutiladas do Estado Livre do Congo.

A política colonial permitiu elevar o nível de vida do país, sobretudo na década de 1950,
mas não o preparou para a independência - por exemplo, os africanos negros só depois de
1954 tiveram acesso ao ensino universitário e só nesta altura foi permitida a formação de
partidos políticos.
A crise da colonização começou pela economia: baixa de preço dos minérios, redução dos
investimentos e aumento do desemprego. Em meados da década de 1950, começou a
tomar corpo o movimento político congolês. Em 1956, o grupo Conscience Africaine,
que reunia jornalistas e funcionários, divulgou um manifesto reivindicando a
emancipação do país. No ano seguinte, a Bélgica autorizou a realização das primeiras
eleições na colônia.

O ano de 1959 foi marcado por constantes distúrbios, que muitas vezes degeneravam em
combates de rua, com mortos e feridos. O desejo de independência dos principais
partidos nacionalistas levou os belgas, em 30 de junho de 1960, a finalmente conceder a
independência ao Congo Belga, mas passados dias o país encontrava-se mergulhado na
anarquia e com vários surtos de rebelião e lutas tribais.

Patrice Lumumba.

Depois das eleições realizadas antes da independência, os líderes do Movimento Nacional


do Congo (ou Movimento Nacional Congolês), dirigido por Patrice Lumumba, e a Abako
(Associação do Baixo Congo), presidida por Joseph Kasavubu, resolveram de comum
acordo que Lumumba deveria ser o primeiro-ministro e que Kasavubu deveria ocupar a
presidência.

Violentas desordens começaram quando a independência foi declarada. O Exército belga


deslocou-se para salvaguardar a segurança da população branca. Houve atos de violência
contra os europeus, diante das ameaças de retaliação econômica dos belgas pela nova
política adotada por Lumumba em relação à mineração. A força pública congolesa
sublevou-se, exigindo a demissão dos oficiais belgas. Moïse Kapenda Tshombé
proclamou a independência da província de Katanga (atual Shaba), a mais rica em
diamantes e outros minérios, e solicitou ajuda militar à Bélgica.
Coronel Joseph Desiré Mobutu.

O Congo chamou as forças de paz das Nações Unidas num esforço para evitar a guerra
civil. Nova secessão pronunciou-se em agosto, desta vez na província de Kasai. O
presidente Kasavubu destituiu Lumumba, que, em janeiro de 1961, foi seqüestrado pelas
tropas governistas e assassinado. O exército governamental, dirigido pelo coronel Joseph
Desiré Mobutu (mais tarde, Mobutu Sese Seko), partidário de Kasavubu, com o
beneplácito da ONU, assumiu o poder.

Em dezembro de 1960, Antoine Gizenga proclamou-se primeiro-ministro e designou


Stanleyville, atual Kisangani, capital do Congo. Em 1961, partidários de Lumumba
invadiram o norte de Katanga e o Conselho de Segurança da ONU enviou tropas para
evitar uma guerra civil.

Em julho de 1961, a Assembléia, reunida em Léopoldville, confirmou Kasavubu na


presidência do país e elegeu Cyrille Adoula primeiro-ministro.

No ano seguinte, os Capacetes Azuis da ONU puseram fim à secessão de Katanga ao


ocuparam Elisabethville, atual Lubumbashi. Em junho de 1964, Adoula demitiu-se. Uma
nova Constituição foi promulgada em 1964 e formou-se um governo presidido por
Tschombe (1964-1965), mas a situação permaneceu tensa.

Em novembro de 1965, um golpe militar, liderado pelo general Mobutu, depôs Kasavubu.
Mobutu assumiu diretamente o poder, criando um governo de tipo personalista, e
dissolveu a Assembléia Nacional em março de 1966. Nos primeiros anos na presidência,
Mobutu conseguiu certa estabilidade política. Em 1966, algumas empresas de mineração
estrangeiras foram nacionalizadas. Ao mesmo tempo, enveredou por uma política de
regresso às origens africanas, alterando nomes europeus de pessoas e de algumas cidades
para nomes africanos.
O regime de Mobutu adotou externamente as características de um Estado progressista:
em 1967 Mobutu fez aprovar, por plebiscito, uma Constituição presidencialista, que
criava um Estado unitário e reconhecia como partido único o Movimento Popular da
Revolução. Sem oposição, Mobutu elegeu-se presidente em 1970. Patrice Lumumba foi
proclamado herói nacional, e em 1971 o país (que era mais conhecido como Congo-
Kinshasa, para o diferenciar do Congo-Brazaville) passou a denominar-se Zaire. Um ano
depois, o presidente adotou os prenomes nativos de Sese Seko.

Mobutu Sese Seko (1973).

No começo da década de 1970, Mobutu iniciou um amplo programa de africanização. Em


1973, o governo enfrentou dificuldades econômicas e a dívida externa do país aumentou
consideravelmente. A relativa estabilidade interna foi rompida quando, em 1977, houve
um a invasão, organizada em Angola, de antigos residentes da região de Shaba (nome
dado a Katanga em 1972). Os guerrilheiros foram expulsos de Shaba graças à
colaboração de tropas francesas e marroquinas. No mesmo ano, reformas políticas
permitiram a realização de eleições diretas. Mobutu reelegeu-se em 1978 e 1984.

Em 1989, o governo adotou uma nova reforma econômica que não conseguiu superar as
condições críticas do país. No início da década de 1990, as dificuldades econômicas e o
endurecimento do regime geraram protestos que levaram o governo a fazer algumas
concessões, como a legalização dos partidos da oposição, adotando o multipartidarismo
(1990). A democratização do país esbarrou, no entanto, nos conflitos entre os partidos de
oposição e na relutância de Mobutu a abrir mão de seu poder. Em 1992, o FMI declarou o
país uma "nação não-cooperativa".

As lutas pelo poder entre o Alto Conselho da República e Mobutu levaram à formação de
dois governos rivais em 1993, situação agravada por uma rebelião do exército, que não
recebia seus soldos. Ao mesmo tempo, a economia estava à beira do colapso. Em 1994,
estabeleceu-se uma data limite de 15 meses para o retorno da democracia, o que
fortaleceu por algum tempo o poder do governo. Mobutu, alegando problemas
econômicos e da instabilidade geral, adiou as eleições presidenciais previstas para julho
de 1995 a fim de exercer um quarto mandato. O país viu-se envolvido no drama de
Ruanda, quando teve de receber um milhão de refugiados hutus.
A organização de acampamentos para essa enorme massa de refugiados e a administração
da ajuda internacional despertaram o ressentimento dos baniamulenges, em cuja região se
estabeleceu a maioria dos campos de refugiados. Essa etnia, que pertence ao grupo tutsi
de Ruanda e Burundi, sentiu-se ameaçada pela presença de um número tão grande de
hutus, seus inimigos históricos e responsáveis pelo massacre de tutsis em Ruanda.
Inicialmente, atacaram os acampamentos, forçando quase meio milhão de hutus a
voltarem para seu país. Depois, pegaram em armas para combater o governo de Mobutu.
O movimento tribal se uniu, nessa oportunidade, ao movimento guerrilheiro organizado
por Laurent Desiré Kabila, veterano partidário de Lumumba que lutou junto a Che
Guevara durante sua participação nas guerras civis do Congo.

[editar] Guerra civil


No começo de 1997, a guerra civil se alastrou, a partir das províncias de Kivu Norte e
Sul, para o leste e para o sul. Com Mobutu em tratamento médico na Europa, o mal
organizado exército governamental perdeu terreno rapidamente. Mobutu voltou em fins
de março, reestruturou o governo e iniciou negociações secretas com os rebeldes, mas
estes continuaram avançando. Em maio, as negociações se tornaram oficiais, com a
mediação da África do Sul. Uma força militar francesa desembarcou no país para retirar
os residentes estrangeiros, entre eles vários brasileiros. Mobutu renunciou no dia 16,
fugindo para Togo primeiro e para o Marrocos depois, onde morreu de câncer. Em 17 de
maio, Laurent-Desiré Kabila, desde sempre inimigo do regime de Mobutu, entrou em
Kinshasa à frente dos rebeldes e ocupou formalmente o poder.

Kabila proclamou-se chefe de Estado e nomeou um governo de transição composto de 13


ministros, entre os quais dois membros da União pela Democracia e Progresso Social,
opositora política de Mobutu. As primeiras medidas foram mudar o nome do país para
República Democrática do Congo (RDC), nome já usado entre 1964 e 1971, anunciar a
convocação de uma Assembléia Constituinte, prometer a realização de eleições
legislativas e presidenciais em abril de 1999 e proibir até então toda atividade política.
Em fins de junho, Etienne Tshisekedi, principal líder da oposição a Mobutu, fez um
pronunciamento político contra o novo governo e foi preso, sendo liberado dias depois.
No final de 1997, os antigos aliados baniamulenges de Kabila consideraram que suas
reivindicações não tinham sido atendidas e atacaram alguns postos militares do governo
nas províncias de Alto Zaire e Kivu Norte. O governo tutsi de Ruanda manifestou
formalmente seu apoio aos rebeldes. Kabila teve dificuldades para enfrentar a rebelião
dos tutsis e pediu ajuda militar à vizinha Angola, interessada em cortar as linhas de
abastecimento dos seus próprios rebeldes da UNITA, antiga aliada de Mobutu.

O governo de Ruanda reagiu à presença de tropas angolanas no Congo fazendo que dois
regimentos seus atravessassem a fronteira para apoiar os rebeldes baniamulenges. Os
governos de Uganda e Burundi também comprometem seu apoio aos rebeldes. O governo
da Zâmbia, por sua vez, decidiu apoiar Kabila. Preocupado com a internacionalização do
conflito, o presidente Mandela, da África do Sul, iniciou um processo de negociações que
levou à convocação de uma conferência entre todas as partes. Reunidos em Victoria Falls,
Zimbábue, representantes dos seis países envolvidos (Congo, Angola, Zâmbia, Uganda,
Ruanda e Burundi) apenas conseguiram, em setembro de 1998, um acordo de cessar fogo
em que cada parte mantivesse suas posições. Mas, logo em seguida, o líder dos
baniamulenges, Bizima Karaha, declarou que suas tropas continuariam combatendo.
Laurent Kabila voltou ao Congo advertindo à população: "temos de nos preparar para
uma guerra de fôlego com Ruanda e Uganda".

O presidente Joseph Kabila.

[editar] Nova constituição, nova bandeira


Em 16 de janeiro de 2001 foi anunciado o assassinato de Laurent-Désiré Kabila,
aparentemente morto por um militar, seu guarda-costas, devido a uma discussão sobre a
guerra que assolava o país. O seu filho Joseph Kabila foi anunciado como sucessor
interino do pai, assumindo, assim, a presidência do país. Em 2002 conseguiu-se que as
forças rebeldes se retirassem do Congo oriental e dois meses mais tarde foi assinado um
tratado de paz dando início a um governo de unidade nacional.

No início de 2006, na sequência da ratificação de uma nova Constituição, a bandeira do


país foi alterada, assumindo um modelo semelhante ao já utilizado no período entre 1963
e 1971.

Mobutu Sese Seko


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Mobutu Sese Seko e Richard Nixon em Washington D.C., 1973.

Mobutu Sese Seko Nkuku Ngbendu wa Za Banga (Lisala, Congo Belga, 14 de


Outubro de 1930 - Rabat, Marrocos, 7 de Setembro de 1997). O seu nome significa em
português: O Todo Poderoso Guerreiro que, Por Sua Força e Inabalável Vontade de
Vencer, Vai de Conquista em Conquista, Deixando fogo em Seu Rastro. Foi o presidente
do Zaire entre 1965 e 1997. Com uma imagem marcada pelo uso de um chapéu de pele
de leopardo e uma bengala, fica para a história contemporânea de África como um dos
mais poderosos governantes do continente.

Mobutu alistou-se em 1949 no exército, como sargento da Força Pública congolesa.


Envolveu-se na luta pela independência, que foi conseguida em 1960, exercendo então o
cargo de secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.

Afastou-se depois da política, mas não da actividade militar, esfera em que foi
consolidando a sua influência até que ela se tornou um incontornável poder de facto no
país. Decidiu-se por uma iniciativa militar, em 1965, que afastou o presidente e o
primeiro-ministro, declarando-se Mobutu seu herdeiro espiritual. Dissolveu a Assembleia
Nacional e assumiu a titularidade de todos os poderes (legislativo, executivo e judicial),
em regime de partido único, de tal forma que o seu nome se veio a confundir com o
próprio Estado.

Perante a comunidade internacional, alegou ser o único garante da unidade de um país


multiétnico e, apesar da sua política ditatorial, foi apoiado pelos países ocidentais, que
não queriam ver instalado um regime comunista em tão importante região de África. Em
1971, Mobutu mudou o nome do país e do importante rio internacional, ambos Congo,
para Zaire.

Mobutu governava um dos países mais ricos do continente (entre outras potencialidades
económicas, merece destaque a exploração de metais e pedras preciosas), mas o seu povo
vivia cada vez mais abaixo do limiar da pobreza. A dívida externa chegava a atingir os 12
mil milhões de dólares. Em simultâneo, a fortuna pessoal de Mobutu, quase toda no
estrangeiro, subia para índices estimados hoje em cerca de 7000 milhões de dólares. O
presidente concentrava nas suas mãos uma grande parte do Produto Nacional Bruto do
país.

Em 1997 o regime de Mobutu chegou ao fim. Após 32 anos no poder, o "Grande


Leopardo" (como era por vezes apelidado) viu-se obrigado a abandonar o país, deixando
o poder a Laurent-Désiré Kabila, que durante muitos anos lhe vinha movendo uma luta
de guerrilha. Morreu de câncer da próstata no exílio em Rabat, Marrocos, em Setembro
de 1997

HISTÓRIA DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO


CONGO
E HISTÓRIA POSTAL DO PAÍS
Bandeiras congolesas desde sua criação até os dias atuais...

Estado Independente do Congo, entre 1885 a 1960


A primeira bandeira congolesa foi criada por Sir Henry
Morton Stanley • Mandaté em 1879, por Leopoldo II, il créa
pour lui o Estado Independente do Congo, em 1885 • La
symbolique du drapeau marque l'évènement da época; a
estrela representa a lumière da civilisação (e não une lueur
d'espoir) apportée au coeur des ténêbres cette África encore
inconnue... Toda uma história em perspectiva! L'astre brillera
sob o fundo da noite até 1960.
República do Congo, entre 1960 a 1963
Seis pequenas estrelas amarelas representaram as seis
províncias administrativas da época • a estrela não brilha mais
à noite, mas sobre um céu azul. Por quê? Info ou intox, ce
changement da cor do fundo survient à la suite da intervenção
des casques azuis da ONU ao Congo, notamment au Katanga
ou de violentos combates ont eu lieux pour contrer a secessão
da rica província. O país est sous tutelle onusienne et donc o
céu azul da bandeira rappellerait cet état de fait.

República Democrática do Congo, entre 1964 a 1971


cor azul-escuro de origem • estrela menor, colocada no alto, à
esquerda • barra transversal vermelha (sangue das vítimas das
rebeliões de 61-64), ladeada com duas bordas amarelas
(símbolo das riquesas do país).

República do Zaire, entre 1971 a 1997


Primeiramente, o país adotou fanion do partido único, o MPR
(criado em 20/05/1967) avant de légèrement le transformar
pour arriver da bandeira Zaïrois que nós não temos
conhecimento... • verde simboliza os campos verdejantes do
país e a paz "reencontrada" • a mão tem uma tocha acesa que
simboliza a vivacidade e o ardor "revolucionário" • círculo
amarelo com a flâmula militante e, hoje, símbolo da riqueza.
República Democrática do Congo, desde 1997
En prenant le pouvoir em 1997, l’AFDL a changé o nome do
país en revenant à la denominação de República Democrática
do Congo adotada na Conferência Constitucional de
Luluabourg, de 1964, e a bandeira congolesa da
Independência... à une nuance de ton près!

O Congo é ocupado na Antiguidade por bantos da África Oriental e povos do rio Nilo,
que ali fundam os reinos de Baluba e do Congo. A área foi visitada pelos portugueses em
1482...

Em 1878, o explorador Henry Morton Stanley funda entrepostos comerciais no rio


Congo, sob ordem do rei belga Leopoldo II...

Abaixo, um selo de 1928 (Scott: 115, SG: 145), com valor facial de 5 c, o qual é o
primeiro selo comemorativo do Congo Belga, ele mostra o retrato de Sir Henry Morton
Stanley.
Na Conferência de Berlim, em 1884, que divide a África entre as potências européias,
Leopoldo II (da Bélgica) recebe o território como possessão pessoal...

Selos foram utilizados pelo Estado Independente do Congo (Etat Ind. du Congo) entre
1886 a 1908. A primeira série com 5 selos mostra a efígie do rei Leopoldo II: 5c (verde),
10c (rosa), 25c (azul) - o qual foi emitido com novo valor em 01/03/1889.

Período de validade da série: de 01/07/1886 até 31/12/1900. Dois deles, os números 4 e 5,


com valores faciais de 50c (cor réséda) e 5 Francos (lilás), respectivamente, foram
retirados de circulação antes, em 01/12/1887.
1 2 3 4 5

O primeiro (ampliado abaixo) foi emitido em 01/07/1886 (SG: 1), com valor facial de 5
centimes (verde). Desenho e gravura: A. Doms. Tiragem: 90 mil selos.

Em 1908, o Estado Livre do Congo deixa de ser propriedade da Coroa e torna-se Colônia
da Bélgica, sob o nome de Congo Belga – permanecendo assim por quase 60 anos..

Selos foram emitidos pelo Congo Belga entre 1908 a 1960. Acho que o primeiro selo foi
emitido em 16/11/1908..., o qual eu não tenho a imagem... O selo abaixo é um ensaio de
1909 com sobretaxa e sobrecarga...
Independência

O movimento nacionalista tem início nos anos 50 sob liderança de Patrice Lumumba. Em
30 de junho de 1960, o Congo se torna independente como República Democrática do
Congo, com Lumumba primeiro-ministro e Joseph Kasavubu presidente. A maioria dos
colonos europeus deixa o país...

Patrice Lumumba (1925-1961) Joseph Kasavubu (28/11/1960)

Patrice Lumumba, em Stanleyville (1960), Foto by D. Lynn Waldron


(www.dlynnwalron.com).

Selos foram emitidos pela República Democrática do Congo entre 1960 a 1971. O
primeiro selo da República Democrática do Congo foi emitido na capital Kinshasa, em
1960 (Scott: 323, SG: 360), com valor facial de 10c, ele foi remarcado em um selo do
Congo Belga...

Em julho desse mesmo ano, eclode uma rebelião contra Lumumba, liderada por Moíse
Tshombe. Tropas de diversos países (inclusive do Brasil) são enviadas pela ONU para
restabelecer a ordem, o que ocorre em 1963, com a fuga de Tshombe.
Ainda em 1960, Kasavubu afasta Lumumba do cargo de primeiro-ministro num golpe de
Estado. Lumumba é seqüestrado e assassinado, parece que em janeiro de 1961...

Moíse Tshombe (1919-1969)


Joseph Mobutu

Selos foram emitidos por KATANGA entre 1960 a 1962

As tropas da ONU retiram-se em junho de 1964... Dias depois ocorre uma reviravolta:
Tshombe regressa ao país e assume a Presidência com apoio da Bélgica e dos EUA.

Em novembro de 1965 é derrubado num golpe liderado por Joseph Désiré Mobutu, mais
tarde chamado Mobutu Sese-Seko (foto acima, lado direito; o qual ilustra todas as
cédulas do país enquanto Zaire, entre 1971 a 1997).

O Coronel L. Monga forma um governo de calamidade pública em Bukavu (26/10/1967),


capital da província de Kivu do Sul (região leste do país).

Selo comemorativo de 1970: Décimo Aniversário da Independência.


Mobutu estabelece uma ditadura personalista. Em 1971, o país passa a se chamar
República do Zaire e a capital, Kinshasa (ex-Leopoldville).

Selos foram emitidos pela República do Zaire entre 1971 a 1997. O primeiro selo emitido
pelo Zaire, também é o primeiro comemorativo. Emitido em 1971 (Scott: 750, SG: 788),
com valor facial de 4 kuta. O primeiro selo do Zaire comemora os 25 anos da UNICEF.
Selo emitido em 20/05/1972, com valor facial de 14k, comemora o Quinto Aniversário do
Movimento Popular da Revolução (M.P.R.) – fundado por Mobutu Sese-Seko.
Continuando...

Líderes rivais unem-se em 1988 para organizar oposição a Mobutu, mas são presos ou
exilados... Pressões internacionais levam Mobutu a adotar o pluripartidarismo, em 1990.

Em outubro de 1991, o líder oposicionista Etienne Tshisekedi é nomeado primeiro-


ministro, mas recusa-se a prestar juramento a Mobutu e é substituído.

Os EUA põem em dúvida a legitimidade do governo e a Alemanha corta a ajuda de US$


100 milhões anuais. Em dezembro, Mobutu cancela as eleições...

Congo ou Zaire?

Em abril de 1992, uma conferência nacional presidida pelo arcebispo Laurent Monsengüo
rebatiza o Zaire de Congo. Em troca da desistência de mudar o nome do país, Mobutu
reconduz Tshisekedi ao cargo de primeiro-ministro.

Em janeiro de 1993, o Alto Conselho da República, criado pela Conferência Nacional,


ordena o desligamento de Mobutu dos negócios de Estado e convoca greve geral. Mobutu
ignora a resolução...

No final do mês, o Exército amotina-se quando ele tenta pagar os soldos com notas de 5
milhões de zaires (cerca de US$ 2), já recusadas em dezembro de 1992 por ser destituídas
de valor. O motim deixa mais de mil mortos. Mobutu responsabiliza Tshisekedi pela
rebelião e nomeia um governo de união nacional.

EUA e União Européia não o reconhecem e apóiam o governo de transição formado pela
aliança oposicionista liderada por Tshisekedi. Agravando a situação ingressam no país 2,5
milhões de refugiados hutus ruandeses. Em 1995, o governo demite 300 mil funcionários
públicos.

Em junho de 1995, o período de transição é prolongado por dois anos. Eleições gerais
previstas para julho de 1995 não se realizam. Mobutu promete pleito presidencial e
legislativo para maio de 1997. Em agosto, o presidente é operado, na Suíça, de câncer na
próstata.

Congo e Ruanda acertam a repatriação de 1 milhão de refugiados hutus ruandeses


abrigados em 42 campos no leste do país em agosto de 1996.

Rebeldes baniamulenges, tribo tutsi (inimiga dos hutus) que vive no Congo há mais de
200 anos, atacam os refugiados para forçá-los a retornar a Ruanda e a Burundi.

Cerca de 500 mil pessoas são deslocadas. Liderada por Laurent Kabila, a guerrilha tutsi-
baniamulenge luta contra Mobutu e o acusa de corrupção, tirania e negligência com os
tutsis.

No final de 1996 aumentam os choques entre baniamulenges e o Exército, que enfrenta


deserção em massa e fuga. O Canadá propõe a intervenção de uma Força de Paz para
inibir a guerrilha.

No início de 1997, a guerra civil alastra-se pelo território, no sentido norte-sul e leste-
oeste. Em fevereiro, a Força Aérea bombardeia as cidades de Bukavu, Shabunda e
Walikale, sob controle rebelde.

A guerrilha captura Kindu e avança para o maior campo de refugiados hutus. Kabila
ocupa o campo de Tinju Tinji, que abriga 160 mil hutus.

Mobutu, sob tratamento médico na França, adia seu retorno ao Congo. Seu governo acata
o plano de paz proposto pela ONU, mas a guerrilha já domina grandes áreas e não
negocia; em 15 de março ocupa Kisangani, a terceira maior cidade.

Muito doente, Mobutu Sese Seko retorna ao país em 21 de março e propõe um cessar-
fogo aos rebeldes, que controlam um terço do território.

Em 29 de março, a guerrilha ocupa Lubumbashi, a segunda maior cidade. Mobutu aceita


como primeiro-ministro o oposicionista Etienne Tshisekedi, indicado pelo Parlamento.
No mesmo dia os guerrilheiros tomam Mbuji-Mayi.

Começa secretamente na África do Sul, em abril de 1997, um diálogo entre rebeldes e


governo. No dia 9, Mobutu destitui e manda prender o primeiro-ministro Tshisekedi.
Greves gerais de protesto contra Mobutu paralisam Kinshasa, a capital. A guerrilha
avança...
Seu líder Laurent Kabila se encontra, na Cidade do Cabo, com o presidente sul-africano
Nelson Mandela, que busca intermediar uma saída pacífica para o conflito.

Em 4 de maio, reunido com Kabila num navio sul-africano atracado no Porto de Pointe-
Noire (República do Congo, país vizinho), Mobutu admite renunciar e formar um
governo interino até a realização de eleições, às quais não concorreria.

Mas condiciona a renúncia a prévio cessar-fogo da guerrilha. Kabila ordena, então, que
suas tropas interrompam o avanço sobre Kinshasa. Mobutu resiste à renúncia e Kabila
ameaça destituí-lo a força...

Colapso: Em 11 de maio de 1997, a guerrilha adverte os estrangeiros para que deixem


Kinshasa, pois Mobutu estaria planejando matá-los para forçar uma intervenção externa.
Soldados da França retiram 5,5 mil estrangeiros, entre eles alguns brasileiros...

No dia 16, Mobutu parte para o Palácio Gbadolite (o “Versalhes” africano) na selva e
entrega o governo ao primeiro-ministro Likulia Bolongo, mas ressalva que manterá o
título de presidente. Do interior, Mobutu foge para o exílio no Togo, país vizinho, de lá
para Marrocos. Morre pouco depois...

Os rebeldes negociam com o Exército a ocupação pacífica da capital para evitar um


banho de sangue. No dia 17 entram em Kinshasa sob aplauso da população. Kabila
assume o poder e forma um governo de salvação nacional.

O Zaire passa a chamar-se República Democrática do Congo, em 1997. Kabila promete


eleições gerais para abril de 1999. Em 26 de junho, o principal líder da oposição ao novo
regime, Etienne Tshisekedi, faz um discurso para seus partidários na Universidade de
Kinshasa.

Seu pronunciamento é encarado pelas autoridades como um desafio às determinações do


governo, que proíbem manifestações políticas. Tshisekedi é preso, mas libertado no dia
seguinte...

Outras emissões:

ZAIRE
1971 – Yvert: 800/802. Map do Zaire. NT
1973 – Yvert: 832/834. Mapa da África. NT
1979 – Yvert: 961. Mapa da África. 50 aniversário do Bureau Internacional de Educação
BIE (1929-1979). NT
1983 – Yvert: 1128/1131 (4). 100 aniversário (1982) da descoberta do bacille da
tuberculose por Robert Kock. Dentelés 13. Eu tenho 3 selos remarcados.
1990 – Yvert: 1315/1318 (4). BF n.44. Locais turísticos do Zaire. 40z, escada de Vênus
“Mont Hoyo”. 60z, arota de Beauté. 100z, lago Kivu. 120z, vulcão Niyara Bongo.
1997 – WILD ANIMALS. Bloco com 4 selos com orquídeas sobre cheeta e canis lycaon,
com borboletas sobre elefante e hipopótamo; todos com o logotipo do escotismo.

CONGO DEMOCRATIC REPUBLIC


1960 – Scott: 356/365 Mapas. NT

CONGO, PEOPLE'S REPUBLIC OF


1977 – Scott: 403/404 Tradicional Headdress (chapéu com pele de leopardo).
1994 – Scott: 1054/1058 Evolução do elefante. Talvez posso usar para ilustrar o tema. NT
2001 – pesquisar a numeração. Personalities of the 20th Century perf sheetlet #08
containing 6 values (Amundsen, George Eastman, David Hilbert, A G Bell, Carl Jung &
Alexander Fleming).

Última atualização: 17/06/2008.

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