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Congo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Acredita-se que os primeiros habitantes do país foram os pigmeus, que foram sendo
deslocados para o leste com a chegada dos povos bantos.
Em 1482, o português Diogo Cão avistou a foz do rio e estabeleceu relações amistosas
com o manikongo (senhor do Congo), de autoridade divina. Em 1489, uma embaixada
congolesa chegou a Lisboa, e no ano seguinte Portugal enviou pedreiros e carpinteiros
que construíram, em pedra, a parte nova da capital. O reino congolês adotou o
catolicismo e, no início do século XVI, comerciantes portugueses se lançaram ao
contrabando de escravos. Os outros povos europeus penetraram nas suas florestas muito
mais tarde, no século XIX, ao subirem o rio Congo.
Nessa época, os principais estados da região de Katanga, entre o rio Kasai e o lago
Tanganica, eram o reino Luba e o império Lunda. No início do século, um guerreiro
chamado Kongolo fundou Mwibele, capital de Luba, e submeteu os povos vizinhos.
Lunga Kalala, que sucedeu a Kongolo após assassiná-lo, ampliou as fronteiras do reino.
Seus sucessores, após inúmeras conquistas, criaram o reino Lunda, que se estendia até a
região setentrional de Angola.
Índice
[esconder]
1 Período colonial
2 Independência
3 Guerra civil
4 Nova constituição, nova bandeira
5 Bibliografia
O interesse pela África aumentou devido aos relatórios dos exploradores, sobretudo de
Sir Henry Morton Stanley. Entre 1840 e 1872, o missionário inglês David Livingstone
empreendeu uma série de explorações na África central, nas quais cruzou várias vezes o
território congolês. Na década de 1870, o jornalista Sir Henry Morton Stanley, financiado
pelo rei Leopoldo II da Bélgica, explorou o território congolês e completou o
reconhecimento da bacia do Congo. Stanley assinou com dois mil chefes africanos 400
tratados, que estabeleciam a paz, autorizavam a passagem e permitiam o emprego de
mão-de-obra, em troca de presentes e indenizações, para a implantação de quarenta
portos, desde a foz até as cataratas do Congo. Leopoldo II criou a Associação
Internacional do Congo (1878), que contratou Stanley para estabelecer relações
comerciais com o interior.
[editar] Independência
A política colonial permitiu elevar o nível de vida do país, sobretudo na década de 1950,
mas não o preparou para a independência - por exemplo, os africanos negros só depois de
1954 tiveram acesso ao ensino universitário e só nesta altura foi permitida a formação de
partidos políticos.
A crise da colonização começou pela economia: baixa de preço dos minérios, redução dos
investimentos e aumento do desemprego. Em meados da década de 1950, começou a
tomar corpo o movimento político congolês. Em 1956, o grupo Conscience Africaine,
que reunia jornalistas e funcionários, divulgou um manifesto reivindicando a
emancipação do país. No ano seguinte, a Bélgica autorizou a realização das primeiras
eleições na colônia.
O ano de 1959 foi marcado por constantes distúrbios, que muitas vezes degeneravam em
combates de rua, com mortos e feridos. O desejo de independência dos principais
partidos nacionalistas levou os belgas, em 30 de junho de 1960, a finalmente conceder a
independência ao Congo Belga, mas passados dias o país encontrava-se mergulhado na
anarquia e com vários surtos de rebelião e lutas tribais.
Patrice Lumumba.
O Congo chamou as forças de paz das Nações Unidas num esforço para evitar a guerra
civil. Nova secessão pronunciou-se em agosto, desta vez na província de Kasai. O
presidente Kasavubu destituiu Lumumba, que, em janeiro de 1961, foi seqüestrado pelas
tropas governistas e assassinado. O exército governamental, dirigido pelo coronel Joseph
Desiré Mobutu (mais tarde, Mobutu Sese Seko), partidário de Kasavubu, com o
beneplácito da ONU, assumiu o poder.
Em novembro de 1965, um golpe militar, liderado pelo general Mobutu, depôs Kasavubu.
Mobutu assumiu diretamente o poder, criando um governo de tipo personalista, e
dissolveu a Assembléia Nacional em março de 1966. Nos primeiros anos na presidência,
Mobutu conseguiu certa estabilidade política. Em 1966, algumas empresas de mineração
estrangeiras foram nacionalizadas. Ao mesmo tempo, enveredou por uma política de
regresso às origens africanas, alterando nomes europeus de pessoas e de algumas cidades
para nomes africanos.
O regime de Mobutu adotou externamente as características de um Estado progressista:
em 1967 Mobutu fez aprovar, por plebiscito, uma Constituição presidencialista, que
criava um Estado unitário e reconhecia como partido único o Movimento Popular da
Revolução. Sem oposição, Mobutu elegeu-se presidente em 1970. Patrice Lumumba foi
proclamado herói nacional, e em 1971 o país (que era mais conhecido como Congo-
Kinshasa, para o diferenciar do Congo-Brazaville) passou a denominar-se Zaire. Um ano
depois, o presidente adotou os prenomes nativos de Sese Seko.
Em 1989, o governo adotou uma nova reforma econômica que não conseguiu superar as
condições críticas do país. No início da década de 1990, as dificuldades econômicas e o
endurecimento do regime geraram protestos que levaram o governo a fazer algumas
concessões, como a legalização dos partidos da oposição, adotando o multipartidarismo
(1990). A democratização do país esbarrou, no entanto, nos conflitos entre os partidos de
oposição e na relutância de Mobutu a abrir mão de seu poder. Em 1992, o FMI declarou o
país uma "nação não-cooperativa".
As lutas pelo poder entre o Alto Conselho da República e Mobutu levaram à formação de
dois governos rivais em 1993, situação agravada por uma rebelião do exército, que não
recebia seus soldos. Ao mesmo tempo, a economia estava à beira do colapso. Em 1994,
estabeleceu-se uma data limite de 15 meses para o retorno da democracia, o que
fortaleceu por algum tempo o poder do governo. Mobutu, alegando problemas
econômicos e da instabilidade geral, adiou as eleições presidenciais previstas para julho
de 1995 a fim de exercer um quarto mandato. O país viu-se envolvido no drama de
Ruanda, quando teve de receber um milhão de refugiados hutus.
A organização de acampamentos para essa enorme massa de refugiados e a administração
da ajuda internacional despertaram o ressentimento dos baniamulenges, em cuja região se
estabeleceu a maioria dos campos de refugiados. Essa etnia, que pertence ao grupo tutsi
de Ruanda e Burundi, sentiu-se ameaçada pela presença de um número tão grande de
hutus, seus inimigos históricos e responsáveis pelo massacre de tutsis em Ruanda.
Inicialmente, atacaram os acampamentos, forçando quase meio milhão de hutus a
voltarem para seu país. Depois, pegaram em armas para combater o governo de Mobutu.
O movimento tribal se uniu, nessa oportunidade, ao movimento guerrilheiro organizado
por Laurent Desiré Kabila, veterano partidário de Lumumba que lutou junto a Che
Guevara durante sua participação nas guerras civis do Congo.
O governo de Ruanda reagiu à presença de tropas angolanas no Congo fazendo que dois
regimentos seus atravessassem a fronteira para apoiar os rebeldes baniamulenges. Os
governos de Uganda e Burundi também comprometem seu apoio aos rebeldes. O governo
da Zâmbia, por sua vez, decidiu apoiar Kabila. Preocupado com a internacionalização do
conflito, o presidente Mandela, da África do Sul, iniciou um processo de negociações que
levou à convocação de uma conferência entre todas as partes. Reunidos em Victoria Falls,
Zimbábue, representantes dos seis países envolvidos (Congo, Angola, Zâmbia, Uganda,
Ruanda e Burundi) apenas conseguiram, em setembro de 1998, um acordo de cessar fogo
em que cada parte mantivesse suas posições. Mas, logo em seguida, o líder dos
baniamulenges, Bizima Karaha, declarou que suas tropas continuariam combatendo.
Laurent Kabila voltou ao Congo advertindo à população: "temos de nos preparar para
uma guerra de fôlego com Ruanda e Uganda".
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Afastou-se depois da política, mas não da actividade militar, esfera em que foi
consolidando a sua influência até que ela se tornou um incontornável poder de facto no
país. Decidiu-se por uma iniciativa militar, em 1965, que afastou o presidente e o
primeiro-ministro, declarando-se Mobutu seu herdeiro espiritual. Dissolveu a Assembleia
Nacional e assumiu a titularidade de todos os poderes (legislativo, executivo e judicial),
em regime de partido único, de tal forma que o seu nome se veio a confundir com o
próprio Estado.
Mobutu governava um dos países mais ricos do continente (entre outras potencialidades
económicas, merece destaque a exploração de metais e pedras preciosas), mas o seu povo
vivia cada vez mais abaixo do limiar da pobreza. A dívida externa chegava a atingir os 12
mil milhões de dólares. Em simultâneo, a fortuna pessoal de Mobutu, quase toda no
estrangeiro, subia para índices estimados hoje em cerca de 7000 milhões de dólares. O
presidente concentrava nas suas mãos uma grande parte do Produto Nacional Bruto do
país.
O Congo é ocupado na Antiguidade por bantos da África Oriental e povos do rio Nilo,
que ali fundam os reinos de Baluba e do Congo. A área foi visitada pelos portugueses em
1482...
Abaixo, um selo de 1928 (Scott: 115, SG: 145), com valor facial de 5 c, o qual é o
primeiro selo comemorativo do Congo Belga, ele mostra o retrato de Sir Henry Morton
Stanley.
Na Conferência de Berlim, em 1884, que divide a África entre as potências européias,
Leopoldo II (da Bélgica) recebe o território como possessão pessoal...
Selos foram utilizados pelo Estado Independente do Congo (Etat Ind. du Congo) entre
1886 a 1908. A primeira série com 5 selos mostra a efígie do rei Leopoldo II: 5c (verde),
10c (rosa), 25c (azul) - o qual foi emitido com novo valor em 01/03/1889.
O primeiro (ampliado abaixo) foi emitido em 01/07/1886 (SG: 1), com valor facial de 5
centimes (verde). Desenho e gravura: A. Doms. Tiragem: 90 mil selos.
Em 1908, o Estado Livre do Congo deixa de ser propriedade da Coroa e torna-se Colônia
da Bélgica, sob o nome de Congo Belga – permanecendo assim por quase 60 anos..
Selos foram emitidos pelo Congo Belga entre 1908 a 1960. Acho que o primeiro selo foi
emitido em 16/11/1908..., o qual eu não tenho a imagem... O selo abaixo é um ensaio de
1909 com sobretaxa e sobrecarga...
Independência
O movimento nacionalista tem início nos anos 50 sob liderança de Patrice Lumumba. Em
30 de junho de 1960, o Congo se torna independente como República Democrática do
Congo, com Lumumba primeiro-ministro e Joseph Kasavubu presidente. A maioria dos
colonos europeus deixa o país...
Selos foram emitidos pela República Democrática do Congo entre 1960 a 1971. O
primeiro selo da República Democrática do Congo foi emitido na capital Kinshasa, em
1960 (Scott: 323, SG: 360), com valor facial de 10c, ele foi remarcado em um selo do
Congo Belga...
Em julho desse mesmo ano, eclode uma rebelião contra Lumumba, liderada por Moíse
Tshombe. Tropas de diversos países (inclusive do Brasil) são enviadas pela ONU para
restabelecer a ordem, o que ocorre em 1963, com a fuga de Tshombe.
Ainda em 1960, Kasavubu afasta Lumumba do cargo de primeiro-ministro num golpe de
Estado. Lumumba é seqüestrado e assassinado, parece que em janeiro de 1961...
As tropas da ONU retiram-se em junho de 1964... Dias depois ocorre uma reviravolta:
Tshombe regressa ao país e assume a Presidência com apoio da Bélgica e dos EUA.
Em novembro de 1965 é derrubado num golpe liderado por Joseph Désiré Mobutu, mais
tarde chamado Mobutu Sese-Seko (foto acima, lado direito; o qual ilustra todas as
cédulas do país enquanto Zaire, entre 1971 a 1997).
Selos foram emitidos pela República do Zaire entre 1971 a 1997. O primeiro selo emitido
pelo Zaire, também é o primeiro comemorativo. Emitido em 1971 (Scott: 750, SG: 788),
com valor facial de 4 kuta. O primeiro selo do Zaire comemora os 25 anos da UNICEF.
Selo emitido em 20/05/1972, com valor facial de 14k, comemora o Quinto Aniversário do
Movimento Popular da Revolução (M.P.R.) – fundado por Mobutu Sese-Seko.
Continuando...
Líderes rivais unem-se em 1988 para organizar oposição a Mobutu, mas são presos ou
exilados... Pressões internacionais levam Mobutu a adotar o pluripartidarismo, em 1990.
Congo ou Zaire?
Em abril de 1992, uma conferência nacional presidida pelo arcebispo Laurent Monsengüo
rebatiza o Zaire de Congo. Em troca da desistência de mudar o nome do país, Mobutu
reconduz Tshisekedi ao cargo de primeiro-ministro.
No final do mês, o Exército amotina-se quando ele tenta pagar os soldos com notas de 5
milhões de zaires (cerca de US$ 2), já recusadas em dezembro de 1992 por ser destituídas
de valor. O motim deixa mais de mil mortos. Mobutu responsabiliza Tshisekedi pela
rebelião e nomeia um governo de união nacional.
EUA e União Européia não o reconhecem e apóiam o governo de transição formado pela
aliança oposicionista liderada por Tshisekedi. Agravando a situação ingressam no país 2,5
milhões de refugiados hutus ruandeses. Em 1995, o governo demite 300 mil funcionários
públicos.
Em junho de 1995, o período de transição é prolongado por dois anos. Eleições gerais
previstas para julho de 1995 não se realizam. Mobutu promete pleito presidencial e
legislativo para maio de 1997. Em agosto, o presidente é operado, na Suíça, de câncer na
próstata.
Rebeldes baniamulenges, tribo tutsi (inimiga dos hutus) que vive no Congo há mais de
200 anos, atacam os refugiados para forçá-los a retornar a Ruanda e a Burundi.
Cerca de 500 mil pessoas são deslocadas. Liderada por Laurent Kabila, a guerrilha tutsi-
baniamulenge luta contra Mobutu e o acusa de corrupção, tirania e negligência com os
tutsis.
No início de 1997, a guerra civil alastra-se pelo território, no sentido norte-sul e leste-
oeste. Em fevereiro, a Força Aérea bombardeia as cidades de Bukavu, Shabunda e
Walikale, sob controle rebelde.
A guerrilha captura Kindu e avança para o maior campo de refugiados hutus. Kabila
ocupa o campo de Tinju Tinji, que abriga 160 mil hutus.
Mobutu, sob tratamento médico na França, adia seu retorno ao Congo. Seu governo acata
o plano de paz proposto pela ONU, mas a guerrilha já domina grandes áreas e não
negocia; em 15 de março ocupa Kisangani, a terceira maior cidade.
Muito doente, Mobutu Sese Seko retorna ao país em 21 de março e propõe um cessar-
fogo aos rebeldes, que controlam um terço do território.
Em 4 de maio, reunido com Kabila num navio sul-africano atracado no Porto de Pointe-
Noire (República do Congo, país vizinho), Mobutu admite renunciar e formar um
governo interino até a realização de eleições, às quais não concorreria.
Mas condiciona a renúncia a prévio cessar-fogo da guerrilha. Kabila ordena, então, que
suas tropas interrompam o avanço sobre Kinshasa. Mobutu resiste à renúncia e Kabila
ameaça destituí-lo a força...
No dia 16, Mobutu parte para o Palácio Gbadolite (o “Versalhes” africano) na selva e
entrega o governo ao primeiro-ministro Likulia Bolongo, mas ressalva que manterá o
título de presidente. Do interior, Mobutu foge para o exílio no Togo, país vizinho, de lá
para Marrocos. Morre pouco depois...
Outras emissões:
ZAIRE
1971 – Yvert: 800/802. Map do Zaire. NT
1973 – Yvert: 832/834. Mapa da África. NT
1979 – Yvert: 961. Mapa da África. 50 aniversário do Bureau Internacional de Educação
BIE (1929-1979). NT
1983 – Yvert: 1128/1131 (4). 100 aniversário (1982) da descoberta do bacille da
tuberculose por Robert Kock. Dentelés 13. Eu tenho 3 selos remarcados.
1990 – Yvert: 1315/1318 (4). BF n.44. Locais turísticos do Zaire. 40z, escada de Vênus
“Mont Hoyo”. 60z, arota de Beauté. 100z, lago Kivu. 120z, vulcão Niyara Bongo.
1997 – WILD ANIMALS. Bloco com 4 selos com orquídeas sobre cheeta e canis lycaon,
com borboletas sobre elefante e hipopótamo; todos com o logotipo do escotismo.