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MANUAL DIDÁTICO
- Instruções de operação
- Experiências sugeridas
EQUIPAMENTO DIDÁTICO
ETC-25 A
Eletroimã de tração
2
ELETROIMÃ
ÍNDICE:
I – Introdução
II – Eletroimã
II.1 – Definição e descrição sucinta de dispositivo
II.2 – Utilização e importância em conversão eletromecânica.
III – Dados construtivos de eletroimã
III.1 – Desenho esquemático
III.2 – Dados técnicos
III.3 – Comentários
IV – Introdução teórica
IV.1 – Balanço de energia no eletroimã
IV.2 – Eletroimã ideal
IV.3 – Eletroimã real
IV.4 – Funcionamento em corrente contínua
IV.5 – Funcionamento em corrente alternada
IV.6 – Cálculo teórico da força no eletroimã
V – Experiências Sugeridas
Anexo 1 – Características do eletroimã em corrente alternada
Anexo 2 - Características do eletroimã em corrente contínua
3
I – Introdução:
II – Eletroimã
Figura 1
1. Desenho esquemático:
Figura 2
2. Dados Técnicos
- O eletroimã em questão possui duas bobinas, que podem ser ligadas em série ou em
paralelo bastando para tanto que se utilize devidamente as placas para ligação.
- O número de espiras por bobina é 800.
- A resistência de cada bobina é 3,18 à temperatura de 20º C.
- A corrente máxima por bobina é 2,5 A.
5
Logo temos:
Bobinas em paralelo:
Bobinas em série:
3. Comentários:
Figura 3
6
IV – Introdução Teórica
dλ
dw e = (− e )idt = dwc; onde e = −
dt
dλ
dw e = ⋅ idt = idλ = nidφ = Fd φ
dt
φ λ idλ
we = wc = ∫ 2
F ⋅ dφ = ∫ 2
φ 1 λ 1
Figura 4
φ 1
w c = ∫0 F ⋅ dφ = F ⋅ φ = wc
2
No eletroimã, quando o entreferro varia de x1 e x2, supondo regime permanente em
cada um destes, a corrente deve ser a mesma, já que é esta imposta pela tensão da fonte na
resistência interna da bobina.
7
Figura 5
Onde:
Figura 6
Figura 7
Fechamento lento –
Fechamento rápido –
Fechamento real –
9
Observe que durante o fechamento a corrente tem um pico negativo, isto é diminui.
As figuras abaixo mostram a energia mecânica durante o transitório de abertura e
fechamento do eletroimã; lembrando que Wmec = Weletr – Wmag.
Figura 9 – Fechamento
Figura 8 – Abertura
É claro que Wmec = F.∆ x que é o trabalho realizado pelo eletroimã no intervalo de
tempo ∆t .
Para entreferros pequenos (∆x – 0); Wmec = Wmag
∆W mag
e temos: F=
∆x
ou seja, a força é variação da energia magnética com o entreferro. Como ∆Wmag varia com
Ø e F, temos:
δW mag
F= Ø = constante
δx
ou usando
δW mag
F= F = constante
δx
Admitindo toda a energia magnética armazenada no entreferro.
10
φ = F 0 ∴W mag = L I 2
1 1 1
W mag
= F 0
2 0 2 R 2
∆W mag (F ⋅ x ) 2
= d I
1 L
F=
∆x 2 dx
e com F = constante
I = constante
1 2 dL
∴F =
2 I dx
F =−
µ 0
S (NI ) 2
(1)
2
2 x
Ou seja, a força é contrária ao sentido de x.
δ W mag
Admitindo ∅ = constante F= ∅ = constante
δx
2
F= B S
(2)
2µ
0
Para um mesmo entreferro, as expressões (1) e (2) devem resultar num mesmo
valor.
2. Eletroimã ideal.
Figura 10
11
3. Eletroimã real.
Figura 11
F = R ⋅φ
dF dR dφ N ⋅ dI
=φ +R =
dt dt dt dt
dφ
Logo, teremos uma f.e.m. na bobina N ⋅ que altera o valor da corrente.
dt
dR
Neste caso teremos que ≅ 0 ; ∅ = constante
dt
E
Assim temos que I = depende só da resistência do enrolamento do eletroimã.
R
12
Figura 12
dφ
E−N
I= dt
Ri
Na abertura:
dφ
I aumenta pois é negativo.
dt
No fechamento:
dφ
I diminui pois é positivo.
dt
Figura 13
logo:
I
F = K ; para tensão constante:
θ
−
Figura 14
K
F (t ) =
2
I (t ) onde I(t)=Imax sen.wt
θ
2
• • •
V X = ⋅I
I = αe
•
•
•
•
•
V V ⋅e
V = wL =
I∴ I = wN µ ⋅S
2
wL
e como e = α1 . θ I = α2θ
14
Assim:
= K ⋅α θ
2
⋅
2 2
F =K⋅
Ie f 2
θ θ
2 2
Logo F = Constante
Temos que para o eletroimã IDEAL em c.a. a força é constante com o entreferro.
• • •
mas E = E x + E xd onde
⋅ ⋅
= jw L d I
E d
logo:
⋅
⋅ ⋅ V
V I (r + jwL + jwLd )∴ I =
=
r + jwl + jw Ld
Nµ 2 2
S
Onde: L= N = 0
R e
⋅
V
Como r << (wL + wLd) I=
jwL + jw L 2
V ⋅e
I=
(N µ S + L e)w
2
0 d
Chamando:
WLd = K1 ; wN2 µ . S = K2 ; V = K3
15
temos que:
I= K ⋅e3
(que é a variação de I com o entreferro).
K +K
2 1e
Figura 15
Assim temos:
F=K I ef
com e = αθ
θ
2
2
F=
' K2 3
K
K 2 + K1 e + 2K1K 2e
2 2
Assim temos:
A
F= (que é a variação de F com o entreferro)
B + Ce + De
2
Figura 16
16
Figura 17
Figura 18 Figura 19
Seja I(t) a corrente no enrolamento num dado instante e θ (t) a abertura do entreferro
num dado instante.
Fazendo-se as seguintes hipóteses:
1) Sar = SFe. (não há espraimento de fluxo)
2) Circuito magnético não saturado
3) Dispersão de fluxo desprezível
17
µ Fe
>> µ
Ar
S Fe
= S Ar
R Fe
<< R Ar
∴ RTOTAL ≅ R Ar
Figura 20
C = I (t ) L= N
1 2 dL
=
2
2 dθ R N P
R = R + R34 = P P 12⋅ 34
P
T 12 T
P +P 12 34
1 2 2 dP µ ⋅ 1dx
C= dP =
2 N I dθ xθ
µ ⋅ L x2 µ ⋅ L x4
P = 1n P = 1n
12
θ x1 34
θ x3
µ ⋅ L 1n(x 2 / x1)1n(x 4 / x 3) K
= =
P T
θ 1n(x 4 / x3 ⋅ x 2 / x1) θ
18
K
dP / dθ = −
θ
2
Logo: C (t ) =
1 2
2N
I (t )
2 K
θ
2
O Eletroimã em questão possui um anel em curto que serve para diminuir a vibração da
parte móvel do eletroimã quando este é submetido a ensaios em corrente alternada.
V – Experiências Sugeridas
Figura 21
OBSERVAÇÕES:
Figura 22
OBSERVAÇÕES: