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Índice
Introdução ................................................................................................................................................. 3
1.Conceito de Realismo ............................................................................................................................ 4
2.Tipos ou Formas de Realismo ................................................................................................................ 4
2.1.Realismo Ingénuo ............................................................................................................................... 4
2.2.Realismo Natural ................................................................................................................................ 5
2.3.Realismo Critico ................................................................................................................................. 5
3. As características do realismo ............................................................................................................... 5
4. Defensores do realismo ......................................................................................................................... 8
4.1. Realismo ingénua ............................................................................................................................... 8
4.2. Realismo natural ................................................................................................................................ 8
4.3. Realismo crítico ................................................................................................................................. 8
4.4. Realismo Volitivo .............................................................................................................................. 8
Conclusão.................................................................................................................................................. 9
Bibliografia ............................................................................................................................................. 10
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Introdução
O presente trabalho tem como tema o Realismo. Realismo é uma corrente epistemológica que
defende que a realidade é que determina as coisas, ou melhor as coisas são aquilo que é e não
aquilo que pensamos que são. O trabalho tem como objectivo geral estudar de forma sistemática
sobre o realismo. Portanto como objectivo específico compreender pacificamente o realismo com
todas suas formas ou tipos existentes possíveis.
O trabalho tem como método descrição direita e hermenêutico dos dados e informações inerentes
ao tema, baseando-se nos manuais oficiais da cadeira de epistemologia e teoria do conhecimento.

Ao longo deste trabalho os autores vão procurar falar com muita substancia os seguintes itens:

 Conceito do realismo;
 Tipos de realismo;
 Características do realismo;
 Defensores do realismo.

Este trabalho obedece as regras de um trabalho científico, para tal esta organizado em títulos e
subtítulo, porém na mesma ordem organizacional este trabalho obedece o seguinte estrutura:
introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia.
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1.Conceito de Realismo
Entendemos por realismo a posição epistemológica segundo a qual as coisas reais são
independentes da consciência. Na mesma ordem de ideias ANTUNES (1994:165), define o
realismo como sendo “uma teoria que advoga que a realidade é que determina as coisas”.
Portanto o realismo admite a existência da realidade exterior ao sujeito sendo algo destinado do
pensamento e afirma que o conhecimento é a representação do objecto ou da realidade. Segundo
o realismo, o nosso conhecimento atinge a própria realidade e não apenas as representações
subjectivas.

Segundo JAPIASSU (2001:167), “realismo é uma Concepção filosófica segundo a qual existe
uma realidade exterior, determinada, autónoma, independente do conhecimento que se pode ter
sobre ela”. Portanto o conhecimento verdadeiro, na perspectiva realista, seria então a
coincidência ou correspondência entre nossos juízos e essa realidade.
As principais dificuldades relacionadas ao realismo dizem respeito precisamente à possibilidade
de acesso a essa realidade autónoma e predeterminada e à justificação dessa correspondência
entre mente e real.

2.Tipos ou Formas de Realismo


Existe três formas ou tipos de realismo que são:

 Ingénuo
 Natural
 Crítico.

2.1.Realismo Ingénuo
Este tipo de realismo na concepção de HESSEN (1980:93), “não se acha ainda influenciado por
nenhuma reflexão crítica a cerca do conhecimento”. Portando o problema do sujeito e do objecto
ainda não existe para ele. Porém não distingue em absoluto entre a percepção, que é um conteúdo
da consciência e objecto apercebido.

ANTUNES (1994:177), falando do realismo ingénuo salienta que “não vê que as coisas não nos
são dadas em si mesmas, imediatamente, na sua corporeidade, mas somente como conteúdos da
percepção”. Contudo as coisas são segundo ele, exactamente tais como as percebemos. Como as
cores que vimos nelas pertencem-lhes como qualidades objectivas. O mesmo passa com o sabor
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e dor que para ANTUMES “todas essas propriedades pertencem as coisas objectivas e
independente da consciência preceptiva”.

2.2.Realismo Natural
Segundo ARISTOTELES apud ANTUNES (1994:178), “o realismo natural que admite que os
objectos correspondem aos conteúdos da percepção”. Enquanto para HESSEN (1980:94),

“ O realismo natural é uma teoria influenciado por reflexões críticas sobre o


conhecimento, no facto de que já não identifica o conteúdo da percepção do objecto mais
sim distingue um do outro. Não obstante sustenta que os objectos correspondem
exactamente aos conteúdos da percepção”.

Portanto para o defensor do realismo natural é tão absurdo como para o realismo Ingénuo que o
sangue não seja vermelho, ou que o açúcar não seja doce, mas que o vermelho e o doce só existe
na nossa consciência. Como podemos provar em Aristóteles que o doce e o vermelho estas são
propriedades objectivas das coisas.

2.3.Realismo Critico
No nosso entender chama-se o realismo crítico porque assenta-se em considerações de crítica do
conhecimento. Na mesma ordem de ideias HESSEN (1980:95), tratando sobre o realismo critico
enfatiza que

“Este realismo não acredita que convenha as coisas todas as propriedades inseridas no
conteúdo, da percepção, mas é, pelo contrario, da opinião que todas as propriedades ou
qualidades das coisas que apreendemos só por um sentido, como cores, som, dor, existem
unicamente na nossa consciência”.

Portanto estas qualidades surgem quando determinados estímulos externos actuam sobre os
nossos órgãos dos sentidos. Representam, por conseguinte, reacções da nossa consciência, que
dependem da natureza para sua organização. Esses por conseguinte não têm, pois, carácter
objectivo, mas sim subjectivo. (Idem)

3. As características do realismo
As três formas ou tipos de realismos acima citados encontram-se primordialmente na filosofia
antiga. No caso do realismo ingénuo é a posição geral no primeiro período do pensamento grego.
Já em DEMÓCRITO (470-370), encontramos o realismo crítico. Segundo ele “só existem
átomos com propriedades quantitativas”. Disto se conclui que todo o qualitativo deve considerar-
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se como acção dos nossos sentidos. Contudo esta doutrina de DEMÓCRITO não conseguiu, no
entanto impor-se na filosofia grega. Uma das principais causas disso deve encontrar-se na grande
influência exercida por Aristóteles no realismo natural.

No realismo natural encontramos como defensor Aristóteles, que para ele é de opinião que “as
propriedades percebidas pertencem também as coisas, independentemente da consciência
cognocente”. Portanto esta doutrina manteve o seu primórdio ate a idade moderna. Finalmente
reviveu a teoria de Demócrito com o florescimento da teoria da natureza desenvolvida por
Galileu.

Galileu defendeu novamente a teoria de que “matéria só apresenta propriedades especias-


temporarias e quantitativas, enquanto que todas as outras propriedades devem considerar-se
como subjectivas”. Descartes E Hobbes deram a esta teoria um fundamento mais exacto.
Portanto importa mais falarmos nesta mesma linha das ideias de Locke foi ele quem mais
contribui para difundir com a sua divisão das qualidades sensíveis em primárias e secundárias.

Para LOCKE apud HESSEN (1980:96), “ as primarias são aquelas que percebemos por meio de
vários sentidos, como o tamanho, a forma, o movimento”. Entretanto estas qualidades possuem
carácter objectivo, são propriedades das coisas. Ainda para Locke apud Hessen ibidem as
qualidades secundárias “são aquelas que só percebemos por um sentido, como cores, sons,
sabores”. Contudo estas qualidades têm pelo contrário, carácter subjectivo, existem somente na
nossa consciência.

O realismo crítico fundamenta principalmente toda a sua concepção das qualidades secundárias
enunciadas pelo Descartes em razão tiradas da ciência da natureza.

Para HESSEN (Ibidem), “a física concebe o mundo como um sistema de substâncias definidas
de um modo puramente quantitativo”. Portanto na óptica dos físicos da antiguidade, nada
qualitativo tem direitos de cidadania no mundo físico, sendo todo o qualitativo expulso dele,
também as qualidades secundárias. Mas a física moderna considera as qualidades secundárias,
deste modo como reacções da consciência a determinados estímulos, os quais não são as próprias
coisas, mas sim certas acções causais das coisas sobre os órgãos dos sentidos.
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A fisiologia procura ao realismo crítico as novas razões; a fisiologia segundo (HESSEN,


1980:97), “advoga que não percebemos imediatamente as acções das coisas sobre os nossos
órgãos dos sentidos”. Porem o facto de que os estímulos alcancem os órgãos dos sentidos não
significa que sejam já conscientes.

Por último na psicologia procura no realismo crítico importantes argumentos; a psicologia


defende que “a análise psicológica do processo da percepção revela que as sensações não
constituem por si só as percepções”. Contudo existem na percepção certos elementos que não
devem considerar-se simplesmente como reacções a estímulos objectivos, isto é, como sensação,
mas como adições da consciência perceptiva.

O realismo crítico para (HESSEN, 1980:98), “serve-se pois de razões físicas, fisiológicas e
psicológicas contra o realismo ingénuo e contra o realismo natural”. Neste contexto o nosso
entender é claro que estas razões não possuem um carácter absolutamente conveniente, mas
apenas um carácter de possibilidade. Portanto parece a concepção do realismo ingénuo e natural
inverosímil, mas não impossível.

Para HESSEN (1980:99-100), “outra razão usada pelo realismo critico é a independência das
percepções relativamente a vontade, mas a razão de mais peso que o realismo critico faz valer é a
independência dos objectos da percepção, relativamente as nossas percepções”.

Portanto para a nossa forma de perceber os objectos da percepção continuam a existir ainda que
tenhamos subtraído os nossos sentidos a sua influência, isto é, o realismo crítico conclui daqui na
percepção encontramo-nos com objectos que existem fora de nós, que possuem um ser real.

Na idade moderna surge outra forma de realismo designado por realismo volitivo como produto
da filosofia moderna. HESSEN (1980:101), define este tipo de realismo como sendo a tese que
defende que “os objectos reais são independentes da consciência”.
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4. Defensores do realismo

4.1. Realismo ingénua


 Johannes Hanssan
 Demócrito
 Galileu Galilei

4.2. Realismo natural


 Aristóteles
 Alberto Antunes

4.3. Realismo crítico


 René Descarte
 Thomas Hobbes
 John Locke

4.4. Realismo Volitivo


 Maine de Biran,
 Guelherme Dilthei
 Frischenisin Dilther
 Max Scheler

Os defensores acima enunciados são eles mais conhecidos como precursores do realismos com
as suas supostas divisões, mais a questão principal era de se a realidade é quem determina as
coisas, ou se as coisas são aquilo que são não aquilo que pensamos que são.
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Conclusão
Depois de uma investigação sistemática em torno do tema em causa no trabalho os autores deste
trabalho chegaram de compreender que o realismo é a posição epistemológica segundo a qual as
coisas reais são independentes da consciência. Este realismo também subdivide-se em três partes
essências que acabamos mencionando no trabalho; posteriormente surge um outro tipo de
realismo fruto da consolidação da filosofia moderna designado por volitivo.
O trabalho foi de extrema importância na medida que nos levou a conhecer humildemente, o
realismo, com o conceito do mesmo, e com mais profundeza tudo que é inerente ao realismo.
Com essas palavras enceramos este trabalho.
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Bibliografia
HESSEN,Johannes, Teoria do Conhecimento, Arménio Armando editora. 7ª Edição. Coimbra,
1980.

ANTUNES, Alberto et all. Filosofia 11º Ano, Presença editorial, 1ª Edição, Lisboa, 1994.

JAPIASSU, Hilton e MARCONDES, Danilo, Dicionário Básico de Filosofia, Jorge Zahar


editor, 3ª edição, Rio de Janeiro, 2001.

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