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PROVA TEA / 2016 CET

Prova para Obtenção do


Título de Especialista em Anestesiologia

TEA / 2016

LEIA ATENTAMENTE TODAS AS INSTRUÇÕES ABAIXO

INSTRUÇÕES:

1) Não abra o caderno de questões antes da autorização oficial.


2) Seu cartão de respostas está identificado na parte superior com seu nome e número de inscrição.
Confira agora todos os seus dados.

3) Não escreva na área assinalada como IDENTIFICAÇÃO no esquema acima.


4) As respostas devem ser marcadas na área da questão correspondente com caneta esferográfica azul
ou preta (ponta grossa).

Marcação correta: Marcação incorreta: 

5) O caderno de questões possui 60 (sessenta) questões tipo: S (simples). Todas admitem apenas uma
opção correta (A, B, C, ou D).
6) Assinale no cartão apenas uma opção para cada resposta. Questões com mais de uma resposta
assinalada, marcadas incorretamente ou com rasuras, serão anuladas.
7) Não dobre, amasse ou rasgue seu cartão de respostas.
8) O candidato poderá usar o caderno de questões como rascunho podendo levá-lo consigo ao final da
prova, após a devolução do cartão de respostas.
9) Somente serão permitidas perguntas referentes a possíveis erros gráficos e essas dúvidas deverão ser
dirigidas aos supervisores da prova. Evite perguntas sobre o conteúdo das questões.
10) A prova terá duração de três horas.

COMISSÃO DE ENSINO E TREINAMENTO


Luiz Carlos Bastos Salles
Bruno Mendes Carmona
Antonio Carlos Aguiar Brandão
Débora de Oliveira Cumino
Eduardo Helfenstein
Sara Lúcia Ferreira Cavalcante

BOA SORTE!

Sociedade Brasileira de Anestesiologia 1


PROVA TEA / 2016 CET

1) Situação em que a monitorização contínua dos teores de gás carbônico exalado é opcional,
conforme a resolução CFM no. 1802/2006:
a) sedação consciente durante anestesia regional
b) uso de anestésicos inalatórios halogenados
c) ventilação com máscara laríngea
d) uso de succinilcolina

Ponto 1 - Ética Médica e Bioética. Responsabilidade Profissional do Anestesiologista

Resposta: A

Comentário: Na resolução 1802/2006 a capnometria é mandatória quanto o paciente é ventilado através de


via aérea artificial (intubação traqueal e máscara laríngea) e/ou exposto a agentes capazes de desencadear
hipertermia maligna. É opcional em sedações e bloqueios.

Referência: Posso IP, Callegari DC - Resoluções do Conselho Federal de Medicina de Interesse para o
Anestesiologista, em: Cangiani LM, Slullitel A, Potério GMB et al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed,
São Paulo, Atheneu, 2011; 31 - 60.
Resolução CFM no. 1802/2006

2) Agente anestésico que, utilizado isoladamente, não está associado a atelectasia pulmonar:
a) Fentanil
b) Etomidato
c) Cetamina
d) Sevoflurano

Ponto 10 Fisiologia e Farmacologia do Sistema Respiratório

Resposta: C

Comentário: A cetamina não compromete o tônus muscular e é o único agente anestésico entre os citados
que usado isoladamente não causa atelectasia.

Referência: Kavanagh BP, Hedenstierna G - Respiratory physiology and pathology. In: Miller RD - Miller’s
anesthesia, 8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 444-472.

3) A relação da quantidade de uma substância dividida pela sua concentração plasmática reflete
o(a):
a) clearance
b) volume de distribuição
c) taxa de metabolização
d) meia-vida de eliminação

Ponto 11 Farmacologia Geral

Resposta: B

Comentário: O volume de distribuição é estimado usando a relação da dose dividida pela concentração
plasmática.

Referência: Kim TK, Obara S, Johnson KB - Basic principles of pharmacology. In: Miller RD - Miller’s
anesthesia, 8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 590 - 613.

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4) Qual hipnótico está associado a menor incidência de náuseas e vômitos no pós operatório?
a) Etomidato
b) Midazolam
c) Propofol
d) Cetamina

Ponto 12 Farmacologia dos Anestésicos Venosos

Resposta: C

Comentário: O propofol apresenta a menor incidência de náuseas e vômito no pós operatório entre os
hipnóticos citados . Etomidato e cetamina estão relacionados com alta incidência de náuseas e vômitos no
pós operatório. O midazolam tem baixa incidência de náuseas e vômitos no pós operatório, contudo, é
maior se comparada ao propofol.

Referência: Dershwitz M; Rosow CE - Pharmacology of intravenous anesthetics. In: Longnecker DE, Brown
DL, Newman MF et al - Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw Hill Medical, 2012; 687 - 702.

5) Característica físico-química do desflurano


a) Derivado do éter
b) Coeficiente sangue/gás de 0,9
c) Pressão de vapor de 450 mmHg a 20°
d) Instável na presença do absorvedor de CO2

Ponto 13 Farmacologia dos Anestésicos Inalatórios

Resposta: A

Comentário: Desflurano é um éter etil metil fluorinado que possui coeficiente sangue/gás de 0.42, pressão
de vapor a 20° de 669 mmHg e é estável na presença do absorvedor de CO2.

Referência: Ebert TJ, Lindenbaum L - Inhaled anesthetics. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK et al -
Clinical Anesthesia. 7th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2013; 447 - 477.

6) A duração de ação dos anestésicos locais (AL) depende da:


a) Ionização
b) Hidrofobicidade
c) Adição de bicarbonato
d) Efeito vascular periférico específico dos AL

Ponto 14 - Farmacologia dos Anestésicos Locais

Resposta: D

Comentário: Ionização, hidrofobicidade e carbonatação da solução alteram a velocidade de ação. A duração


de ação depende dos efeitos vasculares específico do AL (vasodilatação, vasoconstrição)

Referência: Berde CB, Strichartz GR - Local anesthetics. In: Miller RD - Miller’s anesthesia, 8th ed.
Philadelphia: Elsevier, 2015; 1028-1053.

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7) A dose priming de um agente adespolariazante deve ser administrada 2-4 min antes da dose
completa e corresponde a:
a) 10% da dose efetiva 95%
b) 20% da dose efetiva 95%
c) 15% da dose de intubação
d) 25% da dose de intubação

Ponto 15 - Transmissão e Bloqueio Neuromuscular

Resposta: B

Comentário: A dose priming de um agente adespolariazante deve ser administrada 2-4 min antes da dose
completa e corresponde a 20% da ED95 ou a 10% da dose de intubação.

Referência: Martyn JAJ - Neuromuscular physiology and pharmacology. In: Miller RD - Miller’s anesthesia,
8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 423-443.

8) Traçado cardíaco de maior incidência na parada cardiorrespiratória causada por hipovolemia:


a) Assistolia
b) Fibrilação ventricular
c) Taquicardia ventricular
d) Atividade elétrica sem pulso

Ponto 16 - Parada Cardíaca e Reanimação

Resposta: A

Comentário: A assistolia é observada mais comumente na PCR quando a causa é hipoxemia e hipovolemia.

Referência:Ferez D, Falcão LFR - Reanimação Cardiorrespiratória no Adulto, em: Cangiani LM, Slullitel A,
Potério GMB et al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011; 2499 - 2533.

9) Os planos anatômicos para realização de raquianestesia por via paramediana, a partir da pele e
tecido celular subcutâneo, são:
a) Músculos paravertebrais, ligamento amarelo, dura-máter e aracnóide
b) Ligamento interespinhoso, ligamento amarelo, dura-máter e aracnóide
c) Músculos paravertebrais, ligamento interespinhoso, ligamento amarelo, dura-máter e aracnóide
d) Ligamento supraespinhoso, ligamento interespinhoso, ligamento amarelo e dura-máter e aracnoide

Ponto 17 Bloqueios Subaracnoideo e Peridural

Resposta: A

Comentário Os planos anatômicos para realização de raquianestesia por via paramediana, a partir da pele e
tecido celular subcutâneo, são: músculos paravertebrais, ligamento amarelo, dura-máter e aracnóide.

Referência: Warren DT, Neal JM, Bernards CM - Neuraxial Anesthesia. In: Longnecker DE, Brown DL,
Newman MF et al - Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw Hill Medical, 2012; 786 - 807.

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10) Uma paciente ASA I submetida a cirurgia de colecistectomia laparoscópia apresenta no pós
operatório quadro de insuficiência respiratoria, com PA= 140 x 80 mmH e FC de 110 bpm.
Gasometria em ar ambiente revela pH=7,15; PaCO2= 80 mmHg e PaO2= 50 mmHg. A principal causa
da hipoxemia neste caso é:
a) Shunt pulmonar
b) Hipoventilação alveolar
c) Queda do débito cardíaco
d) Alteração da difusão gasosa pulmonar

Ponto 18 - Complicações da Anestesia

Resposta: B

Comentário: 3 causas de hipoxemia são importantes: hipoventilação alveolar, alteração V/Q e da difusão
gasosa. Neste caso temos um paciente com hipoventilação alveolar, denunciado pelo valor elevado da
PaCO2, e portanto sendo responsável pela queda da PaO2. Esse aumento da PaCO2 é o dobro do valor
normal que acarretará em uma queda proporcional da PaO2. PA=(Patm -PVH2O)FiO2 - PaCO2/R PA= (760-
43)0,21 - 80/0,8 = 50 mmHg

Referência: Kavanagh BP, Hedenstierna G - Respiratory physiology and pathology. In: Miller RD - Miller’s
anesthesia, 8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 444-472.

11) Qual é o sinal mais comum de infarto agudo do miocárdio (IAM) na sala de recuperação pós
anestésica?
a) Alteração do segmento ST
b) Taquicardia
c) Dispnéia
d) Angina

Ponto 19 - Recuperação Pós-Anestésica

Resposta: B

Comentário: O IAM na SRPA, é um evento raro. O sinal mais comum de isquemia miocárdica é taquicardia.
A taquicardia é muitas vezes uma reação , não necessariamente a causa de isquemia do miocárdio. O ECG
pode mostrar elevação ou depressão do segmento ST dependendo da colocação do eletrodo e da área de
isquemia.

Referência: Fowler MA, Spiess BD - Postanesthesia recovery. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK et al -
Clinical Anesthesia. 7th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2013; 1555 - 1579.

12) Que órgão da SBA elege os membros de sua Comissão de Ensino e Treinamento?
a) Assembleia Geral
b) Conselho Superior
c) Departamento Científico
d) Assembleia dos Representantes

Ponto 2 - Organização da SBA, Cooperativismo e SUS

Resposta: D

Comentário: Os membros da CET da SBA são eleitos pelos representantes na assembleia dos
representantes da SBA.

Referência:Saubermann LF - Sociedade Brasileira de Anestesiologia: Finalidades e Organização, em:


Cangiani LM, Slullitel A, Potério GMB et al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu,
2011; 17 - 23.

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13) Em relação à metodologia científica é correto afirmar:


a) O intervalo de confiança 95% corresponde a 95% de probabilidade da média verdadeira da
população inteira ocorrer
b) A diminuição do tamanho da amostra é utilizada para aumentar o poder estatístico
c) O desvio padrão é uma medida de precisão da média da amostra
d) O erro padrão é usado para descrever a dispersão da amostra

Ponto 20 Metodologia Científica

Resposta: A

Comentário: Intervalo estimado onde a média de um parâmetro de uma amostra tem uma dada
probabilidade de ocorrer é definido como intervalo de confiança. O intervalo de confiança corresponde a
95% de probabilidade da média verdadeira da população inteira ocorrer. As opções para diminuir erro do
tipo II (o aumento do poder estatístico) são aumentar amostra, reduzir a variabilidade da população, torna a
amostra maior. Na maioria das circunstâncias, somente o tamanho da amostra pode ser variada; Assim, o
planejamento do tamanho da amostra tornou-se uma parte importante do projeto de pesquisa para ensaios
clínicos controlados. Ao descrever a difusão, dispersão, ou dispersão da amostra, o desvio padrão deve ser
utilizado; ao descrever a precisão com que o centro da população é conhecido, a EP deve ser usado.

Referência: Pace NL - Experimental design and statistics. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK et al -
Clinical Anesthesia. 7th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2013; 219 - 236.

14) Em relação a saturação da hemoglobina (SaO2) avaliada pelo oxímetro de pulso:


a) Independe da baixa perfusão periférica
b) Leitura confiável da metahemoglobinemia
c) Há uma correlação preditiva entre SaO2 e PaO2
d) SaO2 de 90% corresponde a PaO2 de 80 mmHg

Ponto 21 Monitorização

Resposta: C

Comentário: Oximetro de pulso mede a frequência de pulso e a saturação da hemoglobina de forma não
invasiva ; Existe uma correlação preditiva entre saturação de oxigênio e pressão parcial de oxigênio. A
SpO2 de 90% corresponde a PaO2 de 60mmHg. (leitura na curva).O oxímetro de pulso faz uma medida
funcional , diferente dos co-oximetros que fazem medida fracional. No oximetro funcional a leitura da
metahemoglobina corresponde Spo2 de aproximadamente de 85%; Na carboxihemoglobina a Spo2 é de
70-90% . Condições de hipoperfusão, movimento do paciente, e presença de dishemoglobinas não permitem
uma acurácia adequada das medidas neste monitor, de forma que recente mudança na tecnologia destes,
poderão melhorar a acurácia da oximetria de pulso em hipoperfusão, hipotermia, metahemoglobinemia e
carboxihemoglobinemia.

Referência: Connor CW – Commonly used monitoring techniques. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK et
al - Clinical Anesthesia. 7th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2013; 699 - 722.

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15) Desvantagem relacionada aos sistemas de baixo fluxo de gases frescos:


a) poluição ambiental
b) resfriamento dos gases
c) menor umidificação dos gases
d) acúmulo de monóxido de carbono e metano

Ponto 22 Sistemas de Administração de Anestesia Inalatória

Resposta: D

Comentário: As potenciais vantagens da anestesia com baixo fluxo de gás fresco, são: diminuição do uso
de agentes anestésicos voláteis, melhor controle da temperatura e umidade e redução da poluição
ambiental. As desvantagens incluem: dificuldade em ajustar rapidamente a profundidade anestésica e a
possibilidade de acúmulo de gases endógenos (por exemplo, monóxido de carbono - CO, acetona e
metano) ou dos produtos relacionados à degradação dos anestésicos voláteis (por exemplo, composto A e
CO).

Referência: Venticinque SG, Andrews JJ - Inhaled anesthetics: delivery systems. In: Miller RD - Miller’s
anesthesia, 8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 752 - 820.

16) Anestésico inalatório que possui maior ação dilatadora das vias aéreas:
a) Desflurano
b) Halotano
c) Isoflurano
d) Sevoflurano

Ponto 23 Anestesia Inalatória

Resposta: D

Comentário: o anestésico inalatório que possui maior ação dilatadora das vias aéreas entre os citados é o
Sevoflurano.

Referência: Perouansky M, Pearce RA, Hemmings Jr HC - Inhaled anesthetics: mechanisms of action. In:
Miller RD - Miller’s anesthesia, 8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 614 - 637.

17) Em relação ao propofol:


a) Induz broncoespasmo
b) Ação desconhecida no sistema gabaérgico
c) Diminui em 10% da pressão arterial na indução
d) Aumenta a concentração plasmática do midazolam

Ponto 24 Anestesia Venosa

Resposta: D

Comentário:O propofol não induz broncoespasmo. A ação hipnótica do propofol é amplamente conhecida
no sistema GABA. Independentemente da presença de doença cardiovascular prévia, doses de 2 a 2,5
mg/Kg produzem uma redução de 25 a 40% na pressão arterial.Quando associado ao propofol as taxas de
infusão e concentração dos opióides, midazolam, clonidina ou cetamina devem ser reduzidos.

Referência: Vuyk J, Sitsen E, Reekers M - Intravenous Anesthetics. In: Miller RD - Miller’s anesthesia, 8th
ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 821 - 863.

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18) Os ramos do plexo cervical superficial emergem da borda:


a) Medial do escaleno anterior
b) Lateral do escaleno médio
c) Anterior do escaleno posterior
d) Posterior do esternocleidomastoideo

Ponto 25 Bloqueios Periféricos

Resposta: D

Comentário: O plexo cervical superficial inerva a pele da região ântero-lateral do pescoço , através dos
ramos anteriores de C2 a C4 que emergem individualmente como quatro nervos distintos da borda
posterior do músculo esternocleidomastóideo.

Referência: Silva LA, Abreu MP - Bloqueios dos Nervos Periféricos da Cabeça e do Pescoço, em: Cangiani
LM, Slullitel A, Potério GMB et al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011;
1599 - 1618.

19) Causa mais comum de hiponatremia hipertônica:


a) Diarréia
b) Vômitos
c) Hipertensão arterial sistêmica
d) Diabetes mellitus mal controlado

Ponto 26 Equilíbrio Hidroeletrolítico e Ácido Base

Resposta: D

Comentário: Clinicamente a causa mais comum de hiponatremia hipertônica é o diabetes não tratado ou mal
tratado.

Referência: Neligan PJ - Monitoring and managing perioperative electrolyte abnormalities, acid-base


disorders, and fluid replacement. In: Longnecker DE, Brown DL, Newman MF et al - Anesthesiology, 2nd ed.
New York: McGraw Hill Medical, 2012; 507 - 545.

20) Tipo de coloide que apresenta maior incidência de anafilaxia:


a) Albumina
b) Dextrans
c) Gelatinas
d) Hidroxietilamido

Ponto 27 - Reposição Volêmica e Transfusão

Resposta: B

Comentário: Entre os colóides citados o dextran é o que apresenta maior incidência de anafilaxia. (Dextran
> Gelatina, Hidroxietilamido > Albumina, cristalóide).

Referência: Vincent JL - Hemodynamic support of the critically ill patient. In: Longnecker DE, Brown DL,
Newman MF et al - Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw Hill Medical, 2012; 1398 - 1405.

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21) Quantidade mínima de Fator VIII necessária para promover hemostasia adequada durante um
procedimento cirúrgico ( em % do valor normal):
a) 10
b) 30
c) 50
d) 70

Ponto 28 - Hemostasia e Anticoagulação

Resposta: B

Comentário: Apenas 30% do valor normal do Fator VIII é necessário para promover hemostasia adequada
durante um procedimento cirúrgico.

Referência: Miller RD - Patient Blood Managemet: Transfusion Therapy. In: Miller RD - Miller’s anesthesia,
8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 1830 - 1867.

22) Anestésico que, isoladamente, mais reduz a taxa de filtração glomerular:


a) Fentanil
b) Diazepam
c) Tiopental
d) Isoflurano

Ponto 29 - Fisiologia e Farmacologia do Sistema Urinário

Resposta: D

Comentário: Todos os agentes anestésicos tendem a diminuir a TFG por diminuição do débito cardíaco e da
pressão arterial sistêmica. Contudo, os A. inalatórios induzem a maior redução da TFG entre os agentes
citado pelos seus efeitos sobre o estado hemodinâmico. O fentanil, o tiopental e o diazepam causam efeito
discreto sobre a TFG.

Referência: Mcilroy D, Sladen RN - Renal physiology, pathophysiology and pharmacology. In: Miller RD -
Miller’s anesthesia, 8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 545 - 587.

23) Saúde ocupacional: em relação ao risco de contaminação do anestesiologista por vírus sabe-se
que:
a) é 10 vezes maior para hepatite B do que pelo HIV
b) é 100 vezes maior para hepatite C do que pelo HIV
c) o citomegalovírus causa alterações teratogênicas
d) deve-se realizar teste sorológico trimestralmente quando ocorrer exposição ao HIV

Ponto 3 - Risco Profissional do Anestesiologista

Resposta: C

Comentário: O risco de contaminação por vírus B é 100 vezes maior do que pelo HIV. O risco de
contaminação por vírus C é 10 vezes maior do que pelo HIV. O citomegalovírus causa alterações
teratogênicas. Deve-se realizar teste sorológico a cada 6 meses durante 1 ano quando ocorrer exposição ao
HIV.

Referência:Braz JRC, Vane LA, Silva AE - Risco Profissional do Anestesiologista, em: Cangiani LM, Slullitel
A, Potério GMB et al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011; 75 - 84.

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24) Volume de solução de irrigação absorvido pela circulação sistêmica durante ressecção
transuretral da próstata em mL.min-1, é:
a) 10 a 30
b) 50 a 70
c) 90 a 110
d) 130 a 150

Ponto 30 Anestesia em Urologia

Resposta: A

Comentário: O volume de solução irrigante absorvido pela circulação sistêmica durante ressecção
-1
transuretral da próstata é de 10 a 30 ml.minuto

Referência: Malhotra V, Sudheendra V, O'Hara J et al - Anesthesia and the renal and genitourinary systems.
In: Miller RD - Miller’s anesthesia, 8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 2217 - 2243.

25) Qual parâmetro respiratório está diminuído na gestante a termo?


a) Espaço morto
b) Volume residual
c) Volume corrente
d) Frequencia respiratória

Ponto 31 Anestesia em Obstetrícia

Resposta: B

Comentário: Na gestante a termo o espaço morto, a frequencia respiratória e o volume corrente aumentam.
O volume residual diminui.

Referência:Cavalcanti FS - Considerações Fisiológicas sobre a Gestante e Implicações na Anestesia, em:


Cangiani LM, Slullitel A, Potério GMB et al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu,
2011; 2249 - 2282.

26) Qual a repercussão hemodinâmica observada imediatamente após a instalação do torniquete em


cirurgias ortopédicas do membro inferior?
a) Diminuição da pós-carga
b) Diminuição da pré-carga
c) Aumento da frequência cardíaca
d) Aumento transitório da pressão venosa central

Ponto 32 Anestesia em Ortopedia

Resposta: D

Comentário: Exsanguinação do membro provoca um aumento do volume sanguíneo central que se reflete
como um aumento transitório na pressão venosa central. Este aumento da pré-carga pode ser significativo
se vários torniquetes são usados, como em artroplastias de joelho bilaterais simultâneos. Torniquete
inflação também provoca um aumento na pós-carga. Os pacientes com função cardíaca diminuída podem
não ser capazes de tolerar esse insulto combinado do aumento da pré-carga e pós-carga. Após a deflação
do torniquete, pré-carga diminui de forma aguda como sangue reentra na extremidade afetada, que passa
por um período de hiperemia reativa pós-isquêmica. Isto é acompanhado por uma diminuição aguda da pós-
carga que muitas vezes produz hipotensão. A reperfusão de uma extremidade é tipicamente associada com
uma diminuição na temperatura do núcleo até 1,0 ° C.

Referência: Dooley J, Martin G - Anesthesia for orthopedic surgery. In: Longnecker DE, Brown DL, Newman
MF et al - Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw Hill Medical, 2012; 1194 - 1205.

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27) A instalação de pneumoperitônio para cirurgia por acesso videolaparoscópico induz aumento da
perfusão:
a) Cerebral
b) Hepática
c) Intestinal
d) Renal

Ponto 33 - Anestesia para Cirurgia Abdominal

Resposta: A

Comentário: A instalação de pneumoperitônio induz o aumento da perfusão cerebral e causa diminuição da


perfusão hepática, intestinal e renal.

Referência: Joshi GP, Cunningham A - Anesthesia for Laparoscopic and Robotic Surgeries. In: Barash PG,
Cullen BF, Stoelting RK et al - Clinical Anesthesia. 7th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2013;
1257 - 1273.

28) Qual a primeira medida adotada no caso de ignição em vias aéreas em cirurgia a laser?
a) Administração de gases umidificados
b) Remover o tubo traqueal
c) Realização de traqueostomia
d) Ventilação sob máscara

Ponto 34 - Anestesia para Otorrinolaringologia

Resposta: B

Comentário: Ações imediatas nos casos de fogo em via aérea: • Retirar o tubo traqueal, • Suspender o fluxo
de gases, • Retirar todos os materiais inflamáveis das vias aéreas, • Despejar solução salina nas vias
aéreas.

Referência: Doyle DJ - Anesthesia for eye, ear, nose, and throat surgery. In: Miller RD - Miller’s anesthesia,
8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 2523 - 2549.

29) Qual a complicação mais frequente do bloqueio retrobulbar?


a) Proptose
b) Hemorragia
c) Hipertensão intraocular
d) Equimose subconjuntival

Ponto 35 - Anestesia para Oftalmologia

Resposta: B

Comentário: Hemorragia retrobulbar é a complicação mais comum desse bloco; proptose e equimose
subconjuntival também são vistos. Monitoramento da pressão intraocular é obrigatória. Se a pressão se
torna elevada, uma cantotomia lateral é realizada para descomprimir a órbita. Sangramento fora do cone
muscular é visto como equimose subconjuntival sem proptose. Depois de um certo controlo, se a PIO não
aumenta, então o procedimento cirúrgico pode ser realizada com segurança.

Referência: Doyle DJ - Anesthesia for eye, ear, nose, and throat surgery. In: Miller RD - Miller’s anesthesia,
8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 2523 - 2549.

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30) Contraindicação para cirurgia ambulatorial sob anestesia geral:


a) Paciente portador apnéia do sono portador de índice de massa corpórea maior que 35
b) Menor ex prematuro saudável com idade pós conceptual de 65 semanas
c) Paciente com classificação do estado fisico IV pela ASA
d) Paciente com idade superior a 80 anos

Ponto 36 Anestesia Ambulatorial

Resposta: A

Comentário: Morbidamente os obesos têm uma maior incidência de AOS. O ASA publicou diretrizes práticas
para o manejo perioperatório de pacientes com SAO. Nas orientações, os autores afirmam que para os
pacientes com SAO, se anestesia local ou regional é usado, o procedimento também pode ser realizado
como um procedimento ambulatorial. Alguns recém-nascidos devem ser monitorizados durante 12 horas
após procedimentos porque eles estão em risco de desenvolver apneia. Estes incluem crianças com menos
de 46 semanas de idade pós-conceptual, crianças com menos de 60 semanas de idade, que também têm
uma história de doença pulmonar crónica ou neurológica, e lactentes com anemia (hemoglobina <6 mmol /
L). Lactentes sem a doença que são 46 a 60 semanas de idade devem ser monitorados durante 6 horas
após os procedimentos. No outro extremo da vida, a idade avançada por si só não é uma razão para não
permitir a cirurgia em um ambiente ambulatorial. Os pacientes classificados como classe ASA III e IV devem
ser considerados para procedimentos ambulatoriais desde suas doenças sistémicas esteja controlada. A
necessidade de transfusão também não é uma contra-indicação para procedimentos ambulatoriais.

Referência:Cangiani LM - Anestesia Ambulatorial, em: Cangiani LM, Slullitel A, Potério GMB et al - Tratado
de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011; 1795 - 1824.

31) Efeitos da resposta neuroendócrino-metabólica:


a) taquicardia, hipoglicemia, vasodilatação, hipotensão arterial
b) taquicardia, hiperglicemia, vasoconstrição, hipertensão arterial
c) bradicardia, hiperglicemia, vasodilatação, hipotensão arterial
d) bradicardia, hipoglicemia, vasoconstrição, hipertensão arterial

Ponto 37 - Anestesia e Sistema Endócrino

Resposta: B

Comentário: Os efeitos esperados da resposta neuro-humoral são: hiperglicemia, hipertensão, taquicardia,


vasoconstrição.

Referência:Falcão LFR, Ferez D - Anestesia para Situações de Urgências, em: Cangiani LM, Slullitel A,
Potério GMB et al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011; 2137 - 2155.

32) Sobre a monitorização para cirurgias de trauma torácico


a) O controle da temperatura não é obrigatório
b) A pressão venosa central avalia adequadamente a responsividade volêmica
c) A pressão arterial invasiva é parte da monitorização mínima
d) A cateterização da artéria radial direita é preferível à esquerda

Ponto 38 Anestesia em Urgências e no Trauma

Resposta: D

Comentário: No trauma torácico a artéria preferida para cateterização é a radial direita porque pode haver
necessidade de clampeamento da aorta descendente durante o procedimento cirúrgico e assim obstruir a
subclávia esquerda.

Referência:Duarte NMC - A Sociedade Brasileira de Anestesiologia e suas Relações Institucionais, em:


Cangiani LM, Slullitel A, Potério GMB et al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu,
2011; 25 - 27.
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33) Qual porcentagem de líquido infiltrado é absorvido na técnica tumescente para lipoaspiração?
a) 20%
b) 40%
c) 60%
d) 80%

Ponto 39 - Anestesia para Cirurgia Plástica

Resposta: D

Comentário: Cerca de 80% do líquido de uma infiltração tumescente é absorvido numa lipoaspiração.

Referência:Nociti JR, Helfenstein E - Anestesia para Cirurgia Plástica, em: Cangiani LM, Slullitel A, Potério
GMB et al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011; 2103 - 2115.

34) A visualização do palato mole, fauce, úvula e pilares, corresponde ao índice de Mallampati:
a) I
b) II
c) III
d) IV

Ponto 4 - Avaliação e Preparo Pré-Anestésico

Resposta: A

Comentário: De acordo com índice de Mallampati, observa-se: na classe I – o palato mole, fauce, úvula e
pilares são visíveis; na classe II – o palato mole, fauce e úvula são visíveis; na classe III – o palato mole e a
base da úvula são visíveis; na classe IV – o palato mole não é totalmente visível.

Referência: Wijeysundera DN, Sweitzer B - Preoperative evaluation. In: Miller RD - Miller’s anesthesia, 8th
ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 1085 - 1155.

35) Ao final das cirurgias ortognáticas, quando há fixação intermaxilar, em que condições o paciente
deve estar no momento da extubação?
a) Em plano anestésico-cirúrgico
b) Acordado
c) Com TOF (train-of-four) maior ou igual a 0,7
d) Abrindo os olhos aos estímulos verbais

Ponto 40 - Anestesia para Buco-Maxilo-Facial e Odontologia

Resposta: B

Comentário: Quando fixação intermaxilar é utilizada, o paciente deve estar totalmente acordado antes da
extubação.

Referência: Ragan B - Anesthesia for Otorhinolaryngolic (Ear, Nose, and Throat) Surgery. In: Longnecker
DE, Brown DL, Newman MF et al - Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw Hill Medical, 2012; 1226 -
1247.

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36) Recomendação padrão para ventilação monopulmonar:


a) Após a intubação deve ser iniciada antes do posicionamento em dcúbito lateral
b) Utilizar a menor FiO2 possível capaz de manter SpO2 acima de 90%
c) Confirmar correto posicionamento do tubo de duplo lúmen por broncofibroscopia
d) Utilizar volume corrente elevado com pico de pressão inspiratória acima de 40 mmHg

Ponto 41 - Anestesia para Cirurgia Torácica

Resposta: C

Comentário: Iniciar a ventilação monopulmonar após o posicionamento em decúbito lateral. Utilizar altas
FiO2 para diminuir o risco de hipoxemia sistêmica. Utilizar volume corrente elevado com pico de pressão
inspiratória abaixo de 30 mmHg, ajustando a frequência respiratória para manter PaCO2 próximo de 35
mmHg. Confirmar correto posicionamento do tubo de duplo lúmen por broncofibroscopia

Referência: Weiss SJ, Ochroch EA - Thoracic Anesthesia. In: Longnecker DE, Brown DL, Newman MF et al
- Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw Hill Medical, 2012; 950 - 1008.

37) Qual cuidado/recomendação durante procedimentos com uso de bisturi elétrico em cardiopata
portador de marcapasso?
a) o sistema de demanda deve ser desativado com magneto para uso do bisturi bipolar
b) o bisturi monopolar dispensa a verificação do caminho da corrente (placa e ponta)
c) a ponta do bisturi deve estar a uma distância mínima de 15 cm do gerador
d) o bisturi monopolar pode ser utilizado de forma contínua

Ponto 42 - Anestesia e Sistema Cardiovascular

Resposta: C

Comentário: Alguns cuidados devem ser observados para os pacientes portadores de marca-passo durante
procedimentos cirúrgicos nos quais se utiliza bisturi elétrico: 1. Quando possível, usar o bisturi elétrico
bipolar. 2. Se o sistema monopolar é essencial, verificar o caminho da corrente ( placa e ponta), evitando
que o gerador do marca-passo se encontre neste caminho. 3. A ponta deve trabalhar a uma distância de no
mínimo 15 cm do gerador e dos seus cabos. 4 Monitorizar o ritmo cardíaco (especulas do marcapasso) e os
sons cardíacos. 5. Utilizar o bisturi elétrico com baixas potências. 6. Utilizar o bisturi elétrico por breves
períodos, intercalados por períodos suficientes para observação do ritmo cardíaco. 7.Se ocorrerem sérias
interferências e o uso do bisturi for essencial, desativar o sistema de demanda com magneto, fixando a
freqüência de estímulo. 8.Após o uso de bisturi elétrico em um paciente com marca-passo programável,
deve-se está-lo.

Referência:Torres MLA, Carlos RV - Instalação e Equipamentos Elétricos: Princípios de Funcionamento e


Cuidados de Utilização, em: Cangiani LM, Slullitel A, Potério GMB et al - Tratado de Anestesiologia SAESP,
7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011; 169 - 186.

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38) Sobre os efeitos dos fármacos anestésicas no fluxo sanguíneo cerebral, é verdadeiro:
a) Tiopental provoca aumento do fluxo sanguíneo cerebral (FSC) e diminuição da taxa metabólica
cerebral (TMC)
b) Os anestésicos inalatórios causam vasodilatação cerebral de forma dose dependente
c) Propofol causa vasoconstrição cerebral e aumento da TMC
d) Anestésicos inalatórios aumetam a TMC

Ponto 43 - Anestesia para Neurocirurgia

Resposta: B

Comentário: Anestésicos inalatórios tendem a causar vasodilatação de uma maneira dose-dependente.


Doses mais elevadas resultam em dominância do efeito vasodilatador e um aumento no FSC. Eles também
diminuir o metabolismo cerebral. Os agentes intravenosos, incluindo tiopental e propofol, causa
vasoconstrição associada com uma redução no metabolismo. A cetamina, por outro lado, aumenta o fluxo e
metabolismo.

Referência: Dagal A, Lam AM - Anesthesia for neurosurgery. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK et al -
Clinical Anesthesia. 7th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2013; 996 - 1029.

39) Em relação a hipotermia induzida em neuroanestesia é correto afirmar:


a) Deve ser mantida por curto período de tempo
b) O reaquecimento deve ser realizado de forma rápida
c) Hipotermia moderada induz proteção neurológica em casos de isquemia cerebral
d) Hipotermia leve melhora o desfecho neurológico após cirurgia de aneurisma cerebral

Ponto 44 Hipotermia e Hipotensão Arterial Induzida

Resposta: C

Comentário: A hipotermia moderada mostrou proteger o cérebro de isquemia global e focal em um grande
número de modelos experimentais.a hipotermia leve não conseguiu melhorar significativamente o desfecho
neurológico em pacientes submetidos à cirugia de aneurisma cerebral .o rápido aquecimento do paciente
gera o fracasso da hipotermia .A hipotermia moderada,para ser eficaz, deve ser mantida durante um
período de tempo razoável e a taxa de reaquecimento deve ser conduzida lentamente.

Referência: Avitsian R, Farag E - Neuroanesthesia. In: Longnecker DE, Brown DL, Newman MF et al -
Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw Hill Medical, 2012; 869 - 898.

40) Importante marcador de perfusão global para análise do prognóstico nos estados de choque:
a) Lactato
b) Bicarbonato
c) Excesso de bases (BE)
d) Capnometria sublingual

Ponto 45 Choque

Resposta: A

Comentário: A hiperlactatemia e principalmente a persistência da hiperlactatemia permanece como


importante fator prognóstico nos estados de choque. O excesso de bases não pode ser considerado um
endpoint definitivo. O bicarbonato tem as mesmas limitações do excesso de bases. A capnometria
sublingual é considerada um marcador metabólico ou de perfusão regional.

Referência:Lopes MR, Castro MM - Choque, em: Cangiani LM, Slullitel A, Potério GMB et al - Tratado de
Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011; 2647 - 2669.

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41) Alteração pulmonar fisiológica observada em pacientes idosos:


a) Aumento da capacidade de difusão
b) Aumento do volume de fechamento
c) Diminuição do espaço morto anatômico
d) Diminuição no tamanho dos poros de Kohn interalveolares

Ponto 46 Anestesia em Geriatria

Resposta: B

Comentário:Ocorrem alterações pulmonares fisiológicas relacionadas ao envelhecimento. Os resultados


funcionais destas alterações são aumento do espaço morto anatômico, do volume de fechamento e do
tamanho dos poros de Kohn interalveolares. Ocorre também diminuição da capacidade de difusão de
gases.

Referência: Sieber F, Pauldine R - Geriatric anesthesia. In: Miller RD - Miller’s anesthesia, 8th ed.
Philadelphia: Elsevier, 2015; 2407 - 2422.

42) O volume de sangue, em mL, de uma criança de 10 meses e com 10kg é aproximadamente:
a) 600
b) 800
c) 1000
d) 1200

Ponto 47 Anestesia em Pediatria

Resposta: B

Comentário: O volume sanguíneo em uma criança pré termo é de 100 a 120 mL/kg, a termo até 3 meses é
de 90 mL/kg e de 3 a 12 meses 80 mL/kg. as crianças maiores tem volume de sangue de 70 mL/kg.

Referência: Wetzel RC - Evaluation of Children. In: Longnecker DE, Brown DL, Newman MF et al -
Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw Hill Medical, 2012; 253 - 277.

43) Paciente portador de fibrilação atrial controlada será submetido a transplante renal (receptor).
Qual anestésico inalatório deve ser utilizado neste caso?
a) Halotano
b) Enflurano
c) Isoflurano
d) Sevoflurano

Ponto 48 Anestesia para Transplantes

Resposta: C

Comentário: O anestésico de escolha para o transplante renal é o isoflurano ,considerando o menor


potencial nefrotóxico.

Referência:Hirata ES, Alves Fº Gentil - Anestesia para Transplante Renal, em: Cangiani LM, Slullitel A,
Potério GMB et al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011; 2445 - 2457.

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44) Equipamento desnecessário para realização de anestesia fora do centro cirúrgico:


a) Aspirador
b) Desfibrilador
c) Fonte de oxigênio
d) Aparelho de anestesia

Ponto 49 - Anestesia para Procedimentos fora do Centro Cirúrgico

Resposta: D

Comentário: Equipamentos recomendados pela ASA para procedimentos fora do Centro Cirúrgico: Fonte de
oxigênio, fonte de aspiração, AMBU, carrinho de emergência, tomadas elétricas, acesso visual, método de
comunicação com o centro cirúrgico e sistema antipoluição dos gases.

Referência:Pereira AMSA - Anestesia Fora do Centro Cirúrgico, em: Cangiani LM, Slullitel A, Potério GMB et
al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011; 1759 - 1768.

45) Pressão máxima (em cm H2O) de insuflação do balonete de uma mascara laríngea em paciente
adulto:
a) 20
b) 30
c) 40
d) 60

Ponto 5 - Vias Aéreas

Resposta: D

Comentário: A pressão máxima permitida de insuflação dos balonetes das máscaras laríingeas é de 60 cm
de H2O, em pacientes adultos.

Referência: Hagberg CA, Artime CA - Airway management in the adult. In: Miller RD - Miller’s anesthesia,
8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 1647 - 1683.

46) Escala de dor indicada para avaliação de pacientes portadores de deficiência mental:
a) Analógica Visual
b) Expressão facial
c) Numérica verbal
d) Verbal
Ponto 50 - Dor Aguda e Inflamação

Resposta: B

Comentário: A escala de expressão facial é usada principalmente para crianças, mas também pode ser
utilizada para avaliar a dor de pacientes analfabetos ou com deficiência mental.

Referência:Posso IP, Romanek RM, Awade R et al. - Princípios de Tratamento da Dor Aguda, em: Cangiani
LM, Slullitel A, Potério GMB et al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011;
519 - 541.

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47) Sobre os critérios para alívio da dor de pacientes com câncer é correto afirmar:
a) Via intravenosa é a mais adequada
b) Analgesia profilática não é recomendada
c) Opioides intravenosos são a primeira escolha
d) Analgesia multimodal deve ser instituída precocemente

Ponto 51 - Dor Crônica

Resposta: D

Comentário: Para alívio da dor de pacientes com câncer A via oral deve ser utilizada sempre que for
possível. A analgesia profilática deve ser indicada. Deve-se seguir a escada analgésica com
antiinflamatórios associados ou não com adjuvantes, opióides fracos e a seguir os potentes, também
associados com adjuvantes.

Referência:Sakata RK - Síndromes Dolorosas Crônicas, em: Cangiani LM, Slullitel A, Potério GMB et al -
Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011; 577 - 588.

48) Parâmetro associado ao auto-PEEP em paciente portador de DPOC sob ventilação mecânica:
a) Limitação de fluxo
b) Volume corrente diminuído
c) Baixa frequência respiratória
d) Diminuição do tempo expiratório

Ponto 52 - Suporte Ventilatório

Resposta: A

Comentário: Hiperinsuflação dinâmica causa auto-PEEP. A limitação de fluxo é uma das causas de auto-
PEEP.

Referência: Kacmarek RM, Hess DR - Mechanical ventilation for the surgical patient. In: Longnecker DE,
Brown DL, Newman MF et al - Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw Hill Medical, 2012; 1406 - 1422.

49) Qual das seguintes alternativas é ferramenta da qualidade em saúde?


a) Efetividade
b) Legitimidade
c) Indicadores
d) Segurança

Ponto 53 - Qualidade e Segurança em Anestesia

Resposta: C

Comentário: A IOM (institute of medicine) descreve as seis dimensões/objetivos da qualidade: segurança,


eficácia, atendimento centrado no paciente, pontualidade, eficiência e equidade. As ferramentas da
qualidade para se atingir estes objetivos são: • Métodos quantitativos com base estatástica • Coleta de
dados (amostragem, gráficos, etc.) • Indicadores para gestão de qualidade • Indicadores assistenciais
(APACHE etc.) • PDCA (Plan, Do, Check, Act) • Diagrama de “Espinha de Peixe” (Ishikawa) dentre outros

Referência: Martinez EA, Varughese AM, Buck DW, Heitmiller ES - Quality Improvement and Patient
Safety. In: Miller RD - Miller’s anesthesia, 8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 87 - 105.

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50) Em relação aos eventos adversos em anestesia, é correto afirmar que é lesão causada pelo(a):
a) processo institucional
b) evolução natural da doença
c) conduta médica de forma não intencional
d) equipe de enfermagem de forma intencional

Ponto 54 - Gerenciamento do Centro Cirúrgico

Resposta: C

Comentário: Um evento adverso é uma lesão não intencional causada pela conduta médica, e não pelo
processo da doença. Essa lesão pode ser suficientemente grave para prolongar o tempo de hospitalização
ou levar à disfunção ou incapacidade temporária ou permanente no momento da alta.

Referência: Posner KL, Adeogba S, Domino KB - Anesthetic risk, quality improvement and liability. In:
Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK et al - Clinical Anesthesia. 7th ed. Philadelphia: Lippincott Williams &
Wilkins, 2013; 90 - 103.

51) Durante o decúbito lateral, é correto afirmar:


a) O pulso arterial do braço não dependente deve ser monitorizado
b) Compressão da artéria axilar causa hipertensão no braço dependente
c) Um coxim deve ser colocado na axila para evitar compressão da artéria axilar
d) Leitura baixa da oximetria de pulso é um indicativo de compressão vascular do braço dependente

Ponto 6 Posicionamento

Resposta: D

Comentário: Para evitar a compressão do plexo braquial ou vasos sanguíneos dependentes um rolo axilar,
é colocado entre a parede torácica e a mesa cirúrgica em posição caudal para a axila dependente. Este rolo
nunca deve ser colocado na axila. O pulso arterial deve ser monitorado no braço dependente para a
detecção precoce de compressão de estruturas neurovasculares axilares. Compressão vascular e
ingurgitamento venoso no braço dependente podem afetar a leitura de oximetria de pulso; uma leitura de
baixa saturação pode ser um sinal de alerta precoce da circulação comprometida. Hipotensão medida no
braço dependente pode ser devido à compressão arterial axilar.

Referência: Cassorla L, Lee JW - Patient positioning and associated risks. In: Miller RD - Miller’s anesthesia,
8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 1240 - 1265.

52) Em relação ao uso dos vaporizadores dos anestésicos inalatórios


a) A vaporização independe do fluxo de gás fresco
b) A vaporização independe da compensação da temperatura
c) O resfriamento do vaporizador aumenta a taxa de vaporização
d) Nos vaporizadores universais com fluxômetros a concentração do anestésico é conhecida

Ponto 7 Equipamentos

Resposta: D

Comentário: Com FGF baixo, a pressão gerada na câmara de vaporização é insuficiente para empurrar as
moléculas do gás e com FGF alto (15L/mim) há saturação incompleta na câmara de vaporização.Quando há
resfriamento no vaporizador universal sem fluxômetro ocorre menor vaporização; Mecanismo de
compensação automática da temperatura na câmara do vaporizador mantém a vaporização constante. Nos
vaporizadores universais com fluxômetro a concentração é conhecida.

Referência: Riutort KT, Eisenkraft JB - The anesthesia workstation and delivery systems for inhaled
anesthetics. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK et al - Clinical Anesthesia. 7th ed. Philadelphia:
Lippincott Williams & Wilkins, 2013; 641 - 696.

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53) Estrutura anatômica do sistema nervoso central responsável pelo controle da temperatura
corporal:
a) Epitálamo
b) Hipotálamo
c) Subtálamo
d) Tálamo

Ponto 8 Sistema Nervoso Central e Autônomo

Resposta: B

Comentário: A estrutura anatômica do sistema nervoso central responsável pelo controle da temperatura
corporal é o hipotálamo.

Referência:Figueiredo HG - Anatomia do Sistema Nervoso Central, em: Cangiani LM, Slullitel A, Potério
GMB et al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011; 293 - 303.

54) Qual o principal substrato energético para o miocárdio em condições fisiológicas?


a) Glicose
b) Acetato
c) Triglicerídeos
d) ácidos graxos

Ponto 9 Fisiologia e Farmacologia do Sistema Cardiocirculatório

Resposta: D

Comentário: A oxidação dos ácidos graxos responde por 90% das necessidades energéticas do miocárdio.
Glicose, piruvato, acetato e triglicerídeos podem ser utilizados, mas em proporções menores.

Referência: Pagel PS, Kampine JP, Stowe DF - Cardiac anatomy and physiology. In: Barash PG, Cullen BF,
Stoelting RK et al - Clinical Anesthesia. 7th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2013; 239 - 262.

55) Indicação para intubação com paciente acordado:


a) Agitação psicomotora
b) Trauma cranioencefálico
c) Lesão estável da coluna cervical
d) Instabilidade hemodinâmica grave

Ponto 5 - Vias Aéreas

Resposta: D

Comentário:. Em geral, quando a ventilação com máscara difícil e dificuldade de intubação são esperados, a
abordagem mais segura para a gestão das vias aéreas é o de assegurar a via aérea, enquanto o paciente
permanece acordado. Outras indicações para a gestão das vias aéreas acordado incluem o risco de
aspiração severa do conteúdo gástrico, trauma facial ou das vias aéreas, instabilidade hemodinâmica grave,
e instabilidade patológica da coluna cervical.

Referência: Hagberg CA, Artime CA - Airway management in the adult. In: Miller RD - Miller’s anesthesia,
8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 1647 - 1683.

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56) Fator de coagulação que sofre redução ao término da gestação normal:


a) VII
b) VIII
c) X
d) XIII

Ponto 31 Anestesia em Obstetrícia

Resposta: D

Comentário: Durante a gestação ocorrem várias alterações da coagulação tais como aumento dos fatores
de coagulação: VII, VIII, fator de von-Willebrand, fator X, fator XII e fibrinogênio. O fator VII aumenta
significativamente durante o segundo trimestre, permanecendo elevado até o final da gestação. Ocorre
redução dos fatores XI e XIII de aproximadamente 70% do normal ao término da gestação.

Referência: Flood P, Rollins MD - Anesthesia for obstetrics. In: Miller RD - Miller’s anesthesia, 8th ed.
Philadelphia: Elsevier, 2015; 2328 - 2358.

57) Qual o fator relacionado ao paciente que mais afeta a dispersão dos anestésicos locais na
raquianestesia?
a) Nível da punção
b) Gestação avançada
c) Anatomia da coluna
d) Baricidade do anestésico local

Ponto 17 Bloqueios Subaracnoideo e Peridural

Resposta: B

Comentário: Fatores que afetam a distribuição e altura do bloqueio dos anestésicos locais. Relacionado ao
fármaco – mais importantes: dose e baricidade; menos importante: volume, concentração, temperatura,
viscosidade; não importante: opióides, aditivos. Relacionados ao paciente – mais importante: volume de
LCR, gestação avançada; menos importante: peso, altura, anatomia da coluna, pressão intra-abdominal;
não importante: menopausa, gênero. Relacionados aos procedimentos – mais importantes: posição do
paciente, injeção peridural após a subaracnoidea; menos importantes: nível da injeção, correntes de fluidos,
direção do orifício da agulha, tipo de agulha.

Referência: Brull R, Macfarlane A - Spinal, Epidural and Caudal Anesthesia. In: Miller RD - Miller’s
anesthesia, 8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 1684 - 1720.

58) A transfusão de uma unidade de concentrado de plaquetas, em paciente de 70 kg, aumenta a


contagem plaquetária (mm3) em:
a) 5.000 a 10.000
b) 15.000 a 20.000
c) 25.000 a 30.000
d) 35.000 a 40.000

Ponto 27 - Reposição Volêmica e Transfusão

Resposta: A

Comentário: Uma unidade de concentrado de plaquetas aumenta a contagem destas em um receptor de 70


kg em 5.000-10.000/mm3.

Referência: Carabini LM, Ramsey G - Hemostasis and transfusion medicine. In: Barash PG, Cullen BF,
Stoelting RK et al - Clinical Anesthesia. 7th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2013; 408 - 444.

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59) Paciente 25 anos, ASA I, sedado, submetido a raquianestesia para herniorrafia inguinal.
Devidamente monitorizado, evolui com parada cardiorrespiratória. Qual a conduta inicial correta?
a) Administrar antiarrítmico
b) Administrar vasopressina
c) Garantir via aérea avançada
d) Iniciar compressões torácicas

Ponto 16 - Parada Cardíaca e Reanimação

Resposta: D

Comentário: A conduta inicial correta para o caso é iniciar compressões torácicas.

Referência: Otto CW - Cardiopulmonary resuscitation. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK et al - Clinical
Anesthesia. 7th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2013; 1672 - 1699.

60) Na anestesia por infiltração com lidocaina:


a) Solução de 300 mg de lidocaina sem adrenalina tem duração de ação de 30 a 60 minutos
b) A solução de lidocaina a 0.5% com adrenalina tem duração de ação de 30 a 60 minutos
c) Solução de 500 mg de lidocaina a 0.5% sem adrenalina é a dose usual
d) Solução de lidocaina a 0.25% é a diluição padrão

Ponto 14 - Farmacologia dos Anestésicos Locais

Resposta: A

Comentário: Qualquer anestésico local pode ser usado para anestesia por infiltração; O início de ação é
quase imediato para todos os agentes após injeção subcutânea ou intradermal, Entretanto a duração da
anestesia pode variar; Epinefrina prolonga a duração da anestesia por infiltração quando adicionada a
todos os anestésicos locais, embora este efeito seja muito mais pronunciado quando a epinefrina é
adicionada a lidocaína; A escolha da droga específica para anestesia por infiltração depende da duração de
ação e da área a ser anestesiada. A lidocaína 0.5% a 1% a dose máxima recomendada é de 300 mg sem
adrenalina e a duração de ação é de 30 a 60 minutos; A lidocaína 0,5% a 1% com epinefrina a dose
máxima recomendada é de 500 mg e a duração de ação é de 120 minutos .

Referência: Berde CB, Strichartz GR - Local anesthetics. In: Miller RD - Miller’s anesthesia, 8th ed.
Philadelphia: Elsevier, 2015; 1028-1053.

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