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TEA / 2016
INSTRUÇÕES:
5) O caderno de questões possui 60 (sessenta) questões tipo: S (simples). Todas admitem apenas uma
opção correta (A, B, C, ou D).
6) Assinale no cartão apenas uma opção para cada resposta. Questões com mais de uma resposta
assinalada, marcadas incorretamente ou com rasuras, serão anuladas.
7) Não dobre, amasse ou rasgue seu cartão de respostas.
8) O candidato poderá usar o caderno de questões como rascunho podendo levá-lo consigo ao final da
prova, após a devolução do cartão de respostas.
9) Somente serão permitidas perguntas referentes a possíveis erros gráficos e essas dúvidas deverão ser
dirigidas aos supervisores da prova. Evite perguntas sobre o conteúdo das questões.
10) A prova terá duração de três horas.
BOA SORTE!
1) Situação em que a monitorização contínua dos teores de gás carbônico exalado é opcional,
conforme a resolução CFM no. 1802/2006:
a) sedação consciente durante anestesia regional
b) uso de anestésicos inalatórios halogenados
c) ventilação com máscara laríngea
d) uso de succinilcolina
Resposta: A
Referência: Posso IP, Callegari DC - Resoluções do Conselho Federal de Medicina de Interesse para o
Anestesiologista, em: Cangiani LM, Slullitel A, Potério GMB et al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed,
São Paulo, Atheneu, 2011; 31 - 60.
Resolução CFM no. 1802/2006
2) Agente anestésico que, utilizado isoladamente, não está associado a atelectasia pulmonar:
a) Fentanil
b) Etomidato
c) Cetamina
d) Sevoflurano
Resposta: C
Comentário: A cetamina não compromete o tônus muscular e é o único agente anestésico entre os citados
que usado isoladamente não causa atelectasia.
Referência: Kavanagh BP, Hedenstierna G - Respiratory physiology and pathology. In: Miller RD - Miller’s
anesthesia, 8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 444-472.
3) A relação da quantidade de uma substância dividida pela sua concentração plasmática reflete
o(a):
a) clearance
b) volume de distribuição
c) taxa de metabolização
d) meia-vida de eliminação
Resposta: B
Comentário: O volume de distribuição é estimado usando a relação da dose dividida pela concentração
plasmática.
Referência: Kim TK, Obara S, Johnson KB - Basic principles of pharmacology. In: Miller RD - Miller’s
anesthesia, 8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 590 - 613.
4) Qual hipnótico está associado a menor incidência de náuseas e vômitos no pós operatório?
a) Etomidato
b) Midazolam
c) Propofol
d) Cetamina
Resposta: C
Comentário: O propofol apresenta a menor incidência de náuseas e vômito no pós operatório entre os
hipnóticos citados . Etomidato e cetamina estão relacionados com alta incidência de náuseas e vômitos no
pós operatório. O midazolam tem baixa incidência de náuseas e vômitos no pós operatório, contudo, é
maior se comparada ao propofol.
Referência: Dershwitz M; Rosow CE - Pharmacology of intravenous anesthetics. In: Longnecker DE, Brown
DL, Newman MF et al - Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw Hill Medical, 2012; 687 - 702.
Resposta: A
Comentário: Desflurano é um éter etil metil fluorinado que possui coeficiente sangue/gás de 0.42, pressão
de vapor a 20° de 669 mmHg e é estável na presença do absorvedor de CO2.
Referência: Ebert TJ, Lindenbaum L - Inhaled anesthetics. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK et al -
Clinical Anesthesia. 7th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2013; 447 - 477.
Resposta: D
Referência: Berde CB, Strichartz GR - Local anesthetics. In: Miller RD - Miller’s anesthesia, 8th ed.
Philadelphia: Elsevier, 2015; 1028-1053.
7) A dose priming de um agente adespolariazante deve ser administrada 2-4 min antes da dose
completa e corresponde a:
a) 10% da dose efetiva 95%
b) 20% da dose efetiva 95%
c) 15% da dose de intubação
d) 25% da dose de intubação
Resposta: B
Comentário: A dose priming de um agente adespolariazante deve ser administrada 2-4 min antes da dose
completa e corresponde a 20% da ED95 ou a 10% da dose de intubação.
Referência: Martyn JAJ - Neuromuscular physiology and pharmacology. In: Miller RD - Miller’s anesthesia,
8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 423-443.
Resposta: A
Comentário: A assistolia é observada mais comumente na PCR quando a causa é hipoxemia e hipovolemia.
Referência:Ferez D, Falcão LFR - Reanimação Cardiorrespiratória no Adulto, em: Cangiani LM, Slullitel A,
Potério GMB et al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011; 2499 - 2533.
9) Os planos anatômicos para realização de raquianestesia por via paramediana, a partir da pele e
tecido celular subcutâneo, são:
a) Músculos paravertebrais, ligamento amarelo, dura-máter e aracnóide
b) Ligamento interespinhoso, ligamento amarelo, dura-máter e aracnóide
c) Músculos paravertebrais, ligamento interespinhoso, ligamento amarelo, dura-máter e aracnóide
d) Ligamento supraespinhoso, ligamento interespinhoso, ligamento amarelo e dura-máter e aracnoide
Resposta: A
Comentário Os planos anatômicos para realização de raquianestesia por via paramediana, a partir da pele e
tecido celular subcutâneo, são: músculos paravertebrais, ligamento amarelo, dura-máter e aracnóide.
Referência: Warren DT, Neal JM, Bernards CM - Neuraxial Anesthesia. In: Longnecker DE, Brown DL,
Newman MF et al - Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw Hill Medical, 2012; 786 - 807.
10) Uma paciente ASA I submetida a cirurgia de colecistectomia laparoscópia apresenta no pós
operatório quadro de insuficiência respiratoria, com PA= 140 x 80 mmH e FC de 110 bpm.
Gasometria em ar ambiente revela pH=7,15; PaCO2= 80 mmHg e PaO2= 50 mmHg. A principal causa
da hipoxemia neste caso é:
a) Shunt pulmonar
b) Hipoventilação alveolar
c) Queda do débito cardíaco
d) Alteração da difusão gasosa pulmonar
Resposta: B
Comentário: 3 causas de hipoxemia são importantes: hipoventilação alveolar, alteração V/Q e da difusão
gasosa. Neste caso temos um paciente com hipoventilação alveolar, denunciado pelo valor elevado da
PaCO2, e portanto sendo responsável pela queda da PaO2. Esse aumento da PaCO2 é o dobro do valor
normal que acarretará em uma queda proporcional da PaO2. PA=(Patm -PVH2O)FiO2 - PaCO2/R PA= (760-
43)0,21 - 80/0,8 = 50 mmHg
Referência: Kavanagh BP, Hedenstierna G - Respiratory physiology and pathology. In: Miller RD - Miller’s
anesthesia, 8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 444-472.
11) Qual é o sinal mais comum de infarto agudo do miocárdio (IAM) na sala de recuperação pós
anestésica?
a) Alteração do segmento ST
b) Taquicardia
c) Dispnéia
d) Angina
Resposta: B
Comentário: O IAM na SRPA, é um evento raro. O sinal mais comum de isquemia miocárdica é taquicardia.
A taquicardia é muitas vezes uma reação , não necessariamente a causa de isquemia do miocárdio. O ECG
pode mostrar elevação ou depressão do segmento ST dependendo da colocação do eletrodo e da área de
isquemia.
Referência: Fowler MA, Spiess BD - Postanesthesia recovery. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK et al -
Clinical Anesthesia. 7th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2013; 1555 - 1579.
12) Que órgão da SBA elege os membros de sua Comissão de Ensino e Treinamento?
a) Assembleia Geral
b) Conselho Superior
c) Departamento Científico
d) Assembleia dos Representantes
Resposta: D
Comentário: Os membros da CET da SBA são eleitos pelos representantes na assembleia dos
representantes da SBA.
Resposta: A
Comentário: Intervalo estimado onde a média de um parâmetro de uma amostra tem uma dada
probabilidade de ocorrer é definido como intervalo de confiança. O intervalo de confiança corresponde a
95% de probabilidade da média verdadeira da população inteira ocorrer. As opções para diminuir erro do
tipo II (o aumento do poder estatístico) são aumentar amostra, reduzir a variabilidade da população, torna a
amostra maior. Na maioria das circunstâncias, somente o tamanho da amostra pode ser variada; Assim, o
planejamento do tamanho da amostra tornou-se uma parte importante do projeto de pesquisa para ensaios
clínicos controlados. Ao descrever a difusão, dispersão, ou dispersão da amostra, o desvio padrão deve ser
utilizado; ao descrever a precisão com que o centro da população é conhecido, a EP deve ser usado.
Referência: Pace NL - Experimental design and statistics. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK et al -
Clinical Anesthesia. 7th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2013; 219 - 236.
Ponto 21 Monitorização
Resposta: C
Comentário: Oximetro de pulso mede a frequência de pulso e a saturação da hemoglobina de forma não
invasiva ; Existe uma correlação preditiva entre saturação de oxigênio e pressão parcial de oxigênio. A
SpO2 de 90% corresponde a PaO2 de 60mmHg. (leitura na curva).O oxímetro de pulso faz uma medida
funcional , diferente dos co-oximetros que fazem medida fracional. No oximetro funcional a leitura da
metahemoglobina corresponde Spo2 de aproximadamente de 85%; Na carboxihemoglobina a Spo2 é de
70-90% . Condições de hipoperfusão, movimento do paciente, e presença de dishemoglobinas não permitem
uma acurácia adequada das medidas neste monitor, de forma que recente mudança na tecnologia destes,
poderão melhorar a acurácia da oximetria de pulso em hipoperfusão, hipotermia, metahemoglobinemia e
carboxihemoglobinemia.
Referência: Connor CW – Commonly used monitoring techniques. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK et
al - Clinical Anesthesia. 7th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2013; 699 - 722.
Resposta: D
Comentário: As potenciais vantagens da anestesia com baixo fluxo de gás fresco, são: diminuição do uso
de agentes anestésicos voláteis, melhor controle da temperatura e umidade e redução da poluição
ambiental. As desvantagens incluem: dificuldade em ajustar rapidamente a profundidade anestésica e a
possibilidade de acúmulo de gases endógenos (por exemplo, monóxido de carbono - CO, acetona e
metano) ou dos produtos relacionados à degradação dos anestésicos voláteis (por exemplo, composto A e
CO).
Referência: Venticinque SG, Andrews JJ - Inhaled anesthetics: delivery systems. In: Miller RD - Miller’s
anesthesia, 8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 752 - 820.
16) Anestésico inalatório que possui maior ação dilatadora das vias aéreas:
a) Desflurano
b) Halotano
c) Isoflurano
d) Sevoflurano
Resposta: D
Comentário: o anestésico inalatório que possui maior ação dilatadora das vias aéreas entre os citados é o
Sevoflurano.
Referência: Perouansky M, Pearce RA, Hemmings Jr HC - Inhaled anesthetics: mechanisms of action. In:
Miller RD - Miller’s anesthesia, 8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 614 - 637.
Resposta: D
Comentário:O propofol não induz broncoespasmo. A ação hipnótica do propofol é amplamente conhecida
no sistema GABA. Independentemente da presença de doença cardiovascular prévia, doses de 2 a 2,5
mg/Kg produzem uma redução de 25 a 40% na pressão arterial.Quando associado ao propofol as taxas de
infusão e concentração dos opióides, midazolam, clonidina ou cetamina devem ser reduzidos.
Referência: Vuyk J, Sitsen E, Reekers M - Intravenous Anesthetics. In: Miller RD - Miller’s anesthesia, 8th
ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 821 - 863.
Resposta: D
Comentário: O plexo cervical superficial inerva a pele da região ântero-lateral do pescoço , através dos
ramos anteriores de C2 a C4 que emergem individualmente como quatro nervos distintos da borda
posterior do músculo esternocleidomastóideo.
Referência: Silva LA, Abreu MP - Bloqueios dos Nervos Periféricos da Cabeça e do Pescoço, em: Cangiani
LM, Slullitel A, Potério GMB et al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011;
1599 - 1618.
Resposta: D
Comentário: Clinicamente a causa mais comum de hiponatremia hipertônica é o diabetes não tratado ou mal
tratado.
Resposta: B
Comentário: Entre os colóides citados o dextran é o que apresenta maior incidência de anafilaxia. (Dextran
> Gelatina, Hidroxietilamido > Albumina, cristalóide).
Referência: Vincent JL - Hemodynamic support of the critically ill patient. In: Longnecker DE, Brown DL,
Newman MF et al - Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw Hill Medical, 2012; 1398 - 1405.
21) Quantidade mínima de Fator VIII necessária para promover hemostasia adequada durante um
procedimento cirúrgico ( em % do valor normal):
a) 10
b) 30
c) 50
d) 70
Resposta: B
Comentário: Apenas 30% do valor normal do Fator VIII é necessário para promover hemostasia adequada
durante um procedimento cirúrgico.
Referência: Miller RD - Patient Blood Managemet: Transfusion Therapy. In: Miller RD - Miller’s anesthesia,
8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 1830 - 1867.
Resposta: D
Comentário: Todos os agentes anestésicos tendem a diminuir a TFG por diminuição do débito cardíaco e da
pressão arterial sistêmica. Contudo, os A. inalatórios induzem a maior redução da TFG entre os agentes
citado pelos seus efeitos sobre o estado hemodinâmico. O fentanil, o tiopental e o diazepam causam efeito
discreto sobre a TFG.
Referência: Mcilroy D, Sladen RN - Renal physiology, pathophysiology and pharmacology. In: Miller RD -
Miller’s anesthesia, 8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 545 - 587.
23) Saúde ocupacional: em relação ao risco de contaminação do anestesiologista por vírus sabe-se
que:
a) é 10 vezes maior para hepatite B do que pelo HIV
b) é 100 vezes maior para hepatite C do que pelo HIV
c) o citomegalovírus causa alterações teratogênicas
d) deve-se realizar teste sorológico trimestralmente quando ocorrer exposição ao HIV
Resposta: C
Comentário: O risco de contaminação por vírus B é 100 vezes maior do que pelo HIV. O risco de
contaminação por vírus C é 10 vezes maior do que pelo HIV. O citomegalovírus causa alterações
teratogênicas. Deve-se realizar teste sorológico a cada 6 meses durante 1 ano quando ocorrer exposição ao
HIV.
Referência:Braz JRC, Vane LA, Silva AE - Risco Profissional do Anestesiologista, em: Cangiani LM, Slullitel
A, Potério GMB et al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011; 75 - 84.
24) Volume de solução de irrigação absorvido pela circulação sistêmica durante ressecção
transuretral da próstata em mL.min-1, é:
a) 10 a 30
b) 50 a 70
c) 90 a 110
d) 130 a 150
Resposta: A
Comentário: O volume de solução irrigante absorvido pela circulação sistêmica durante ressecção
-1
transuretral da próstata é de 10 a 30 ml.minuto
Referência: Malhotra V, Sudheendra V, O'Hara J et al - Anesthesia and the renal and genitourinary systems.
In: Miller RD - Miller’s anesthesia, 8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 2217 - 2243.
Resposta: B
Comentário: Na gestante a termo o espaço morto, a frequencia respiratória e o volume corrente aumentam.
O volume residual diminui.
Resposta: D
Comentário: Exsanguinação do membro provoca um aumento do volume sanguíneo central que se reflete
como um aumento transitório na pressão venosa central. Este aumento da pré-carga pode ser significativo
se vários torniquetes são usados, como em artroplastias de joelho bilaterais simultâneos. Torniquete
inflação também provoca um aumento na pós-carga. Os pacientes com função cardíaca diminuída podem
não ser capazes de tolerar esse insulto combinado do aumento da pré-carga e pós-carga. Após a deflação
do torniquete, pré-carga diminui de forma aguda como sangue reentra na extremidade afetada, que passa
por um período de hiperemia reativa pós-isquêmica. Isto é acompanhado por uma diminuição aguda da pós-
carga que muitas vezes produz hipotensão. A reperfusão de uma extremidade é tipicamente associada com
uma diminuição na temperatura do núcleo até 1,0 ° C.
Referência: Dooley J, Martin G - Anesthesia for orthopedic surgery. In: Longnecker DE, Brown DL, Newman
MF et al - Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw Hill Medical, 2012; 1194 - 1205.
27) A instalação de pneumoperitônio para cirurgia por acesso videolaparoscópico induz aumento da
perfusão:
a) Cerebral
b) Hepática
c) Intestinal
d) Renal
Resposta: A
Referência: Joshi GP, Cunningham A - Anesthesia for Laparoscopic and Robotic Surgeries. In: Barash PG,
Cullen BF, Stoelting RK et al - Clinical Anesthesia. 7th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2013;
1257 - 1273.
28) Qual a primeira medida adotada no caso de ignição em vias aéreas em cirurgia a laser?
a) Administração de gases umidificados
b) Remover o tubo traqueal
c) Realização de traqueostomia
d) Ventilação sob máscara
Resposta: B
Comentário: Ações imediatas nos casos de fogo em via aérea: • Retirar o tubo traqueal, • Suspender o fluxo
de gases, • Retirar todos os materiais inflamáveis das vias aéreas, • Despejar solução salina nas vias
aéreas.
Referência: Doyle DJ - Anesthesia for eye, ear, nose, and throat surgery. In: Miller RD - Miller’s anesthesia,
8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 2523 - 2549.
Resposta: B
Comentário: Hemorragia retrobulbar é a complicação mais comum desse bloco; proptose e equimose
subconjuntival também são vistos. Monitoramento da pressão intraocular é obrigatória. Se a pressão se
torna elevada, uma cantotomia lateral é realizada para descomprimir a órbita. Sangramento fora do cone
muscular é visto como equimose subconjuntival sem proptose. Depois de um certo controlo, se a PIO não
aumenta, então o procedimento cirúrgico pode ser realizada com segurança.
Referência: Doyle DJ - Anesthesia for eye, ear, nose, and throat surgery. In: Miller RD - Miller’s anesthesia,
8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 2523 - 2549.
Resposta: A
Comentário: Morbidamente os obesos têm uma maior incidência de AOS. O ASA publicou diretrizes práticas
para o manejo perioperatório de pacientes com SAO. Nas orientações, os autores afirmam que para os
pacientes com SAO, se anestesia local ou regional é usado, o procedimento também pode ser realizado
como um procedimento ambulatorial. Alguns recém-nascidos devem ser monitorizados durante 12 horas
após procedimentos porque eles estão em risco de desenvolver apneia. Estes incluem crianças com menos
de 46 semanas de idade pós-conceptual, crianças com menos de 60 semanas de idade, que também têm
uma história de doença pulmonar crónica ou neurológica, e lactentes com anemia (hemoglobina <6 mmol /
L). Lactentes sem a doença que são 46 a 60 semanas de idade devem ser monitorados durante 6 horas
após os procedimentos. No outro extremo da vida, a idade avançada por si só não é uma razão para não
permitir a cirurgia em um ambiente ambulatorial. Os pacientes classificados como classe ASA III e IV devem
ser considerados para procedimentos ambulatoriais desde suas doenças sistémicas esteja controlada. A
necessidade de transfusão também não é uma contra-indicação para procedimentos ambulatoriais.
Referência:Cangiani LM - Anestesia Ambulatorial, em: Cangiani LM, Slullitel A, Potério GMB et al - Tratado
de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011; 1795 - 1824.
Resposta: B
Referência:Falcão LFR, Ferez D - Anestesia para Situações de Urgências, em: Cangiani LM, Slullitel A,
Potério GMB et al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011; 2137 - 2155.
Resposta: D
Comentário: No trauma torácico a artéria preferida para cateterização é a radial direita porque pode haver
necessidade de clampeamento da aorta descendente durante o procedimento cirúrgico e assim obstruir a
subclávia esquerda.
33) Qual porcentagem de líquido infiltrado é absorvido na técnica tumescente para lipoaspiração?
a) 20%
b) 40%
c) 60%
d) 80%
Resposta: D
Comentário: Cerca de 80% do líquido de uma infiltração tumescente é absorvido numa lipoaspiração.
Referência:Nociti JR, Helfenstein E - Anestesia para Cirurgia Plástica, em: Cangiani LM, Slullitel A, Potério
GMB et al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011; 2103 - 2115.
34) A visualização do palato mole, fauce, úvula e pilares, corresponde ao índice de Mallampati:
a) I
b) II
c) III
d) IV
Resposta: A
Comentário: De acordo com índice de Mallampati, observa-se: na classe I – o palato mole, fauce, úvula e
pilares são visíveis; na classe II – o palato mole, fauce e úvula são visíveis; na classe III – o palato mole e a
base da úvula são visíveis; na classe IV – o palato mole não é totalmente visível.
Referência: Wijeysundera DN, Sweitzer B - Preoperative evaluation. In: Miller RD - Miller’s anesthesia, 8th
ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 1085 - 1155.
35) Ao final das cirurgias ortognáticas, quando há fixação intermaxilar, em que condições o paciente
deve estar no momento da extubação?
a) Em plano anestésico-cirúrgico
b) Acordado
c) Com TOF (train-of-four) maior ou igual a 0,7
d) Abrindo os olhos aos estímulos verbais
Resposta: B
Comentário: Quando fixação intermaxilar é utilizada, o paciente deve estar totalmente acordado antes da
extubação.
Referência: Ragan B - Anesthesia for Otorhinolaryngolic (Ear, Nose, and Throat) Surgery. In: Longnecker
DE, Brown DL, Newman MF et al - Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw Hill Medical, 2012; 1226 -
1247.
Resposta: C
Comentário: Iniciar a ventilação monopulmonar após o posicionamento em decúbito lateral. Utilizar altas
FiO2 para diminuir o risco de hipoxemia sistêmica. Utilizar volume corrente elevado com pico de pressão
inspiratória abaixo de 30 mmHg, ajustando a frequência respiratória para manter PaCO2 próximo de 35
mmHg. Confirmar correto posicionamento do tubo de duplo lúmen por broncofibroscopia
Referência: Weiss SJ, Ochroch EA - Thoracic Anesthesia. In: Longnecker DE, Brown DL, Newman MF et al
- Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw Hill Medical, 2012; 950 - 1008.
37) Qual cuidado/recomendação durante procedimentos com uso de bisturi elétrico em cardiopata
portador de marcapasso?
a) o sistema de demanda deve ser desativado com magneto para uso do bisturi bipolar
b) o bisturi monopolar dispensa a verificação do caminho da corrente (placa e ponta)
c) a ponta do bisturi deve estar a uma distância mínima de 15 cm do gerador
d) o bisturi monopolar pode ser utilizado de forma contínua
Resposta: C
Comentário: Alguns cuidados devem ser observados para os pacientes portadores de marca-passo durante
procedimentos cirúrgicos nos quais se utiliza bisturi elétrico: 1. Quando possível, usar o bisturi elétrico
bipolar. 2. Se o sistema monopolar é essencial, verificar o caminho da corrente ( placa e ponta), evitando
que o gerador do marca-passo se encontre neste caminho. 3. A ponta deve trabalhar a uma distância de no
mínimo 15 cm do gerador e dos seus cabos. 4 Monitorizar o ritmo cardíaco (especulas do marcapasso) e os
sons cardíacos. 5. Utilizar o bisturi elétrico com baixas potências. 6. Utilizar o bisturi elétrico por breves
períodos, intercalados por períodos suficientes para observação do ritmo cardíaco. 7.Se ocorrerem sérias
interferências e o uso do bisturi for essencial, desativar o sistema de demanda com magneto, fixando a
freqüência de estímulo. 8.Após o uso de bisturi elétrico em um paciente com marca-passo programável,
deve-se está-lo.
38) Sobre os efeitos dos fármacos anestésicas no fluxo sanguíneo cerebral, é verdadeiro:
a) Tiopental provoca aumento do fluxo sanguíneo cerebral (FSC) e diminuição da taxa metabólica
cerebral (TMC)
b) Os anestésicos inalatórios causam vasodilatação cerebral de forma dose dependente
c) Propofol causa vasoconstrição cerebral e aumento da TMC
d) Anestésicos inalatórios aumetam a TMC
Resposta: B
Referência: Dagal A, Lam AM - Anesthesia for neurosurgery. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK et al -
Clinical Anesthesia. 7th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2013; 996 - 1029.
Resposta: C
Comentário: A hipotermia moderada mostrou proteger o cérebro de isquemia global e focal em um grande
número de modelos experimentais.a hipotermia leve não conseguiu melhorar significativamente o desfecho
neurológico em pacientes submetidos à cirugia de aneurisma cerebral .o rápido aquecimento do paciente
gera o fracasso da hipotermia .A hipotermia moderada,para ser eficaz, deve ser mantida durante um
período de tempo razoável e a taxa de reaquecimento deve ser conduzida lentamente.
Referência: Avitsian R, Farag E - Neuroanesthesia. In: Longnecker DE, Brown DL, Newman MF et al -
Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw Hill Medical, 2012; 869 - 898.
40) Importante marcador de perfusão global para análise do prognóstico nos estados de choque:
a) Lactato
b) Bicarbonato
c) Excesso de bases (BE)
d) Capnometria sublingual
Ponto 45 Choque
Resposta: A
Referência:Lopes MR, Castro MM - Choque, em: Cangiani LM, Slullitel A, Potério GMB et al - Tratado de
Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011; 2647 - 2669.
Resposta: B
Referência: Sieber F, Pauldine R - Geriatric anesthesia. In: Miller RD - Miller’s anesthesia, 8th ed.
Philadelphia: Elsevier, 2015; 2407 - 2422.
42) O volume de sangue, em mL, de uma criança de 10 meses e com 10kg é aproximadamente:
a) 600
b) 800
c) 1000
d) 1200
Resposta: B
Comentário: O volume sanguíneo em uma criança pré termo é de 100 a 120 mL/kg, a termo até 3 meses é
de 90 mL/kg e de 3 a 12 meses 80 mL/kg. as crianças maiores tem volume de sangue de 70 mL/kg.
Referência: Wetzel RC - Evaluation of Children. In: Longnecker DE, Brown DL, Newman MF et al -
Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw Hill Medical, 2012; 253 - 277.
43) Paciente portador de fibrilação atrial controlada será submetido a transplante renal (receptor).
Qual anestésico inalatório deve ser utilizado neste caso?
a) Halotano
b) Enflurano
c) Isoflurano
d) Sevoflurano
Resposta: C
Referência:Hirata ES, Alves Fº Gentil - Anestesia para Transplante Renal, em: Cangiani LM, Slullitel A,
Potério GMB et al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011; 2445 - 2457.
Resposta: D
Comentário: Equipamentos recomendados pela ASA para procedimentos fora do Centro Cirúrgico: Fonte de
oxigênio, fonte de aspiração, AMBU, carrinho de emergência, tomadas elétricas, acesso visual, método de
comunicação com o centro cirúrgico e sistema antipoluição dos gases.
Referência:Pereira AMSA - Anestesia Fora do Centro Cirúrgico, em: Cangiani LM, Slullitel A, Potério GMB et
al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011; 1759 - 1768.
45) Pressão máxima (em cm H2O) de insuflação do balonete de uma mascara laríngea em paciente
adulto:
a) 20
b) 30
c) 40
d) 60
Resposta: D
Comentário: A pressão máxima permitida de insuflação dos balonetes das máscaras laríingeas é de 60 cm
de H2O, em pacientes adultos.
Referência: Hagberg CA, Artime CA - Airway management in the adult. In: Miller RD - Miller’s anesthesia,
8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 1647 - 1683.
46) Escala de dor indicada para avaliação de pacientes portadores de deficiência mental:
a) Analógica Visual
b) Expressão facial
c) Numérica verbal
d) Verbal
Ponto 50 - Dor Aguda e Inflamação
Resposta: B
Comentário: A escala de expressão facial é usada principalmente para crianças, mas também pode ser
utilizada para avaliar a dor de pacientes analfabetos ou com deficiência mental.
Referência:Posso IP, Romanek RM, Awade R et al. - Princípios de Tratamento da Dor Aguda, em: Cangiani
LM, Slullitel A, Potério GMB et al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011;
519 - 541.
47) Sobre os critérios para alívio da dor de pacientes com câncer é correto afirmar:
a) Via intravenosa é a mais adequada
b) Analgesia profilática não é recomendada
c) Opioides intravenosos são a primeira escolha
d) Analgesia multimodal deve ser instituída precocemente
Resposta: D
Comentário: Para alívio da dor de pacientes com câncer A via oral deve ser utilizada sempre que for
possível. A analgesia profilática deve ser indicada. Deve-se seguir a escada analgésica com
antiinflamatórios associados ou não com adjuvantes, opióides fracos e a seguir os potentes, também
associados com adjuvantes.
Referência:Sakata RK - Síndromes Dolorosas Crônicas, em: Cangiani LM, Slullitel A, Potério GMB et al -
Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011; 577 - 588.
48) Parâmetro associado ao auto-PEEP em paciente portador de DPOC sob ventilação mecânica:
a) Limitação de fluxo
b) Volume corrente diminuído
c) Baixa frequência respiratória
d) Diminuição do tempo expiratório
Resposta: A
Comentário: Hiperinsuflação dinâmica causa auto-PEEP. A limitação de fluxo é uma das causas de auto-
PEEP.
Referência: Kacmarek RM, Hess DR - Mechanical ventilation for the surgical patient. In: Longnecker DE,
Brown DL, Newman MF et al - Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw Hill Medical, 2012; 1406 - 1422.
Resposta: C
Referência: Martinez EA, Varughese AM, Buck DW, Heitmiller ES - Quality Improvement and Patient
Safety. In: Miller RD - Miller’s anesthesia, 8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 87 - 105.
50) Em relação aos eventos adversos em anestesia, é correto afirmar que é lesão causada pelo(a):
a) processo institucional
b) evolução natural da doença
c) conduta médica de forma não intencional
d) equipe de enfermagem de forma intencional
Resposta: C
Comentário: Um evento adverso é uma lesão não intencional causada pela conduta médica, e não pelo
processo da doença. Essa lesão pode ser suficientemente grave para prolongar o tempo de hospitalização
ou levar à disfunção ou incapacidade temporária ou permanente no momento da alta.
Referência: Posner KL, Adeogba S, Domino KB - Anesthetic risk, quality improvement and liability. In:
Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK et al - Clinical Anesthesia. 7th ed. Philadelphia: Lippincott Williams &
Wilkins, 2013; 90 - 103.
Ponto 6 Posicionamento
Resposta: D
Comentário: Para evitar a compressão do plexo braquial ou vasos sanguíneos dependentes um rolo axilar,
é colocado entre a parede torácica e a mesa cirúrgica em posição caudal para a axila dependente. Este rolo
nunca deve ser colocado na axila. O pulso arterial deve ser monitorado no braço dependente para a
detecção precoce de compressão de estruturas neurovasculares axilares. Compressão vascular e
ingurgitamento venoso no braço dependente podem afetar a leitura de oximetria de pulso; uma leitura de
baixa saturação pode ser um sinal de alerta precoce da circulação comprometida. Hipotensão medida no
braço dependente pode ser devido à compressão arterial axilar.
Referência: Cassorla L, Lee JW - Patient positioning and associated risks. In: Miller RD - Miller’s anesthesia,
8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 1240 - 1265.
Ponto 7 Equipamentos
Resposta: D
Comentário: Com FGF baixo, a pressão gerada na câmara de vaporização é insuficiente para empurrar as
moléculas do gás e com FGF alto (15L/mim) há saturação incompleta na câmara de vaporização.Quando há
resfriamento no vaporizador universal sem fluxômetro ocorre menor vaporização; Mecanismo de
compensação automática da temperatura na câmara do vaporizador mantém a vaporização constante. Nos
vaporizadores universais com fluxômetro a concentração é conhecida.
Referência: Riutort KT, Eisenkraft JB - The anesthesia workstation and delivery systems for inhaled
anesthetics. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK et al - Clinical Anesthesia. 7th ed. Philadelphia:
Lippincott Williams & Wilkins, 2013; 641 - 696.
53) Estrutura anatômica do sistema nervoso central responsável pelo controle da temperatura
corporal:
a) Epitálamo
b) Hipotálamo
c) Subtálamo
d) Tálamo
Resposta: B
Comentário: A estrutura anatômica do sistema nervoso central responsável pelo controle da temperatura
corporal é o hipotálamo.
Referência:Figueiredo HG - Anatomia do Sistema Nervoso Central, em: Cangiani LM, Slullitel A, Potério
GMB et al - Tratado de Anestesiologia SAESP, 7a Ed, São Paulo, Atheneu, 2011; 293 - 303.
Resposta: D
Comentário: A oxidação dos ácidos graxos responde por 90% das necessidades energéticas do miocárdio.
Glicose, piruvato, acetato e triglicerídeos podem ser utilizados, mas em proporções menores.
Referência: Pagel PS, Kampine JP, Stowe DF - Cardiac anatomy and physiology. In: Barash PG, Cullen BF,
Stoelting RK et al - Clinical Anesthesia. 7th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2013; 239 - 262.
Resposta: D
Comentário:. Em geral, quando a ventilação com máscara difícil e dificuldade de intubação são esperados, a
abordagem mais segura para a gestão das vias aéreas é o de assegurar a via aérea, enquanto o paciente
permanece acordado. Outras indicações para a gestão das vias aéreas acordado incluem o risco de
aspiração severa do conteúdo gástrico, trauma facial ou das vias aéreas, instabilidade hemodinâmica grave,
e instabilidade patológica da coluna cervical.
Referência: Hagberg CA, Artime CA - Airway management in the adult. In: Miller RD - Miller’s anesthesia,
8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 1647 - 1683.
Resposta: D
Comentário: Durante a gestação ocorrem várias alterações da coagulação tais como aumento dos fatores
de coagulação: VII, VIII, fator de von-Willebrand, fator X, fator XII e fibrinogênio. O fator VII aumenta
significativamente durante o segundo trimestre, permanecendo elevado até o final da gestação. Ocorre
redução dos fatores XI e XIII de aproximadamente 70% do normal ao término da gestação.
Referência: Flood P, Rollins MD - Anesthesia for obstetrics. In: Miller RD - Miller’s anesthesia, 8th ed.
Philadelphia: Elsevier, 2015; 2328 - 2358.
57) Qual o fator relacionado ao paciente que mais afeta a dispersão dos anestésicos locais na
raquianestesia?
a) Nível da punção
b) Gestação avançada
c) Anatomia da coluna
d) Baricidade do anestésico local
Resposta: B
Comentário: Fatores que afetam a distribuição e altura do bloqueio dos anestésicos locais. Relacionado ao
fármaco – mais importantes: dose e baricidade; menos importante: volume, concentração, temperatura,
viscosidade; não importante: opióides, aditivos. Relacionados ao paciente – mais importante: volume de
LCR, gestação avançada; menos importante: peso, altura, anatomia da coluna, pressão intra-abdominal;
não importante: menopausa, gênero. Relacionados aos procedimentos – mais importantes: posição do
paciente, injeção peridural após a subaracnoidea; menos importantes: nível da injeção, correntes de fluidos,
direção do orifício da agulha, tipo de agulha.
Referência: Brull R, Macfarlane A - Spinal, Epidural and Caudal Anesthesia. In: Miller RD - Miller’s
anesthesia, 8th ed. Philadelphia: Elsevier, 2015; 1684 - 1720.
Resposta: A
Referência: Carabini LM, Ramsey G - Hemostasis and transfusion medicine. In: Barash PG, Cullen BF,
Stoelting RK et al - Clinical Anesthesia. 7th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2013; 408 - 444.
59) Paciente 25 anos, ASA I, sedado, submetido a raquianestesia para herniorrafia inguinal.
Devidamente monitorizado, evolui com parada cardiorrespiratória. Qual a conduta inicial correta?
a) Administrar antiarrítmico
b) Administrar vasopressina
c) Garantir via aérea avançada
d) Iniciar compressões torácicas
Resposta: D
Referência: Otto CW - Cardiopulmonary resuscitation. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK et al - Clinical
Anesthesia. 7th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2013; 1672 - 1699.
Resposta: A
Comentário: Qualquer anestésico local pode ser usado para anestesia por infiltração; O início de ação é
quase imediato para todos os agentes após injeção subcutânea ou intradermal, Entretanto a duração da
anestesia pode variar; Epinefrina prolonga a duração da anestesia por infiltração quando adicionada a
todos os anestésicos locais, embora este efeito seja muito mais pronunciado quando a epinefrina é
adicionada a lidocaína; A escolha da droga específica para anestesia por infiltração depende da duração de
ação e da área a ser anestesiada. A lidocaína 0.5% a 1% a dose máxima recomendada é de 300 mg sem
adrenalina e a duração de ação é de 30 a 60 minutos; A lidocaína 0,5% a 1% com epinefrina a dose
máxima recomendada é de 500 mg e a duração de ação é de 120 minutos .
Referência: Berde CB, Strichartz GR - Local anesthetics. In: Miller RD - Miller’s anesthesia, 8th ed.
Philadelphia: Elsevier, 2015; 1028-1053.