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Edifícios de saúde
ESPECIFICAÇÃO EM EDIFÍCIOS DE
SAÚDE É ETAPA COMPLEXA NEWSLETTE
Nome
O CUIDADO PARA IMPEDIR A CONTAMINAÇÃO DE PACIENTES TORNA
AINDA MAIS RIGOROSA A ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS Email
Em hospitais, clínicas, maternidades e outros edifícios de saúde, o cuidado para impedir a contaminação de
pacientes torna ainda mais rigorosa a especificação de materiais de acabamento. Regulamentado pela Letras da figura acima
Anvisa, o processo deve atender às necessidades próprias de áreas definidas como críticas e semicríticas,
atento ainda à resistência ao uso e à limpeza e a eventuais obras de reparos, que não devem interferir com a C
Não menos complexa é a etapa de especificação dos materiais de acabamento, que devem apresentar
características adequadas à aplicação hospitalar, tais como resistência ao uso intensivo, à abrasão causada
por macas ou cadeiras de rodas e às limpezas e desinfecções frequentes.
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17/02/2019 Especificação em edifícios de saúde é etapa complexa - ARCOweb
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Deve-se considerar também
Notícias a facilidade
Projeto Design deFinestra
substituição em pequenas
Assine áreas, sem a necessidade
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que impliquem interdição do espaço, poeira e barulho. Materiais com superfície ranhurada ou com relevos,
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propícios ao acúmulo de sujeira, devem ser evitados.
Nos hospitais, os ambientes são classificados em acordo com o risco de o paciente contrair infecções e a
escolha dos materiais é pautada pelas especificidades dos locais onde serão aplicados. As áreas críticas são
aquelas que oferecem maior potencial de contaminação, tais como centro cirúrgico, central de esterilização
de materiais, berçário, pronto-socorro, quartos de UTI e enfermarias de emergência.
AGEND
Fevereiro
As semicríticas são as ocupadas por pacientes com doenças não infecciosas ou infecciosas não
transmissíveis, tais como setores de diagnóstico (salas de radiologia ou ultrassonografia, por exemplo), de DOM SEG TER QUA QU
internação, enfermarias e corredores. Já as áreas não críticas são aquelas às quais os pacientes não têm 27 28 29 30 3
acesso, como a administração ou a manutenção. 3 4 5 6 7
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MATERIAIS E CRIATIVIDADE
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“As normas foram atualizadas e ficaram mais rigorosas. Temos a RDC 50, da Anvisa [Agência Nacional de
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Vigilância Sanitária], regulamento técnico de 2002 que normatiza o planejamento de edifícios de saúde,
incluindo a especificação dos acabamentos”, explica a arquiteta Ana Carolina Tabach, coordenadora de
projetos do escritório Bross Consultoria e Arquitetura, que há 50 anos atua no segmento hospitalar. FEIRAS
12/03/2019 - 15/03/2019
A escolha dos materiais é feita em função do tipo de ambiente em que serão aplicados. “Nos setores Expo Revestir - São P
nobres, como a recepção, trabalhamos com mais liberdade. Nas áreas críticas, o foco está em facilitar a 09/04/2019 - 12/04/201
limpeza e evitar a contaminação. Nos bons hospitais, os quartos atendem às necessidades hospitalares, mas Feicon Batimat - Salã
Internacional da Con
com o mesmo cuidado e aconchego dos hotéis”, detalha a arquiteta. São Paulo
50, pode ser usado em muitos ambientes. Porém, como é um material difícil de trocar, não é indicado para
áreas de atenção ao paciente, por exemplo. Consideramos seu uso somente nas áreas nobres”, observa Ana Boldarin
Associa
Carolina. Comissa
Audi, SP
Para todas as áreas de atenção ao paciente, o piso vinílico em mantas ou em placas, sempre em versões de
alto tráfego, é apontado por especialistas como o ideal. Entre suas vantagens estão a diversidade de 0
Nas áreas molhadas, quanto menos juntas, menor é a possibilidade de contaminação. Nelas se pode
Desafio
empregar porcelanato ou cerâmicas de baixo índice de absorção de água, mas com rejuntes de base epóxi, Belas A
uma vez que os comuns favorecem a proliferação de micro-organismos. Outra boa opção é o piso epóxi,
0
autonivelante e sem juntas, especialmente recomendado para setores com pacientes imunodeprimidos,
como unidades de transplante de medula.
“O piso sem juntas facilita o controle de contaminações”, explica a arquiteta. Para os ambientes de serviço,
como cozinha, lavanderia ou almoxarifado, Ana Carolina sugere pisos monolíticos, moldados in loco ou em
placas, que apresentam resistência elevada e custo mais baixo.
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17/02/2019 Especificação em edifícios de saúde é etapa complexa - ARCOweb
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Até pouco tempo atrás, era
Notícias necessário
Projeto Designexecutar in loco
Finestra os pisos condutivos,
Assine BUSCA que protegem médicos
avançada e
pacientes contra o risco de choques elétricos nas salas de cirurgia, anestesia, parto e hemodinâmica. Uma
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malha de cobre era disposta sobre o piso, aterrada e depois recoberta por nata de cimento. Hoje existe o
piso vinílico na versão condutiva, já com a malha de cobre incorporada. Basta instalar o material e fazer o
aterramento. “A cola aplicada também dissipa a energia e contribui para evitar choques”, detalha Ana
Carolina.
PAREDES E FORROS
Existem também revestimentos vinílicos de diferentes espessuras e próprios para paredes. “Os mais finos
atendem especialmente à internação e os mais espessos podem até substituir os azulejos nas áreas
molhadas”, afirma a arquiteta. Se esse revestimento for aplicado nas paredes das áreas críticas, as juntas
também deverão ser a quente. “Juntas secas não são recomendadas em locais em que se requer total
assepsia”, ela destaca.
Quando a opção é pela pintura, as possibilidades estão na linha hospitalar, que inclui tintas látex ou esmalte,
ambas sem cheiro. Para o centro cirúrgico, sujeito a lavagens constantes, o ideal é trabalhar com a tinta
epóxi, de maior resistência e durabilidade.
Também existem restrições aos forros. Nas áreas críticas, a opção mais indicada é o forro monolítico de
gesso, uma vez que o acabamento deve ser totalmente livre de emendas para evitar o risco de
contaminação. O forro modular, removível, pode ser empregado nas demais áreas, especialmente nos
corredores, onde estão concentradas as instalações.
RESISTÊNCIA DO PVC
No Brasil, ainda não existem luminárias de uso específico em hospitais, por isso a escolha do modelo
depende de análise criteriosa. Ele deve ser fechado, apresentar difusor de vidro ou acrílico, ser de fácil
limpeza e não ter reentrâncias que permitam o acúmulo de pó. “Há um modelo importado que tem essas
características. Ele combina as funções de luz geral, luz indireta e foco no paciente, tudo com acionamentos
independentes”, destaca Ana Carolina.
A fim de evitar a ocorrência de reparos constantes, portas e paredes precisam ser protegidos contra o
impacto provocado pelo trânsito de macas. As portas das áreas de atenção ao paciente podem ser
revestidas por laminado melamínico, material resistente e de fácil limpeza. Para os setores de serviços
podem ser utilizados revestimentos de PVC, cujo custo é menor. Para as paredes, usase o bate-maca,
elemento de PVC em versões para fixação rente à superfície ou afastado, o que lhe permite ter a função de
corrimão.
Material de grande resistência, o PVC também aparece em produtos específicos para proteger batentes e
cantos vivos de áreas de grande circulação de macas e carrinhos. “Isso não existia no Brasil até há pouco
tempo. É uma proteção que traz economia porque evita danos e reparos”, explica a arquiteta.
TORNEIRAS ADEQUADAS
As bancadas de apoio também empregam diferentes elementos, conforme o local. Nas áreas críticas são
usados materiais monolíticos e sem porosidade, como aço inoxidável ou revestimento que combina resina
acrílica e minerais naturais. Como tem certa porosidade, o granito não é indicado.
A escolha das maçanetas requer atenção ao design, sejam elas fabricadas com latão, alumínio ou aço inox. A
preferência recai nos modelos com curvaturas fechadas ou do tipo alavanca, que não dão margem a
pequenos acidentes com pacientes e dificultam que roupas ou lençóis enrosquem na haste.
Para a maior parte dos banheiros, a melhor escolha são as torneiras com temporizador por pressão manual.
Nas áreas de atendimento ao paciente as opções estão nas torneiras com acionamento mecânico (abertura
e fechamento com o cotovelo), acionadas por botão instalado no piso ou ainda por sensor de aproximação
(fotocélula).
ara o lavabo pré cirúrgico onde os profissionais higienizam mãos unhas e braços há as versões com
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17/02/2019 Especificação em edifícios de saúde é etapa complexa - ARCOweb
ara o lavabo pré-cirúrgico, onde os profissionais higienizam mãos, unhas e braços, há as versões com
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controle no pé ou por fotocélula. Nos quartos dos pacientes, é possível empregar misturadores do tipo
monocomando para pia, chuveiro e duchinha. Edições Anteriores Índice
Recursos que permitam estabelecer previamente a temperatura da água evitam que o paciente seja
atingido por um jato fervente. São preferíveis metais da linha verde, com menor consumo de água, assim
como bacias com descargas seletivas e lâmpadas econômicas. Quanto ao mobiliário, são ideais os de
materiais resistentes e fácil limpeza, como o laminado melamínico.
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1 COMENTÁRIO
GOSTARIA DE SABER COMO DEIXAR UMA SALA DE RADIOLOGIA FECHADA PARA REFORMA??
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