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ANÁLISE

TRANSACIONAL
REVISITADA
(meio século depois)

Por
Marco A. Oliveira
Didata em AT (UNAT)
São Paulo, maio de 2018

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ÍNDICE

1. Eric Berne e a Análise Transacional

2. Estados do ego

3. Energia psíquica, catexia e mudança pessoal

4. Transações

5. Emoções autênticas e disfarces

6. Carícias e desqualificações

7. Posições Existenciais

8. Estruturação do tempo

9. Jogos psicológicos e Triângulo Dramático

10. Injunções e Script

11. Matriz do Script

12. MiniScript

13. Permissão, Proteção e Miniscript OK.

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UM PEQUENO DEPOIMENTO

Em 1971 estive no México, participando do Congresso de


Treinamento e Desenvolvimento da AMECAP – Asociación Mexicana
de Capacitación. Ia representando a empresa de consultoria na qual
trabalhava, mas também a ABTD – Associação Brasileira de
Treinamento e Desenvolvimento, recém-fundada por nós. Lá conheci
James Morrison, um americano convidado pela AMECAP a dar uma
palestra sobre um tema novo: Análise Transacional, uma teoria sobre
o comportamento humano criada por um psiquiatra canadense: Eric
Berne.

Encantei-me com a lógica daquela abordagem: parecia que Berne


tinha identificado as trilhas secretas dentro da mente das pessoas.
Ele inventara uma espécie de tabuleiro de xadrez do inconsciente,
para o qual não só indicava quais peças participavam do jogo, mas
ainda quais movimentos possíveis poderiam ser esperado delas!
Olhava-se para uma pessoa, conversava-se com ela, identificava-se
uma das várias “ferramentas” oferecidas pela AT que parecia explicar
o que a pessoa dizia ou fazia, deduzia-se algo sobre ela e, ao mesmo
tempo, já se sabia, a partir daí, qual outra ferramenta utilizar para
prosseguir no desvendamento daquela personalidade. Parecia
mágico! Morrison foi breve em sua apresentação, mas abriu-nos
perspectivas muito largas.

Fiquei um pouco perturbado e quis mais daquilo; e fui atrás do livro


de Thomas Harris (de 1967, Harper & Row) I’m OK – You’re OK, que
o palestrante citara, e que não havia ainda saído em português.
Importei-o e li-o avidamente. Ainda tenho o exemplar, bastante
envelhecido e todo rabiscado.

Voltando ao Brasil, apresentei a novidade à minha consultoria – e o


efeito foi parecido, apesar de minha óbvia superficialidade: aquilo
pareceu tão bom, que, de imediato, nosso diretor de Psicologia
Organizacional encampou a ideia e passou a também estudá-la.

Mas era difícil aprofundar o conhecimento daquela disciplina à


distância da sede da ITAA (International Transactional Association),
em San Francisco-EUA, praticamente sem livros ou artigos a respeito
e sem ninguém que conhecesse a coisa no Brasil. Até que, em
meados da década, quando eu já trabalhava para o IDORT, ficamos
sabendo do interesse do dr. Roberto Kertész, um psiquiatra argentino
que usava essa abordagem, em vir ao Brasil para divulgá-la.

Foi como oferecer doce a crianças: trouxemos o Kertész para cá e,


como começava a acontecer em outros países latino-americanos
(Chile, Equador, Colômbia, Peru, Bolívia, Venezuela, vários outros da

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América Central) onde ele liderava movimentos semelhantes, logo
um enxame de psicólogos, psiquiatras e treinadores de empresas se
aglutinaram em torno dos programas de AT oferecidos pelo IDORT.
Um sucesso!

Formamos o primeiro grupo de analistas transacionais brasileiros, na


grande maioria médicos e psicólogos interessados em aplicar a AT em
psicoterapia, mas também um bom número de consultores e
treinadores de empresas. Kertész liderava o movimento e nos apoiou
muito, indicando e convidando pessoalmente estrangeiros da América
Latina e especialistas em AT dos Estados Unidos, para participarem
dos vários congressos, encontros e workshops que realizamos ao
longo dos anos seguintes.

Fiz minha formação sob a supervisão de Kertész, completando-a em


1977, quando fui aprovado nos exames para Didata pela ALAT (a
associação latino-americana). Formamos também a UNA-AT (União
Nacional dos Analistas-AT), a associação brasileira, que ainda existe e
é hoje chamada UNAT.

Por quase uma década, até meados dos anos 1980, a AT foi muito
popular e fortemente requisitada nos consultórios e nas empresas.
Formamos muitos analistas transacionais para aplicarem a AT em
treinamentos comportamentais e consultoria empresarial.

Mas, as coisas mudaram: a economia brasileira claudicou


severamente, a inflação caiu sem dó sobre os brasileiros e latino-
americanos, as empresas demitiram em massa e os psicoterapeutas
passaram a perder quantidades expressivas de pacientes; para
complicar mais ainda, as faculdades despejavam no mercado
contingentes enormes de novos e verdes psicólogos a cada semestre;
a indústria farmacêutica desenvolvia uma variedade de novas “pílulas
da felicidade”, que levavam as pessoas a se sentirem
enganadoramente OK por via “química”; abordagens mais simplórias
e rasas que a AT, mas exigindo bem menos treinamento, surgiram na
psicologia...

A quantidade de participantes em seminários, congressos e encontros


de AT foi anualmente se reduzindo, até que na segunda metade da
década já era nítido que UNAT, ALAT e ITAA haviam perdido grande
parte de sua capacidade de atrair novos adeptos. Além disso, entre
os Didatas e Didatas em Formação existentes, alguns infelizmente
morreram, outros se sentiram atraídos por novidades e debandaram.

Como acontece amiúde no campo da gestão, também os profissionais


de empresa queriam “novidades” – e a AT, assim, passou, como
inexoravelmente haviam passado, em épocas anteriores, entre outras
abordagens, o D.O. e a Administração por Objetivos; e como também

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passariam em seguida a Reengenharia, o TQC/TQM, a Learning
Organization...

Os treinadores e consultores de hoje, não conhecem a AT – somente


sabem que está “velha”, o que quer que isso signifique. Uma jovem e
inteligente consultora que recentemente “descobriu” a AT, foi
entusiasmada falar dela a um colega psicólogo e ouviu deste, com um
muxoxo de descaso, a frase: “Ah, mas aquilo...?”

Claude Lévi-Strauss, o genial antropólogo estruturalista, certa vez


disse (com outras palavras), que na América vai-se sem cerimônia do
novo para o velho sem se deter no antigo. É o que acontece com as
teorias psicológicas – e deu-se também com a Gestalt-terapia, a
terapia centrada no cliente de Rogers, a terapia racional-emotiva e
até o psicodrama, sem se falar na terapia behaviorista e até mesmo
na “mãe de todas as terapias”, a psicanálise: com o seguir dos anos,
a maioria dos conceitos, nessas abordagens, tornaram-se “antigas”
(ainda plenamente funcionais, portanto), mas passaram a ser vistas
como “velhas” (decrépitas, obsoletas). As pessoas menos avisadas
não conseguem distinguir uma coisa da outra...

Pouca gente abnegada frequenta hoje a UNAT, na grande maioria um


seleto grupo de clínicos e quase ninguém trabalhando em
administração. Por incrível que pareça, passaram-se nada menos que
trinta anos até que, em meados de 2012, a associação conseguisse
finalmente aprovar um novo Membro Didata Organizacional para
juntar-se aos dois que restaram.

Este texto, portanto, tem a finalidade de resgatar, para os


interessados na aplicação da AT em variados campos – o treinamento
afetivo e comportamental, o counseling, a consultoria de processo
nas empresas, em particular – não a memória da suposta “velha” AT,
mas a alta qualidade da “antiga” AT.

Muito se aprendeu, nas últimas décadas sobre as teses e conceitos


que orientaram Eric Berne e seus colegas na produção de sua teoria,
a partir dos anos 1950: na neurociência e na genética, por exemplo,
fizeram-se descobertas e desenvolveram-se conceitos que não
estavam disponíveis nos tempos de Berne, Schiff, Karpman, Dusay,
Steiner e outros. Mas, esses acréscimos – pode-se afirmar com
prazer – de modo algum tornaram obsoletas as propostas anteriores
da AT; ao contrário, as confirmaram e as enriqueceram. E, tanto
quanto nossa competência nesse assunto o permita, tentaremos aqui
revisitar a teoria da AT à luz de algumas delas.

Marco A. Oliveira
São Paulo, maio de 2018

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ERIC BERNE E A ANÁLISE TRANSACIONAL

Que é AT? –

A Análise Transacional (AT) é uma teoria sobre o comportamento


humano. Tem a finalidade de facilitar a análise e a compreensão de
como as pessoas se comportam e por que se comportam assim. Ela é
empregada, especificamente, para ajudar as pessoas a mudar seu
comportamento, quando impróprio, quando negativo, quando as
fazem sofrer – quando, enfim, são prejudiciais à sua saúde física ou
mental e à saúde das outras pessoas. A AT é, originalmente, uma
técnica de psicoterapia, mas pode ser empregada em outros campos
de atividade, como a empresa e a escola.

O criador da AT –

Fotos de Eric Berne (1910-1970)

A AT foi criada por um médico psiquiatra canadense, Eric Berne


(1910-1970), nascido em Montreal e que emigrou para os Estados
Unidos ainda jovem adulto, indo residir em San Francisco, na
Califórnia, onde desenvolveu sua teoria.

Berne preparou-se durante anos para ser um psicanalista. Porém,


acabou por desistir quando ficou claro que defendia ideias que não
combinavam exatamente com alguns dos postulados da psicanálise.
Nessas circunstâncias, em curto período de tempo, em fins dos anos
1950, afastou-se da psicanálise e passou a desenvolver a AT, que ele
rapidamente divulgou e que também rapidamente conquistou adeptos
e popularizou-se.

A disciplina foi sendo enriquecida, principalmente nos anos 60, pelas


contribuições de diversos seguidores de Berne, como Steve Karpman,
Claude Steiner, John Dusay, Jacqui Schiff e outros, que participavam

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assiduamente dos Seminários de Psiquiatria Social de San Francisco,
liderados por Berne. Após a morte de seu criador, a AT ainda recebeu
outros aportes, já não mais, entretanto, com o mesmo vigor de
antes.

AT no Brasil –

Um psiquiatra argentino, seguidor de Berne, Roberto Kertész, foi o


introdutor da AT no Brasil e na grande maioria dos países latino-
americanos.

Dr. Roberto Kertész

Em vários deles, inclusive em nosso país, a AT alcançou grande


popularidade, especialmente nos anos 1970, quando se formou a
UNAT Brasil – União Nacional dos Analistas Transacionais. Existem
também uma associação internacional dos cultores dessa disciplina, a
ITAA – International Transactional Analysis Association, com sede nos
EUA e ainda uma associação latino-americana, a ALAT – Asociación
Latinoamericana de Análisis Transaccional.

A popularidade da AT cresceu exponencialmente logo nos seus


primeiros anos, captando o interesse, em uma década se tanto, de
milhões de pessoas em seguramente mais de cincoenta países.
Grande número de países americanos, europeus e asiáticos têm suas
próprias associações congregando analistas transacionais. A grande
maioria deles realiza encontros frequentes entre os praticantes da
disciplina, assim como congressos, cursos e workshops nacionais e
internacionais.

Tenha um primeiro contato com a UNAT Brasil e passeie pelo seu site
em:
http://www.unat.com.br/conteudo.asp?cod=126

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Por que a Análise Transacional tem esse nome? –

Sabemos que a psicanálise se baseia em diversos pilares teóricos que


procuram explicar as condutas humanas: o inconsciente, o complexo
de Édipo, a transferência e os mecanismos de defesa são alguns
deles. Por apresentar igualmente uma teoria sobre como as pessoas
se comportam, e buscar os porquês de tais formas de conduta,
também a AT é uma linha de análise, Entretanto, praticamente as
semelhanças entre as duas disciplinas não vão muito além desse
aspecto.

A AT é uma forma de análise transacional porque recorre


especificamente à comunicação e à interação (as transações,
portanto) entre as pessoas como modo de conhecê-las: é nessas
interações ou transações com os outros que as pessoas revelam
quem são e por que são assim.

Valores da AT –

A AT sustenta que as pessoas nasceram OK (isto é, livres, autônomas


e permanentes portadoras individuais de um estado de Bem-Estar –
referido, no vocabulário da AT, por “OK-idade”, tradução do inglês
OK-ness) e querem e devem permanecer OK. Essa “OK-idade”, ou
estado de Bem-Estar, significa, em última análise, que as pessoas
deveriam exercer plenamente sua capacidade natural de sentir e
pensar por si mesmas, de decidir o que desejam na vida e ir em
busca disso, e de viver relacionamentos autênticos e felizes,
estabelecendo com as outras pessoas uma comunicação aberta e
livre de preconceitos e de impedimentos psíquicos ou sociais.

Qualquer forma de tolhimento ou limitação desse estado de Bem-


Estar pessoal, como a que usualmente se dá pela educação restritiva
que comumente recebemos em casa a partir da primeira infância,
tem o efeito de nos tornar menos que OK (não-OK). Essa “não-OK-
idade” poderá exigir de nós, nos anos posteriores, grandes esforços
para recuperarmos nossa mais legítima autonomia pessoal.

Para a AT, portanto, é possível e desejável que as pessoas recuperem


esse natural estado pessoal de Bem-Estar, o que podem fazer
conhecendo-se melhor e adotando estratégias pessoais adequadas
para mudar. Para isso, a AT tem se revelado uma ferramenta eficaz,
capaz de ajudar as pessoas que se dedicam a aprendê-la e aplicá-la a
produzir mudanças importantes em suas vidas.

Características da AT –

Eric Berne diz, num livro clássico, que “a análise transacional oferece
uma teoria sistemática, consistente, da dinâmica da personalidade

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social, derivada de experiências clínicas, e uma forma de terapia ativa
e racional que, sendo adaptável e compreensível, é apropriada para a
grande maioria dos pacientes psiquiátricos”.1

Nessa descrição, há que se destacar a ênfase dada pelo autor à


aplicação psicoterapêutica da AT, que se baseia em “experiências
clínicas” e é “apropriada para a grande maioria dos pacientes
psiquiátricos”. Voltaremos a esta questão mais adiante.

O outro ponto, na descrição da AT por Berne, diz respeito aos dois


adjetivos iniciais com que ele classifica a disciplina: ela é uma teoria
sistemática e consistente. Com esses dois termos, possivelmente
Berne está afirmando que a AT é uma teoria cujo conteúdo é formado
por conceitos que se ligam entre si dinamicamente (ela é sistemática)
e que esses conteúdos mantendo forte integração entre si,
permitindo que a observação de alguns comportamentos das pessoas
levem a inferências válidas e ricas sobre como elas se mostrariam em
outras situações ou circunstâncias (ela é consistente).

De fato, mas a AT oferece ainda outras qualidades além dessas. Ela é


também:

 simples de entender, não exigindo formação sofisticada em


psicologia e fazendo uso de um vocabulário parecido com o que
se fala no cotidiano2;

 objetiva, permitindo uma compreensão imediata do


comportamento, indo diretamente ao que é mais relevante na
conduta das pessoas e, por fim, tratando de comportamentos
que podem ser verificados com facilidade; e

1 BERNE, Eric. “Análisis Transaccional en Psicoterapia”. Buenos Aires


Argentina), Ed. Psique, 1976, p. 21].
2 Sobre este aspecto, é preciso levar em conta que era justamente essa a
intenção de Eric Berne: quando escolheu termos apropriados para designar
os vários conceitos a AT, ele pretendeu, entre outras coisas, adotar uma
linguagem que fosse inteligível para o homem comum – daí ter se socorrido
de expressões de gíria e de uso coloquial no vocabulário do norte-americano
médio. Entretanto, essa linguagem, plenamente identificada com o modo de
vida do típico cidadão daquele país, tende a parecer tão estranha quanto
uma linguagem técnica, quando traduzida para outro contexto cultural:
racket, discount e stroke, por exemplo, são expressões são tão facilmente
entendidas pelo analista transacional brasileiro, por exemplo, que utiliza em
seu lugar, respectivamente, disfarce, desqualificação e carícia, termos que
não são traduções fieis daqueles, mas se ajustam melhor às visões
culturalmente orientadas que temos sobre esses conceitos.

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 potente, causando forte impacto positivo nas pessoas, desde o
primeiro momento em que é empregada;

Formação do analista transacional –

A formação de um analista transacional obedece ainda hoje, com


poucas variações, ao formato estabelecido por Eric Berne, quando
fundou a ITAA, nos anos 1960:

 O interessado faz um contato inicial com a AT participando de


um curso introdutório, chamado 101, ministrado por analista
transacional habilitado por uma das associações oficiais. Essa
participação lhe dá o direito de participar da associação, como
um Membro Regular.

 Desejando iniciar uma formação, o Membro Regular inscreve-se


num curso de longa duração, chamado 202, no qual estuda a
AT aplicada à área de seu interesse (Clínica, Organizacional ou
Educacional). Durante esse treinamento, o estudante passa a
ser considerado um Membro Certificado Provisório, e atua sob a
orientação de um supervisor. Ao final dessa etapa, após
aprovação em exames teórico-práticos, ele se torna um
Membro Certificado, tendo autorização da associação para
aplicar AT em seu campo de trabalho.

 Finalmente, o Membro Certificado pode ingressar num processo


formativo chamado 303, durante o qual é considerado Membro
Didata Provisório. Ao final deste período final de formação,
mediante novos exames, torna-se um Membro Didata Pleno da
associação, categoria mais elevada de qualificação, que lhe
permitirá ministrar o 101 e treinar e supervisionar Membros
Certificados e Didatas Provisórios em cursos 202 e 303.

Obtenha mais informações sobre o processo de formação do analista


transacional também no site da UNAT Brasil, em:

http://www.unat.com.br/conteudo.asp?cod=115

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ESTADOS DO EGO

O P-A-C –

Segundo a AT, a personalidade estrutura-se em três estados do ego,


chamados Pai, Adulto e Criança (Parent 3, Adult e Child, em inglês). A
figura abaixo mostra a representação gráfica usual dos estados do
ego:

preconceitos, clichês, dogmas,


Pai crenç
crenças, normas de vida, valores,
regras de conduta

aná
análise, pensamento ló
lógico, raciocí
raciocínio,
Adulto ponderaç
ponderação, previsão, senso crí
crítico,
estimativa de probabilidades, decisão

sentimentos e emoç
emoções, sensaç
sensações,
Crianç
Criança manifestaç
manifestações espontâneas, instintos,
intuiç
intuições, frustraç
frustrações

REGISTROS NO P-
P-A-C

A AT mostra que nossas experiências de vida mais significativas,


desde tenra idade (e especialmente até os seis anos), ficam
geralmente gravadas em nossa mente. Berne identificou três tipos de
gravação, às quais deu esses nomes: P, A e C.

O estado do ego Pai –

No estado do ego Pai estão nossas crenças e valores, basicamente


incorporadas a partir das crenças e valores, comportamentos e
sentimentos que observamos em nosso pais4 e deles copiamos. Já
muito cedo na vida começamos a observar nossos pais (ou

3 Observe que o termo do inglês “Parent” refere-se a qualquer dos genitores,


Pai ou Mãe, e não especificamente ao Pai. Em português, usa-se chamar o
estado do ego de Pai, mas o sentido dado ao termo é o mesmo do inglês
“Parent”.
4 Usaremos os termos Pai, Adulto e Criança com inicial maiúscula para falar
dos estados do ego; e pai, adulto ou criança, com inicial minúscula, quando
nos referirmos às pessoas representadas propriamente ditas.

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