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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
MARINGÁ
2010
A CONCEPÇÃO DE PROJETOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL:
O CASO DE UM PRÉDIO RESIDENCIAL.
MARINGÁ
2010
ii
Autor desconhecido.
iii
Agradecimentos
Resumo
Sumário
1.INTRODUÇÃO ................................................................................................ 1
3.16 ESCADAS............................................................................................. 57
5. CONCLUSÕES ............................................................................................ 85
Lista de Figuras
Figura 2.1: Exemplos de blocos estruturais de concreto. ................................. 13
Figura 2.2: Classificação dos blocos estruturais cerâmicos ............................. 14
Figura 2.3: Exemplos de blocos estruturais cerâmicos – Linha 15x30. ............ 15
Figura 2.4: Detalhe de furo de visita. ................................................................ 19
Figura 2.5: Exemplos de armaduras construtivas. ........................................... 20
Figura 2.6: Exemplo de elevação de parede. ................................................... 21
Figura 2.7: Comportamento da alvenaria. ........................................................ 23
Figura 2.8: Comportamento da interação bloco-argamassa............................. 23
Figura 2.9: Utilização de cintas em aberturas adjacentes e próximas. ............. 25
Figura 2.10: Exemplo de vergas e contravergas. ............................................. 26
Figura 2.11: Dimensões mínimas de vergas e contravergas. .......................... 26
Figura 2.12: Coxim recebendo a carga de uma viga. ....................................... 27
Figura 2.13: Pilares de alvenaria. ..................................................................... 28
Figura 3.1: Opções de ligações laje-parede. .................................................... 30
Figura 3.2: Modulação Horizontal..................................................................... 31
Figura 3.3: Exemplo de grupos de paredes...................................................... 32
Figura 3.4: Espalhamento do carregamento. ................................................... 32
viii
Lista de Tabelas
Tabela 2.1: Dimensões padronizadas de blocos vazados de concreto. ........... 12
Tabela 2.2: Dimensões padronizadas de blocos cerâmicos estruturais. .......... 14
Tabela 3.1: Resistência dos blocos com relação à altura do edifício. .............. 38
Tabela 3.2: Espaçamentos máximos para juntas de controle em alvenaria. .... 54
Tabela 4.1: Tabela de áreas do projeto. ........................................................... 74
Lista de Quadros
Quadro 4.1: Vila Butantã - Ficha técnica. ......................................................... 61
Quadro 4.2: The Gift – Ficha técnica................................................................ 64
Quadro 4.3: Dados do terreno. ......................................................................... 67
Quadro 4.4:Ficha Técnica do Empreendimento. .............................................. 73
INTRODUÇÃO
1.2 JUSTIFICATIVA
conclui que quanto menos juntas horizontais tiverem, maior será o índice de
eficiência da alvenaria. O índice de eficiência também tende a diminuir quando
se utilizam unidades de maior resistência à compressão, devido ao aumento da
diferença entre a resistência à compressão das unidades e da argamassa.
BLOCOS CERÂMICOS
Bloco
Bloco inteiro Bloco para Bloco Bloco
Meio Bloco Canaleta u
Amarração T Canaleta U Canaleta J
Compensador
Figura 2.3: Exemplos de blocos estruturais cerâmicos com paredes vazadas – Linha 15x30.
Fonte: <http://www.selectablocos.com.br/ae_produtos.html>. Acessado em 20 abril 2010.
Argamassa:
2.4.2 Graute:
Conforme Kalil (s/d), o graute é aplicado nos vazados dos blocos com dois
objetivos: o primeiro seria proporcionar a integração da armadura com a
alvenaria, no caso de alvenaria estrutural armada ou em armaduras apenas de
caráter construtivo. O segundo objetivo seria o fato de aumentar a resistência
da parede sem a necessidade de aumentar a resistência da unidade. O graute
ainda protege as armaduras contra corrosão.
alvenaria. Segundo a NBR 10837 (ABNT, 1989), o graute deve ter sua
resistência característica maior ou igual a duas vezes a resistência do bloco.
Armaduras:
(a) (b)
Figura 2.5: Exemplos de armaduras construtivas.
(a): Detalhe de armaduras complementares em juntas a prumo.
Fonte: VILATÓ, 1998 apud RAZENTE, 2004.
(b): Solução para fixação de aduela metálica envolvente na lateral de paredes.
Fonte: FRANCO, 1991 apud RAZENTE, 2004.
Figura 2.6: Exemplo de elevação de parede com aberturas e detalhamento das armaduras.
Fonte: RAZENTE, 2004.
2.5.1 Paredes
Elemento laminar vertical, apoiado de modo contínuo em toda a sua base,
com comprimento maior que cinco vezes a espessura (NBR 10837, 1989).
(a) (b)
Figura 2.7: Comportamento da alvenaria.
(a) Resistência à tração na direção vertical. Fonte: KALIL, s/d.
(b) Resistência à tração na direção horizontal. Fonte: KALIL, s/d.
BLOCO
ARGAMASSA
BLOCO
A NBR 10837 (ABNT, 1989), define cinta como sendo o elemento estrutural
apoiado continuamente na parede, ligado ou não às lajes ou às vergas das
aberturas, e que transmite cargas para as paredes resistentes.
Segundo Corrêa & Ramalho (1998 apud Razente, 2004) afirmam que as
vergas são elementos estruturais lineares destinados a suportar e transmitir
ações verticais mediante um comportamento predominante à flexão.
(a) (b)
Figura 2.10: Exemplo de vergas e contravergas.
(a): Peças moldadas in loco com blocos canaleta.
Fonte: <http://www.ceramicacity.com.br/alvenaria-estrutural.php>. Acesso: 10-maio-2010.
(b): Verga e contraverga pré-moldados.
Fonte: SANTOS, 2004 apud RAUBER, 2005.
2.5.4 Coxim
2.5.5 Pilares
3.1 RACIONALIZAÇÃO
3.2 MODULAÇÃO
Nos projetos em alvenaria estrutural a modulação tem que ser realizada, tanto
na horizontal (plantas) como na vertical (elevações), sempre em função da medida
do bloco.
30
3. DIRETRIZES PARA PROJETOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL
O cálculo de carregamento das paredes pode ser feito por paredes individuais
ou por grupo de paredes, já que as paredes são interligadas (quando é feita a
amarração). Os trechos de parede com aberturas – janelas e portas – não são
consideradas no cálculo de carregamento.
45º
(a) (b)
Figura 3.4: Espalhamento do carregamento.
Fonte: Corrêa e Page, 2001 apud SILVA T., 2005.
33
3. DIRETRIZES PARA PROJETOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL
Do ponto de vista estrutural, podemos dizer que quanto mais robusta uma
edificação, maior sua capacidade de resistir a esforços horizontais, principalmente a
ação do vento. Estes introduzem indesejáveis esforços de tração na alvenaria.
Sendo assim, devem, se possível, ser neutralizados. A robustez do prédio é função
de sua volumetria.
36
3. DIRETRIZES PARA PROJETOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL
Até 4 4 4 6
5e6 4 6 8
7e8 6 8 12
9 e 10 8 10 14
11 e 12 10 12 16
13 e 14 12 14 18
15 e 16 14 16 20
17 e 18 14 18 20
19 e 20 16 20 20 (c/ bloco 19)
(a) (b)
Figura 3.20: Exemplo de amarração de paredes
(a) Linhas 15x30 ou 20x40.
(b) Linha 15x30 somente.
Fonte: ANDOLFATO, 2006 apud FILHO, 2007.
46
3. DIRETRIZES PARA PROJETOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL
3.10 ABERTURAS
3.12 LAJES
Parede de
Contraventamento
Qualquer laje pode ser utilizada nesse sistema, desde que garanta a rigidez
apropriada para absorver os esforços horizontais.
Segundo Duarte (1999), as lajes maciças armadas nas duas direções são as
mais indicadas pela rigidez que conferem na distribuição das pressões devidas ao
vento e cargas verticais. Como se apóiam em mais de duas paredes, possuem o
benefício adicional de apresentar maior resistência no caso de colapso ou retirada
de alguma parede resistente de apoio.
50
3. DIRETRIZES PARA PROJETOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL
Figura 3.26: Sistemas de lajes de entrepiso conforme sua robustez em atuar como diafragma.
Fonte: DUARTE, 1999.
Por causa da dilatação térmica, a laje do último pavimento tem que estar
apoiada em camada flexível sobre a parede (Figura 3.28), de modo que sua
movimentação não cause fissuras na alvenaria. Também se devem prever juntas
horizontais, seccionando a laje em diversas partes e receber impermeabilização e
proteção térmica adequada (SANTOS, 1998).
(a) (b)
Figura 3.29: Detalhe da interface laje – platibanda.
(a) Modulação de piso a piso com proteção térmica.
(b) Modulação de piso a teto.
Fonte: BRICKA, s/d.
Concreto 10 8 9 7 8 7 7 6
Cerâmico 12 10 10 8 9 8 8 7
(a) (b)
Figura 3.31: Detalhe de juntas.
(a) Junta horizontal Laje-Parede;
(b) Junta de retração provisória da laje.
Fonte: THOMAZ & HELENE, 2000 apud RAZENTE,2004.
3.14 TRANSIÇÃO
Nas estruturas de transição, Carvalho (2006) nos diz que é necessário dispor
de um pilar em praticamente cada encontro de paredes estruturais dos pavimentos
superiores.
3.15 FUNDAÇÕES
3.16 ESCADAS
• Escadas tipo jacaré, formada por vigas dentadas, degraus, espelhos e patamares
pré-moldados. É viável apenas se houver parede central de apoio entre os lances.
As vigas dentadas são fixadas com parafusos e porcas às paredes laterais da caixa
de escada. Para melhor fixação das vigas é previsto enchimento dos blocos com
graute, onde os parafusos e buchas são fixados;
(a) Escada Moldada In Loco (b) Escada tipo “Jacaré” (c) Escada Pré-Moldada
3.17 COMPATIBILIZAÇÃO
Ainda segundo a NBR 10837 (ABNT, 1989), não são permitidos condutores
de fluídos embutidos nas paredes estruturais. Nem tampouco canalizações
embutidas horizontalmente nos pilares e paredes resistentes.
O projeto de Marcos Acayaba e construído por Hélio Olga Jr. conta com 16
casas em alvenaria estrutural de 4 pisos cada. As casas, dispostas em condomínio
horizontal e portanto, sem aberturas laterais, destacam-se pelas amplas aberturas
nas partes frontal e de fundos (Figura 4.1).
Para isso as lajes foram apoiadas sobre as empenas cegas das paredes
laterais. Foram realizados diversos estudos pelo IPT, até se criar uma patente de
um tipo de laje nervurada com madeira e concreto. Foram utilizados blocos
estruturais, de concreto, coloridos, bem como a argamassa, que ficam aparentes
tanto do lado externo como interno das casas.
Terraço
Quartos
Jantar/Cozinha
Sala de estar
Ficha Técnica
Conjunto Residencial Vila Butantã
Local: Vila Pirajussara, São Paulo – SP
Ano do projeto: 1998
Conclusão da obra: 2004
2
Área do terreno: 4.439,0 m
2
Área de ocupação do terreno: 1.140,0 m (25,7%)
Projeto de arquitetura: Marcos Acayaba
Arquitetos: Marcos Acayaba e Suely Mizobe
Construção: Ita Construtora
Projeto estrutural da laje nervurada: Hélio Olga de Souza Jr., Prof. Dr. Pedro
Afonso Oliveira Almeida, Prof. Dr. Péricles Brasiliense Fusco
Projeto estrutural de alvenaria estrutural: Eng. Luis F. Meirelles Carvalho
Projeto Paisagismo: Arq. Benedito Abbud
Projeto Luminotécnico: Arq. Claudio Furtado
Projeto Instalações: Sandretec
Quadro 4.1: Vila Butantã - Ficha técnica.
Fonte: site Marcos Acayaba Arquitetos.
Disponível em: < http://www.marcosacayaba.arq.br/lista.projeto.chain?id=71 >
Acesso: Outubro de 2010.
Além do custo menor da obra, outra vantagem dos blocos estruturais é que
resulta numa obra mais bem aprumada, explica o arquiteto Carlos Alberto Garcia, do
escritório Aflalo & Gasperini, que coordenou as frentes da arquitetura. Numa obra
convencional, diz ele, “o desaprumo se tira na argamassa”. E comenta a diferença:
“Temos visto edifícios de alto padrão revestidos com argamassa. No caso, o prumo
perfeito serviu para viabilizar o custo do revestimento cerâmico, o que se reverteu
num resultado mais interessante”, ressalta. (Revista Prisma, no 34, Maio de 2010).
contam com unidades de 210 m2, 168 m2 e as unidades duplex. Todas essas opções
possuem duas configurações de layout diferentes.
(a) (b)
Figura 4.10: The Gift – Plantas dos apartamentos simples.
2
(a) Opção de 210 m com 4 suítes;
2
(b) Opção de 210 m com a parte social ampliada.
Disponível em: <www.abyarabr.com.br>. Acesso: maio de 2010.
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4. EDIFÍCIO HABITACIONAL EM ALVENARIA ESTRUTURAL
(a) (b)
Figura 4.11: The Gift – Plantas dos apartamentos duplex.
(a) Planta do nível inferior do apartamento duplex;
(b) Planta do nível superior do apartamento duplex.
Disponível em: <www.abyarabr.com.br>. Acesso: maio de 2010.
Ficha Técnica
Condomínio Residencial The Gift
Local: Rua Luís Correia de Melo, 148 - Granja Julieta, São Paulo – SP
Data do projeto: agosto de 2007
Conclusão da obra: junho de 2010
2
Área do terreno: 19.988,83 m
2
Área construída: 109.650,49 m (Coeficiente de aproveitamento: 5,48)
Projeto de arquitetura: Aflalo & Gasperini Arquitetos
Arquitetos: Luis Felipe Aflalo Hermann, Carlos Alberto Garcia (coordenador)
Projeto estrutural: Cláudio Puga
Construção: Even Construtora e Incorporadora S/A
Paisagismo: Soma Arquitetos
Decoração: Patrícia Anastassiadis e Fernanda Marques
Fornecedor de blocos: Glasser
4.2 PROGRAMA
4.3.1 Implantação
O terreno foi escolhido por estar em uma área da cidade contemplada com
infra-estrutura completa e próximo a vários equipamentos urbanos, tais como posto
de saúde e escola. Essa área já contempla vários edifícios verticais, porém na
maioria são de altura até sete pavimentos.
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4. EDIFÍCIO HABITACIONAL EM ALVENARIA ESTRUTURAL
Dados do terreno:
Rua Assunção, s/n. Vila Marumbi, Maringá – PR.
Frente: 60,5 m. Fundo: 37,3 m. Área Total: 2.256,65 m2.
ZR3: Coeficiente de aproveitamento: 2,5 (= 5.641,62 m2 de área construída).
Taxa de ocupação: Térreo e 2º Pavimento: 70%; Torre: 50%.
Recuo frontal: 3m.
Recuos laterais: até 2º pav. sem abertura: disponível; demais: 2,5m.
Recuo de fundos: até 2º pav. sem abertura: disponível; demais: 5m.
Quadro 4.3: Dados do terreno.
Fonte: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARINGÁ, LC 331/99.
A suíte conta com uma pequena sacada permitindo assim que a janela seja
trocada por uma porta, aumentando a área útil da abertura sem estender a largura
do vão. Essa sacada também oferece espaço para a instalação de aparelhos de ar
condicionado do tipo “split”, fazendo a função também de sacada técnica.
Os apartamentos possuem áreas construídas de 95,61; 98,43; 100,42; e
100,93 m2, totalizando 408,27 m2. O hall tem 25,34 m2 de área construída (6,05%).
Pensando no conforto térmico, as aberturas da área social, da suíte e do
segundo quarto estão orientados ou para o norte ou para o sul. As aberturas da área
de serviço/ cozinha e do terceiro quarto estão orientados no sentido leste/ oeste. As
aberturas dos banheiros encontram-se tanto no sentido norte/ sul, como leste/ oeste.
4.3.5 Cobertura
O principal meio de ganho de calor de um edifício é através da cobertura.
Quando a cobertura é feita rente à última laje, somente com o espaço da inclinação
da telha, que no caso de telhas metálicas ou fibrocimento são pequenas, não se cria
um colchão de ar a fim de dissipar o calor recebido no telhado. Com isso, além do
desconforto térmico para os apartamentos de cobertura, tem-se o aumento da
probabilidade de patologias na alvenaria estrutural, devido à dilatação excessiva da
última laje. Para se evitar essas patologias utilizam-se algumas técnicas
construtivas, tais como “soltar” a última laje das paredes de apoio, como veremos
adiante. Porém também é necessário medidas de projeto para evitar o ganho de
calor excessivo na última laje.
No projeto, o telhado encontra-se levantado da laje, aumentando a altura de
platibanda e criando um espaço para dissipar o calor da cobertura através de um
colchão de ar.
O reservatório superior tem capacidade nas duas células para 32,64 m 3 de
água, o equivalente à 133% do consumo diário previsto. O volume atende a
normatização dos bombeiros segundo a qual o volume mínimo exigido é de 29,81m3.
O duto de saída de ar avança 1 m acima da cobertura e o duto de entrada acaba
com na altura do último pavimento tipo. Ambos possuem área líquida de 1,62 m 2
atendendo a norma utilizada pelos bombeiros, a NBR 9077 (ABNT, 1993), segundo
a qual necessitaria de uma seção mínima para os dutos de 1,36 m 2.
70
4. EDIFÍCIO HABITACIONAL EM ALVENARIA ESTRUTURAL
4.4.1 Perspectivas
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4. EDIFÍCIO HABITACIONAL EM ALVENARIA ESTRUTURAL
4.4.2 Anteprojeto
Ficha Técnica
Edifício Vertical Residencial
12 andares de 4 apartamentos cada: 48 aptos total.
60 vagas garagem: 50 no subsolo e 10 visitantes
Local: Rua Assunção, s/n; Vila Marumbi. São Paulo – SP
Data do projeto: 2010
2
Área do terreno: 2.256,65 m
2
Área de projeção das construções: 1.443,46 m (63,96%)
2
Área construída: 7.124,11m
Área computada: 4.889,25 (Coeficiente de aproveitamento: 2,16)
2
Área permeável: 255,95 m (11,34 %)
4.5.1 Modulação
4.5.4 Aberturas
4.5.5 Lajes
Várias soluções de laje são possíveis para esse projeto, admitindo se usar
lajes maciças, lajes mistas ou pré-lajes. A laje maciça é a que oferece maior rigidez
à estrutura e possibilita menores espessuras de lajes. No entanto, nesse projeto
optou-se por utilizar as lajes mistas com vigotas treliçadas, por conta da
simplificação do processo construtivo. No desenho 4.2 temos o sentido de colocação
das vigotas treliçadas e as paredes de apoio.
Por causa da dilatação térmica a laje de cobertura deve ser executada “solta”
das paredes portantes conforme vimos no capítulo 3.12, além de ser executadas
juntas horizontais para dividir a laje em partes menores.
Nas sacadas a laje é executada conforme figura abaixo. Sobre a laje, uma
fiada de blocos e o guarda-corpo. Abaixo dela, uma peça de concreto armado
solidarizada com a laje, a fim de se evitar o abaulamento da mesma.
Elevador 01
Elevador 02
A fiação elétrica é passada pelo vazio dos blocos - apenas no sentido vertical
– durante a elevação das paredes. Por causa do processo construtivo da alvenaria
estrutural não é necessário utilizar eletrodutos no interior dos blocos, pois o sistema
construtivo garante a não existência de obstruções (DEANA, 2010).
83
4. EDIFÍCIO HABITACIONAL EM ALVENARIA ESTRUTURAL
Além dos quatro shafts dos apartamentos há mais um shaft próximo à caixa
de escada, por onde sobe a água para a caixa d‟água e desce a tubulação dos
hidrantes. A água pluvial é descida através dos quatro shafts dos apartamentos.
___. NBR 6136: Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural. Rio de
Janeiro, 1994.
COÊLHO, Ronaldo Sérgio de Araújo. Alvenaria Estrutural. São Luís: UEMA, 1998.
146 p.
90
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FRANCO, Luiz Sérgio. Notas de Aula. São Paulo: Escola Politécnica da USP, s/d.
Disponível em: <http://pcc2515.pcc.usp.br>. Acesso em: 26 abril 2010.
KALIL, Sílvia Maria Baptista. Alvenaria Estrutural. Porto Alegre: PUCRS, s/d. 86 p.
Disponível em: <http://www.pucrs.br/feng/civil/professores/kalil/
topicos_especiais_alvenaria_1.pdf>. Acesso em: 12 abril 2010.