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Obras Sociais do Centro Espírita Irmão Áureo - OSCEIA

Escola Espírita Eurípedes Barsanulfo


Roteiro Teatral
Duração: 15 minutos

CANTATA DE NATAL 2017

“FRANCISCO DE ASSIS - O HOMEM QUE RENUNCIOU A RIQUEZA”

ELENCO:

Ana Paula -

Anna Vitória –

Camile -

Carlos Daniel -

Geovana -

Henrique -

Iara -

Isadora -

Jennifer -

José Pedro -

Júlio -

Kemily -

Mariagda -

Pérola -

Vinicius -

Yasmin -
QUEM FOI FRANCISCO DE ASSIS?

O calendário marcava 26 de setembro de 1182, nasce Francisco Bernardone


do ventre de Maria PicaliniBernardone e PedroBernardone, na cidade de Assis,
Itália.

Antes vamos ressaltar o ecumenismo que cerca a figura, o mais querido que já
passou pelo plano terrestre todos. Francisco nos deu o exemplo que é possível
viver uma vida reta, basta viver este Deus que mora no seu coração.

Na visão espírita, Francisco de Assis fora João Evangelista, aquele discípulo


querido, responsável pela vida de Maria, após a volta de Jesus ao seu
verdadeiro reino. Daí talvez explique a adoração de Francisco à Nossa
Senhora.

Esta mesma visão explica o porquê de seu nome mudado. Sua mãe queria
chamá-lo de João, mas acabou sendo batizado de Giovanni Di Pietro(pai) Di
Bernardone (avô), mudado para Francisco depois de um sonho que seu pai
teve pouco antes da criança nascer onde João Evangelista pregava e falava
lindas palavras de amor para Pedro, detalhe, nesta época João Evangelista
trocou de nome para fugir dos assassinos dos cristãos, seu nove nome era
Francisco, Pai Francisco para seus fiéis amigos. De onde saiu o nome de
nosso biografado.

É bom ressaltar que na época que Francisco nasceu, tínhamos uma igreja
católica dominante e corrupta, onde pecado era ser pobre. No Egito e na Síria
dominava o sultão Saladino, o comandante da 3ª cruzada, onde os
muçulmanos venceram o temido Ricardo Coração de Leão, este sultão marcou
sua história na idade média contribuindo para a calamidade universal como
conquistador. As cruzadas eram tão maléficas quanto a inquisição iniciada por
Torquemada em 1420.

Os primeiros biógrafos de Francisco contam que este teve, como toda criança,
uma infância cheia de travessuras, até os 20 anos ajudava e era orgulho do
seu pai nos negócios. Até que decidiu ir para guerra contra Perusa em nome
de sua cidade. Foi preso e depois de um ano resgatado pelo pai por motivo de
doença, juntamente com toda a classe burguesa que estava na guerra. Foi
nesta época que teve os primeiros contatos com o evangelho.

Alguns livros contam que antes de ir para guerra, Francisco teve contato com
os empregados de seu pai, todos em condições sub humanas. E toda vez que
tinha contato com qualquer um dos empregados ele ia interrogar sua mãe: "Por
que nós somos ricos e comemos bem e eles não?" Entre outras perguntas que
sua mãe não sabia responder. Foi para guerra em busca de poder para mudar
esta situação que via no seu lar e era e é reflexo do mundo.

Mas, todos indicam que no período de sua doença enfrentava também uma
batalha interior indescritível, como a luta do bem divino e do mal terrestre.

Ainda, depois, enfrentou parte de outra guerra na Apúlia, mas volta ao perceber
que não é a guerra a solução para os problemas e sim o exemplo.

Foi quando a extrema guerra interior chegou, Francisco pediu com humildade à
Jesus que iluminasse seu caminho e lhe levasse a sua vocação. Foi em 1205,
nos seus 24 anos de idade, onde recebeu sua revelação do crucifixo de São
Damião:

- Francisco!... Constrói a minha igreja!...

- Francisco!... Constrói a minha igreja!...

- Francisco!... Constrói a minha igreja!...

Depois disso, abandonou tudo e saiu em busca de sua paz ajudando doentes,
confortando miseráveis e leprosos, amando todos como irmãos.

Foi tido como louco depois de vender e dar tudo o que possuía aos pobres.
Mas a alma generosa tornou-se mais forte com o desprezo.

Seu pai, não aceitou seu modo de vida e depois de uma surra, sobre calúnia
prende-o no porão de casa. Foi solto por sua mãe, quando o pai foi viajar. Mas,
ao voltar, percebendo que o filho não iria mudar de ideal, quis apenas receber
o dinheiro que Francisco gostaria de gastar com os pobres e com a igreja.
Francisco resolve entregá-lo com amor, pois não era apegado a este bem. Vai
ao bispo e renuncia a tudo, e sem mais, tira sua roupa e fica nu perante todos,
livre assim a tudo que o prendia a seu pai terrestre.

Foi assim que Francisco tratou de desprezar a própria vida mundana para
encontrar como pobre a felicidade que tanto almejava.

PRÓLOGO

Já no palco, os atores estarão posicionados em suas respectivas marcas, em


formato de fotografia. Três ambientes já estarão fixos, divididos por um biombo,
sendo que um representará uma casa, o outro um porão e por último uma rua.

1º CASO – NASCE FRANCISCO(5min)

Personagens: Narrador(a), Maria Picallini (mãe), Jarla (ama), Pedro


Bernardone (pai), Mendigo.

NARRADOR 1 - O calendário marcava 26 de setembro de 1182, em Assis, na


Itália. O dia amanhecera mostrando límpido céu azul e o sol concedia seus
raios nascentes.Sua mãe ao saber que esperava um filhoficou exultante de
santa alegria.E se alegrava com toda natureza,especialmente como sol.

MARIA PICALLINI - Ah! Pedro como estou feliz, com a chegada do nosso filho!

PEDRO BERNARDONE – Ele será puro como o ouro, firme como a rocha e
límpido como o cristal! Assim deverá ser sua alma!

MARIA PICALLINI – Meu filho, serás forte como a terra que tudo reproduz!
Pelo arco-íris descerá resplandecendo em nossos corações amor e paz!

PEDRO BERNARDONE – Preciso ir. Farei uma viagem para comprar lindos
tecidos e vendermos aqui em Assis.

Maria o abraça e Pedro se despede de Jarla. Maria e Jarla continuam em suas


movimentações, quando alguém bate na porta. Entra Mendigo.
MARIA PICALLINI – Veja quem está batendo na porta!

JARLA – Quem é e o que queres?

MENDIGO – Não desejo nada senhora! Quero apenas que diga para a mãe da
criança que ela se encaminhe para um estábulo, lá poderá ter seu filho sem
sentir dores encontrando a paz e a alegria.

JARLA – Tudo bem senhor! Avisarei a Dona Maria! Desejas comer algo?

MENDIGO – Não! Apenas desejo que dê o meu recado! Bom dia e fiquem com
Deus!

Jarla fica desconfiada, mas avisa em seguida para Maria da mensagem dita
pelo Mendigo.

MARIA PICALLINI – Quem era?

JARLA – Não sei quem era, mas disse para irmos ao estábulo, pois lá suas
dores passarão.

MARIA PICALLINI – Então me ajude a levantar, iremos ao estábulo, pois sinto


muita dor.

As duas saem, Jarla ajuda Maria à andar. Entra Pedro, senta e aguarda
ansiosamente Maria voltar.

Entra Maria e Jarla com uma criança no colo.

MARIA PICALLINI - Eis aqui nos nossos braços, por misericórdia, esta luz que
enviaste à Terra, e que, para felicidade minha, encontra-se apoiado com
minhas frágeis mãos. Estrela da manhã! Bem-vindo seja!É tu divino verbo!Não
nos deixe viver sem tua luz!

JARLA - Permita, que em teu nome, na minha grande ignorância, peça aos
deuses da Terra cooperação para este que acaba de chegar como lábaro
tremulante, onde se lê claramente em letras de luz: Paz e Amor...
PEDRO BERNARDONE - Saberei criá-lo para ser um nobre, um cavaleiro da
nobreza, um guerreiro incomparável! O seu nome atravessará fronteiras, pela
sua bravura. Poderei ver com os meus olhos e viver essa felicidade, pois a
riqueza nos concederá tudo isso! Este bravo guerreiro se chamará
FRANCISCO!

2º CASO – PRIMEIROS PASSOS(10min)

Personagens: Narrador (a), Francisco, Pedro Bernardone, Anjo

NARRADOR 2 – O tempo passou e Francisco cresceu rodeado de riquezas,


bens materiais e regalias. Seu pai, Pedro Bernardone sempre fez questão de
proporcionar tudo do bom e do melhor para ele, almejando que um dia ele
pudesse seguir sua carreira de comerciante.

Surge Francisco, belo e rico, utilizando trajes finos.

FRANCISCO – Quero cantar ao mundo meus sonhos de ventura e liberdade!


Procuro um rei a quem servir, sigo firme meu caminho e carrego cristo em sua
paixão e misericórdia!

PEDRO BERNARDONE – Meu filho, você precisa se inteirar melhor dos


serviços que seu pai exerce aqui na cidade, em breve você irá me substituir,
para que assim possamos dar continuidade na construção do nosso patrimônio
financeiro.

FRANCISCO – Respeito você meu pai, assim como respeito seu trabalho, mas
sinto que meu caminho aqui na terra não está voltado para o comércio e o
acúmulo de bens. Ouço a voz do senhor me chamando para que eu siga o
caminho discipulando a importância de viver a vida na sua essência e
simplicidade.

PEDRO BERNARDONE – Você não pode fazer isso meu filho, te criei para que
pudesses ser um guerreiro forte e rico seguindo o caminho do seu pai.
FRANCISO – Minha decisão já está tomada pai, agradeço todo amor dedicado
à mim, mas minha hora chegou e irei seguir sem nenhum bem material.

Francisco tira sua roupa de cima e se despede de seu pai. Fica de frente para
o público e diz:

FRANCISCO - Muito andei, por terras distantes.Procuro um bom senhor a


quem servir, mas com humildade buscarei a verdade.

Surge um espírito para dizer os caminhos que Francisco irá seguir dali em
diante.

Espírito - Para ti a luz irá brilhar e o caminho iluminar! Puríssima, luzente


estrela.De todas a mais bela! Tu queres obedecer e também irás
atender.Fazendo sempre o melhor humilde servo do senhor!

3º CASO –O SERVO QUERIDO(5min)

Personagens: Narrador (a), Francisco

NARRADOR 3 - Francisco de Assis tornou-se um homem muitobondoso.


Caminhava pelos vales e colinas e pelospequenos vilarejos, levando a palavra
de Deus.Sempre muito humilde e paciente, falava com todos, até os animais o
entendiam.

Toca-se um sino desornamente e um grupo de pessoas como se estivessem


acordando de aproximam para ver o que está acontecendo.

FRANCISCO - Acordem, meus irmãos! Enquanto vocês dormem estão


perdendo o espetáculo que Deus criou para vocês.

MORADOR 1 – Não estamos entendendo nada.

MORADOR 2 – O que está acontecendo?

MORADOR 3 – Ficamos preocupados, pois o sino nunca tocou neste horário.


FRANCISCO – Fiquem calmos! Quero que observem esse céu, essas estrelas,
esse luar. Como é linda a criação do Senhor nosso Deus!

Os moradores observam o céu, mas ainda continuam sem compreender o que


está acontecendo. Surge outro Morador apavorado, pois tem um lobo andando
nas redondezas da cidade.

MORADOR 4 – Gente, está acontecendo algo muito estranho na nossa cidade!

FRANCISCO – O que houve meu filho?

MORADOR 4 – Tem um lobo muito feroz apavorando os moradores de Assis,


precisamos fazer alguma coisa.

MORADOR 1 – Tem algo muito estranho mesmo, o sino tocou na madrugada e


agora um lobo!

Aparece o lobo feroz e todos ficam assustados. Francisco levanta a mão e


imediatamente o lobo se acalma.

FRANCISCO - Irmão lobo: eu te ordeno, em nome do Cristo, que não faças mal
nem a mim nem a qualquer outra pessoa. Prometa que não vai mais atacar
nem os animais nem as pessoas.

MORADOR 2 – Como o senhor conseguiu acalmar este lobo feroz?

MORADOR 3 – É um milagre! O senhor tem o dom de conversar com os


animais!

MORADOR 1 – Vamos cuidar deste lobo também!

FRANCISCO – Apenas emano carinho e muito amor para qualquer ser vivo na
terra. Todos são dignos de cuidado e atenção. Venham meus irmãos, vamos
louvar as criaturas e tudo aquilo que Deus criou para nós!

Todos saem seguindo Francisco.

NARRADOR 4 - E assim o lobo amigo era cuidado por todos da cidade, com
imenso amor. Viveu Francisco orando com fé oferecendo esperança e amor.
Sempre via beleza em todas as coisas e no coração das pessoas. Francisco
ensinou também que o amor enobrece nosso ser. Cada gesto atencioso,cada
palavra carinhosa fortalece a união entre as pessoas.

4º CASO – O BEIJO NO LEPROSO (5min)

Personagens: Narrador 5, Francisco, Leproso, Guardião 1, Guardião 2.

NARRADOR 5 – Para Francisco a iluminação não seria alcançada entre quatro


paredes. A céu aberto, nas montanhas e vales que cercavam Assis, o seu
verdadeiro propósito o aguardava. Nesta região do vale, ele encontra algo, ao
qual antigamente tinha muito pavor, um leproso. A lepra era a doença mais
temida da época. As pessoas oravam pelos leprosos e eram isolados em
pequenas comunidades. Francisco nunca tinha chegado perto deles.

Francisco caminha ao encontro do leproso.

GUARDIÃO 1 – O senhor não pode passar daqui, é proibido ficar próximo do


leproso.

GUARDIÃO 2 – É perigoso senhor, se aproximar poderá contrair a lepra


também.

FRANCISCO – Agradeço a preocupação de vocês, mas sei o que estou


fazendo.

FRANCISCO (observando o leproso) – Ver tamanho sofrimento e solidão é


insuportável para mim. Quando eu vivia em pecado, achava penoso demais ver
os leprosos, mas o senhor me direcionou a ti para lhe oferecer minha
misericórdia.

Francisco dá um beijo no rosto do Leproso.

LEPROSO – Serei eternamente agradecido pela sua bondade e coragem. Que


o senhor possa continuar te abençoando.

FRANCISCO – Meu desejo é levar amor e carinho para todos, principalmente


os excluídos e afugentados. Você pra mim é um exemplo de vida e resistência.
NARRADOR 6 – Logo depois disso, Francisco foi ao leprosário, ele cuidava
dos leprosos, limpava o pus das feridas. Para Francisco, esse era seu teste.
Deus o levou para lugares que outras pessoas rejeitariam, ele encontrou a
beleza deles, a alma deles.

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