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Disciplina: Economia Brasileira Contemporânea.

Aluno: Daniel Martins Dias.


Professor: Michel Renaut.
Tema: Perído FHC: O MODELO DE METAS DE INFLAÇÃO (1999 – 2002)

No final de 98, FHC é eleito, novamente no primeiro turno, presidente da República. Num
contexto de seguidas crises em países em desenvolvimento, vivia-se com fuga de capitais,
quando Armínio Fraga assume o Ministério da Fazenda.

Visando atrair investimento estrangeiro, eleva-se a taxa de juros para 45% ao ano. Adota-
se, também, a banda diagonal endógena, na tentativa de uma organizada desvalorização
cambial de 10%, já que o dólar havia passado de R$ 1,20 para R$ 2,00 em menos de 45
dias. Porém, com juros tão altos, inibe-se a demanda, não permitindo a passagem de
preços internacionais para a economia nacional. Ainda, somado a alta taxa de juros, os
empresários viviam com elevados custos de produção que não eram repassados aos preços
finais, devido a baixa demanda agregada , o que acabou por reduzir a formação bruta de
capital – não atoa que o PIB só cresceu 0,8%, em 99.

Na ausência de âncora cambial, elabora-se o modelo de metas de inflação (utilizado até


hoje), o qual: os agentes econômicos tem o anúncio, em médio prazo, das metas de
inflação dos anos subsequentes; assume o compromisso com a estabilidade da inflação;
fixa os instrumentos da política monetária; tem maior transparência na condução da
política monetária; torna o Banco Central o principal responsável pelo plano.

Como condições para a adoção do modelo, estão que o Banco Central deve ser autônomo
(sem risco de se politizar as decisões econômicas) e as autoridades não devem fixar a
trajetória de nenhuma outra variável. A política econômica era ortodoxa, acreditando ser
papel do Estado a garantia de estabilidade macro, para que os agentes econômicos possam
construir suas curvas de preferência e decidir se envolvem-se ou não nas decisões de
produção.

A grande crítica a essas condições é que o Governo abria mão da política monetária como
instrumento de crescimento econômico e estabilização do balanço de pagamentos,
limitando-a ao controle da inflação.
Adotado o modelo, este assume fatos estilizados do Brasil, onde: taxa de juros real causa
impacto no hiato do produto com um intervalo de 3 a 6 meses; hiato do produto demora
até 3 meses para afetar a inflação; taxa de juros nominal atinge, sem defasagem, a taxa de
câmbio e a inflação dos importados.

Para determinar o hiato, pega-se o hiato do mês anterior e projeta-se para o mês seguinte,
onde, dependendo da magnitude do hiato, impactará positivamente ou negativamente a
inflação, já que se o hiator for pequeno, provocará escasses de recursos, aumentando a
inflação, mas se o hiato for grande, a oferta agregada será elástica, o que diminuirá a
inflação. Já para projetar a desvalorização do câmbio, leva-se em conta a taxa de juros
doméstica, a taxa de juros internacional e o risco país.

Assim, se o hiato do produto for pequeno, ou se a taxa de câmbio está muito volátil,
podendo gerar alimento de inflação, a solução seria o aumento da taxa de juros nominal.
De fato, houve sistemáticos aumentos da taxa de juros nominal na tentativa de compensar
o comportamento muito volátil da taxa de câmbio, já que não havia reservas, levando a
pressões no câmbio, fuga de capitais e risco de inflação.

O resultado de seguidas decições contracionistas, priorizando a inflação ao invés do


crescimento econômico, foi um período de crescimento médio do PIB de apenas 1%.

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