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AULA
Determinação da renda e da
produção de equilíbrio
Meta da aula
Descrever o modelo simplificado de
determinação da renda de equilíbrio.
2
identificar o valor da renda de equilíbrio, o nível
de poupança (na condição de equilíbrio) e o efeito
do aumento da poupança na economia de uma nação;
analisar o processo de multiplicação de renda
3
a partir da comparação entre diferentes tipos
de multiplicadores;
4
aplicar o modelo keynesiano a situações hipotéticas
dentro da economia de um país.
Pré-requisito
Esta aula utiliza os conceitos apresentados na Aula 3,
além de fazer uma aplicação da soma de uma extensa
série de termos. Caso alguma dificuldade persista
após o término desta aula, uma breve consulta aos
elementos que compõem o cálculo do PIB pode ajudar.
Análise Macroeconômica | Determinação da renda e da produção de equilíbrio
INTRODUÇÃO
72 CEDERJ
?
4
AULA
Renomado economista
inglês, John Maynard Keynes
publicou, em 1936, sua Teoria geral
do emprego, do juro e do dinheiro.
A obra aborda temas contemporâneos ao
período entre guerras, quando uma severa crise
econômica espalhava-se pelo mundo. Para ele, o
alto desemprego decorrente da Grande Depressão,
no final dos anos 20, era devido à insuficiência
generalizada da demanda agregada na tarefa de
absorver o total de bens e serviços produzidos ao
redor do mundo. Dado o quadro de grave recessão,
não havia quem estivesse propenso a adquirir o que
era produzido. Para Keynes, a demanda agregada
era baixa principalmente por conta do baixo
nível de investimentos. Segundo o economista,
Figura 4.2: John Maynard a receita para restabelecer a prosperidade
Keynes (1883-1946). estaria no papel dos gastos do governo,
que, alcançando patamares mais altos,
impulsionariam a produção e o
emprego, permitindo que a
economia retomasse o rumo
do crescimento.
O CONSUMO
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Análise Macroeconômica | Determinação da renda e da produção de equilíbrio
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além de sua renda, como por exemplo sacar dinheiro de uma poupança
4
para atender ao seu consumo básico.
AULA
Tabela 4.1: Diferentes valores de consumo e de poupança estimados a partir da
variação na renda anual esperada por um indivíduo. Conforme aumenta a renda
anual, também aumenta o consumo até que se atinja uma situação em que é
possível poupar.
Renda anual
Consumo anual Poupança anual
esperada
(em R$) (em R$)
(em R$)
10.000 12.500 -2.500
12.000 14.000 -2.000
20.000 20.000 0
30.000 27.500 2.500
!
especial: a P ROPENSÃO MARGINAL A CONSUMIR ou (PMc). consumo aumenta,
dados os limites da
renda, a propensão
marginal a consumir
diminui. Um
A propensão marginal indivíduo que tenha
a consumir pode ser calculada da ganhos bastante
seguinte maneira: limitados, após suprir
suas necessidades
(1) PMc = (mudança no consumo) /
básicas, terá uma
(mudança na renda) propensão marginal
próxima de zero.
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Análise Macroeconômica | Determinação da renda e da produção de equilíbrio
O CONSUMO AUTÔNOMO
C representa o consumo;
Co representa a parcela de consumo que não depende
da renda, ou seja, o consumo autônomo e se refere aos
gastos essenciais (arroz, feijão, conta de luz etc.);
c mede a variação do consumo em relação à variação da
renda, a propensão marginal a consumir (PMc).
Y é a renda esperada.
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A RENDA DISPONÍVEL
4
AULA
A partir deste ponto da aula, podemos refinar ainda mais o
conceito de renda. Na aula passada, vimos que a renda tem três destinos
possíveis: consumo, poupança e pagamentos de impostos. Chamemos
então de renda disponível tudo o que resta às famílias, descontados dos
ganhos totais os impostos diretos (imposto de renda, CPMF etc.), ou
seja, vamos assumir que a renda disponível, que pode ser revertida para
o consumo ou para a poupança, é a principal variável envolvida na
determinação do nível de gastos (ou consumo) de um indivíduo. É certo
que outras variáveis, como a taxa de juros, também afetam o consumo,
mas, neste modelo simples, apenas a renda será considerada.
Para resumir o parágrafo anterior, modificamos um pouco a
expressão matemática que havíamos apresentado anteriormente e
descrevemos o consumo como uma função que depende da renda
disponível, como se segue:
!
C = Co + cYd
A única diferença
entre esta expressão e a anterior
é justamente a forma como a renda
é expressa: Yd é a renda disponível, ou
seja, a renda apropriada pelas famílias,
descontados os impostos diretos
pagos ao governo.
POUPAR OU CONSUMIR?
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normalmente faz com que uma parte seja direcionada ao consumo e que
outra vá para a poupança (lembre-se de que não existe outro destino
da renda que não seja um desses dois, a menos que se rasgue dinheiro,
o que não seria um comportamento racional). Perceba que alguém que
ganhe muito pouco provavelmente destinará grande parte ou a totalidade
de uma variação positiva da renda ao consumo, a fim de satisfazer suas
necessidades, enquanto outra pessoa que seja muito bem remunerada
tenderá a destinar seus novos ganhos à poupança.
Além do conceito de propensão marginal a consumir, os
economistas também se referem à propensão marginal a poupar, que
representa a fração da renda adicional que uma pessoa destina à
poupança. Uma vez que as pessoas ou gastam ou poupam sua renda
adicional, a soma da propensão marginal a consumir com a propensão
marginal a poupar deve ser equivalente a 1. Vamos entender melhor
essa idéia?
O valor da propensão marginal a consumir normalmente está
entre 0 e 1. Como a PMc é uma fração, o valor 1 indica que nenhuma
parcela da renda adicional será poupada; toda a quantia será gasta.
Para você não ter dúvidas quanto a esses valores, basta lembrar que
a propensão marginal a consumir é calculada dividindo-se a mudança
no consumo pela mudança na renda. Se minha renda adicional foi de
R$ 1.000, e eu gastá-la por completo (-R$ 1.000), o resultado da divisão é
1 (1.000/1.000). Para algumas pessoas, o valor de PMc igual a 1 é razoável,
e significa que toda a renda adicional recebida é gasta. Para outras, o valor
0 também é razoável, e significa que uma renda adicional de R$ 1.000 foi
integralmente destinada à poupança (0/100), na Tabela 4.1, a PMc era
igual a 3⁄4, ou seja, 1⁄4 da renda adicional não foi gasto, mas destinado
!
à poupança.
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Pensando em termos nacionais, se a propensão marginal do país
4
para o consumo for de, digamos, 0,8, e se a renda nacional variar 10 u.m.
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(10 unidades monetárias, uma moeda qualquer), o consumo agregado
no país deverá aumentar 8 u.m.. Simples, concorda? Exatamente o
mesmo cálculo que fizemos anteriormente, levando em conta apenas
um indivíduo.
Em suma: vimos que um aumento da renda disponível pode se
reverter para o consumo. Vimos também que há um segundo caminho,
a poupança. Como o aumento da renda se converte em mais consumo e
mais poupança, o que não for destinado ao consumo vai necessariamente
para a poupança, e vice-versa.
Disto resulta:
c+s=1
Nessa equação, a nova variável s (do inglês savings) é a propensão
marginal a poupar, que significa a parcela da variação da renda que será
destinada à poupança.
Atividade 1
Consumir ou poupar? 1
Explique, no nível de compreensão de uma pessoa leiga, como é que, pela teoria
keynesiana, um aumento no consumo autônomo de R$ 10,00 pode resultar em um
aumento nas vendas totais de uma economia em mais de R$ 10,00.
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Resposta Comentada
Uma pessoa, ao comprar um produto, gera renda para quem vende. Esta última irá gastar
parte do que recebeu efetuando outras compras. E esse comportamento se repete até que
esse processo termine, ou seja, quando as vendas adicionais cessarem. Espera-se que as
novas compras diminuam a cada fase, posto que nem toda renda é gasta; parte dela pode
ser utilizada para poupar ou importar.
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Análise Macroeconômica | Determinação da renda e da produção de equilíbrio
A função poupança
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refere aos gastos essenciais. Um indivíduo sem renda não poderá gastar
4
com nada que não se encaixe nesse tipo de despesa.
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Atividade 2
Se a função consumo é dada por C = 60 + 0,5 (Y - T), expresse a função poupança
correspondente. 2
Resposta
A poupança é obtida por Y – C.
S = Y - 60 + 0,5 (Y - T) = - 60 + 0,5(Y - T)
A RENDA DE EQUILÍBRIO
Renda anual
Consumo anual Poupança anual
esperada
(em R$) (em R$)
(em R$)
10.000 12.500 -2.500
12.000 14.000 -2.000
20.000 20.000 0
30.000 27.500 2.500
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A renda de um país, portanto, deve ser considerada a partir da
4
incorporação dos investimentos empresariais e dos gastos governamentais,
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além do consumo nacional, naturalmente: I + G + C (Investimento +
Gasto + Consumo).
Voltando à questão do equilíbrio, nós argumentamos que tal
situação, no modelo keynesiano, é aquela em que a renda esperada é
igual à renda obtida. Uma outra maneira de olharmos para essa condição
é considerar que a renda esperada é determinada por três fatores: os
impostos (que afetam a renda negativamente, diminuindo-a), o consumo
e a poupança esperada, ou:
Yexp = T + C + Sexp
T + C + Sexp = C + I + G
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Análise Macroeconômica | Determinação da renda e da produção de equilíbrio
Gastos Investimentos
governamentais
Renda de equilíbrio
Impostos Poupança
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Agora vamos imaginar um incremento em qualquer item dos
4
gastos autônomos, como por exemplo gastos governamentais, que
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representam uma entrada de renda no sistema. Essa despesa adicional
do governo indica que alguém está recebendo mais renda. Vamos
retomar o processo que discutimos anteriormente nesta aula. Diante de
um aumento de renda, o indivíduo eleva seu consumo de acordo com
sua propensão marginal a consumir, lembra? Isso significa que, além
desse indivíduo, haverá outras pessoas se beneficiando desse consumo
adicional por meio do recebimento de renda. Essas pessoas, por sua vez,
também gastarão essa renda com mais consumo, dada a sua propensão
a consumir. Daí em diante, outras pessoas receberão como renda tais
aumentos de consumo, e assim sucessivamente. Da mesma forma ocorre
quando o governo incrementa a renda do sistema com o aumento de
gastos (como infra-estrutura, por exemplo).
Na situação descrita, um aumento nos gastos autônomos gerou
um efeito multiplicador sobre o consumo, o que, por sua vez, acarreta
uma diminuição não planejada nos estoques de diferentes produtos, e
assim surge a necessidade de uma nova produção por parte das empresas,
alterando o sistema econômico e conduzindo a uma nova condição de
!
equilíbrio de renda.
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1
1− c e Co – cT + I + G
1
O primeiro termo ( ) é chamado multiplicador dos gastos
1− c
autônomos (m). Ele recebe esse nome porque o valor da renda de
equilíbrio será m vezes o valor dos componentes autônomos da equação
(consumo, gastos governamentais etc.), representados pelo segundo termo
(Co – cT + I + G).
O multiplicador dos gastos mostra o efeito de uma variação nos
gastos autônomos sob a forma de uma variação ainda maior na renda.
Como a fração será sempre um valor maior que um (daí se chamar
multiplicador), o produto dessa fração pela variação nos gastos autônomos
naturalmente resultará em um aumento na renda de equilíbrio maior do
que apenas a elevação dos gastos autônomos propriamente ditos.
Ficou mais fácil entender a equação agora? Então voltemos a ela:
1
Ye = (Co − cT + 1 + G )
1− c
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Como mencionamos, o segundo termo do lado direito dessa
4
equação diz respeito aos gastos autônomos. Em termos matemáticos,
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podemos perceber com essa equação que a renda de equilíbrio varia
linearmente em função da variável T (os impostos). Como o coeficiente
que acompanha o termo linear T é negativo (-c), a renda de equilíbrio
diminui linearmente à medida que o valor de T aumenta. Em termos
concretos, isso equivale a dizer que quanto mais se aumentam os
impostos, menor será a renda disponível para o consumo e, assim,
menor será a renda de equilíbrio.
Atividade 3
Mexendo na poupança 3
Y=C+I+G
C = 100 + 0,8 Y
I = 150
G = 50
T=0
determine:
c. Suponha que foi feita uma campanha nacional para que todos poupem mais (elevem
sua taxa de poupança). Sendo bem-sucedida tal campanha e considerando que os gastos
autônomos serão os mesmos, qual seria o efeito dessa campanha sobre a renda ou o
produto dessa nação?
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Análise Macroeconômica | Determinação da renda e da produção de equilíbrio
Resposta Comentada
Observando que Y nesta questão é a renda disponível, a letra a é resolvida utilizando a
1
equação ( Ye = (Co − cT + 1 +),Gda
) qual resulta que a renda de equilíbrio deve ter valor
1− c
de 1.500 u.m.
A função poupança dada pela equação S = – Co + (1- c)Yd, por sua vez, determina o nível
de poupança em 200 u.m.
Por fim, vamos à resposta da letra c: um aumento da propensão a poupar acarreta simultânea
diminuição na propensão a consumir (lembre-se de que elas estão inversamente relacionadas).
Em outras palavras, se as pessoas estão poupando um pouco mais com o mesmo salário
que recebem, apenas o valor de C se alterou (nesse caso, diminuiu). O consumo diminui e no
final a renda de equilíbrio também cairá, dado que o multiplicador diminuiu. Isto é conhecido
como paradoxo da parcimônia. Com base nesta atividade, podemos constatar que o nível da
renda de equilíbrio dado pela equação depende da propensão marginal a consumir e dos
componentes dos gastos autônomos. Quanto maior o valor de algum desses itens, tanto maior
será o valor da renda de equilíbrio.
1
Ye = (Co − cT + 1 + G )
1− c
Como você sabe, mudanças, em qualquer variável, são
representadas pelo símbolo ∆ (delta). Dessa forma, se considerássemos
que todos os elementos constitutivos dos gastos estivessem variando, a
variação da renda de equilíbrio seria representada da seguinte forma:
1
∆Y = ( ∆Co- c T + I+ G )
1− c
Como apenas consideramos a variação dos impostos, todas as
outras alterações assumem valor zero e, dessa forma, a equação que
representa a variação de renda de equilíbrio passa a ser expressa assim:
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1 −c
4
∆Y = (-c T) = ∆T
1− c 1− c
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Ou ainda:
∆Y −c
=
∆T 1 − c
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Análise Macroeconômica | Determinação da renda e da produção de equilíbrio
1
Ye = (Co + 1 + G )
1 − c (1 − t )
Co, I e G, como já vimos, são os gastos autônomos. Continuamos
a ter um efeito multiplicador representado (1 / 1 – c (1 – t) que, nesse
caso, assume um valor diferente (menor) que o multiplicador anterior.
Todo esse desenvolvimento foi para você perceber que as relações
implicadas na equação anterior nos dizem que toda vez que haja uma
mudança nos gastos autônomos, toda vez que estes aumentem a renda, os
impostos absorverão parte dessa renda, limitando o consumo adicional.
Atividade 4
Certo como a morte e os impostos
Y = C+ I + G
C = 100 + 0,8 Yd
I = 150
G = 50
T= t Y = 0,3Y
Resposta Comentada
Y = 100 + 0,8 (Y – 0,3) + 150 + 50
1
Ye = (300) = 681,8
1- 0,8(1- 0, 3)
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O SETOR EXTERNO NA DETERMINAÇÃO DA RENDA
4
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Até aqui, estamos tratando de um sistema econômico fechado ou
que trave todas as suas relações econômicas com outros países. Quando
o setor externo é levado em consideração no modelo keynesiano, admite-se
que as importações são dependentes do nível de renda da população.
Seguindo esse raciocínio, à medida que os indivíduos vão aumentando sua
renda, mais bens importados são adquiridos. Desse modo, considera-se
que as importações são uma função crescente da renda.
Veja como: considere as exportações como dependentes da demanda
de outros países, isto é, imagine que as exportações não sejam alteradas
por nenhuma variável composta na equação da renda de equilíbrio VA R I Á V E L
ENDÓGENA E
(ou seja, as exportações são uma variável E X Ó G E N A ). Elas dependem apenas
EXÓGENA
de indivíduos inseridos em outro sistema econômico que apresentem
Diz-se que uma
propensão a adquirir nossos produtos nacionais. Como vimos na aula variável é endógena
quando seu valor
anterior, o saldo das relações econômicas de bens e serviços externos é determinado no
interior do modelo.
de uma economia é denominado Balanço das Transações Correntes.
A variável é exógena
É o saldo de movimentos da balança comercial (exportações menos quando seu valor
importações) e de serviços como pagamento de juros da dívida externa.
não é determinado
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Análise Macroeconômica | Determinação da renda e da produção de equilíbrio
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consumir com a propensão marginal a poupar e a importar assume o
4
valor 1. Isto decorre do fato de que uma unidade a mais de renda é
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∆C
destinada ao consumo de produtos nacionais ( = c ) e/ou produtos
∆M ∆S ∆Y
importados = m ) ou à poupança ( = s ). Isso significa dizer que,
∆Y ∆Y
uma vez que há um acréscimo de renda, só existem três maneiras de
utilizá-las: consumindo nacionalmente, poupando ou importando – a
soma dos três assume o valor 1. Isto é: c + s + m = 1.
CONCLUSÃO
Atividades Finais
Desconstruindo o país
Investimentos = 50;
Impostos =10;
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2. Imagine que haja uma denúncia de que terroristas estariam sabotando os produtos
de todos os países que exportam para o Brasil. Se os brasileiros tomarem essa notícia
como verdadeira, qual seria o resultado disso em termos do valor da renda nacional?
E qual seria o efeito sobre o multiplicador dos gastos externos?
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4
Respostas Comentadas
AULA
1. a. nível da renda de equilíbrio
O multiplicador:
2. A renda nacional aumentaria, posto que a parcela de compras com produtos importados
tenderia, em parte, a ser destinada a produtos nacionais. Assim, aumentaria a demanda agregada
por produtos nacionais. O multiplicador, por sua vez, diminuiria, pois na sua composição carrega
a propensão marginal a importar, que nesse caso estaria reduzida. Como a propensão a importar
diminuiu, o valor do multiplicador aumenta.
3. Suponha que as firmas estejam produzindo com todos os seus recursos disponíveis. Assim, se
houver novos pedidos de produção, as empresas terão de adquirir novos recursos, com grandes
possibilidades de terem custos adicionais. Estes serão repassados aos preços, de forma a inibir (pelo
menos em parte) o crescimento da demanda. Em situação de capacidade ociosa, os empresários
só precisariam dar ordens de elevação na produção, sem necessidade de elevar preços. Quanto
mais intensa a capacidade ociosa, menos necessidade o empresário terá de aumentar preços.
4. Se a oferta em determinado ano for superior à demanda, haverá uma acumulação involuntária
nos estoques das empresas. No ano seguinte, os empresários produzirão um volume menor,
para diminuir o total de estoques e ajustar sua produção ao volume demandado. Há uma
tendência ao ajuste da oferta em relação à demanda.
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Análise Macroeconômica | Determinação da renda e da produção de equilíbrio
RESUMO
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