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TEORIA GERAL DO

DIREITO SOCIETÁRIO

 Direito Empresarial I

 22/11/2018
 Michele Aparecida Gomes Guimarães
FORMAÇÃO HISTÓRICA
 Surgimento do fenômeno associativo – percepção da eficiência da
comunhão de objetivos e esforços.

 Direito Romano – primeiras manifestações legislativas de criação de


associações e de sociedades com fins específicos.

 Idade Média – surge modelo mais próximo do que hoje se entende por
sociedade empresária, desenvolvendo-se a ideia de separação dos
patrimônios dos sócios em relação em relação ao patrimônio da
sociedade. Na época, as sociedades eram intuito personae, ou seja, o que
aproximava os sócios eram suas características pessoais e seus objetivos
em comum. É o que se denomina afectio societatis, característica
existente até os dias de hoje nas chamadas sociedade de pessoas.

 Com o Renascimento e com a Era dos descobrimentos – sociedades que


reuniam grande quantidade de capital, dividido em ações; não mais
importavam as características pessoais dos sócios, bastando contribuições
financeiras. Tem-se, então, o surgimento das chamadas sociedades de
capital.
O DIREITO SOCIETÁRIO SEGUNDO
O CÓDIGO CIVIL DE 2002
 Título II (Da Sociedade) do Livro II (Do direito de
Empresa) da Parte Especial.
NATUREZA JURÍDICA DO ATO
CONSTITUTIVO DA SOCIEDADE
EMPRESÁRIA
 As sociedades empresárias são constituídas através de
um instrumento chamado contrato social ou estatuto.

 O documento de constituição deve ser arquivado no


Registro Público de Empresas Mercantis. Por meio dele
os sócios organizam regras básicas, tais como
montante do capital social, administração da
sociedade, objeto social e prazo de duração.
NATUREZA JURÍDICA DO ATO
CONSTITUTIVO DA SOCIEDADE
EMPRESÁRIA
 Teorias acerca da natureza jurídica do ato constitutivo:

1
Teorias Anticontratualistas: ato de
constituição como ato complexo ou coletivo não
considerado como contrato. Fusão das vontades para a
formação da vontade social.

2
Teorias Contratualistas: Corrente
predominante atualmente. Ato constitutivo como
contrato plurilateral no qual todas as partes objetivam
auferir lucro.
A PERSONALIDADE JURÍDICA DAS
SOCIEDADES
 Art. 44, II, sociedades são pessoas jurídicas de direito
privado.

 Separação do patrimônio dos sócios em relação ao


patrimônio da sociedade.

 Distinção de dívidas e créditos.

A vontade dos sócios não corresponde


necessariamente à vontade da sociedade.
DESCONSIDERAÇÃO DA
PERSONALIDADE JURÍDICA
 Com o objetivo de coibir a utilização temerária e
fraudulenta das sociedades por seus próprios sócios é
que surge nos tribunais ingleses e norte-americanos a
chamada teoria do disregard of legal entily, por nós
conhecida como teoria da desconsideração da
personalidade jurídica.
 Por essa teoria permite-se que os credores invadam o
patrimônio pessoal dos sócios que se utilizam
maliciosamente da sociedade com o objetivo claro de
prejudicar terceiros.
DESCONSIDERAÇÃO DA
PERSONALIDADE JURÍDICA
Regra: Absoluta separação e autonomia dos
patrimônios em relação à sociedade.
Exceção: desconsideração da personalidade jurídica.

Fundamentos:
art. 28 do CDC .
Art. 18 da Lei Antitruste (Lei n°.8.884/94).
Art. 4° da Lei n°. 9.605/98.
Art. 14 da Lei n °. 12.846/2013.
Art. 50 do CC/02.
ANÁLISE DE ATUAIS POSICIONAMENTOS DO STJ
SOBRE O INSTITUTO DA DESCONSIDERAÇÃO DA
PERSONALIDADE JURÍDICA.
CAPITAL SOCIAL
 Significa a tradução em moeda nacional dos valores ou
bens que os sócios transferiram ou se obrigaram a
transferir à sociedade quando da sua constituição,
valores e bens esses que serão empregados na
consecução dos objetivos sociais.
 O capital social não se confunde com patrimônio social.
 Funções:
1 Externa: garantia dos credores da sociedade
empresária.
2 Interna: suprir a sociedade empresária de
bens necessários à atividade.
DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE
 Extinção da sociedade empresária.

 CC/02 pautado no princípio da preservação da empresa, apresenta as


seguintes hipóteses de dissolução e liquidação da sociedade:
1) vontade dos sócios (art. 1033, II e III);
2) decurso do prazo de duração (art. 1033, I);
3) falência da sociedade (art. 1044);
4) unipessoalidade (art. 1033, IV, e art. 206, I, d, da Lei das SA);
5) irrealização do objeto social (art. 1034, II);
6) extinção da autorização para funcionar (art. 1033, V);
7) outras causas definidas no contrato social (art. 1035).
8) dissolução judicial compulsória (art. 19 da Lei n°. 12.846/2013).
LIQUIDAÇÃO DA SOCIEDADE
 Consolidada a dissolução da sociedade, seja de pleno
direito, seja por consenso entre os sócios ou por meio de
provimento judicial, cabe a liquidação do patrimônio
social, mediante o qual será realizado o ativo e satisfeito o
passivo, ou seja, todos os bens e direitos pertencentes à
sociedade serão transformados em dinheiro para seus
credores, e o saldo que porventura sobrar dessa operação
será destinado aos sócios nas proporções de seus quinhões.
 Finalizada a liquidação e realizada a partilha do saldo
líquido entre os sócios, considera-se extinta a sociedade,
desde que o ato da dissolução seja arquivado na Junta
Comercial.
 Arts. 1102 a 1112 do CC/02.
Resolução da sociedade em
relação à parcela de seus sócios
1 Judicial (ex.: expulsão do sócio em
decorrência de falta grave ou incapacidade
superveniente (art. 1.030 do CC/02).
2 Administrativa (registro na Junta Comercial
– EX.: exercício do direito de retirada, morte do sócio,
expulsão administrativa do sócio minoritário, liquidação
da quota a pedido do credor do sócio).
Exercício do Direito de Retirada
 Art. 1077 do CC/02.

 Opção dada ao sócio minoritário de retirar-se da


sociedade se porventura venham os termos
determinados em lei a sofrer modificações graves e que
possam vir a interferir substancialmente no seu
interesse em continuar na sociedade.
Exclusão Administrativa do
Sócio minoritário
 Caso específico da sociedade limitada.

 Art. 1.085 do CC/02.

o Sempre que o contrato prever exclusão do sócio por


justa causa (atos graves que coloquem em risco a
continuidade da empresa).
Morte de Sócio
 Art. 1028 do CC/02 - As quotas do de cujos deverão ser
liquidadas e o resultado da liquidação deverá compor o
espólio.

 Os sócios sobreviventes podem optar pela dissolução da


sociedade (art. 1028 do CC/02).

 Os herdeiros podem compor os quadros sociais em


substituição ao sócio falecido, desde que seja deliberado
pela maioria dos votos dos sócios presentes, se o contrato
social não estabelecer maioria mais elevada (art. 1076 do
Liquidação da quota a pedido
do credor do sócio
 Art. 1026 do CC/02.

 Penhorabilidade das quotas sociais?

 A penhora das quotas sociais somente terá cabimento


depois de escoado todo o patrimônio do sócio devedor
e sempre mediante a obrigatória liquidação da quota
social, o que se fará por meio de balanço especialmente
levantado para este fim (art. 1.031 do CC/02).
EXCLUSÃO JUDICIAL DO SÓCIO
Ausência de previsão de exclusão
administrativa no contrato social do sócio minoritário
(art. 1030 do CC/02).

Hipótese em que o sócio detém a maioria


do capital social (art. 1030 e 1085 do CC/02).

 Pleito da exclusão via judicial.


TÍTULO II – Da Sociedade - Arts. 981 a 985 do CC/02.

1 Sociedade Não Personificada:


A Sociedade em Comum - Arts. 986 a 990 do CC/02.

B Sociedade em Conta de Participação - Arts. 991 a 996

do CC/02.

2 Sociedade Personificada:
Sociedade Simples - Arts. 997 a 1.038 do CC/02.
REFERÊNCIAS
 BRASIL. Código Civil. 2002.

 BERTOLDI, Marcelo M.; RIBEIRO, Marcia Carla Pereira.


Curso avançado de direito comercial. 9. ed. rev. atual.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.

 COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial:


direito de empresa. 28 ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2016.
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