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BIOLOGIA – Módulo A2 – Obtenção de Matéria

Autotrofia versus Heterotrofia


Transporte em quantidade
As células podem transferir para o seu interior ou libertar para o exterior macromoléculas tais com
proteínas ou conjuntos de partículas de dimensões variadas.
Exocitose: transporte de material para o exterior da célula. As vesículas contendo macromoléculas
movem-se até à membrana. Efetua-se assim a fusão da membrana da vesícula com a membrana celular e o
conteúdo da vesícula liberta-se o meio extracelular.

Endocitose: transporte de material para o interior da célula. O material é transportado através de


invaginações da membrana. Essas invaginações progridem para o interior e separam-se da membrana,
constituindo vesículas endocíticas.

Fagocitose: o material alimentar é englobado por pseudópodes, prolongamentos emitidos pela célula,
formando uma vesícula fagocítica. Está associada ao processo de digestão em muitos seres vivos
unicelulares e ainda à atividade de células do sistema imunitário (defesa) de muitos animais.
Pinocitose: pequenas gotas de fluido são captadas por invaginações da membrana e acabam por se
separar formando vesículas pinocíticas. Está associada, por exemplo, à absorção de líquidos ao nível de
células do intestino delgado.
Endocitose mediada por recetores: é semelhante à fagocitose mas, neste caso, a partícula a ser
endocitada liga-se a proteínas recetoras específicas concentradas em determinados locais da membrana
plasmática. Estes locais formam uma pequena depressão na membrana plasmática que está coberta por
uma proteína fibrosa. a clatrina.

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Ingestão, digestão e absorção
Como os alimentos contêm, em regra, moléculas complexas, nos seres heterotróficos ocorre um
conjunto de processos de modo que os constituintes dos alimentos sejam simplificados para poderem ser
aproveitados a nível celular. Desse modo, após a ingestão, ou seja, a introdução dos alimentos no
organismo, essas moléculas experimentam uma digestão, processo de transformação das moléculas
complexas dos alimentos em substâncias mais simples, por reações de hidrólise, catalisadas por enzimas.
A absorção é a passagem do resultado da digestão (nutrientes simples) para o interior do nosso corpo
onde são transportados a todas a células.
Digestão intracelular: digestão dentro das células. As células englobam, muitas vezes, por endocitose,
partículas alimentares constituídas por moléculas complexas que não transpõem a membrana das vesículas
endocíticas. O retículo endoplasmático, o complexo de Golgi e os lisossomas têm um papel importante
neste tipo de digestão. Esta digestão ocorre dentro de vacúolos digestivos (vesículas endocíticas +
lisossomas).
Esta verifica-se em seres unicelulares e em certas células de seres multicelulares.

Digestão extracelular: digestão realizada no exterior das células. Pode ser realizada fora ou dentro do
corpo, intra ou extracorporal, respetivamente.
Ingestão

Digestão
Pode ocorrer

Intracelular Extracelular

Intracorporal Extracorporal
 O tubo digestivo pode ser incompleto, com uma única abertura, ou completo, com duas aberturas, a boca
e o ânus.
 A parede do intestino delgado contém vilosidades que melhoram a absorção dos nutrientes resultantes da
digestão.

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Obtenção de matéria pelos seres autotróficos
Ao nível da autotrofia, a fotossíntese é o principal processo, estando a maioria das formas vivas direta ou
indiretamente dependentes dela. Mas existem também organismos que utilizam a energia química para
fazer a síntese da matéria orgânica a partir da matéria mineral – quimiossíntese.
Nutrição autotrófica
Energia luminosa Energia química

Fotossíntese Quimiossíntese
Fotossíntese – realizada por organismos fotossintéticos que são seres fotoautotróficos.
Quimiossíntese – realizada por organismos quimiossintéticos que são seres quimioautotróficos.
ATP – fonte de energia nas células
A energia luminosa ou energia química não podem ser utilizadas diretamente pelas células. Parte dessa
energia é transferida para um composto, adenosina trifosfato (ATP), que constitui a fonte de energia
diretamente utilizável pelas células. As moléculas de ATP são a forma mais comum de circulação de
energia numa célula, pois podem ser facilmente hidrolisadas.
 Quando se dá a hidrólise de ATP a reação é exoenergética.
 Quando se dá a fosforilação de ADP a reação é endoenergética.

ATP
Gasta ATP Liberta energia
Fosforilação Hidrólise

Energia de reações exoenergéticas Energia para reações endoenergéticas

A célula não possui armazenadas grandes quantidades de ATP. As transferências energéticas a nível celular
dependem essencialmente do ciclo ADP ATP .
Na fotossíntese e na quimiossíntese, a produção de moléculas de ATP é fundamental para a produção de
compostos orgânicos.
Fotossíntese
Nas plantas superiores as folhas são os órgãos fotossintéticos mais importantes. Em termos globais a
fotossíntese pode ser traduzida da seguinte forma:

luz solar e clorofilas


6CO2+12H2O C6H12O6+6O2+6H2O

A água e o dióxido de carbono são captados do meio e a luz é absorvida pelas clorofilas. O oxigénio e as
substâncias orgânicas sintetizadas têm uma importância fundamental não só na manutenção e
desenvolvimento dos produtores mas também nos restantes componentes dos ecossistemas.
A glicose produzida pela fotossíntese pode ser polimerizada em glícidos mais complexos, principalmente o
amido.

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Cloroplasto - organelo celular
delimitado por uma dupla membrana de
constituição básica idêntica à da
membrana celular. Internamente possui
sáculos, os tilacóides, que formam
estruturas empilhadas. É na membrana
dos tilacóides que se localizam os
pigmentos fotossintéticos. Os tilacóides
estão mergulhados num material
indiferenciado, o estroma, onde podem
existir partículas de amido e gotículas
lipídicas

 Os pigmentos fotossintéticos, moléculas capazes de absorver radiações luminosas são essenciais


para o processo fotossintético.
Pigmentos fotossintéticos da planta Cor
B Vermelha - amarelada
Clorofilas A Verde intensa
Xantofilas Amarela
Carotenóides Carotenos Laranja
Ficoeritrinas Vermelho
Firobilinas Ficocianinas Azul

São as clorofilas que dão cor verde característica à maioria das folhas, mascarando a cor dos outros
pigmentos que existem em menor quantidade.
Captação da energia luminosa
A energia emitida pelo Sol engloba um largo espectro de radiações com características diferentes.
Quanto mais longo for o comprimento de onda, menor é a quantidade de energia.

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Qual a importância das diferentes radiações da luz visível na fotossíntese?
Experiência de Engelmann

As clorofilas absorvem, principalmente, as radiações do espectro visível de comprimento de onda


correspondente ao azul-violeta e vermelho-alaranjado. As radiações com comprimentos de onda
correspondentes à zona verde do espectro não são absorvidas, são refletidas, daí vermos as folhas com
cor verde.
A experiência de Engelmann permitiu estabelecer relações entre as radiações do espectro de absorção e a
eficácia da fotossíntese.
Assim, Engelmann observou que as bactérias utilizadas se aglomeravam mais densamente junto das zonas
que recebiam radiações correspondentes às faixas vermelho-alaranjadas e azul-violeta. Essa distribuição
evidencia que nessas zonas há maior libertação de oxigénio, já que estas são bactérias aeróbias – que
utilizam, na sua respiração, o oxigénio. Sendo o oxigénio um dos produtos da fotossíntese, a sua libertação
em maior ou menor quantidade revela a maior ou menor intensidade fotossintética.
Pode assim ser estabelecida uma relação entre a intensidade da fotossíntese e o tipo de radiações
absorvidas pelos pigmentos fotossintéticos.

Espectro de ação da fotossíntese


representa a eficiência
fotossintética em função do
comprimento de onda das
radiações absorvidas.

Actualmente admite-se que a fotossíntese compreende duas fases sucessivas, estreitamente ligadas:
 Fase fotoquímica, cujas reações dependem diretamente da luz;
 Fase química, não depende diretamente da luz.

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Fase fotoquímica (luminosa – tilacoides)
 Absorção de energia luminosa pelos pigmentos fotossintéticos (clorofilas);
 Excitação da clorofila;
 Fotólise da água (oxidação da água);
 Fluxo de eletrões;
 Fotofoforilação (forma-se o ATP);
 Redução do T a TH2;
 Libertação de oxigénio.

Fase química (escura – estroma)


 Ocorre o ciclo de Calvin;
 Incorporação do CO2;
 Utilização do TH2 e do ADP para a redução de CO2 e produçao de compostos orgânicos
intermédios;
 Formação do PGAL (aldeído fosfoglicérido);
 Transformação do PGAL em glicose;
 Regeneração do RuP (ribulose fosfato) a partir do PGAL;
 Transformação do RuP em RuDIP (ribulose difosfato)

A fotossíntese é um conjunto de reações em que há transferências de eletrões. Há substâncias que


recebem eletrões, sofrendo redução e ficando reduzidas. Há outras substâncias que cedem eletrões,
sofrendo oxidação e ficando oxidadas.

Quimiossíntese

Além da fotossíntese existe também a quimiossíntese, um outro processo de autotrofia, em que outros
seres vivos conseguem reduzir o CO 2 sem utilizar a energia luminosa.

Substrato reduzido Substrato oxidado 1ª Fase

2ªFase

CO2 Aceptor de CO2 Compostos orgânicos

Os seres quimiossintéticos produzem os compostos orgânicos tendo, como fonte de carbono, tal como os
seres fotossintéticos, o CO2. Porém, a fonte de eletrões não é a água mas sim as substâncias, como o
sulfureto de hidrogénio.
Podem distinguir-se duas fases:

 Na primeira, ocorrem reacções de oxirredução que permitem a produção de moléculas de alto


poder redutor (TH2) e também a mobilização de energia que permite a síntese de moléculas de
ATP. É o substrato inicial que, por oxidação, fornece os electrões e os protões para a redução de
moléculas aceptoras, tal como na fotossíntese.
 A segunda fase é idêntica á fase química da fotossíntese. Formam-se compostos orgânicos a partir
do CO2 captado do exterior, intervindo no processo substâncias formadas na primeira fase,
moléculas de TH2 como dadores de hidrogénios e ATP como fonte de energia.

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