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¹Curso de Fisioterapia – Faculdade da Serra Gaúcha, ²Curso de Educação Fisica – Faculdade da Serra Gaúcha
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O Ciclo Cardíaco: É denominado ciclo cardíaco o evento que ocorre entre o início de
um batimento e o início do batimento seguinte, é iniciado pelo potencial de ação no
modo sinusal (situado na parede lateral superior do átrio direito). Os átrios contraem
antes e depois os ventrículos.
Sístole e Diástole: O ciclo cardíaco consiste no perído de sístole (contração) e diástole
(relaxamento).
Função dos Átrios como Bombas de Escorva: Cerca de 80% do sangue que chega aos
átrios flui diretamente para os ventrículos por força da gravidade mesmo antes da
contração atrial. A contração atrial ocorre para preencher os outros 20% do volume
sanguíneo que deve ir para o ventrículo (o coração opera normalmente mesmo com 80%
vol. total). O coração possui a força para bombear 400% mais sangue do que o
necessário em repouso.
Conceitos de Pré Carga e Pós Carga: Pré carga é determinada como o grau de tensão
muscular no início de sua contração (pressão diastólica final quando o ventrículo
encontra-se cheio). Pós Carga é denominada como a força contrátil exercida pelo
músculo (pressão na artéria a saída do ventrículo). Alterações nesses dois conceitos
podem estabelecer uma ação funcional anormal do coração ou circulação.
Efeito dos Íons Potássio e Cálcio no Funcionamento Cardíaco: Os íons de calcio tem
participação especialmente importante na ativação no processo de contração muscular.
A contração de cada um dos íons possuem efeitos importantes sobre o bombeamento
cardíaco.
Efeitos dos Íons Potássio: O excesso de potássio no LEC pode causar a dilatação e
flacidez do coração, diminuir a FC. Grandes quantidades podem vir a bloquear a
condução do impulso cardíaco aos átrios e ventrículos pelo feixe atrioventricular. A leve
elevação da concentração pode causar fraqueza e alterações fatais de batimento
cardíaco.
Efeito dos Íons de Cálcio: O excesso de íons de cálcio causa praticamente todos os
efeitos contrários aos causados pelos íons de cálcio. Entretanto, a deficiência destes
pode causar flacidez cardíaca, semelhante a causada pelo potássio.
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Anatomia Fisiológica dos Rins – Organização Geral dos Rins e do Trato Urinário:
Localizam-se posteriormente ao abdome, fora da cavidade peritoneal. Cada rim adulto
pesa aproximadamente 150g, tendo seu tamanho comparado a de uma mão humana
(adulta) fechada. Em cada lado medial do rim, observamos o hilo renal, onde passam
artérias e veias renais, vasos linfáticos, suprimento nervoso e ureter, canal o qual serve
de transporte da urina que escoa até a bexiga, onde a urina é armazenada e
periodicamente eliminada do corpo. O rim é envoltado por uma capsula fibrosa
resistente a qual protege as frágeis estruturas internas. O rim é constituído por duas
regiões, mais internamente: a medula e mais excêntrica, o córtex. A medula é dividida
em diferentes massas teciduais em formato de cones, denominadas pirâmides renais. O
limite entre a região cortical e medular, projetada para o espaço, que originará o ureter,
é determinada pelve renal. A borda externa da pelve renal delimita-se em cálices
maiores, subdivididos em cálices menores, os quais coletam urina dos túbulos. A parede
dos cálices, da pelve e do ureter, contêm elementos contráteis propulsores da urina até a
bexiga, onde posteriormente, será eliminada pela micção.
Micção: Processo pelo qual a bexiga é esvaziada quando está cheia. O primeiro passo
se dá o enchimento progressivo da bexiga, até a tensão nas paredes musculares atingir
um nível limiar, dando origem ao segundo passo, um reflexo nervoso denominado
reflexo da micção, causando desejo de urinar. O reflexo autônomo pode ser inibido ou
facilitado, por centros no córtex ou tronco cerebral.
Anatomia Fisiológica e Conexões Nervosas da Bexiga: A bexiga é considerada uma
câmara composta por músculo liso dividido em duas partes, primeiramente o corpo
onde se localiza a parte principal da bexiga e é onde a urina é armazenada,
segundamente o colo, uma extensão afunilada do corpo. A parte correspondente ao colo
vesical é chamada de uretra posterior. Denomina-se músculo detrusor o músculo liso
vesical. As fibras musculares estendem-se em todas as direções e podem aumentar a
pressão interna da bexiga para 40 a 60 mmHg. A contração do músculo detrusor é o
principal passo para o esvaziamento da bexiga. O potencial de ação pode difundir-se por
todo o músculo detrusor, de uma célula para outra adjacente, causando contração de
toda a bexiga conjuntamente. Imediatamente acima do colo vesical, na parte posterior
da bexiga, está localizada uma pequena área chamada trígono, inferiormente, temos o
ápice do trígono, o colo vesical se abre no interior da uretra posterior e então os ureteres
adentram a bexiga nos ângulos superiores ao trígono. O trígono é facilmente
identificado pelo fato de possuir mucosa. O colo vesical tem de 2 a 3 cm de
comprimento, e possui uma parede composta por músculo detrusor entrelaçado (grande
quantidade de tecido elástico), nessa região, o músculo é chamado de esfíncter interno.
Não somente a uretra passa pela parte posterior, mas também pelo diafragma urogenital,
que contém uma camada muscular chamada esfíncter externo da bexiga (músculo do
tipo esquelético, voluntário, contrastando com o músculo vesical e do colo, ambos
lisos), o esfíncter externo está sob controle voluntário, do SN e pode ser utilizado
conscientemente para evitar a micção até mesmo quando os controles involuntários
tentam esvaziar a bexiga.
Inervação da Bexiga: O principal suprimento nervoso que a bexiga possui é feito pelos
nervos pélvicos os quais se conectam à medula espinhal pelo plexo sacral,
principalmente ligado aos segmentos medulares S2 e S3. Os nervos pélvicos possuem
fibras sensoriais (detectam o grau de distensão da parece vesical) e motoras. As fibras
motoras do nervo pélvico são do tipo parassimpáticas, terminam nas células
ganglionares que estão localizadas na parede da bexiga, o músculo detrusor é inervado
também por pequenos nervos pós-ganglionares. Há outros dois tipos de inervações
responsáveis pela função vesical, um deles, as fibras motoras esqueléticas no nervo
pudendo, inervando o esfíncter externo, fibras somáticas que inervam e controlam o
músculo esquelético voluntário do esfíncter, a outra inervação, trata-se da inervação
simpática das cadeias simpáticas por meio de nervos hipogástricos, conectando-se a
segunda vertebra lombar. Essas fibras simpáticas estimulam os vasos sanguíneos e são
pouco relacionadas à contração vesical, algumas fibras nervosas sensoriais passam
também pelos nervos simpáticos, e são importantes na sensação de dor.
Transporte da Urina do Rim à Bexiga através dos Ureteres: A urina expelida pela
bexiga tem basicamente a mesma composição do líquido conduzido pelos ductos
coletores. O fluxo de urina que vai dos ductos coletores para o interior dos cálices
renais, faz com que esses sejam distendidos, aumentando sua atividade inerente. Com a
atividade aumentada, se dá inicio as contrações peristálticas que difundem da pelve
renal ao longo do ureter, propelindo a urina em direção à bexiga. As paredes do ureter
são constituídas por músculo liso inervado com fibras simpáticas e parassimpáticas. As
contrações são aumentadas pelo sistema parassimpático e inibidas pelo sistema
simpático. A penetração dos ureteres na bexiga se dá através do músculo detrusor na
região do trígono vesical, o tônus muscular comprime a parte do ureter inserida na
parede vesical, de certa forma evitando o refluxo de urina a bexiga. Fica determinado
como refluxo vesicoureteral o refluxo da urina que estava no ureter para a bexiga,
aumentando o diâmetro dos ureteres e em casos mais graves pode causar danos as
regiões dos cálices renais e estruturas medulares.
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VENTILAÇÃO PULMONAR
Movimento do ar: Os pulmões são presos a caixa toráxica como estivessem colados,
no entanto eles estão bem lubrificados e podem deslizar livremente quando o tórax se
expande e contrai.
Pressão em alvéolos ocluídos causada pela tensão superficial: Com o bloqueio das
vias aéreas que levam aos alvéolos pulmonares, a tensão superficial no alvéolo tende a
colapsá-lo. Isso cria uma pressão positivo alveolar, tentando empurrar o ar para fora.
Pode-se ver como o surfactante é importante na redução da tensão superficial alveolar e,
portanto, também na redução do esforço requerido pelos músculos respiratórios para
expandir os pulmões.
Espaço Morto: Parte do ar que respiramos não alcança-rá as áreas de trocas gasosas
porque preenche-rá as vias respiratórias onde estas trocas não ocorrem (nariz, faringe e
traquéia). Denominado espaço morto por que ele não é útil para as trocas gasosas.
Funções das vias respiratórias: As vias respiratórias precisam ficar abertas para
permitir o fluxo de ar para os alvéolos e a partir deles. Para evitar o colabamento da
traquéia, existem os anéis cartilaginosos. Nas paredes brônquicas, as placas
cartilaginosas encurvadas menos extensas mantém a rigidez de forma razoável, porém
possibilitam mobilidade para a expansão e contração pulmonar. Essas placas não estão
presentes nos bronquíolos. Os bronquíolos são mantidos expandidos pelas mesmas
pressões transpulmonares que expandem os alvéolos. Conforme os alvéolos aumentam,
os bronquíolos também, porém não na mesma intensidade.
Revestimento Mucoso das Vias Respiratórias e Ação dos Cílios na Limpeza Dessas
Vias: Todas as vias respiratórias, do nariz aos brônquios terminais, são mantidas
úmidas por uma camada mucosa que recobre toda a superfície. Toda a superfície das
vias respiratórias é revestida com epitélio ciliado. Esses vibram continuamente em
direção à faringe, ou seja, em direção superior, os cílios do nariz vibram em direção
inferior. Essa vibração faz com que a cobertura do muco se espalhe lentamente. Então o
muco e suas partículas capturadas são engolidos ou tossidos (interno/externo).
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Função: O sistema nervoso autônomo é parte do sistema nervoso central que controla
grande parte das funções viscerais do organismo. Esse sistema controla parcialmente a
pressão arterial, motilidade gastrointestinal, secreção gastrointestinal, esvaziamento da
bexiga, sudorese, temperatura corporal, entre outras atividades. Uma das principais
características é a rapidez e a intensidade com que ele pode mudar as funções viscerais.
Funções das Medulas Adrenais: A estimulação dos nervos simpáticos que vão até as
medulas adrenais causa a liberação de grandes quantidades de epinefrina e nofepinefrina
no sangue circulante. Estes dois hormônios são por sua vez, transportados para todos os
tecidos do corpo. A epinefrina e a norepinefrina circulantes tem quase os mesmos
efeitos nos diferentes órgãos. A estimulação das medulas adrenais causa a liberação dos
hormônios epinefrina e norepinefrina, as quais, em união geram os mesmos efeitos que
a estimulação simpática direta tem sobre todo o organismo, os efeitos são mais
prolongados.
Reflexos Autônomos: Muitas funções viscerais do organismo são reguladas por reflexos
autônomos, como por exemplo os reflexos autônomos cardiovasculares: os reflexos
ajudam a controlar principalmente a pressão do sangue arterial e a frequência cardíaca.
Reflexos autônomos gastrointestinais: a parte mais superior do trato gastrointestinal e o
reto são controlados principalmente por reflexos autônomos.
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Resumo: Para o processo adequado dos alimentos presentes no trato alimentar, o tempo
que eles passam em cada parte do trato é importante. É preciso haver a mistura
apropriada. Múltiplos mecanismos automáticos nervosos e hormonais controlam a
duração de cada um.
Estágio Voluntário da Deglutição: Quando o alimento está pronto para ser deglutido,
ele é comprimido e empurrado para trás de forma voluntária, em direção à faringe
consequente da pressão da língua para cima e para trás contra o palato. A partir daí,
torna-se um processo automático e não pode ser interrompido.
Colón: As principais funções do cólon são: absorver água e eletrólitos do quimo para
formar fezes sólidas; armazenar o material fecal até que este passo ser expelido.
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Formação do Esperma: É composto por uma cabeça e uma cauda, o núcleo celular
encontra-se na cabeça. Possui uma cauda, chamada de flagelo (movimentos de vai-
vem). Normalmente se move de 1 a 4 mm/min.
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INTRODUÇÃO A ENDROCRINOLOGIA
Resumo: Muitas das atividades do corpo são coordenadas por inter-comunicação com
mensageiros químicos, os hormônios, são eles: Neurotransimissores – Controladores
das células nervosas (liberados por terminais de axônios).
Endócrinos – Influenciam nas funções das células(liberados e secretados em glândulas).
Autócrinos – Influenciam na função da célula que os produz(liberados e secretados na
célula).
Neuroendócrinos – Atuam na função da célula (liberados e secretados por glândulas e
células especializadas).
Citocinas – Peptídios secretados por células, funcionam como hormônios endócrinos,
paracrinos e autócrinos.
Os hormônios endócrinos são transportados pelo sistema circulatório pela célula
em todo o corpo, incluindo o sistema nervoso em alguns casos, onde se ligam a
receptores e iniciam muitas reações. Outros hormônios atuam tecidos alvo que possuem
receptores específicos.
Os múltiplos sistemas hormonais desempenham um papel muito importante na
regulação de diversas funções do corpo como o metabolismo, desenvolvimento,
reprodução, entre outros.
Mecanismos de Ação dos Hormônios a Nível Celular: Os órgãos que têm sua
função controlada e/ou regulada pelos hormônios são denominados órgãos-alvo ou
células-alvo. A primeira etapa na ação de um hormônio é a sua ligação a receptores
específicos na célula-alvo.As células que não tem receptores específicos para esses
hormônios não respondem. Assim as glândulas endócrinas, através da secreção de seus
hormônios, são responsáveis, pelo crescimento, desenvolvimento, reprodução e
regulação de vários órgãos, bem como os processos metabólicos do organismo,
incluindo a maioria das características morfológicas masculinas e femininas, atuando
inclusive no comportamento dos indivíduos. Assim dizemos que os hormônios são os
responsáveis pela manutenção da homeostase, isto é das condições ideais e adequadas
do meio interno para as funções celulares e perfeito funcionamento do organismo. Os
receptores de hormônios As células alvo de determinado hormônio possuem, na
membrana ou no citoplasma, proteínas denominadas receptores hormonais, capazes de
se combinar especificamente com as moléculas do hormônio. É apenas quando a
combinação correta ocorre que as células-alvo exibem as respostas características da
ação hormonal. O nosso organismo possui diversas glândulas endócrinas, algumas delas
responsáveis pela produção de mais de um tipo de hormônio. a) Na superfície da
membrana celular, ou sobre ela. Os receptores de membrana são específicos
principalmente para os hormônios protéicos, peptídicos e catecolamínicos. b) No
citoplasma celular. Os receptores dos diferentes hormônios esteróides são encontrados
quase totalmente no citoplasma
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Resumo is over.