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Texto áureo
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Meu Distinto e nobre Amigo Leitor, eis a 10ª Lição deste trimestre, desta feita
com o tema: Poder do Alto Contra as Hostes da Maldade.
Destarte, nesta presente Lição, perceberemos que temos que ter consciência
de que precisamos do poder do alto para vencer as hostes da maldade.
Explicaremos o contexto histórico de Samaria; Exporemos sobre o Evangelho entre
os samaritanos; e, Mostraremos Filipe em Samaria e Simão, o Mágico.
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I – Contexto Histórico de Samaria
1. A fundação de Samaria.
Samaria era conhecida por outros nomes, dos quais temos: Sebastia,
Sebastiya, Sebastiyeh, Sebastos, Sebustiyeh, Shamir, Shomeron, Shomron, “casa
de Khomry”.
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Onri pai de Acabe comprou de um cidadão de nome Semer, um monte onde
construiu uma bela cidade. Em homenagem ao seu antigo proprietário, Onri deu a
cidade o nome de Samaria (1 Reis 16.24), como vimos no subtópico 1 desta lição.
2. O cativeiro.
À época da invasão da terra por parte dos israelitas esta região era habitada
pelos ferezeus. Couberam como herança as tribos de Efraim, Issacar e Benjamim.
Com a divisão do reino entre Roboão e Jeroboão, a faixa de terra que se estendia
desde Betel até Dã, e desde o mar Mediterrâneo até a Síria e Amom, ficou
conhecida como província de Samaria. Essa área de terra foi primeiramente
ocupada pelas dez tribos de Jeroboão. Esse território foi diminuídos pelas
conquistas de Hazael, rei da Síria, conforme relato bíblico:
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Em escritos posteriores, significa um individuo natural do distrito de Samaria,
na Palestina central (Lc 17.11).
Os samaritanos não tinham sangue puro de hebreus, nem religião judaica. Diz
o historiador judeu Flavio Josefo, que, no tempo em que os judeus prosperavam, os
samaritanos pretendiam possuir alianças de sangue com eles, mas em tempos de
adversidade, repudiavam tais alianças, dizendo-se descendentes dos imigrantes
assírios.
Na sua última conversa com os apóstolos antes de voltar para o céu, Jesus
orientou sobre as fases geográficas do trabalho que seria feito por esses
embaixadores: “... sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a
Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1.8). O registro do progresso do
evangelho em Atos capítulos 2 a 7 mostra o início desse trabalho, pois os apóstolos
e outros pregaram ousadamente em Jerusalém, a cidade principal da Judeia.
Milhares de judeus aceitaram a mensagem de Jesus Cristo crucificado e ressurreto,
e a igreja cresceu de maneira impressionante.
1. Jesus e os samaritanos.
Biblicamente falando, sabemos que Jesus não veio somente para oferecer a
salvação aos judeus religiosos. Ele veio pelo amor de Deus para com todos (João
3.16). Ele mesmo havia ensinado uma mulher samaritana que trouxe muitos outros a
conhecerem o Senhor (João 4.1-42).
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Em Atos 8, poucos anos depois dessa parada de Jesus em Samaria, Filipe
chegou com a mensagem do evangelho. dedicados, os romanos também eram
altamente disciplinados e hábeis na luta.
Pela imposição das mãos dos apóstolos, Filipe, o homem que levou o
evangelho a Samaria, havia recebido poder para realizar milagres. Ele usou esse
poder, não para encher os cofres da igreja, nem para engrandecer seu nome diante
do povo, e sim para confirmar a mensagem que ele pregou sobre Jesus. Muitas
pessoas, inclusive aquelas que anteriormente foram enganadas por um mágico
chamado Simão, foram persuadidos da verdade que Filipe pregou. Mostraram sua fé
e foram batizadas (Atos 8.1-12).
Outro motivo que sem dúvida concorreu para o mesmo resultado, é que, ao
contrário das doutrinas dos judeus, o Cristianismo seguia os ensinos e os exemplos
de seu fundador, Jesus, admitindo os samaritanos os mesmos privilégios que
gozavam os judeus convertidos ao Evangelho (Lc 10.29-37; 17.16-18; Jo 4.1-42).
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1. Simão, o mágico.
E ele continua:
“para compreender corretamente o que era que Simão queria, devemos ter
em conta algumas das coisas da atmosfera e a prática da Igreja primitiva.
Nela a entrada do Espírito no homem estava relacionada com certos
fenômenos bem visíveis e definidos. Em especial estava relacionada com o
dom de falar em línguas (Atos 10: 44-46). Quando o Espírito Santo entrava
em um homem, este experimentava uma espécie de êxtase que se
manifestava no estranho fenômeno de emitir sons sem sentido. Pode
parecer estranho, mas isto era muito impressionante. Na prática judia era
muito comum a imposição das mãos. Quando se realizava isto se dizia que
havia uma transferência de certas qualidades de uma pessoa a outra. Ainda
utilizamos este costume na ordenação de ministros”.
Pois bem, como visto no versículo 13, este Simão “creu” e foi batizado. Ele,
naquele momento, aceitou como fatos os milagres operados por Filipe, e também,
evidentemente, como fato o poder que estava por trás daqueles sinais.
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Logo, como bem escreveu Barclay:
Simão tinha duas falhas. (1) Não estava interessado realmente em dar o
Espírito Santo a outros; só lhe interessavam o poder e o prestígio que
adquiriria com ele. Esta exaltação do eu é sempre o perigo do pregador e
do professor. É certo que ambos devem brilhar aos olhos dos homens; mas
também é certo — como disse Denney — que não podemos demonstrar ao
mesmo tempo que somos inteligentes e que Cristo é maravilhoso. (2) Simão
se esqueceu de que há certos dons que dependem do caráter. O dinheiro
não pode comprá-los. Mais uma vez, deve-se advertir o pregador e o
professor: “Pregar é comunicar a verdade através da personalidade.” Para
dar o Espírito a outros não é necessário que alguém seja rico, mas sim que
a gente mesmo possua o Espírito.
Cabe-nos refletir naquela frase que diz “tudo tem o seu preço”, e que aqui,
neste mundo de subornos e materialismo em que vivemos, fora e dentro das
paredes eclesiástica (não em todas), se reveste de verdade.
Simão pensou que pudesse comprar o poder do Espírito Santo, mas Pedro o
repreendeu severamente.
O único caminho para receber o poder de Deus está em fazer o que Pedro
aconselhou Simão a fazer: afastar-se do pecado, pedir perdão a Deus e ser cheio do
seu Espírito. Nenhuma quantia em dinheiro pode comprar a salvação, o perdão dos
pecados e muito menos o poder de Deus.
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CONCLUSÃO
Logo, louvemos ao Senhor Jesus com este lindo coro – extraído do Hino de
número 24 da nossa Harpa Cristã –, sabedores que as obras das trevas só serão
dissipadas e totalmente destruídas pelo poder emanado da Pregação do Evangelho
de Cristo.