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Capítulo 25
BNT, 2005.
del!nm•I~
Cim
. ento
. s Portland com Adi -
çoes
--,Rio
M1nerrus
Maristela Gomes da Sih-a
ar CM~todo de Universidade Federal do &pfrito Santo.
· Rio de Janeiro
'
25.1 Introdução
2.
A ~diJão d: mat~ri~s ~~en te moídos ao concreto, normalmente chamados
de. a~çoes . rmn:rais.: e P~?ca comum na moderna tecnologia de concreto. As
laC. Disponível
adiçoes ~erai s sao utilizadas por razões que vão desde a melhoria da
a 2009.
trabalhabilidade do concreto no estado fresco até a garantia da durabilidade
www.wbcsd.org/. necessária às condições de serviço. As adições minerais podem ser divididas em
três grandes categorias. quais sejam (i) materiais cimentícios, como as escórias de
alto-forno; (ii) materiais pozo/ânicos, como as cinzas volantes, sílica ativa, entre
outros; e (iii) materiais não reativos, como o fíler calcário.
Em vários países, como França, Alemanha e Brasil, muitos dos cimentos
Portland comerciais já recebem a incorporação das adições minerais no seu
processo de produção. Em outros, porém, como é o caso dos Estados Unidos,
cimento s com adições são menos comuns, sendo prática mais usual a
incorporação de adições minerais ao Cimento Portland sem adições, por ocasião
da mistura na betoneira. Em qualquer um desses casos, o resultado final é muito
semelhante: a adicão mineral interage química e fisicamente com os produtos da
hidratação CÚJ clb;qzter ou do cimento Po~tland, modiji,cando a.micr?estrutura d_!J,
pasta. Este capítulo apresentará a primeira alternativa, ou seJa, a mcorpora_çao
de adições minerais ao cimento Portland durante o ?eu processo,,~ produçao.
- rru·nerai·s pode ser vantaJoso sob vanos aspectos.
O uso de a clicoes _ .
"' · ' t de durabilidade é uma das razoes mais relevantes para
iecruca mente.- o aumen · o ,, · de alto-fiorno, na
· P"'.....;cularmente pozolanas e escona
o uso d-e adiçoes · mmerai s, ruu . ,.. . .
H " também J·ustificaovas econorrucas, p01s as a 1çoes d" -
pro· d ~'"'rio
~ ,.. de cunento s. a menores quando comparadas ao c1Il1ento · p ortl and
nune _\ tem custos e preços bém não se podem perder de vi~~ as jus~ificativas
ou a mquer Portland. Tambili.dade da cadeia de construção civil, cons1derando-
relac a.das com a sustenta
792 M. Gomes da Silva
praticamente desprezível e nh .
ambiente. No entanto ua~:O uma capacidade aglomerante à temperatura
apro imadamente dez ~eqze sta
~m eE do amorfo. apresenta solubilidade
. O
amplwda com aument0 d0 H dO s supenor. . ssa solubilidade pode ser •_,.1_
ai,I.UU •
mais
dos silicatos. P me,o aquoso. 0 que favorece a precipitação
Um outro condicionante · port t b' . .
. . . 1m an e na sou I 1hdade é a composição química.
Os .ªf1?merant~~ h1dráuhcos são constituídos por compostos de cálcio alumínio
~ sil!cio. Os sll~catos d~ cálcio hidratados (CaO.SiO,-H,o, de estequiometria
,~nave!), alu~inatos hidratados (C,AH,), entre outros, são os compostos
hidratados mais comuns. Outras espécies químicas, como o S0 , Fe, Na, K, entre
outras. pod~~ estar presentes, mas em quantidades menores. 3
hidratação A olub1hdade dos vidros é controlada pela sua composição quúnica. A
diçõe ·. A estrutura dos vidros foi explicada por Zachariesen (1932) e Dron (1984), cujas
). também ba, es teóricas sustentam que os vidros são formados por uma cadeia polimérica
olânico ~ aleatória de átomos de silício, conectados por meio de ligações covalentes.ª
, cterí ticas quatro átomos de oxigênio (Si04), formando um tetraedro (Figura 1). Essa cadeia
opriedade de Si é interrompida pelos cátions presentes. denominados fn!Jdi.ficadores de
lizado no cadeia. Quanto maior a proporção relativa entre. os ~o~cadores, ~ os
formadores de cadeia, ou seja, quanto menor a cadeia pohmenca aleatona de
Si04 , maior a solubilidade do vidro.
emme10
o-e o nível
o
e a água,
possuem
merantes
formados
vo sólido
.ratados.ª
eo
• Si •
Caou Mg
~
l ais Jento. esc6 . de alto-forno (DRON, l984).
na
ri de Figura 1 - Esquema da esuutura vítrea da
spessa
.-f--:1nto. a
101~~ ;
·i·,lnde e , Ca'.!+ é O modificador de cadeia
)1 lua
,, · de alto-forno, por e xemplo o ion · ·
' .. a da reação de prec1p1taçao- dos
ecíficª·no ' ª.escona Na hidratação, o ca2+ part1c1p totalidade dos aglomerantes
•sentes m tos impo~anted. de tal sorte que a qálu~se O alumínio pode apresentar
, re hidrata os, ,, "dos de e cio. .
·o se'!1Pde SI •ulicos e,, constituídafi porador
oxi quanto de mo dificador de cadeia.
h~
erg1a cr ~rtamento tanto de orm
n ·1·dade
ubJ 1
a.e.
sAIA·
794 AI. (i11111e.1 da Silm
.
1, tJ C
as di s
,1c1cri s Jo , per
A formação de vidro é govern ada, por sua vez, pe la sua campos ·. ~ r, c:<cfl'lP rne lil it:
,111/J!t~c·a e pe/;1 ve.locid ade de resfri~ mento. Qu~nd o a velocidad;Ç~o
n·.,:frwm,~1110 e 11~u110 grande , não ex iste ~emp.o dzsp onÇvel para que 0 : ;,vi11it~s'talina nl
utomos se orga111 ;:,em em uma estrutu ra cnstalz na . Os vidros apresent
config uração atômic a desord enada , havend o , porém , o balanço de car
t'lll cada ponto . gs
ª: .roº crid(l corno J
!llPrec"ª I" soe .I aJ
íll
bienta
do e
' , ernpr1
A /il.111ra ou áre~ e~peci fica é, outro requisi to import ante para a Quan d'água e ,
. toS
~oluhtl1<ladc . Em P.nm~1ro lugar, a are a de contat.o .do grão com a água é rJª 0 Nesse ca
l un<.lamental na cmé ttca da reação e na prec1p1tação de composto \ítre · de s
hidrata<.los, de tal sorte que, até certos limites , o aumen to da áre! 0 ternPº .
ue cristah no
específ ica aumen ta a velocid ade de evoluç ão da resistê ncia mecânica e ucleos •
assegu ra proprie dades e caracte rísticas import antes da mistura no estado
vel de energ1 a
·madam ente
fresco, como trabalh abilida de , coesão e reduçã o de exsudação. o prox1
enos estável do
aumc~.to. <la quanti da?e de partícu las muito finas de .elevad a energia
supcrf 1cm) deve tambem er contro lado , para não prejud icar a mistura ou nominado gran
exigir grande quanti dade de água ou de uso de aditivo s. os acima de 9 5
Poc.lc-s e , de forma resumi da e simplif icada, dizer que poss uem Aescória de al
ativida de hidráu lica aquela adiçõe s que conten ham Si , Ca e Al, como alto-forno gra
elemen tos predom inantes . que encont rem-se ao menos parcialmente orma mais angul
vítreas e que aprese ntem área e pecífic a superio r a 300m2/kg . Associada llcação princi p
a essas caracte rística s. há também de se consid erar a alcalinidade do o Brasil, quas
me io aquoso , que afeta a olubili dade dessas adiçõe s, de tal forma que oximadamen
os materi ais vítreos hidráu licos ou potenc ialmen te hidrául icos são to e de con
capaze s de reagir, desde que exista, no meio de reação , quantid ade de cal nto com o e
suficie nte que comple te a deficiê ncia de compo sição químic a dessas esta última
adiçõe s ou, ainda, partici pe como reagen te ou ativado r.
1 lli l 111111 1l' 1111 l~u11~11l 111lllll'llll' lmb ú11 l11.:m, são
, , ,,tf.,111 "" ,ti- 1111 1111 , 11• 1 1 ,1 1111 dl 'l cl tt 11 dl l 1111 pa rt1 up c111
111 lr1111IH 'll " 111 11 11 11 1 1 11 1 1 11
.
11 1111'111 ttl l YIH 1111 . 11 W l 11 1'
• 1, qm e 1,;111111 , 11
796 M. Gomes da Sif ra
l ro -f or
As es có ri as pr od u zi da s e m a lto -for no s a ca rv ão de de ª
.írin Ju Z tran s
ca ra ct er ís tic a da m ai or pa rte do pa rq ue side rú rg ic o naci on al pocoque, l de st a
re la çã o C aO /S i0 2> 1, se nd o de no m in ad as es có ri as básica de ~lto-f uen1 11'º aliar o e
rJ nv ·al (DTA)
O Q ua dr o l ap re se nt a a co m po siçã o qu ím ic a méd ia da e cór· orno. ereoc~ alguns e
, . , .d
a lto- f or no bas1cas e ac1 as pr od uz id as no B ras il. A tu al mente no Bia de .
5 0
sC) ~ 05 de cri s
- · 1· d
ap en as sa o ut1 1z a as es c ó na · s bá si
ca s de al to -f orno pa ra pr•odução
rasdt l' 11
, 01érJ1 ~ro método
ci m en to . e ,º:
úlll difração d
Quadro 1 - Composição química de algum as escórias de alto-forno geradas no Bmsil. 1{110 e a 'vel pe la e
pO ns ·
re obrepostos pi e
Composto (%) Escória básica (Battagln e Es pe r, 1988) tafS o'ria de al to
Es có ria ác ida ~d ap. de Soares, 1982)
CaO
aesc
40 - 45 24 - 39 !)émpode a~u~ar
SI 02 30 - 35
Al203
38 - 55 Silicato de Calc10-
11 -18 8 - 19
MgO 2,5 - 9 1,5 - 9
F9203 0- 2 0,4 - 2,5
FeO 0- 2 0,2 - 1,5
s 0,5 -1 ,5 0,03 - 0,2
C/S mé dia 1,31 0,68
O s pr in ci pa is óx id os pr es en te s na es có ria de al to -forno ão Ca ü ,
M gO , A l 20 3 e S i0 2 , qu e re pr es en ta m , em m éd ia , 95 % do total de óxido .
O en xo fr e e os óx id os de m ag né si o e de fe rr o ex is te m em menor
qu an tid ad e.
25.3.2.2 Reatividade
A re at iv id ad e da es có ri a de al to -f or no es tá re la ci on ad a com a sua
so lu bi lid ad e co m ál ca lis e co m a ca pa ci da de de precipitação de
co m po st os hi dr at ad os in so lú ve is . D ep en de de pa râ m et ro s de produção.
da co m po si çã o qu ím ic a e de ca ra ct er ís tic as da s pa rtí cu la s. A fase vítrea ~
da es có ri a de al to -f or no te m in fl uê nc ia di re ta na su a reatividade. uma
!OU.>'~.,. ,. ,.• qu e te or es el ev ad os de vi dr o fa vo re ce m a hi dr at aç ão .
,;.om po iç ão qu ím ic a da es có ria de alto-forno influencia a ~~a
· • Em determinadas situações, a cristalização de até 25 % da e ·~ona
o- cpm o merwinita altera a composição química da fase vitre3,
u-e1tividade (John, 1995). Alguns pesquisadore re co m en ~·
eja jle fase cristalina em teores que variam de 3% ª ~
8) . , de alto·
SP:i~~:.,ropresentação de uma e e6ria A
a escória com e trutura vítrea,
de alto. . forno de alto-forno,~
DA'.14.11.w.
da lfaD.Ulada d alto-forn
Cinw,rto,r Portland com Adições Minerais 197
í -,
~O.
e óxido .
n menor
P1 a ua
acão de
-ddução .
., a"'
e v1tre
e . uma
l a ua
.
a escóna
b vítrea.
nendatn·
.1/)a
b a :.+U iO
}to-
e a A
'trea.
·0 rn° ·
a
_forno Figu
i dfO na
798 M. Gomes da Silva
. te de co
"L~fic1eJ1ontrado p
, eoc Iç
i㺠de corre a
nóeoteconforrne se
.tJf.18),refração rne
-e d~ 0 índice de
·ficaçao, d na fab
11 il e usa a
sr.is
? _ Grau de v
,1..,..
QUllUJV ,.,, - - - - - ;
Mimagens. obtidas .
JfmjCa elementar oba:
,oinância de eleme
Ân<Julo (2 61
Figura 4 - Difratograma de raios-X de uma escória granulada de alto-fomo-5 (SILVA, 2006b).
.A Figura 6 e a Fi
:-.orar qualitativa d
_. na fabricação d
Resultados obtidos por Battagin ( 1986), analisando 30 amostras de escória de
alto-forno (superfície específica Blaine de ::::400m2/kg), demonstram ser possível
correlacionar a hidraulicidade das escórias de alto-forno a partir dos índice de
refração, medido em microscópio de luz transmitida com luz polarizada, pelo
método de linha de Beck (Figura 5).
-
: . 30 +-----1---+ -- -+--+---+ --+----f
-
~ R
2
0,83
.......- ~ 1 - - - - t - t •1 dias
•90dlas
1,65
800 M (iom1 ri" \tlvo
1
\
/ os 28
O ate ·dade
É importante ressaltar que o desempenho mecânico é função não , ~I. eJ111
solubilidade da csc6ria de alto-forno , mas também da composição químicsodcta iéº'nte
1
'ª se hidra
.
produtos de hidrataç,io resultantes das reações entre ativadores e a f~ ~s 11101\odoS mais
vítrea. ç0 o, 01e étrica da
A relação entre o 1eor de modificadores de cadeia e de formadores de cad . 0ulof11 ranulome
pode fornecer uma medida da solubilidade da escória de alto-forno. No mod e:a ~ee ªga1mente .
de Zachariesen ( 1'J32) , por exemplo, o móduJo de hidraulicidade da escór~ 0 ,no oodrJll distribu
lnS a ,, .
de alto-forno de alto forno corresponde a relação entre o CaO e Siüas uv , ti·cas f1s1ca
O
respectivamen te, elemento modificador e formador de cadeia. Com isso a~ -JClef1S .,
.neral ao. e
escórias de alto-forno são classificadas em ácidas (CaO/Si02 < l) ou bási'cas :áO JT11
(CaO/S iOz > JJ, conforme mencionado anteriormente. 4, respect1 va
adro
Há outros m6dulos de hidraulicidade citados na literatura, entretanto são adrO 3 _ Dados da
Qu
considerados apenas indicadores, e nem sempre os mais adequados, da
solubilidade da esc6ria de alto-forno. Assim, a Figura 8 apresenta uma baixa ~ o1ametro corr
correlação entre a relação Ca0/Si02 e a resistência à compressão aos 28 dias de coeficiente a1
argamassas de cimento com 60% de escória de alto-forno moída (superfície ,_Dimensão mlfJ
específica Blaine de ::::4<)() m 2/kg) e clínquer (BATTAGIN e ESPER, 1988). '-o,ametro abai
40 ' b1ametro aba~
R;, = 0.4 34 A
-!.•
a.
30
A 100
20 80
u
a: 60
10 40
20 '
o o
o 0,5 1,5
0,01
Figura 8 C-orrelação entre a relação CaO/Sí02 e a re1;í1,léncia a compres!>âo de cimentos com 60% de escória e
cllnquer <JOHN et ai., 21.MH, a partír de dados de BATTAGJN e ESPER, 1988).
res de cadeia Os mét?<l?s mais com~s para avaliar a superfície específjca e a dislribuição
.No modelo granulometrtca da escóna de alto-forno são, respectivamente, os métodos de
e da escórias Blaine e a granulometria a laser. A superfície específica B1aine da escória de alto-
forno normalmente utilizada como adição mineral está entre 400 e 500 m2/kg.
O e o SiO.,
.
om isso, as ~· Dados da distribuição e da curva granulométrica, bem como algumas
características físicas de uma escória granulada de alto-forno moída usada como
) ou básicas
adição mineral ao cimento estão apresentados no Quadro 3, na Figura 9 e no
Quadro 4, respectivamente (SILVA, 2006b).
tretanto são
equados, da Quadro 3 - Dados da distribuição granulométrica a laser da escória granulada de alto-forno moída
a uma baixa (SILVA, 2006b).
s 28 dias de Diãmetro correspondente a 63% de partículas passantes_(µm)
12,38
a (superfície - Coeficiente angular da reta N
0,9843
Dimensão média (µm)
, 1988). 9,2 ~-
Diãmetro abaixo do qual se encontram 10% das partículas (µm) 1,22
Diãmetro abaixo do qual se encontram 90% das partículas (µm) 26,47
100
1,
80
j
60 ,.
40
i,111~
20
i.-"' 1
o
0,01 0,1 1 10 100 1000
Diâmetro da Partlculas (_m)
% de escória e . granui ªdª de alto-forno moída usada como adição cimento
· d escónn
Figura 9 - Curva granulométnca e l tn'a a laser) (SILVA, 2006b).
(granu orne
a foi
entre
fn tos,
atura
ienta
LS de
) de
(a) . te e (b) sílica ativa (MINDESS et al., 2003).
, las de (a) cinza vo1an
Figura 10 - Moxfologia de parucu
,
bproduto resultante do processo de
A
obte
l;jílica ativa (Figura 1~), ~ um :,tco.
A distribuição dos tama~os das
~ão do ferro si~cio e silici~~~aio r parte das partícula~ com d1~~tro
rais,
parti 1 1as da sílica ativa apr~se~amente duas ordens de magrutude mais f1~~s
no e · e. . 1 µm sendo aproxima rtl d u da cinza volante. A sua superf1c1e
,s de tni c 1 a , . to p 0 an o
que partículas de cunen
peJa
a2·
ttúlorcJ
804 M. Gomes da Silva
'"'espozoÜ
específica varia de 13 .000 a 30 .000 m2/kg (medida por absorça- d · , ~eafº
BET) . , . 0 e n1trogê · J, rno rfa,
-. , f1cando, em media, em torno de 20.000 m2/kg, muito superior , nio ·a a
cimento Portland (350 a 600 m2fkg) ou à da cinza volante (200 a 800 ª do ~ ,n,c nte com
2
Pelo fato de ser c~mpo~ta essencialm<::_nte, .por sílica amorfa e ~:kg). ~ipal~: cálcio do
e~tremamente fina, a sílica ativa tem uma açao f1s1ca e química na form _ ser atos te ou poz
rrucroestrutura da pasta. Sua reação é muito mais rápida do que a escória ~çaol da · voJaO
18 é muito
forno e as cinzas volantes. e ª to. rJ não
·P
d
apesar e ª1
No Brasil, a sílica ativa é empregada em pequenos teores (entre 5% e 10'½) 1and, ozolan as
O
apenas na produ~ão de alguns cimentos especiais, quando requisitos de sde P.inza de cas
desempenho a_ssoc1ados à elevada durabilidade são especificados em projeto. e C
aou "o HJS e' li
.O metacaulim é ~a adição mineral al~~no s~cosa , emp~egada como adição
mmeral na produçao de concretos especiais, obtida da calcmação (temperatur ~:~~undária-co
entre 600ºC e 900ºC) de alguns tipos de argilas, como as cauliníticas e os caulint pela Equaçao
As argilas não têm atividade pozolânica, a menos que, por meio de tratament~
térmico, a estrutura cristalina dos argilominerais seja transformada em uma C3S + 2S +1
estrutura amorfa .
Quando a caulinita é submetida à temperatura entre 600ºC e 900ºC, ocorre a 11t.9uenas quanti d
remoção dos íons hidroxila da sua estrutura cristalina, o que resulta na destruição zolana geral
do seu arranjo atômico. Forma-se, com isso, um material amorfo com grande uma pozolan
instabilidade termodinâmica, denominado metacaulinita (Al2Si20 7), que é lanas natura is
responsável pela atividade pozolânica, com formação predominante de C-S-H e ocorrer, resu
C4 AHx. Em temperaturas acima de 900ºC, são formados compostos cristalinos, do), confor me
que não possuem capacidade aglomerante.
A cinza da casca de arroz é o material resultante da combustão da casca de
arroz, geralmente usada pelas indústrias beneficiadoras de arroz como fonte
calorífica na geração de calor e vapor necessários aos processos de secagem e
parboilização dos grãos. Desde que processada adequadamente, é mais reativa do
que a cinza volante. .
Apesar da sua reatividade e das várias pesquisas sobre uso de cmza d_e
casca como adição mineral ao concreto, desenvolvidas tanto no Brasil
quanto no exterior, não foi possível identificar-se uso comercial n~m como
adição na produção de cimento Portland, nem como adição mmeral ao
concreto. . ·d de
O proces so de calcina ção é muito import ante para attvt {w.
pozolâ nica da cinza de casca de arroz resultante. A calcinação deve ser ei r
a temperaturas entre 500ºC e 700ºC, por período de tempo capaz de_ rem?~is
quase a totalidade da matéria orgânica presente. Resultados sattsf~J~ e
também podem ser obtidos por rápida calcinação à temperatura entre 7 Jular
800~. Em temperaturas acima de 800ºC, a sílica amort:a de e~trutura.;mita,
te na casca começa a cristaJizar na forma de cnstobalita e tn tura,
do em produto com fases cristalinas. Além disso, ne_ssa !em";:;ução
veo~ ,com~a a romper-se, resultando em cons1deravel u ão da
Mtó.Jlidinúuoição do teor de vidro quanto a red JiçõeS·
da reatividade da cinza nessas con
Beafões pozolanicas
15,JJ
fca amorfa, q u e é o principal
1
A~~rnente com o hidróxido d e e
prioctP de cálcio d o cl ín q u er o u d o e·
·1·cat0
si 1 ,S lante ou pozo1anas n atura1.s co m
J 3
ót1Z ~ão é muito d if er en te daquele foq
n
C·\nd , apesar de apr~sentar relação C/S ligeu a.lít
Pt1:, de pozolanas muito reativas ou com alto t: e n te .
?·. ·0 u cinza de ca sc a d e arroz), a relação C/S d CdeSsDica a m .~~ltlllltê
a1.1'ªre IS , 1· . l1iJ
lação H e igeiramente menor indicando - -H é"'r.rd~ ...w
,;~d. &
l ªão ecundária co m o C -S -H . A reaç O 1,
~aç l Equação 2 ão po de se ª oc orrência de uma
f~ral -pe a r expressa , de um a fo rm a
.
(Equação2)
Pequenas quantidades d e a lu ~ in a reativa na composição
química de
um~ pozolana geralmente s~bstituem part~ da sílica do C-S
-H. Quando,
porem . uma pozola~a possui ~rande 9uant1dade de alumina re
JS pozola nas naturais e as argilas calcmad
ativa (como
as), algumas reações secundárias
podem ocorrer, resultando na formação de C-A-H (aluminat
o de cálcio
hidratado), conforme E q u aç ão 3.
bLlstãO
·5
~ cº~ssirJl e
Jote, de gr
1iõade (dias) i;ioza5 no P
-É 10
fsitafll eJll g
~
o
o
-::;
1~ 0 91
senta! com
sentafll
de sílica~
a/a (9 g)
'-
de variaçao
,~
o
{= 5 xa
20 ~o 60
~ de ci.. zz ,-u b::: e oo ~ de Oi lhTC para as relações á.,,,ona aglomera
nte iguais a 0,5 e
3 ,e ~ de - e 91 dias JOJ-N et aL : 3. a partir de dado5 de ISAIA. 199 5).
-
-
ICl 1M ii0 2ia \i.m ett ia IT G _ O te or de an idr ido su lfú ric o ( SO,.) deYe se
a -4 : para e ita r-s e a expansão pela fo rm aç ão de etr ing -
r menor ou
ita já nas primeiras
lu as da hidratação . · ville. 1982).
Scgamoo a A SI M C 61 8 1008a). a so m a dos teo re de [SiO~ + Fe~0 + AI~03]
3
!in maiaJrou igu al a 70 'k ". ville. 19 2: M in de s et al .. 2003). AA
STM C
. ......._. . es pe cif ica m na resisléocia mínima de 75Ck ao 7 e 2 dias da argamas a
E _. , ~ de poz.olana em substittiição ao cim en to em comparação
à
ilf a da aganJaS..'$3 de ref ere nc ia (corpos-de-pro,a cú bi co ) (MINDESS et
O leol' de M gO deve se r inf er ior a 4% (N EV IL LE . 19 2).
wwça de e K em teo r ele ad o é., muitas ve re . inde ejável por
ai -u »D C 1m de eflorescências ou a oc on ên cia da reação álcali:
IDar múit••> de ál al is recomendá el (e m equi alente de a.20) e
~~ J9 ll O 1aJI' de carbono da s pozolanas também precisa ser
elevados implicam menos material para. efetivamente.
al ál l de tam.'lém aumentar a demanda de água
iUl*"apg do cã11ento. recomendações são que ~
eMON1FJRO 2006) ndotoleráve
e.~==~cu[le- ãr·oriasundedaSleit~a
o
o B .- 1 ,-
do uJ,que
Quadro 5 - Composição de cinzas volantes nacionais (Isa.ia, 1995; MAR
CIAN O e KillARA, 1997).
Constituintes Teor(%)
S i02 55,62 - 60,85
nte iguais a o,s e li
5) . li - -
- Al203 28,8 5 - 29,2 5
-- - - . - ~-
li Fe203 7, 15 -3,15
I•
- - C aO 1,3 6 -2 ,3 2
I•
•
··u 1a!; IJO
ser adicionada: o tipo 1-P, que permite de I 5% a 40% de po, ola nn. t' o tipo I-Pt>il
.,Jt11. -1,·ul O
c~t"'
contendo menos que 15% (MINDESS et ai., 2003). 111°,;ll l'
•'l~' 0
' 1
t1h · ·• de
' \ ~tfhl
25 .4.3 .1 Teo r de vidro 1tt . scn 1
111t1l10. ..,
A reatividade de uma pozolana também é muito influcnciadn pelo teor de vidro ·.dtStf·t,u iça o
1 ;
que pode ser avaliado pela difração de raios X ou por contagem por meio dt~ \ ,·1n,1111
microscópio óptico. 01as ' •
trO ,neno1
Algumas pozolanas naturais, apesar da variabilidade. podem apn~sentar teor de
vidro vruiando de 50% a 90%. As principai fa e c1i, talina ne a, pozolana , são no caso da e
o quartzo e o feldspato, mas algumas pozolana naturais pod em conter zeolita ·. au01entan~
A sílica ativa e a cinza de casca de arroz, amba ext:reman1 nt reativa . p dem UlJll a reSI
apresentar até 98% de Si02 , enquanto que uma cinza volante d boa qualidade do que
pode apresentar de 70% a 85% de fase vítrea, podendo apresentar algumas fase , jUDlS idade.
cristalinas, com o quartzo, mulita, hematita e magnetita.
Materiais contendo vidro silicoso apresentam um halo centrado em tom o de
22º 20. A esse halo podem estai· sobrepostos picos de diferentes forma, c1i talina,
de sílica, com o o quartzo (26,6º e 20,8° 20), cri tobalita (21.9º 20). mulita e
tridimita (Figura 12).
3.J.I Q,
Cinza volante
3.40 M
416Q z
3,43 Mu
d o e m to m o d e 25 .4.3.3 M a s s a específica
rm a s cristalinas A massa específica d a cinza volante va
º 2 0 ), m u li ta e ria e n tr e 190 a 2 4 0 k g /m3 , e n q u a n to a
do cimento fica e m to m o d e 315 k g /m3. C
o m isso, a substituição e m m a s s a re s u lt
em volume maior d e aglomerante. a
de arroz). Por ém, mes mo quando o diâm etro méd io da.:) ad1ções rr, 1erais
é sem elha nte ao do cim ent o, a sua men or mas sa esp ecíf ica faz cor.. que a
sub stit uiçã o em rela ção à massa de cim ento resu lte em mai or vol ume de
aglo mer ante , o que tam bém infl uen cia as pro prie dad es reo lóg icas .
O con sum o de águ a de con cret os com cim ent os com adi çõe s min erais
dep end e da form a e da sup erfí cie esp ecíf ica des sas adi çõe s e da
qua ntid ade util izad a em sub stit uiçã o à mas sa tota l de cim ent o. No cas o do
emp reg o de cinz as vol ante s, a sua form a esfé rica per mit e red uzir o
con sum o de águ a par a um a dad a con sist ênc ia, pod end o oco rrer de 5% a
15% de red uçã o de dem and a de águ a (NE VIL LE, 198 2). Há, por ém , cas os
em que esta red uçã o não é obs erv ada (MEHTA e MO NT EIR O, 200 6).
A esc ória de alto -for no , por ém, não pos sui a mes ma cap acid ade de
red uçã o de con sum o de águ a, em função de as sua s par tícu las serem
ang ular es (Fig ura 3c) . O mes mo acontece com o met aca ulim .
No cas o da síli ca ativ a e da cinz a de cas ca de arro z, as sua s elev ada s
sup erfí cies esp ecíf icas aum enta m a dem and a de águ a em con cre tos. Ess e
aum ento é mai or com o cres cim ento do teor de adiç ão. Me hta e Mo ntei ro
(20 06) cita m que peq uen os teor es de sílic a ativa (2% a 3% da ma ssa total
do cim ento ), por ém, pod em mel hor ar a coe são e a trab alha bili dad e.
A exs uda ção e a seg reg açã o são reduzidas em dec orrê nci a do mai or
vol um e de fino s e do men or con sum o de águ a par a um a dad a
trab alha bili dad e, par ticu larm ente par a o caso da cin za vol ant e e de
algumas out ras poz olan as.
15,6,4
dição de alguma s pozolan as, como
A ª da casca de ~oz aument am d~
cifl!ªst "ocia à compre ssao em todas as idades,'IU
resi e ento de poros e de grãos e pela melhona e podi r. X\>U.c_1,m __--,-1n,,,_y1_,.,lli,
refinam. -
ans1çao. na lll croe lrUtUtí:41a,e,_, 0
]o. 20
o......__ _ _ _ _ _ _ _ _ __
o
o o 20 40 60
20 40 SO (b) água/oglomcmntc = OJ
"'o o que (a) água/aglomerante = 0.5 1 -
a Udaça · ·
exs • / (IS. co Je ·a à compressão em concreto., com~ •l\'>e~
• A
Figura 13 - Influência do teor de cinza volante na ;is~~c~a s (JOHN et ai.. 2003. n partir dl! IS:\lA. \QQS).
potencia e usaa: água/aglomerante iguais a 05 e 0,3, nas idades de 3•7 • 2 e
m quandodi~õeSsão
do estas a ração ~e · s de casca de arroz ' S0%
- obtida
. ,.
Isaia (1995) utilizo u mistura de crnza r controle de temperatura, t:
de evaPº ndo1-l
5por queima em forno de olaria'.. se?1 q~a f~~era nte foi constante -~"~~~t~
1
a /' eia qua
portan 0%queimada a 600ºC A relaçao agua ag f m 1:5 5:0.5 e 1·:-·- · ·-
o · pregad os ora ' - e umu.los na
(a ~xperim
0 ento. Os tra~os em resultados obtidos estao r ~dicionada
1 p·g merant e:agreg ados:a gua) e os apesar de as cinza
igura 14. Observ a-se, na Figura t 4 , que ,
812 M. Gomes da Silva
100 100
20 20 + - - - - - + - - - + - - - - - - - t - - - - t
o 10 20 30 40 o 10 20 30 40
Cinza de Casca de Arroz (%) Cinza de Casca de A"oz: (o/o) Resistência à compre
(a) água/aglomerante = 0.5 (b) água/aglomerante = 0,3 (Pfil-32 + escória de
Figura 14 - Influência da adição de cinza de casca de arroz na resistência à compressão em concretos com
relações água/aglomerantes iguais a (a) 0.5 e (b) 0,3, nas idades de 3, 7, 28 e 91 dias (JOHN et ai., 2003 a
partir de dados de ISAlA, 2005).
-"~O 55
co 50
C \I
(/ )
g 45
-~ '\
~ 40
o
1 (0 ' \
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E 30 \
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(. )
\ ,,
, (O 25
ctS
·u
e 20
-·oo
<Q)
C/)
Q)
15
CP 111-32-RS
•••C•P 11
a: 10
-E-3
2
,4 ,5 ,6 ,7
,3 ,8
"f"'16 . Rei •
CUnento CP III- ª compressão R e lação água/ 1111terial c1menticl0
-~e ao s 28 dias de idade do concreto com
1 tencia , <50% de escória cimento_CP lll-32, ~ t o CP D
de alto-forno e 5 0 4 de CP lll-3
1 l, em runçao da t<laçio águafm
·&
32 cun aienal
entíciO (SILVA, .2006b).
814 M. Gomes da Silva
volante,
~i11t8 1uíra
"'
<tJ
55 . cone
~ tfl!l-"·., do volu
~ 50
\ ~j~·aO
1
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g 45
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sistência
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35
' ~ sÓ erTl s sobretu
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a. 30
E '' rit, rn~ ~ulfatos
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8 25 ,;i1JSÍVa.
,(tj
<tJ Material olmentlclo
·5 20
73 Reação _álc
e
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Q.)
CC
15 --
••••
CP 111-32-RS+eacórte
CP 111·32-RS
adições nuner
~ivas resultan!
10 CP 11-E-32
,3 4 ,5 ,6 ,7 ,8
iaimente reat1
totais, pela su
Relação água/ material clmentlclo redução da relaç
Figura 17 - Resistência à compressão aos 63 dia\ de idade dos concretos com cimento CP ill-32, cimento CP II-E-
32 e cimento CP JJJ-32 + escória de alto-forno (50o/r de escória e 50% de CP ill-32), em função da relação
águaimaterial cimenúcio (SILVA, 2006b).
Corrosão d
·s fatores pri
25.6.6 Módulo de elasticidade
-oe a pe
a despassiv
A melhoria da microestrutura da zona de transição na presença de adições
minerais não resulta em correspondente aumento do módulo de elasticidade do
concreto, mais influenciado pelas características do agregado. Com isso, os
aumentos nos níveis de resistência à compressão, obtidos com o emprego de
adições minerais, não se repetem nos resultados de módulos de elasticidade. Pelo
awnento do teor de pasta, o módulo cai na mesma proporção do teor de adição
mineral substituindo cimento.
25.4.7 Durabilidade
'IS.!J,.7.t Porosidade capilar .,
Ãn,dução da porosidade de capilar é muito importante para a durabilidade,Ja
IIJ«anismos de transporte de massa associados à entrada de agent~s
IIO eoncreto são afetados por essa propriedade. As adições min~rrus
e eacória de alto-forno) reagem com o hidróxido de cálc10 da
~ ~ou do cimento Portland, gerando silicatos e
~tado. que precipitam nos poros capilares e
B importante rc saltar o beneficio de sa
· de cálcio.
de porosimetria por inuusão de
do cimento por escória de alto-
,·.6.7.4 Corrosão das armaduras
- Os doi fatores principais respon
sáveis pela d e s p a s s i v ~
c aroo natação e a penetração de cloretos em q
3
~'Orrida a despassivação das armad u a n tid a d e sufié{eilté
outro fatores, como disponibilidade u r as , a ta x a de corrosão é
do concreto. Estudos comprova
d e um id a d e e d e 0 2 e resistivi
m que as adições minerais reduzem
cloreto e a entrada de oxigê
nio e de água no concreto, aume a d im sió d e
re isti\~dade elétrica e contri ntando a sua
buindo para prevenir a corrosão
ctsencadeada pelos íons cloreto. d as armaduras
Omesmo não acontece com relaçã
menor re erva alcalina (concentra
o à c o r ro s ão por carbonatação, devido a
ção de CH na água do poro) qu
emprego de adições minerais e ando do
m cimentos e concretos. Essa
desvantagem pode ser minimizada c aparen~e
om uma adequada cura, de forma a
~. ªporosidade e a permeabilidade superficia ~u~-
0 mgres o do C 0 • O fato de
l d o co n c re to e retardar ou u n ~
as a diç ões minerais reagire~ com o CH e
0 pH da água do poro n2
ão é , isoladamente, um n_iouvad re d UZ ll'C m
Jl!Ss1vação das armaduras pois or para~- perda da
essa redução não aunge o valor c
seguutlo Pourbaix o valo; crítico de n tic o de pH
Na verdade o ' p H é 9 ,4 ),
Pmvav d C H po u co a feta a alcalinidade da água do por
' consumo e ,.. o ,
COociu e~~nte porque o pH da so lado lo teor de Na e K. Essa
cttº
tipos
luçao é ~on:r°ia ( 1 : 5 ) , utilizando
e corroborada pelos res~ltados
e sade arroz e sílica ativa) em teore
diferentes
elevactoi(ozolanas (cinza volante, cm s
za d~ c)a~:sses estudos, 0 pH vario
a12,3. em alguns casos che
ga nd
u d e 1 1 ,9
Na p· o a 5 0 v • • ,. •
class tgura 18 e na F igura 19, ob ectivamente a mfluenc1a da
e de · " serva-se, resp da relação água
res1stencia à compressao ,.. d o c o n c re to e /m a te ria l
816 .\/. Gomt s d,, Sifra
10 ~-~.-.- ------- -t -
5 1----- ------- --i ••••
~ p ll~RS ncia obser
o ~-------- ----...--- ---. CP li E-.12 ento acel
C20 C30 C40 C50 Cso da classe,
·s a 2C
Classe , na Fi
F.igum 18 - Resistividade elétrica após ciclos de en, elhecimento em câmara de carbonatação e de névoa salina para to, Püt(
~ com cimento CP II-E-32. CP W-32-RS e CP ill-32-RS+ escória de alto-forno (50'1- de escória e 50% de se d(
CP W-32). em função da classe de resistência à compressão (SD..VA. 2006b ).
nun.
21'
-'Wão à influência da relação água/material cimentício, tendo co~o (Sil~
9, ob$elva-se a tendência de misturas com CP ill-32-RS+escona
em menores alores de re istividade elétrica
_ . :CP B-E-32 e com CP ID-32-RS. Os valore! ~
e:
.......,...-,.,...-...... misturu com CPID-32-RS em relaçao_al
tllD8 mesma relação água/ mate~al
. ,,a!UG ..anmeota a relação água/maten
..aDa:sislmd ade elétrica diJninuern·
,...
5.
!
g
(O
(, J 40
:E
,Q.)
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Q)
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20
-:.,~..
ti ) 10
·c;;
Q) 5
~ o
,3 ,4 ,5
o...------ -----,
JOO
400
·500
Material cimentício
·600
-- CP 111-32-RS+eecórfa
CP 111-32-RS
•••• ;Jl Cimentos e
• 7 0 0 - - - - - - . . . . - - ---.1 CP II E-32
20 30 40 50 60
Classe
J wum 2" P111ern·1r1l de eletrodo ap<js ciclos de envelhecimento em câmara de carbonatação e de névoa salina para
u1114,rclo'i Llllll LllllClll11 ( 1'11-E 32, CPlll-32-RS e CPflI-32-RS+ escória de alto-forno (50% de escória e 50% de
<'Plll 32), cobrimento mínimo <le armadura de 20 mm (SILVA, 2006b).
·100
,, ~
..•••••• ...
... 6
•• •
-200,,
.••
-300,,
.400 '
Material cimentlcio
-500 .
-- CP 111-32-RS+ea:ória
CP 111-32-RS
••••
-eoo . . CP li E-32
20 30 40 50 60
aa...
. . ...,.1. . . . . . . cf4 ~ t o em c4mara de carbonalaçio e de névoa salina para
o CPID-32,.RS+ escória de alto-forno (50% de escória e SO'l de
•wmactana ele 30mm (SU..VA, 2006b)
2,5.7 Ciment Portland comerciais com adições minerais•º
.5.7J Cimento com adição de escória de alto-forno
IO lnfonnacões .,"_ OflllJ!~ntl..-es no Capírulo 10 - O cimento Portland do livro: 1SAIA, G. C. (ed.) Concreto ·
Ensino, p ~ e Realizn - • São Paulo: Instituto Brasileiro do Concreto, 2005.
11
Uma norma eç-.:., .....~re f..:r:i toda a comunidade européia encontra-se em desenvolvimento.
820 M. Gomes áa Síl w
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