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. . de construção Civil e Princípios de Cie....

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CL-chclln fs11.1a ( rgamza or/Editor) ·-e&--L.
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LitriilÓ" aRACON. Todos direitos reservados .
, zo10 ,

capítu lo 52

• •
JV(ater1a1s Reci clad os na C
CiviJ 1 onstrução
li "'"" Mo11y Levy
Sn°
centro
Universitário Nove de Julho, SP

52 .1. Introdu ção

A construção civil é uma das ativid d . .


conJ1ecimento e, desde os primórdios da ~:ar:ia is ant~gas de que se tem
artesanal, gerando como subproduto grande .ade, fo1 executada de forma
fato despertou atenção dos construtores já na 1uantt~de ~e ent~lho mi~eral. Tal
Império Romano, e dessa época datam os pr" po~a ª e~ificaçao dac; cidades do
re síduos minerais da construção civil na prod1umç~ 1rods registros de reutilização de
· · li - ·gnifi . ao e novas obrac;
A pnmSerra adp cGaçao s1 M cdia~alva de entulho reciclado só foi registrada após o
final da egun a . uerra un ' na reconstrução d ·ct d . ,. .
civeram seus edifícios totalmente demolidos e o escombas c1 a eslheurope1la~. El~
d - d . ' ro ou entu o resu tante fot
britado para pro uçao e a~egados visan~o atender à demanda na época (WEDLER
e HUMMEL, 1946). Assun, pode-se dizer que a partir de 1946 te · , ·
1 · d t I · d . ' , ve m1c10 o
desenvo vimento a ecoo_ogia e reciclagem do entulho de construção civil.
A crescent~ preocupaça~ c~m as q~e~tões ambientais relacionadas ao modelo
de desenvolvimento ecoi:o_IIllc~ trad1c1onal tem levado países e empresas a
repensarem_ na torma de ut1liz~çao dos recursos naturais, e a produtividade parece
não ser ~ais tao relev~ te diante_ de _aspectos como a redução da geração e 0
reaproveitamento de res1duos. HoJe, sao cada vez mais comuns a reciclagem e 0
reuso de resíduos oriundos da construção civil e de outras indústrias. para
produção de componentes a serem utilizados na própria construção civil.
Novas tecnologias têm possibilitado o reuso e a reciclagem de resíduos como:
carcaças de pneus inservíveis para uso veicular e para processos de reforma, tais
como recapagem, recauchutagem e remodelagem; são utilizados na produção de
concreto, escória de alto forno é utilizada na fabricação de cimento, a sucata de
aço é utilizada para produção de novos aços e perfis metálicos, resíduos de vidros
são utilizados no preparo de concreto, resíduos de madei~a são util~z~~os como
combu stível ou como matéri a-prim a para produç ao de pa1ne1s MDF.
-
Sobre este lema ·r t ,.mbt·m Capítulo 51 _Resíduos Industriais e Agrícolas deste livro.
-- ..........._.....
Figura 1- Vaso e lustres decorati vos , em exposição permanente organizada pelo Instituto 'T3 em Be\o
Horizonte .
A criação de programas nacionais, em todo o planeta, direcionados à
adoção de estratégias de desenvolvimento sustentável compatíveis às
necessidade s de redução dos processos de extração e uso dos recursos
naturais sinaliza para a necessidade de se implementar, no Brasil , um
programa de manejo, aproveitame nto e agregação de valor aos resíduos
de construção civil.
O poder público também tem demonstrad o preocupaçã o com a
utilização de resíduos de construção civil, bem como de outras
indústrias. Para isso , em julho de 2002, publicou o projeto dos resíduo
da construção civil estabelecid o pela Resolução nº 307 do Conselho
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA ) já em vigor desde 02 de
janeiro de 2003 bem como a Resolução nº 258 em 26 de agosto de 1999 ,
a qual regulamen tou o reaproveita mento e a destinação final do
pneumátic os, esta resolução se encontra em vigor atuahnente .
O esforço e a conscientiz ação da sociedade civil brasileira têm \evado
. ão e conseqüente utilização e
j 3ce•lrtnres dos resíduos de construr~scenJe. de ~utoa reciclados
,.fO\en rados ao longo deste capítulo \ 0 ~vil. Ta11 produtos serão
..pre-~ºais usos e as técnicas d~ am. m serão abordados seus
prioc!Pnnação desses resíduos em nov reciclagem utilizadas para
~!º 0 rn-se que esses produtos se·ºs produt?s. Neste capítulo,
t::iroP
10 u1ca
~ mente corretos. Jam considerados produtos
e,:O :::
.2 0 resíduo de construção clviJ e sua CODlposição
52

01i,·eira (200J) inf~rr;1ª qu~ ªb~on strução de edifícios, tão importante para
~ a dem~ soem por ª !~ções no Brasil, envolve o consumo de
ª 1
~des quantidades de recu!sos :•.s1cos do nosso planeta, haja vista que um
~í10 q~drado de conSlruçao utihza cerca de uma tonelada de materiais. A
.! ~iaçao dos T~abalhadores de Entulho de São Paulo (ATESP, 2000) relata
;,; a cida~e de Sao Paulo c~let~v~, em 2000, cerca de 330 mil toneladas por
-; és de res1duos de conSlruç~o civil que não recebiam destinação adequada e
"' , cerca de 80% dos reSiduos eram depositados em áreas clandestinas,
;;;~ de mananciais, cursos d'água e lagoas.
·-:.;. composição bás~ca do entulho de obras de construção civil e de infra-
srrurura pode var_iar _em. função dos sistemas construtivos e das
;isponíbilidades reg10na1s, isto é, dos materiais, da mão-de-obra e da
~coologia que podem ser empregados na execução de uma obra. Os
consiiruíntes do entulho podem ser catalogados conforme o percentual em
~,e apa:ecem no bota-fora. Os rejeitas gerados possuem diversos materiais
;omo: asfalto. vidro. concreto, argamassa, cal, material cerâmico, material de
rnJa. pedra britada. madeira,_ blocos e tijolos, papel: tintas e v~rnizes, g~sso.
plásticos. metais. solventes, pigmentos e solo. Os graficos da Figura 2, Figura
.3 e figura 4 mostram os percentuais de resíduos existentes em locais
distintos.
14%

os resíd

ão co 8%
m Inertes
de our
• Madeira
s resíd
Conse o Plástico
de 02 o outros
de 19
65%
inal
:a 2 - Resíduos gerados na Cidade de São Paulo (ATESP. 2000).
le
m concreto
• pedras
• outros

._... média do entuIho coletado no município de São Carlos de acordo com levantam
Figura 3- Composi-o
realizado em 1985 (Pinto, 1986). ento

•5%

• concretos e argamassas
• 53% • cerâmica
o solo e areia
o outros
• plãstico
111 rochas naturais

Figura 4 - Composição do entulho de construção e demolição de Salvador (Carneiro, Brum e Costa, 2000).

Vale a pena lembrar-se que, na época em que foi realizado o levantamento


em São Carlos, os processos construtivos diferiam dos atuais.
Co?seqüentemente, a composição do entulho, hoje, não será a mesma, fato
facilmente explicável, uma vez que, na década anterior, era muito mais
freqüente a utilização do tijolo maciço, de grossos revestimentos para corrigir
defeitos de execução; além do mais, não era usual a aplicação de gesso
diretamente sobre alvenaria. Portanto, uma amostra representativa do entulho
atualmente existente em São Carlos ou em outra cidade deve ter uma
composição distinta daquela ilustrada na Figura 3.
Também é importante ressaltar-se que a amostra coletada em São Carlos, em
1985, não apresenta resíduos de madeira. Tal fato não deve ser entendido como
aprimorame nto do processo construtivo , e sim como inexistência de madeira
na amostra selecionada propositalm ente. A explicação encontra-se no fato de a
madeira só ir para o entulho na fase final, ou seja, na fase de limpeza da obra.
Como a fração cerâmica do resíduo de construção civil , de acordo com o
levantamen tos apresentado s, perfaz um total de 60o/r a 70c}t, é possível afirmar
que a maior parte dos resíduos de construção civil pode ,er reciclada e
itada como agregados gratídos e ,
;1p~'~ção civil. No próximo item ser:"ddos para aplic191o na
O
,t1r1~t ientes da fração cerâmica dos .:Csrd enfocad01 apena OI ~ - -
prt1' en uos de construção ,..,
11 produtos reciclados provenientes da
J), da construção civil frQfílo cer8mka do, ,,ffllub,
bora as técnicas de reciclagem dos re ·íd .
i:n evoluído. não se pode afin~ar s uos mmcraiHde c<m1'truçlo
cen. Jauem tenha se tornado uma idéia c~m absoluta convicção que :,
reci~esº tecnologicamente desenvolvidas amp amcntc difundida, f ehzmen&e
naÇ~o. Bélgica França e Alemanha entre ~u~~~o. /.Estadas Unido~. Holanda
Jap reciclar as sobras de construção civ·1 as. J~ pcrccbcr~m a ncu ídádt
?e nsamente, visando atingir um grau de ~ t !11 ~csqu1~ado o a1,,um1•
1

·~:tados para obtenção dos agregados. Dess~ª~ roniz~çao dos prc~1mcm,


ª fl)1ltem atingir um p~drão mínimo de qu~·l ida~~~t;~;dc ~
1
ªº" l1m1tc
peHoje ruversas pesqmsas elaboradas no País co J d · ~~7 ,,
(2000) e Santos (2007), dão suporte à produçã~ e !11ºr~~ 1
e_ ~~te (2001 > J,,t
areuado
at:r O
reciclado do ponto de vista técnico econc~,mu .,•c<1zaAc;~od ~.concrcttd' Cllff

1 . - . >. 1n a uc acor o c.<
essas pesqmsas, ª.s., ~p icaçoes consideradas ideais para tal finalidade c,,eria
pavimentos r?dovianos, concret?s c,om ou sem fins estruturais e a prcxlucã,, de
elementos pre-moldad~s para a mdustria da construção civil. ·
~ssim, pode-se consid~~ar que a socied?~e e~ meio ambiente cm partíc ~r
senam º! gr~.des be~~fici~dos com a u,t11Jzaçao de agregado~ rcdchido~ r~
construçao civil. A utihzaçao des~es res1duos seria uma solu<rão para algJJ
problemas , como a escassez d~ areas para deposição de entulho\, cif.."Vad,
levantaotm recursos gastos ~ª. d~sobstruçao de córregos e vias públicas por parte d<t
dos atuai autoridades mumc1pais, problemas bem atuais nas grandes mctr(,pole .. J.
seguir, são apresentados os principais produtos obtidos por meio da rccídager
mesma, fat da fração cerâmica dos resíduos de construção civil.
muito mai,
para comg, 52.2.1.1 Agregados reciclados
ão de ge A produção de agregados reciclados, utilizando a fração cerâmica dt
a do entulh entulho de construção como fonte de matéria-prima é uma ati vidade quef >
ve ter U111J últimos anos, tem se consolidado no território nacional . Pode ser ob~rva 6
um número crescente de plantas de reciclagem sendo implantadas cm dív(.wr :<
Carlos e municípios, algumas geradas pela iniciativa privada, outras pelo pod~-r
dido coro público.
de made1rd Essas plantas produzem agregados reciclados de toda~ á~ f rn.ç:<~
0 fato de .. granulométrica s utilizados na execução de pavimentos, ~ de c lemente!~ pr,:-
a da ob moldados, na P,]aboração de concreto sem fins estruturais e na sub~t,wrçao
0 corn parcial do agr !gado natural. - . ·
e1aflrrn , No Quadre ri presenta-se a relação desses agregados e sao ind1cadm lf-,
cicladª. usos consag· d.< q ue se destinam no mercado.
Dmú<4,8 mm Argamassas assentamento
Provêm de blocos de Contraplsoa
concreto e concreto demolido Blocos de veda o
Dméx <8,3mm Artefatos de concreto
Pedrisco Pisos lntertravados
Provêm de blocos de
Gulas
concreto e concreto demolldo
Blocos de veda ão

D méx < 39,0 mm Concretos sem funções estruturais


Brita 1 ou 2 Provém de blocos de Obras de drenagem
concreto e concreto demolldo

2 D mâx < 63,0 mm Sub-base e base de pavimento s rodoviários


Bica Corrida Provém de reslduos de Regulariza ção de vias não pavimentadas
Construçã o Civil
D mâx < 150,0 mm Substituiçã o de solo
Rachão Provém de residuos de Terraplena gens
Construçã o Civil Drenagen s

Na 1'.'iguras 5 até Figura 8, apresentam-se aspectos dos agregados reciclados


produz idos a partir da fração cerâmica do entulho de construção civil.

Figura 5 - Areia produzida na usina de Campinas (D' Lucca, 2005). figura 6 - brita produzida na usina de Campinas (D' Lucca, 2005).

. ....
Figura 8 - Rachão pnxlu1ido na URBEM
Figura 7 - Agregados reciclados BI e B2 produzidos na (Miranda ?006).
ATT Base Ambiental

2 Agregado oriundo do britador primário antes de qualquer outra


Jm,j
Quadro 2. estão as propri d
r.Jo inados por Levy (200 l) nume ades de agre ad .
Jccerrn dução de concreto com a estudo elaborad~ os reciclados
ora pro obtidos em laboratório gregados reciclados especi~camen te
r 5{duos · provenientes de
rC·
Quadro 2 - Propriedades de agregados reciclados de resíduos
Püros de concreto e de alvenaria

-::-cJ;;~va101~~1S~olJC ldos~~Pllnl~ os~;;;;;;;r;;~~


~uoot~Agegados~~~Natinis~~G~;~r~69aios~!;911údos~·~~·~~~~~=~
c;a,3 teria5 ~.61.--J
~=::~_
d05 ma Areia 81 B2 ............ lilllil Ag1lgaclosConcniillo Meb~
Areia B1 B2 Areia B1 B2 daEnsalo
~dulode * 2,60 6,40 7,70 3,13 6,64 7,65
finura 3,54 7,68 6,94 NBR 7217
M. específica :g/3 1,375 1,430 1,41 O 1 317
0 984
aparente m , ' 0,987 1,340 1,208 1,285 NBR 7251
Absorção % * 0,8 0,8 7,9 13,0
12 10 35 5 6
piv°erulentos % 1,85 0,54 0,55 24 .4 · · 3,7 NBR 9937
41 2 •3
i_- < , ' 0, 6 0,3 0,2 NBR 7219
impureza ppm 300 * * * * *
~::.º~rg=-an_ic_a_ ..____.__~_ ___,_ _a____L__JL_ J_*_J_·__J_*_J_~N=B=R~72~2~0J

Ângulo. et al. (2004) detectaram a variação de p · d d


,, . "f" ,, ropne a es como a
massa unidtana, ~aslsad espe~~d1ca, modulo de finura e absorção de água
de ao-rega os rec1c a os m1u os produzidos em São Pa 1 Obt·
0
"d"1 d 2 87 u o. 1veram
valores ~e,, _os e: , para o módulo de finura, 1.214 kg/mJ para
massa unitana e 9 ,6% para ? ª?sorção de água de agregados miúdos,
valores totalmente compat1ve1s com os determinados por Levy
apresentados no Quadro 2.

52.2.1.2 Blocos de concreto para vedação


No Brasil , podem ser citados dois casos de obras produzidas com
blocos obtidos a partir dos resíduos de construção. Um dos casos que
pode ser citado como exemplo de produção em escala industrial ocorreu
no período de 2003 a 2004, no Rio de Janeiro. Para a construção do
edifício Torre Almirante , houve a necessidade da demolição do esqueleto
de um prédio de nove pavimentos que produziu cerca de 5000 m 3

de entulho transformad os em 600 .000 blocos de l 4x l 4x39 cm e


utilizados na construção de 600 casas populares, conforme ilustrado na
Figura 9 e na Figura 10 (CAMPANI LI, 2005).
..
Figura 9- Blocos produzidos com os resíduos Figura 10 - Moddo de ~
de demolição de um pr6dio que deu lugar à construldas com os blocos produzidos
construção do ediffcio Torre Almirante. a partir de agregados reciclados.

Outro exemplo brasileiro de reciclagem para produção de blocos a partir de


agregados reciclados ocorreu em Guarulhos, SP, para construção do condomínio
horizontal Villagio Maia, conforme mostrado nas Figuras 11, 12 e 13. Com a
demolição de 12.500 m 2 de piso, a economia resultou em apenas 1% , evitando um
enorme impacto ambiental (CAPELLO, 2006) .

Figura 12 - Britagem dos resíduos da


demolição de piso para utilização
como agregados (CAPELLO, 2006).

Figura13 _ Construção dos sobrados do Villagio Maia com blocos <le concreto pnx\u11dos com RCD
(CAPELLO, 2006)
o de ~ o s reciclados na construção civil
Os ~gados reciclados provenientes da fração cerâmica de materiais
construçao, pelas suas características, como elevada absorção e elevada porosi~e
nio ~ m substituir totalmente os agregados naturais. Apesar disso / ··
comei:c!alizados como agregados sem qualquer alerta ao consumidor, que te~tº
por utilizá-los como substitutos dos agregados naturais sem qualquer precauçã na
º·
52.3.J Os ~sqfios a serem vencidos para o desenvolvimento do mercado do
rec,c/ados s

Há ~ários _f~tos e atitudes pioneiras ocorridas em nosso país com relação à


produçao e utilização de agregados reciclados, tais como:
• a qualidade técnica necessária aos agregados pode ser alcançada;
• normas para sua produção e utilização já foram aprovadas no país;
• pod~m s:r ~ncontrados exemplos de aplicações bem-sucedidas que utilizaram
cons_1deraveIS volumes de agregados reciclados e não apresentaram registro de
marufestações patológicas, como o caso do edifício Torre Almirante no Rio de
Janeiro e o do Vtllagio Maia em Guarulhos, São Paulo;
• edifícios concluídos na década de 80 revestidos com argamassas a base de
resíduos cerâmicos de construção ainda são localizáveis.
Apesar disso, ainda permanece a questão: o que impede a iniciativa privada de
produzir agregados reciclados para serem utilizados largamente pela sociedade? A
dificuldade a reciclagem dos resíduos de construção civil em nosso país pode ser
atribuída às políticas adotadas pelos municípios ou aos aspectos econômicos?

5232 QUllnto será possível reduzir o custo do m1 do concreto com a


utiliwção de reciclados?

A seguir, são apresentados alguns cálculos extremamente simples que, sem


pretender suprir a matemática financeira, pretendem elucidar o que ocorre
financeiramente na produção de 1 m de concreto com reciclados. Em média, para
1
3
se produzir lm3 de concreto, necessita-se de: 300 kg de cimento, 0 ,60 m de areia,
0 ,80 m 3 de brita, aplicando-se os valores unitários médios da praça de São Paulo a
estes coeficientes: teri
90,00 co
• 300 kg de cimento R$ 0,30
R$ 30,00 18.00 de
• O,60 m de areia
3

3 R$ 32,00 25,60 Total R$ 133,60.


• O80 m de brita
'
se produzir Jm 3 de COOcreao
P~0 agregado na!IJral por ~ '1D ÇZda&-.
;Olfo O consumo de cimento . e ~ à IPllag 9 5
lo., 1 Ili,• ; lo•
:111erc • "laiaaeQJu.p : . C!llla • • · tã,
100 kg de c1m~nto R$ 0,3() == 90no
, . 48 rnJ de areia R$ 30.,()() == ISJJO
, º· 12 rnJ de RCD R$ 1500 == I
, 0, rnJ de brita R$ 3200 == :
64
, o.J 6 rnJ de RCD 20
R$ 16..00 == ·~
, O, 2 ~ TOia)
ortanto, havena . uma econom ia em torno
.~zado para produçã o de uma estrutura. ~ 3~.
-
- RS
·~~·
tola) do
util• reendimento, a econonú ~ q~e se obteria emCUJO a1or ~ ~
elJlfO total de uma obra hab1tac1onaJ COn\i • lermos gerais seria de 0..64% do
c~s eros apresentados pela Setin Engenharia:eJlcionaJ. \ ~ COIDpatíveis com
num 00 caso do Vtllagio u...:_ os
1%- . _ ··~ no caso
C omo reverter essa s1tuaçao? A solu~ _ , _ .
alt .
tI . ~ nao e tao snnnL-
.
exrs tem duas
. . ema vas.
- . - ~ - uma vez que só
1 ª) dirrllnurr a re1 açao preço umtário do ctgregado . . , .
agregado natur~; _ . reciclado preço Urutário do
2ª) criar ~ond1çoes para 11:cre,mento da taxa de substítn· _ .
Ce ita unammemente no me10 técnico e ~...t~-...1, IÇa(J de natI.rrais (20%)
a . . UUUl4lJa neste tr-abaJho
para incrementar-se a pnme1ra solução . a iniciati . ada · .
não investindo em tecnolo gia para 3J)mnorar n r ~ 4
. poderia ~labora r,
· d ·' pode . O r"--~ . pois os equipam entos
que ex1ste1:11 no ~erc~ o Jª m ,gardlltrr uma procfucão .
matéria-pnma d1spom vel nas metropo les. mas sim
"tand · tal - fr
m-ocm--~~
.r
30 ~~ue ~
~,uu uma 1ogist1ca mais
racional, aprovei o ms açoes. otas de eícu os e áreas existentes.

5233 Qual o volume disponível no país de reciclados que nnA~,.


·z~-,wd,n, d - de
uti l;(,UU,U na pro uçao concreto usinado? ~ l , & U ser

Segundo Angulo et al. (2004 J. a quantidade de entulr.t0 geràdo na cidade de São


Paulo chega a 0,50 t/hab ao ano. Adotando-se esse 'ndke para O território
Nacional e considerando-se os atuais 180 núlhões de habitantes. o volume de
les que, i'm resíduos gerados no país estaria em tomo de C:XJ ffi11hões de tlann de RCD. Para
que ocom utilizar essa massa de resíduos na produção de concreto. de\em ser analisados
média,Ji!. alguns dados mencionados a seguir:
m; de are a) A produção nacional de cimento em 2ff..n f<:ri de '.39 -~ mílh<:,C de toneladas,
São P'dUlo- das quais 4,8 milhões t foram encaminhadas às concreteiras (S. IC. 2(()6).
b) Admitindo-se um consumo de O3 t de cimento n J de co. -ereto, 15 .9 milhões
3
de m teria sido o volume total de concreto produzido no pais por concreteíra5 em
2006, correspondentes a 22,260 milhões w de agregtidns naturais, perfazendo
cerca de 33 milhões t, utilizadas na produção de Cí CTet<, (,saik~ em central, ou
seja, um valor Jnwto inferior a disponibilidade de resf<l JS d<, J)'dJS.

Ser
s .têstduos dê cot $tt il , põ aê- se dizer que estuna .
.,,,,....._...,,ento de Limpeza Urbana (Limpurb), da Prefeitura de São p:"as
uei 65 % do tot al de Re síd úo s de Co nst ruç ão e De mo liç ão <R CD ) ~\_? ,
1t8tiítilfcf!3S de produtos inertes, co mo arg am ass as, con cre to e tel ha s pos síveis ª 0

l!1 rec1cla~os. Qu an to ao per cen tua l do s res ídu os rec icl ado s no paí s, os dad !e
lOCalizados ameia nã o permitem estabelecer um consenso, ou seja, fo s
en co~ tra do s da do s ap ena s de alg un s mu nic ípi os, co mo Be lo Ho riz on te, São ~
do Rio Pr eto e Sã o Pa ulo . Me sm o sen do con sid era do s co mo mu nic íp·
rep res en tat ivo s, ele s nã o rep res en tam a tot ali dad e do ter ritó rio nac ion al. ios
Em Sã o Pa ulo , a rec icl ag em rep res ent a ap en as 10 % do vo lum e tota l d
res~duos ge rad os. Bu ttle r, Co rre a e Ra ma lho (20 05 ) atr ibu íra m ess a bai xa tax a de
re..c1~lagem ~ fal ta de co nsc ien tiz açã o da po pu laç ão e ao pe qu en o inv estim ent ~
pu ~h co e pn va do . Os da do s pe rm ite m co nc lui r qu e, em Be lo Ho riz on te, o tota l
rec icl ad o no an o de 20 06 foi de 13 % a 14 % do en tul ho co let ad o; já o mu nicípio
de_ Sã o Jo sé do Ri o Pre to alc an ço u um a da s me lho res ma rca s: cer ca de 30%
(P int o, 20 06 ). Es sas ba ixa s pe rce nta ge ns ref ere nte s à rec icl ag em de res ídu os nos
mu nic ípi os on de as ati vid ad es de rec icl ag em se en co ntr am em est ág ios ava nçados
de ~e m se r en ten did as co mo um ind ica tiv o de ou tro de saf io a ser ve nc ido pelos
rec icla do s na su a árd ua ba tal ha po r um a fat ia de me rca do .

52.4 No rm ali za çã o vig en te no pa ís pa ra pr od uç ão de ag re ga do s


reciclados

Ne ste ite m, ser ão ap res en tad as as no rm as pa ra rec icl ad os e as res oluções do


Co ns elh o Na cio na l do M eio Am bie nte (C ON AM A) so bre o ass un to.

52 .4. 1 As no rm as br as ile ira s pa ra ge re nc iam en to ma nu se io e produção de 2Are


agregados (CO
O Comitê Técnico pa ra M eio Am biente do IB RA CO N CT -M AB jun tou -se ao
Grupo de Estudo sobre Agreg ad os Re ciclad os do Sin du sco n-S P e, no biê nio 200 3
e 2004, elaborar am o tex to base pa ra elabo ração da s no rm as ab aix o, qu e foram
enviadas ao Comitê Bras ileiro CB -18 da AB NT e já se en co ntr am à dis po siç ão
dos interessados.
Deve ser lembr ad o o fato de que o Br asil é um do s po uc os pa íse s a ter apr ov ado
normas específicas pa ra utilização de ag reg ad os rec iclad os . As no rm as est ão
relacionadas a seguir.
NBR 15112/04 Resíduos de constru ção civil e re.\íduos volu mosos:
• Áreas de transbordo e triagem ;
• Diretrizes para projeto, impla ntação e operação.
J~JIJ/04 Resfcluos sdlldos d.a
.iJJR · con.,,r ,,_
11
r• ,,ren-c.ls: . . ç"" civil e ,..,,,,~-~ .
• iretrizcs pnrn proJcto, unplnntaçno · -"'"°".Inerte&:
• l~ 15114104 R,•.\·fdtw.\· .wS/idos da coe opel'Bçlo_
,,1s• de rcddngcm:
~JJA.ll:• nstruçao civ,·t·•
• \tcrros: . .
• piretrizt·s pura pro.1cto, unpluntnçtto
• R 15115/04 Agn•gado,\· rt.'cidado\· ee 0 J>eração.
NBExrcui;iío de camadas de puvirne~tn .;e,~fduos sólidos da co . .
• procedimentos. ç 0, nstrução cwd:
• N J5J 16/04 Agregado,\· l"<'cidado\· d
NBUtifização cm pavimcntução e pr~p e ndesfduos sólidos da constr - . .
• . · , aro e concret UÇao civil:
• Requtsitos .. . . . . o sem função estrutural·
\ uoi-a resta a m1c1at1va privada seguir e., •
f"\-- d , .. ~ . ssas nonnas p
-areªª
dosªº ~
os e. cm t:onscqucncia ()crm,·t· , ara melhorar a qualidad
' •r a possibTd d e
cidado em larga ~scala. As normas nacionais - • t a e do uso de agregados
~ agregados natura~s por reciclados para r~d:a~ contemplam a substituição
~ davia. como previsto pelas normas hola~d , sçao de c~ncretos estruturais.
ºreuado naturais por reciclados não altera , esa , .ª substituição de 20% de
~g c~ncreto. Isso posto, fica a questão: por q~s pr,.?pnedade~ físicas e mecânicas
ºreuado naturais por reciclados visando à pre ;ao_normalizar a substituição de
agOº problema que seria gerado ao se per:it~ç:o de c~n~re:o?
h,t'!lis por reciclados seria como garantir a ma t s~b stltutçao de agregados
naiui... nu ençao da taxa d b t· · -
em massa 20%. Somente as empresas fornecedoras de concr: .e su s 1~1!ªº
realmente eficazes para executar tal tarefa Assim ao ~t? tenam con~1~oes
os aorega d o · ·
1ec1c Ja dos por .
naturais · ' penruttr-se
sem os d ·ct a substituição
.
as resolu .. d 0
- d · . ' ev1 os mecanismos de
nto Çõesdo fiscalizaç~o, po er~ e-iam soluc1onar problemas ambientais· por tr d
não existir um n goroso controle, poder-se-iam foment'ar ou ?~ ªt se
· e danos as ' estruturas.
1 º·-
mam1es açoes
patológicas
e produção de
52.4.2A resolução 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA)
Juntou-se ao
no biênio 2003
o, que forarr;
?poder público t~mb~n:1 tem dc~onstrado preocupação com a utilização de
res1duos de construçao c1vtl e, para isso, em 2002, apresentou as diretrizes do
à disposição projeto dos resíduos da construção civil estabelecido pela Resolução n. 307 do
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA, 2002). Essa resolução
a ter aprovado estabelece diretrizes para a redução dos impactos ambientais gerados pelos
nonnas estão resíduos da constn1ção civil , tendo como objetivo principal a não geração de
resíduos e, posteriormente, a reutilização, reciclagem e destinação final. A
~: disposição de resíduos da construção civil em locais inapropriados favorece a
degradação da qu'4lidade ambiental. Esses resíduos representam e representa um
grafl_?e percentua dos resíduos sólidos produzidos nas áreas ur~~n~s. C~m a
5t
ge ao apropri iesses resíduos, os geradores e os muruc1pios tem ª
lmuni:cft,16 d ..... .
_ ,_,,,..,,cad tr8lbe :.ae aesfduos da Co ~e
o.; Jesfduo e nto de áreas pd.blicas ou privadasnstruÇlo
,.,.,,...,.,=a'""d·e licenci~n: 7e a sua classificação, o estabelecim!Ptas a
·~ wsuortadores e as a O es.sas áreas, os critérios de cadastramento de
enva vido (PUCCI
lo responsáveis p~l
~é/:ó~~e ~nentação, fiscalização e controle dos anto de
·íd 8 gerador~s. de resíduos da construçã!e~te_s
reparos, demolições ;s res uos de atlvt_?ades de construção, refo civ11
solos, de acordo co e estru_tl!-ras~ remoçao de vegetação e escava ~as,
307 e a elaboração~ a class1f1~açao e destinação definidas pela res~l~ ~e
grandes gerador ) eb um proJeto de gerenciamento de resíduos (par Çao
pequenos erado:s • em ~o~o de um programa municipal (par: os
estarem agptas es). Adpos~1b1hdade de grande parcela dos municípios ~s
a aten er a resoluç- - d bnga . nao
desenvolvere m o . - ao n?o eso os geradores d
resolução pre ,.. pr~Je!o e a gestao dos res1duos, pois o descumprimento de
ve pumçoes baseadas em leis ambientais. ª
52 •4 ·3 UJ;li!) 258 do Conselho Nacional do Meio Ambiente
ori~n~tra fon~e g:ra~ora de resíduos em volumes que aflige a sociedade é
~,.. d~ 1ndust:1a de pneumáticos . Para tentar equacionar as
~onse~ue.nc1as ocas1onad~s _devido ao acumulo de carcaças de pneus
1n,s~rv1ve~s em aterros e hxoes, o CONAMA saiu na frente em relação a
vanos pa1ses do mundo e publicou, en:i 26 de agosto de 1999, a Resolução nº
258, q,,u~ regulamenta o reaproveitam ento e a destinação final dos
~neu~at1cos . A Resolução regulamentou a execução de um programa com a
finalidade de se dar correta destinação aos pneus inservíveis
responsabili zado os fabricantes e distribuidores pela distribuição. Desde ~
dia 1 º de janeiro de 2005, os distribuidore s e fabricantes, para cada quatro
pneus fabricados no Brasil ou não , inclusive aqueles que equipam os eomo se
veículos importados, deverão dar destinação final a cinco pneus inservíveis, oNf\MA,
e para cada três pneus reformados importados deverão dar destinação final a alização
quatro pneus. :-:.0\ução e
O cumpriment o da regulamenta ção tem contribuído com a redução do
estoque de carcaças de pneus existentes no país. No item 52.6.3, são
!5Prod
apresentada s alternativas utilizadas pe lo setor industrial e pela construção
civil para dar destinação fin al adequada a resíduos provenientes de
C omo
pneumático s inservíveis, como, por exemplo , na produção de concreto ou na
produção de combustívei s. Tais alternativas , além de úteis tecnologicamente
astômer
além de úteis, sob o ponto de vista tecnológico , permitcn1 produzir c?nc;et~s
ião abo
flex í veis e combustíve is economicamente vantajosos . No caso da mdustna
'iméric
do cimento, contri buem para a melhoria da qualidade do próprio produto. ~rvíve·
ctassifi cação e destina ção das
,J.J.J . 1:e&fd..-os
· . mente, o projeto de gestão
e~sica bem como triagem feita pelo ::r
a iden~
ri·sídLir· destinação licenciadas para essa orno ~rio can~~ éaçiô dos
;i/1,';1.,; ;e resíduos estabele cidas como indi finalidade, desde OU,rea J~nas
~·/:..sses . _ cado no Quadro 3 que tespe1 ~ as
Quadro 3 - Class1ficaçao e destinação de l'l:sfduos de (CAR.VAI..Ho 200S)
• •
COllStrução (C\RVAI.J{
Classifica ção O, 2005).
---A _ são os resíduos reutilizáveis ou . Deat1naçl
1assedos provenientes: recicláveis como 0
gr6⪠c~nstrução, demolição, reformas
) . : ntação e de outras obras de infra-este reparos de De~erao ser reutilizados
virn rovenientes de terraplanagem; rutura, Inclusive reciclados na forma ~
oios ~onstrução, demolição, reformas e reparo . agregados, ou encaminhados
) de onentes cerâmicos (tijolos, blocos, tel~ade edificações: áreas de aterro de reslduo
,npt1mento etc.), argamassa e concreto· s, Placas de ª construção civil send
"'~! processo de fabricação e/ou de~olição d aispostos de modo ~ permiti
) Idadas em concreto (blocos, tubos
0
~ Peças pré- . sua utlllzaçao ou
·das nos canteiros de obras ' me os-fios etc.) reciclagem futura.
rodUZI .

s- são os resíduos recicláveis par De~erão ser reutilizados,


ge a (sªsi:mo: plásticos, papel/papelão, metai: ~~~~ss destinações, ~ec~~leadosd ou encaminhados
SOej a1 ' , madeiras e as e armazenamento
uiros. emporário, dispostos d
equacio~é modo a permitir sua utilização
caças d ar a . ou recicla em futura.
te e e Pnet, s rasse e - são os res1duos para os quais ã
1 lll reia .. s esenvolvidas tecnologias ou aplicações econo°m·º foram Deverão ser armazenados,
' a R.esoiu ~ d "áveis que permitam a sua reciclagem/recuperação tamente ransportados e destinados
1
Ção ~· Çaoo 5
produtos oriundos do gesso. ' ais como em conformidade com as
llOaJ normas técnicas especificas.
rograni dos lasse o - sã? os resfdu?s perigosos oriundos do processo de Deverão ser armazenados,
s Inse · ...ª ,,com a onstrução, tais . como: t1~tas, solventes , óleos e outros, ou ran~portados, reutilizados e
iç-0 "JVeis quales con!a_minado~ on_u ndo~ de d:m~liçõe s, reformas e destinados em conformidade
ra ª • Desde 0• paros de clinicas rad1ológ1cas, mstalaçoe s industriais e outros. com as normas técnicas
cada quar,; es ecificas.
e . o
.qu1pam os
8
. inservíveis. Como se pode o~servar, as exi~ências prescritas pela resolução nº 307
mação final a (CO~AJv0, 2~02) sao., ~andes , ":5S1J? se~do, será necessário muito mais que
fiscalizaçao sera necessana a consc1entizaçao dos geradores para cumprimento da
redução do resolução em vigor.
52.6.3, são
construção 525 Produtos reciclados provenientes de resíduos de poliméricos
enientes de
ereto ou na Como exemplos de polímeros podem ser citados: plásticos, borrachas
ogicamente (elastômeros) , adesivos, fibras polirnéricas, espumas, tintas e pneus. Nesta seção,
·r concretos serão abordadas apenas algumas das possibilidades de utilização dos resíduos
a indústria poliméricos provf'nientes de garrafas poli-tereftlato (PET) e de carcaças.d~ pneus
produto. mservíveis, em <' n idades diretamente relacionadas com a construção civil. Uma
~~ 11() no
n tuii1 l\,Ulfl~1!Uliel0rt1i,í1'1à ;humanldade; fato 'lbeio
0

e 80 e con tat seu ereacbnento anual 'Em que se


:relaçãp ao~~ l>ET no ~raail foi de cerca de 370.000 t. Por ou~· a
pneus em 2003P 45 s, ~l~rasd produziu, em 2002, 41 milhões de unidadeado,
(CBMPRE ), nu ões E, cm 2004, alcançou 52 milhões de Ps de
' 2007 . neus
juJ~
Devido a
r
!~~:~ s~tuação, alg~~s empreendedores encontraram uma brech
gis açao_que permitia o absurdo de se importarem pneus usad ª
de essadbrechaJurídica,de 1990 até 2001 foram importados 38 1 milh~s.
mi!h~eu~ usa _os ou recau~hutados, aumentando um passivo de cer~a de ~es
oes e unidades depositada em locais inapropriados Em 2002 entra OO
mercado
Resol - brasileiro 49 m ·1h- d • ram no
., i oes e pneus, fabricados no país ou no exterior A
. uçao 301 mantem o cronograma que cm 2002, obrigou fabricantes·
I~portadores a darem destinação final adequada a 25% do volume de pneus qou
codoc:~ no mercado. Em 2003, o percentual subiu para 50%, ou seja
ca; OI~ pne1;1s v~ndidos, as empresas são obrigadas a recolher um. '
p;:
partir_ de -!_aneiro_ de 2004, para cada pneu novo no mercado, seja importado
ou de fabncaçao nac1onal, deverá ser dada destinação final a um inservível N0
cas~ dos_reformad~s importados, para cada quatro pneus m; empresas deverã~ d
d~stinaça? f~al a cmco pneus inservíveis. Em janeiro de 2005 as regras se toma%
amda ~rus ngorosas, para cada quatro pneus novos fabricados no país ou pneus
?ovos., m:iportados, as empresas deverão dar destinação final a cinco pneus
1nserv1ve1~. Para os reformados importados, a cada três que entrarem no país, as
empresas rmportadoras deverão dar destinação final a quatro pneus inservíveis.
Uma vez que os pneus usados não são biodegradáveis, ou seja, com tempo de 6
decomposiçã o indeterminad o, o abandono ou disposição final incorreta formam figura ' -
um passivo ambiental, que traz sério risco ao meio ambiente e à saúde pública. o
grande volume ocupado em aterros pela dificuldade de compactação e a
possibilidade de incêndios de difícil controle são fatores que agravam a situação.
As informações disponíveis (PINTO, 2002) apontam para um descarte anual de
pneus usados de aproximadamente 22,2 milhões de unidades, equivalente a pouco
mais de 11 O mil toneladas de pneus de automóvel, dos quais 53% seriam
inservíveis para uso veicu]ar.
A seguir, são mencionadas algumas das pesquisas que vêm sendo desenvolvidas
no território nacional e que têm por objetivo comum não a reciclagem dos resíduos
plásticos oriundos das garrafas PET, mas, sim , seu reaproveitam ento, uma vez que
são reutilizadas sem qualquer beneficiamen to. A1.,sim, diversos pesquisadores '\\ados
passaram a se dedicar ao estudo de soluçõc", que contribuarn para rc~1so de pneus
inservíveis, seja diretamente na con~trução civil, seja na pro_duçao de ~n<;um~s para
a construção civil, desde combustíveis para produção dt: cnnento ate barreira~ de
concreto para utilização em rodovias. \)
ti/ização de garrafas PBT JJara
_,JJJ f~bitacionais JJrodllfão de llliidàttes-:
(Z006) informa que, em Sobra.1 n
1
coeoh~~
p,:i,-
produção de lajes nervun.r1 __• Ceara, vem sendo desen
fi ·-..a:, com a tili-».._..
.
volvulo
°
prOjet_al de enchimento: A mna que os benett .u~odegarra fasPBT um
rJlorerJ relação a laJes nervuradas conv c1?s econômicos são da ord como
'11~
.J()Ofc, e~ de garrafas PET como material d enc1o~ais. O sistema cons· e:, de
are111 8
tJtiliZ ç~ssura acima de 15 cm. O sistema ~enchimento na construção ~ ;t
::::os38
2 Ce
cof11 :~as auxiliares. como o sistema apre erá ser executado com a utilizaª
ó~ _f~ ão de fôrmas de madeira, apenas cS:;tado n~ Figura 15, ou
1 1:8
se:~
s º~2,eQ
e
jncJiC8
do
tJOJ!i na Figura 16. pré-la.,es de concreto, como
no
ou fab. '..;'~-·~ . . .·
..-A,a:.,...... "!" ... ~.,-.1....---.--~....-.-., ..
i~
.... 1., -

_.. '•,,,
,·. .-. ,
lullJe fica~~
O<¾ deP~Oii
o, ou ~fh.
l-- - J,9ll\·;
. ~ 1'17":" ~
··-· · --- .. - -
·...
--- -..
· •
'· •· J • .'
- -~· i(• .': ._ ,',."1
__\·,.
;

er ulll. Seia,~
o, seja.
111 · lll:illfw_.
Jnservr .._.'41(10 fi ura 15 _ Sistema construtivo para reutilização de garraf PET .
resas de VeJ. rvi ig (COELHO, 2006~ • com auxílio de formas de madeira
Ve~- O
re~ ·qydar
o Se to,.,_-...
País ou -.,lcll}J
a cinco Pneus
en, n Pneus
:•• o País
s Inser,,' . 'as
'YJVe1s
'com tem .
C?JTeta fo::
ude pública. O Figura J6 - Sistema construtivo para reaproveitamento de garrafas PET com elementos estrutu ·
sem necesst'dade de formas de madeira (COELHO. 2006). nus
pactação e a
am a situação. Embora não tenha sido apresentado na pesquisa o detalhamento relativo à
Carte anual de colocação das instalações hidrosanitárias e elétricas, o projeto tem o mérito de
alente a poue-0 contribuir para impedir o descarte de garrafas PET, reduzindo o impacto
53% seriam ambiental. No Laboratório de Sistemas Construtivos da Universidade Federal de
Santa Catarina (Labsisco/UFSC), está sendo desenvolvida uma pesquisa cuja
proposta é a racionalização do projeto de uma habitação térrea para a construção
de um protótipo embrião de 50 ,70 m2 para execução de habitações de interesse
uma vezque social. As paredes desse protótipo são constituídas por painéis modulares pré-
squisadores fabricados com dimensões 14x65x265 cm e l 4x85x265 cm, formadas por
so de pneus colunas verticais com garrafas PET no interior de painéis, formando colunas
sumos para verticais que reduzem O consumo de argamassa e melhorem o desempe~o
arreiraS de térmico das paredes. As garrafas são cortadas e encaixadas, reforçadas co~ treliça
de aço plana em seu perímetro e revestidas nas duas faces e laterais com
Figura 17 - Treliça metálica na lateral do painel Figura18 - Concretagem do paine
(PROVENZANO et ai., 2006). (PROVEZANO et ai .• 2006) .

. Em Manaus, incomodado com a quantidade de garrafas PET jogada pelos


igarapés, o professor e físico Newton Lima decidiu aproveitá-las em projeto
acadêmico. Ele e quatro alunos do curso de engenharia civil da Universidade
Luterana do Brasil (ULBRA) fizeram do lixo um trabalho de iniciação científica.
O resultado é o "tijolo-PET", feito de areia quartzosa, cimento e garrafa PET. A
PET é usada inteira, fechada com tampa, envolvida pela massa de areia e cimento.
Para produzi-lo, Lima e seus alunos criaram um molde de madeira (Figura 19). A
PET não serve apenas para ocupar espaço no interior do tijolo e deixar de ser lixo
nos igarapés. O ar nas garrafa funciona como um isolante térmico, fazendo com
que o tijolo seja adequado para regiões quentes.

Figura 19 _o tijolo-PET cortado e colocado dentro do mokle de macieira.

. fazer do tiJºolo-PET um produto cotncrcial,,-o sonho do


M ais que de casas
t Lima é vê-lo como peça-cha\ e na construçao ·,
;~;u~~~~~- "Aqui em Manaus, a~ edifica nas comu n1dades carentes
5 de madeira . plástico e Papelã
feifll . rer mutirõe s constru indo O 0Qnio 6~
.;íJc:rfllrllº: negócio dupla?t ente prornisc as~ Ccnij:
tfll· é u~r O lixo dos igarapés, poJºt', diz t.1 in,.
,.,Jifl'linu ., (RUBIN . 2006). Essa e~a~os con hülr~:!.:f-.E",..''. r
,, pt1lllres do-se que. no Brasil, em 200; 1n1ciativas slo }() çag~a
P'~sid.erll~ndo a 47% do PET comer •.ª~olet adoPB Tfoi 11Vl\'eu~
,"ºc:cJ1.11i1~. de aJguma
, odu.t (ABIPE T. 2007).
forma. será depos~: :~~ado. '\inda 53:e
no meio ambient e
4
d
~! ~i
pr feiro se na a
{cJÍ ,,, - ,,, •
rodução ua muue1ra Plástica
1.5.2 ,4p
5
pJicaça- o para o s res1'd uos polimé .
o~tra autilizada em substitu ição à mn~o.s é a produção de madeira
1ásucªn'
P ...., a conserv ação de floresta s natuª ~ira natural, colaborando
. 1• . ra1s UmT d os processos de'
3 p ast1ca é a pultrusã
ss''.''' ão da madeir a 4
t~,,br!caÇã o contínu o, mecani zado, para pro~ ·t rata-se d_e um método de
fabfJcaÇo liéster, epóxi estervi nílica ou fenól~ os d: seçao uniforme, em
resina pde perform ance equiva lente ou ica, re. orç~da com fibras de
,jdrO,
, venc10na1s.. · . superio r a das madeir as
con sina cura e os perfis estarão formados As r .
A re balagens de plástic · . . esmas podem ser obtidas
atrav~s de ;malta densidade (PE1~) como Pohet~len~ Tereftalato (PET) e
poJietileno ~ • '-que poderao vrr de coletas seletivas
devidamente impl.a~ta~as. Apos a seleçao dos materiais, os resíduos plásticos
são prensados e h1g1e!11zados para se transformarem em resina, possibilitando
o rocesso de p_ul~us~o. O proc_e~so, apres~ntado esquematicamente na Figura
8,pfornece res1stencia nece~s--an~ nas d1reç~es longitudinal e transversa\.
Visando co~pl~mentru: ª sequencia_de º~~raçoes, para colorir-se e conferir-se
tura similar a madeir a natural , sao utilizados aditivos (em tomo de 4% da
t
::ssa das resina~ J?láS icas). N~ Qu~dr? 4, compararam-se os valores das
proP riedades . .mecam cas
. da madeu a
..plastica e do pinus.
Os matenrus ou equ~pamentos_ uti1izados no processo de pultrusão na Figura
20 apresentam as segumt es finalidades:
~ Fios em Fibra-de-vidro: aument ar a resisstência longitudinala dos perfis~
, Manta em Fibra-de-vidro: dispon ível em diversas gramat uras, é
responsável pela resistên cia transversal dos perfis;
, Tanque de resina: local onde é realizada a impregnação dos fios e mantas
em fibra-de-vidro;
, Ferramenta de Pultrusão: O local onde ocorre a cura da resina, permtindo
que o perfil tome sua forma e rigidez .

nho do
casas
arente5
4
Processo industrial ut, 'i > Jara reforço de perfis plásticos com fios c?mpostos por fibra de vidro, mantas em fibra
de vidro envoltos por t, 1a poliéster, epóxi ester-vinílica ou fenóhca.
Tanq ue
mra slna
Figur a 20 - Detalhe esquemático do processo de pultrusão (Fonte: COG UME LO, 2007).

Quad ro 4 - Comparativo entre pinus e madeira plástica.

Espe cifica ções técnicas Características e especificações Unlc[""'1


lCoa ume lo 2007 )5 técnicas do oinus (Ferreira 1980)
Prop rieda des Nonn a Valo r Valo r Norma
meca nfca s a 21°c méd io médio
Dens idad e ASTM 0,7-0 ,8 0,48 ABN T MB26/53 kg/dm3
0611 1 CNBR6230/85)
Mód ulo de ASTM 768,00 6463,0 ABN T MB2 6/53 MP a
elas ticid ade 061 09 CNBR6230/85)
Resi stên cia máx ima AST M 8,2 48,0 ABNT MB26/53 MP a
à flexão 061 09 (NBR6230/85)
Res. compressão AST M 11,9 18,5 ABNT MB26/53 MPa -
lonaitudinal D61 08 CNBR6230/85)
Arrancamento de AST M 3400 - N-
parafuso #10, 1 ½" D6 117
Absorção de água, AST M <0,0 9 - %
11 sem anas. D5 70
Coeficiente de AST M 0,00 99 - Cm/m/OC
expa nsão térmica 06 341 1

A madeira plástica pode durar 400 anos com degradação mínima, superando as
madeiras convencionais. Além disso, ela não contém nenhuma das substâncias tóxicas
encontradas na madeira tratada, ou seja, é duas vezes ecologicamente correta, evita o
desmatamento e não contamina o solo nem as águas subterrâneas. Do ponto de vista
estritamente econômico, a substituição da madeira plástica pela convencional pode
não ser vantajosa, devido ao elevado custo R$ 190 ,00 m contra 2 R$ 8 0
, 0 m 2

(revestimento para forro), respectivamente . Porém, ao serem considerados aspectos


como a durabilidade, a isenção de substâncias tóxicas encontradas na madeira tratada,
a dispensa de manutenção , a isenção de fungos causadores de mofo e a preservação
do meio ambiente, o resultado fina] dessa comparação poderá ser revertido. Na Figura
21 e 22, podem ser visualizados aspectos de u1n deck de piscina e de cerca para jardim,
executados em madeira plástica.

5 Resu ltados disponíveis em: http://v.:ww.co gum do.etim.br/polico 1


mcdid html
rs 21 - coosu,ição de deck com madeira
fÍ8 11 plástial (Fonte: Cogumelo, 2007) Fiaura 22 _ ~
lll6stica decen:aededcan lllldebi
ara evitarem-se problemas como altera _ <Foate: ~2007
p ·rnento da madeira por excesso de Çoes de volume com a tem
rofl1%-se observar ~tentamente suas c:ga, ~º. Utilizar-se a madek ra~t 0
de:~rerísticas mecârucas das madeiras con/ete~stic~s mecânicas, inferiores càsa,
cai.. nc1onais.
A ,nadeira-plástico
5253
AJérn da madeira plástica mencionada O • •
52
[:'bricas dedicadas à produção de um compis:te:;1 ·~·2, eXIstem no Brasil três
ªais têm dado bom exemplo de reciclagem~ eno:;u~ado madeira-plástico, as
quolo<Ticamente mais correta. O composto ma~ ~ro ~~rr~m urr.ia madeira útil e
ec de~a plástica, é obtido a partir de PET erra-p ª8tlCo, diferentemente da
ma
ciclados.
,,
E pro
d
uz1
·ct a nos municíp e outros plásticos descartad
re ios de Guarat· ,, C . . _os e
E b d · nh mguetá, unt1ba e Rio de
Janei~o. ~ _ora ,,ca ª usma ~e ª s~a formulação própria, basicamente a
1
made~a-p aSbc~ale co(Pn;f;)s~ e particulas de madeira, poliestireno (PS) e
polietileno tere . at~ . s chapas são fabricadas com 0%, 25% ou SO% de
partículas de poli~Shreno e lOO%, 75~ ou 50% de partículas de madeira de
Eucalyptus gr~dts . Como agente de ligação utiliza-se um adesivo à base de
uréia-forr:ialde1do ou fenol-formaldeído nos teores de 0%, 4% ou 6% e solução
de poliestJ.reno em tolueno nos teores 0%, 4% e 6%, todos calculados em relação
à massa seca total das chapas (MACIEL, et al., 2004).
Além de ecologicamente correta, a madeira-plástico oferece maior resistência
às agressões provocadas pelo tempo, se comparada à madeira comum. Também
dispensa a aplicação de vernizes e seladoras necessárias à madeira convencional,
pode ser novamente reciclada, permite o uso de pregos e parafusos e é
impermeável (CÁSSIO, 2006). O aproveitamento de serragem e sobras de
madeira na confecção de aglomerados já data de vários anos, mas a adição de
plástico como aglutinante nessa composição é um avanço que está em estudo há
algum tempo por pesquisadores do Instituto Brasileiro do Mei_o Affi,,bi~nte e dos
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). O composto mad~rra~plast1co., ~orno
vem sendo chama do, é a composição de resíduos ~escartav_e1s da at1v~d~de
madeireira - co 0 serrag em _ com O polietileno de baixa densidade. O plastico
os tra s de m ad ei ra-p lá st ic o (F ot os: V ic to r So ar es ).
Fi gu ra 23 - Am

ei ra -p lá st ic o , o s d o is co m p o n en te s já tr itu ra d os sã o
Para o b te n ç ã o d a m ad ra .
. O p o li et il en o co m o ca lo r d er re te e en v o lv e a m ad ei
colocados nu?1 a p re n sa
ra se so li d if ic a. N o s te st es d e re si st ên ci a, a m ad ei ra -
Q ~ ~ d o re sf ri a d a , a m is tu o
ad e su p er io r ao s ag lo m er ad o s já ex is te n te s n o m er ca d
plast1co m o st ro u q u al id
id a d e , e la ap re se n to u u m ín d ic e d e d ef o rm aç ão ·,
!'[os experim e n to s d e u m
,5 % . O s o u tro s m at er iais si m il ar es p o ss u e m p er ce n tu al
inchamen to , e n tr e 2 % e 2
% . N o s te st es , a m a d e ir a fi co u su b m e rs a e m ág u a po r
d e deformação m é d io d e 7
a re si st ê n c ia d a c o m p o si ç ã o , D iv in o , (2 0 0 0 ) a de ixou
2 4 horas. P a ra v e ri fi c a r
m a n a . S e g u n d o e le , o s re su lt a d o s m o st ra d o s na s
d e n tr o d 'á g u a p o r u m a se
ig u a is ao s v er if ic ad o s ao fi n a l d e se te dia s. " O s
p ri m e ir a s 2 4 h o ra s fo ra m
s u b m e ti d o s a o m e s m o te s te , a p re se n ta ri a m
a g lo m e ra d o s a tu a is , s e
fa lt a d e u m a g lu ti n a n te , c o m o o p lá st ic o ,
r e s u lt a d o s p io re s , p o is a
li g a ç õ e s " , d iz o p e s q u is a d o r (F R A N Ç A , 2 0 0 0 ).
p ro v o c a ri a a q u e b ra d a s

e n ie n te s d e re sí d u o s d e p n e u s
5 2 .5 .4 P r o d u to s reciclados prov
a ta m e n te q u a n to te m p o u m p n e u d e m o ra a se
" N in g u é m s a b e e x
u e e n tr e 3 0 0 e 6 0 0 a n o s . M a s c o m o a inv e nçã o
d e c o m p o r. E s ti m a -s e q
o s d o s é c u lo X IX , a in d a s e rá p re c is o e sp e ra r
d o p n e u d a ta d e m e a d
q u a n to te m p o a n a tu re z a re a lm e n te v a i d em o ra r
m u it o s a n o s p a ra s a b e r
ri a l" (G IA N N E C C H IN I, 2 0 0 5 ). D ia n te d e ss e
a a b s o rv e r e s s e m a te
e e x is te m a lt e rn a ti v a s p a ra o c u m p ri m e n to d o
d a d o s , p a ra m o s tr a r q u
o 2 5 8 d o C O N A M A ( 1 9 9 9 ), s e rã o m e n c io n a d a s
e s ta b e le c id o n a re s o lu ç ã
io n a d a s c o m a c o n . tr u ç ã o c iv i1 n a s q u a is sã o
a s d u a s a p li c a ç õ e s re la c
1
eus inservíveis: a Produçã
,11•1,,
.t,1.1~(
.•.
JoS ~n
;,·e•s para fornos de cirnento . O de concretos e. a 'I'\ d
,.rc, UÇão de
, ,,11 retos e asfaltos Preparados e
. cone d . orn l'es..d
_..J.1 . , apresenta a mais urna api· _ 1 uos de Pneus
, "· tJJf e d Icaçao de í
~
.'-:; ;<!!e oanhan_ o espaço re~enternente. 1' res duos POlitnéricos
. ,-em rvíve,s. Reconhecido s corno rata-se da reciclagern de
q•'\ 5
;ase e de saúde pública, os Pneu causadores de prob\ernas
l"'~;~nta• rios ou descartados irregularn': Velhos, gue costumam ser
j,•!~
•tJ 0
, ;áfias ntos rodoviários. an ou ern
~
-'"'. dosem uma destinações rnais nobre .ente ern hxões a céu abeno,
têll1 em concreto de cirnento Porus. construção de barreiras
concreto asfáltico
fil pa,·ime t O s de cimento Poru d

~
P'"'
c(!l concre • an ,para
de ao-regados, contnbu1nct
• os resíduos
d - dtêrn a fun ç ão
0
· va d b · re uçao o rnóduJo de
,,du )dade. tornan o, assim, o ~ateria) mais flexível e corn rnaior
,i,,ucdade de absorver .ª - energia de deforrnações decorrentes de
1,,pac•to
t1 causados por cohs.oes de Veículos. Corn esse material têm sido
rui'das5
01pac
" 1 tera1 muretas d ·'normalmente
· as quais, · , são erguidas no centro ou
. o e · de pistas ro ov,anas. Essas muretas continuarão a ser
en• ªadas0 em concreto, _mas parte dos agregados, usados na sua
·xecuc
os1ça
. - ' será substitu1da
· ·1·ct
por borracha triturada proveniente de
,ornP e não têm mais utt I ade. Dois trechos dessas barreiras
pneu qu -se em fase de testes, um no quilômetro 27 ,3 da rodovia
,ncoatr•; vares, sentido interior, que liga a capital paulista à região
Raposo Ea tado de São Paulo, e outro na marginal do rio Tietê, próximo
oe te do s Júlio de Mesquita Neto, na cidade de São Paulo
da ponte CELOS, 2005). Na Figura 24, estão indicados aspectos .das
(l'AS_CON onstruídas em concreto Deformável e Isolante na m~rgmal
barreJfBS c bro de 2004 e durante todo o ano de 2005, totahzando
Tietê, em nove~e
aproximadame n 1 km de extensão (BINA e SCHWARK, 2006).

se
ão
ar
r
s

_ _ _.;.._.a;..,.__ .. . ai Tietê em São Paulo, em 2004e 2005


b
Figura 24 - Aspe<..tos das arreiras construídas na margm
SCHWARK 2006) ·
(BINA e '
~QB ,.,.D.., . .ii ~ Ol\'t O& ... ~t
j'atftê d ·r.,~ ~QQJ:8$ :cotb.~am. unanun , ()g ç

ntidos dos
:e a reduzirá O
~rver impactos em c
J:º:~'!t&tegaélos graádos naturaia por a emente
inservíveis picados é viável tecni~egado;
u O ~e deformação do concreto a ~tnente.
resistência mecânica asoãde acidentes. Todavia, tais concreto~ nto de
elementos estruturais ~ n ° p~derão ser utilizados na produP:rdetl\
0 0 e,_u~tem poucos estudos utilizando r~!? de
de borracha na con~t ~
concretos produzidos ~uçao civll_, para um perfeito conhecimen~~uos
estudos mais aprofu d ~m esse tipo_ de agregado, há a necessidad de
Outro aspecto n a os para avahá-lo. e de
agregado naturalcom o q~al os autores concordam é que a substituiçã
específica do por reciclado de borracha conduz à redução da mº de
substituídos. Alé:n~reto proyorcional mente ao teor de agreg~sa
resíduos de p ªprod~çao de concretos de cimento Portland e os
descrição e os neus, ~o Capitulo 42 deste livro é possível encontra~rn
pneus São m pr?ced1ment<?s para preparação de asfaltos com resíduos da
borra~ha. enc~onados do1~ processos utilizados na produção do asfalte
apresent~d0 continous blendmg e o terminal blending. Essas técnicas .~-0
uma as como uma das soluções mais utilizadas em todo o mund
contr·ie~ que e_mpregam grande quantidade de pneus inservíve~'
1 uindo, assim, para solução de problemas ambientais. '
6
52.5.4.2 Combustívei s provenientes de pneus reciclados
O p?eu pode se transformar em combustível alternativo, com poder
calonf1co de l~.00~ a 16.000 BTU/kg, o que equivale a 4.000 kcal/kg.
Mes~o sendo 1nfen?r ao poder calorífico do carvão vegetal, torna-se
vantaJoso seu uso, pois o custo para obtenção da matéria-prim a provém do
trabalho de coleta e pi cotamento dos pneus. Os principais usuários de
pneus em caldeiras são as indústrias de papel e celulose e de produtos
alimentício s; e em fornos rotativos são as fábricas de cimento, que podem
usar até a carcaça inteira e aproveitam alguns óxidos contidos nos metais
dos pneus radiais. A queima a céu aberto, que libera emissões gasosas e
gera fumaça negra de forte odor, nas quais estará presente o dióxido de
enxofre, é proibida em vários países, inclusive no Brasil.
No território nacional, a utilização de pneus como combustível
promoveu, no período de 1999 a 2004 , o consumo de 150 mil toneladas de
pneus, equivalent e a 30 milhões de pneus de automóvel u~ados,
proporcion ando economia de 720 mil toneladas de óleo. A usma da
Petrobras, em São Mateus do Sul , no Paraná, incorpora, no processo de
extração de xisto betuminos o, pneus mo ídos que ~arantem menor 4
viscosidad e ao mineral e uma oti mização <lo proces. o. Em 2004 , das 1 6
, · ') d C , 1 24 C> C nto P l d no Bra il de~tl' h, 1\,
~ Sobre este tema ver tambem item 24.7 .1,_1 o ap1tu o 1m ' ·
eJadas de pn~us inservrveis'"'· ·~--,"-.
.1 10~ de combus t1vel alternat iv ~ ~
,1~1J1.1~s° 1 matéria -prima e 6,6%
0
l?.7,& Parâ UUllliiít
P,efot d tal quadro , as perspec tiv Para exPorraç1o
1
• ~:1flre·ns :rvíveis parece alentad or e~ quanto à l'ti!.l••:..,.;.'.,..-
~el.ls ma ambien tal em nosso Pai P lln.ite vi llbn ~ '1e ~ de
I
pproble s. Ulllaso 111ç1o ,..
o produto s recicla dos provenientes de
5z,6 , resíduos de IDadeira
,., seria poss1vel aborda rem-se m ..
{'laº rn falar dos volume s de mad . ateria1s reciclados
i;ivil sinicípio de São Paulo, apenas e~~ en~a!11inhados pa: r::'ltu ção
rJº. ~a se mostro u capaz de produz ir 240ª0un1ca recicladora de
~ís_1t:ormações do gerente de operaçõ es da· i 00;00 _m3/mês, de acordo
n!:!"·
e:,:
{J rec 1·s apresen tam tres dimens ões ª e transfor
ºf
as 'ºicJadora passa por...um proces so pelo qu ~stna. A madeira que chega
mada em cava
qua d t,, 4 8 - · O cavaco me cos,
os uJornétrica e~ e ' mm. E utilizad o no_r tem uma dimens ão
graflma chapa fabnca da a partir da aglutin ~ª produç ao de MDF7. Trata-se
de .u s sintétic as e ação conjun ta de temp çao de fibras de madeira com
resinªos de dimens ões de 9 ,5 mm até ~~tura e pressão . Os outros dois
cava:ctivam ente, s~o vendid os para utiliz:1 :1 e 2 5 mm_ até 50 mm,
resP ersão em energi a na combu stão direta çfao como b1~massa para
conv em ornos. caldeua s, etc.
52.6.l Madeira reciclada para utilização como combustível

C011] Observ ou-se que" o ~avaco é uma fonte de conver são de energia Do
oo kCalfk
Poder to de vista econom 1co compa rando- se seu poder cal -r· ·
pon - . on 1co e seu custo
1, to"" g. em relação ao carvao minera1 e o petróle o, apresen ta vantag ens como
~•,a·se indicado no Quadr o 5 e no Quadr o 6.
Provénid
SUários di Quadro 5 - Dados utilizados para a Comparação (SILVA. MEDEIROS e LEVY , 2006).
Produtos
Fonte de Energia Unid. \ 1
ue Podem PreçolUnid. Preçol Kg
os metais
asosas e Carvão Mineral Ton. l uss 69,29___ U~0,07
óxido de Cavaco de Madeira m' USS 15,02 1 USS0,03
1

Petróleo Barril 1 USS 58,46 U~0.44 \


bustíve/ 1O barril de petróleo tem 159 litros e 7,5 barris de petróleo contêm l tonelada.
ladas de 2 Foi utilizado o peso específico de madeiras leves, que é, em média. 500 kg/m .
usados,
ina da
sso de
menor
as 146
7M . . ~
rus m1onnações so•) ,1DF, consultar os Capítulos 38 e 39 ·
4200 uss 007
10800 uss 041

A comp~ção do Quadr~ 6 mos~ que a reciclagem ~as sobras madeira


~formaçao e1!' cavaco, visando a conversão em energia em fornos e caldel::a
VI vel . .e~onomtc~en te, Morais e Sposto (2006) revelam a preocupação co s,
des~r?ícto energet1co apresentado pelas indústrias de cerâmica venn~º
brasilerr~, com o fato de os produtores se encontrarem num estágio prelimin ª
em rel~çao ao processo industrial e com a qualidade dos blocos cerâmicar
produzidos. A fonte de matéria-prima utilizada como combustível no caso éos
lenha_ na~. a qual tem sido utilizada como teores de umidade em valore:
supeno~es ~queles que lhe permitiriam ser eficientes. Nesse trabalho, como
altema~va a m:d~ira natural, utilizada como combustível nos fomos para
produ~ao de ~eramica vermelha, Morais e Sposto (2006) apresentam o briquete
de res1d~os ~1~no-celulósicos.O cavaco de madeira, proveniente de resíduos da
construçao c1vtl, também surge como alternativa potencial para substituir parte da
lenha natural, tradicionalmente utilizada como combustível nos fomos de
produção dos blocos de cerâmica vermelha.

52.7 Considerações finais


Como este capítulo não tinha por objetivo esgotar o tema sobre as
possibilidade s de reciclagem e reutilização dos resíduos de diversas indústrias
ligadas à construção civil, apenas foram analisados os casos mais usuais que
atualmente ocorrem em nosso país, como os casos que envolvem resíduos
cerâmicos da construção civil, as sobras de madeira, os plásticos e os pneus
. / .
1nserv1veis.
Considerand o o total estimado (90 milhões de toneladas/ano) de RCD gerado
no território nacional e a utilização de 33 milhões de toneladas/ano de agregados
naturais para produção de concreto em centrais de concreto, poderiam er mate
utilizados apenas mais 20% de 33 milhões de toneladas, ou seja 1nais 6,6 milhõe
de toneladas de agregados reciclados poderiam ser consun1idas. Esse número
equivaleria a um consumo de mais 7% do total dos resíduos gerados no país.
O Brasil é um dos poucos países na América Latina que dispõe de normas
técnicas para utilização dos resíduos na produção de agregados recic\ad~s. Mas ,
infelizmente ainda não existe no território nacional uma nonna técrnca para
gerenciamenÍo, manejo e utiliLação de agregados re ·iclados para produção de
S com função estruturai qu
,-etO • • C ~..,:,
-oClc dos naturais por agregados ~~~
i!fCgado entulho de construção ci~~c~---;:"!'! Cãat a
.~,1::,....,
. , . YI.J. ClC,........ • '"'.l'IÇ 4§:.
Ale"· pneus mserv1ve1s. que são • -~lCIJl outro a ~
pefS e ou blocos utilizados como reutiliZados 8 l'es(du
p~oéi~os deformáveis e isolantes. elernent08 deuvreciclad. ' ~~ O 08
08
.;-onere,a111 aborda~as as tecnologias

res1~
~º:as de rna~e~ e plástico, fato
111 1'pios brasileiros: Guaratinguet( e Já Ocorre
p:a.
Proctução de
eclação e Para e:xi Uçlõ dd
~ de
cornpostos a b
J11Ll5trc d0 que a madeira pode perfe. ' Curitiba e Rim nível industriai ase de
J110 ~bustível. Sua utilização ª~:mente ser Utiliza~ de laneiro.Tain~'!i~
de c~o ao carvão mineral e de 83% emsenta vantagem : como_fonte alternati~!
re!ªç:al e o petróleo, além de mais carorela~ão ao I>etróle~onômtca de 30% em
fJlI~e onibilidade cada vez menor e d s, so tendem a aum' uma vez que o carvão
,a diSP · b · emand entar de P
dos ao me10 am tente e ao hom a cada vez m . reço devido
causa em. ator, além dos danos

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