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Direito Civil IV - Professora Tereza Cristina Página |1

Data:15/02/2019
Direito Civil IV – Teoria Geral dos contratos

CONCEITO DE CONTRATO – acordo de vontades que visa a produção de


efeitos jurídicos de cunho patrimonial. O contrato é DIFERENTE DE OBRIGAÇÕES,
mas é a fonte das mesmas. Há uma máxima jurídica que diz que “o contrato faz Lei
entre as partes”, pois o contrato normatiza e obriga ambas as partes a cumprirem cada
qual a sua cota parte. A Lei é genérica, o contrato como lei específica. O Negócio
jurídico é gênero, o CONTRATO é espécie, logo não são a mesma coisa. A diferença
básica é a presença de duas ou mais pessoas, no negócio jurídico é possível uma
pessoa só, já o contrato, não. Uma vez que uma das definições de contrato é “a união
de duas ou mais vontades”.
CONTRATO NO CDC – O CDC vem regular relações de consumo entre parte
forte e parte fraca, de hipossuficiência. As empresas usam o modelo de contrato, de
adesão, onde não há discussão das regras do contrato. O CDC vai criar mecanismo
a fim de diminuir a relação de inferioridade [pró-consumidor], que é o destinatário final
do produto podendo ser pessoa física, ou jurídica. Um dos mecanismos é a inversão
do ônus da prova, outro pode ser o “arrependimento”. Já o contrato do civil, há o
entendimento de que são partes em pé de igualdade. Função social do contrato (art
421, CC)

- CONDIÇÃO DE VALIDADE DOS CONTRATOS


Para que haja validade, devem ser obedecidos alguns requisitos, como descritos
abaixo:
Requisitos subjetivos – está ligado às partes contratantes ou os sujeitos
contratantes.
1. Duas ou mais pessoas;
2. Capacidade de fato;
3. Declaração da vontade (art.111, CC);
4. Legitimidade (art. 496, CC).
REQUISITOS OBJETIVOS - Está ligado ao objeto.
1. Objetivo lícito [não é contrário à lei];
a. Possível
b. Determinado ou determinável
2. Patrimonialidade economicamente apreciável, possui valor econômico;
3. Forma - deve ser de observância obrigatória se estiver previsto em lei [art. 108,
CC].
Requisitos formais

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
- Autonomia da vontade - quer dizer que as partes podem fazer o que quiserem,
observados os limites legais, como a supremacia da ordem pública, da boa moral,
etc.
- Obrigatoriedade – pacta sunt servanda
- Intangibilidade do contrato – o contrato não poderá ser alterado unilateralmente
por uma das partes.
- Relatividade dos efeitos do contrato; exceção – Os efeitos do contrato só atingem
as partes contratantes, não podendo prejudicar a terceiros. Existe exceção, como a
“convenção coletiva de trabalho” onde os sindicatos dos empregados e dos
empregadores pactuam atingindo os trabalhadores que não contrataram.
Leandro Maia
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- Supremacia da ordem pública – não se pode contratar nada que vá contra a lei,
moral ou bons costumes.
- Consensualismo
-
Boa – fé e probidade [art. 422, CC] – as pessoas tem que ser honestas, corretas
no pacto; Vedação dos pactos sucessórios [art. 426, CC] – “pacta corvina”, não se
pode contratar herança de pessoa viva.
INTERPRETAÇÃO DOS CONTRATOS (cabe ao juiz a interpretação
dos contratos, utilizando-se das seguintes técnicas:
- Integração – utiliza-se a lei para preencher as lacunas existentes;
- teoria da declaração – usa elementos externos ao contrato, como as palavras ditas;
– teoria da vontade usa os elementos internos do contrato, tais quais a intenção do
que foi dito.
- Art. 112, CC; pode se utilizar a técnica mais adequada
– Interpretação autêntica dos contratos – utiliza o contrato para interpretá-lo. Pode
ser utilizado o “distrato” para interpretar o contrato;
– Nos contratos por adesão CDC [Art. 423, CC]
– Nos contratos CDC [art. 47, CDC] nos contratos regidos pelo código de defesa do
consumidor, haverá uma interpretação favorável ao consumidor.
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS
Fase de pontuação [ou tratativas/negociações preliminares] – antecede a
formação dos contratos, onde as partes se comunicam e trocam as informações, dialogam
preços, etc. Não há obrigação entre as partes.
– Proposta – é uma declaração de vontade unilateral, expondo as condições do
negócio aguardando que alguém aceite.
– Acordo de vontades – quando se aceita a proposta, há o acordo de vontades.
- Obrigatoriedade da proposta: REGRA – Exceção: Art. 427,428, CC;
- Retratação oportuna; - Oferta: art 429, CC;
- Oferta no CDC: art. 35 CDC;
- Aceitação;
- Art. 431, CC
– Proposta entre ausentes: art. 430, CC
– Aceitação tácita: 432, CC - é ato do oblato. Ela é irretratável.
– Aceitação entre presentes;
- Aceitação entre ausentes: art 434, CC; teoria da expedição – o momento da
resposta é aquele que ela é expedida [email, por exemplo];
– Lugar de formação do contrato: art. 435, CC; o lugar que foi a proposta
- Contratos pela Internet –

Data:22/02/2019 – sexta – feira


Direito Civil IV – Contrato
CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS:

- contratos bilaterais e plurilaterais;


No contrato bilateral temos duas partes: pólo ativo x pólo passivo. Já no contrato plurilateral
existem mais de duas partes envolvidas.
- Contratos sinalagmáticos e unilaterais
Leandro Maia
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Sinalagma é reciprocidade, onde a prestação também possui uma contraprestação. Exemplo


é o contrato de compra e venda. O comprador de um imóvel por exemplo, onde o comprador
do imóvel é devedor no que tange ao pagamento da prestação e no que tange ao recebimento
doimóvel.
- Contratos gratuitos e onerosos
É o contrato celebrado onde figuram um doador e um donatário.
- Contratos onerosos
a. cumulativos
b. aleatórios – é o contrato que envolve “sorte”, as partes não conhecem seus direitos
e obrigações.
Contratos paritários e de adesão
Gré a gré, ou seja, pessoa a pessoa. Os contratos paritários põem ambas as partes no mesmo
pé de igualdade. Num contrato de adesão, esse já vem solidificado.
Contrato-tipo
Já é estabelecido [de adesão], mas por vontade de ambas as partes. É um contrato padrão.
Contrato coativo
Contrato de execução imediata, diferida e continuada;
Imediato – passagem de ônibus
Diferida ou retardada – o cumprimento será posterior (momento da entrega)
Continuada – se prolonga no tempo
Contratos personalíssimos e impessoais
É o caso de um cantor famoso, Ivete Sangalo, não pode ser outro
Contratos individuais e coletivos
Coletivo como no caso de sindicato
Contrato principal, acessório e derivado;
O contrato principal não depende juridicamente de outro contrato, já o acessório depende. O
contrato de aluguel, vem com o contrato acessório (contrato de fiança);
O contrato derivado é o contrato de sublocação. Ele tem o mesmo objeto do contrato
principal.
Contrato solene e não-solene
Solene - A validade do contrato solene depende da formalidade ser observada ou
não (artigo 108, CC).
Contrato consensual e real
Consensual – se aperfeiçoa de acordo com a vontade.
Real – só é válido com a entrega da coisa.
Contrato preliminar e definitivo
Preliminar é chamado de pré-contrato – um exemplo é o contrato de promessa de compra
e venda.
Contrato típico, atípico e misto
Típico ou nominado – previsto e disciplinado em lei
Atípico ou inominado – não é previsto e regulado em lei, mas é passivo de contratação
(buffet)
Misto – Um exemplo é o contrato de locação de vaga de garagem.

União de contratos – quando dois contratos estão no mesmo documento.

EXCEÇÕES DE NÃO CUMPRIMENTO


- Exceptio nom adimplendi contractus art. 476, CC– A regra é “pacta sunt servanda”,
mas segundo o princípio da boa-fé ela pode exceder de sua obrigação, quando a outra parte
não cumpriu a obrigação devida.
- Cláusula solve et repete – significa “pague e depois reclame”
- Teoria da imprevisão (Artigo 478, CC) – resolução por onerosidade excessiva.
TRAZER RESUMO SOBRE CONTRATOS ALEATÓRIOS COM SUAS SUBDIVISÕES
valendo 0,5 ponto na média em qualquer tempo, manuscrito em folha almaço. Com
referência.
Leandro Maia

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