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Data: 16/08/2018
Professor: Anderson Pereira
Lei de crimes hediondos 8072/90
Art. 121 Matar alguém (pena de 6 a 20 anos)
§ 1º - Causa de diminuição de pena (12 a 30 anos)
§ 2º - Homicídio qualificado
I.
II. Os incisos I e II são os motivos (paga ou promessa de recompensa)
III. Nem sempre o emprego de veneno será uma qualificadora em si. O inciso
retrata “de maneira insidiosa, cruel, perigo comum”.
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2 Leandro Maia Bueno
IV. Lei 9455/97 lei da Tortura. Existe diferença entre este inciso e a Lei. No
crime de tortura, não há intenção de matar e sim de infligir sofrimento
físico e/ou mental em si. Pode sim, ocasionar a morte.
V.
VI.
VII.
VIII.
§ 3º - Homicídio culposo
§ 4º - Aumento de pena
1ª parte – homicídio culposo
2ª parte – homicídio doloso
§ 5º - Perdão judicial
Extinção de punibilidade (artigo 107, IX, CP). É obrigatório ser homicídio culposo.
Quando o agente também sofre grave dano de ordem moral ou material.
Segundo os doutrinadores, a moral na mente, material “na carne”.
§§ 6º e 7º - causas de aumento de pena
Motivo torpe está ligado ao
Motivo fútil (banal) é um motivo pequeno em relação ao resultado (morte). Ex.:
Briga de trânsito. Tecnicamente, quando não há motivo não é motivo torpe.
Portanto não é qualificado e sim, simples.
Data: 20/08/2018
Professor: Anderson Pereira
Art. 122 – Participação em suicídio
Induz - moral
Instiga - moral
Presta auxílio – material (fornece meios)
Causa, ação ou omissão sem a qual o resultado não seria possível na forma do
artigo 13.
Crime = fato típico + antijurídico + culpável
Conduta
Resultado
Nexo causal
Tipicidade
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3 Leandro Maia Bueno
Parágrafo único –
- Motivo egoístico (excesso de amor próprio), quando visa receber algo em
benefício próprio.
- Menor (entre 14 e 18 anos) antes desse limite, não é considerado homicídio
posto que não tem capacidade de discernimento.
Data: 23/08/2018
Aborto:
1. Natural
2. Acidental
3. Criminoso = dolo
4. Permitido
No Brasil só é punível o aborto na modalidade dolosa. Os artigos que legislam
sobre o assunto vão do artigo 124 ao 128, do código penal e ADPF 54.
- Início da tutela
Na medicina, a vida começa com a concepção. No direito penal, a vida começa
com a nidação, momento após a concepção, onde o óvulo é colocado no “ninho”
uterino, aderindo à parede do mesmo.
- Tempo do crime
De acordo com o artigo 4º, CP: Considera - se praticado o crime no momento da
ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. O que importa
é o tempo da ação omissão ainda que não produza o resultado procurado.
- Tentativa inidônea
Artigo 17, CP quando existe ineficácia dos meios ou impropriedade do objeto.
Teste em grupo
- Data: 13/09/2018
- 5 alunos
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4 Leandro Maia Bueno
Data: 27/08/2018
Professor: Anderson Pereira
Lesão corporal – se não configurar – se como grave ou gravíssima, é
considerada leve (ver definição da exposição de motivos)
Artigo 129, “caput” – lesões leves
Os crimes de lesão leve e culposa são crimes de Ação penal pública
condicionada (Art. 88, lei 9099/95);
1º Lesão grave quando afasta por 30 dias de atividades corriqueiras (como
trabalho, exercício físico, etc...);
2º Lesão gravíssima
i. Debilidade
ii. Perda/inutilização
3º Lesão seguida de morte
Não há dolo, embora seja classificado pela doutrina como crime preterdoloso.
Esse tipo de crime será de competência juiz singular, pois somente crime
doloso contra a vida é de competência de júri popular.
4º Privilégio
Mesmas qualidades que privilegiam o homicídio;
5º Substituição
6º Lesão culposa
Não prestou com o dever de cuidar. Quando resulta de imprudência, imperícia
ou negligência. A diferença aqui está no resultado.
7º Aumento de pena
8º Perdão judicial
9º Violência doméstica
10º, 11º e 12º Aumento de pena
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5 Leandro Maia Bueno
Data: 06/09/2018
Professor: Anderson Pereira
Crimes contra a honra:
Honra:
a) objetiva
De fora para dentro. É a imagem que se constrói na sociedade. Como os outros
me veem. (Arts. 138, 139)
b) subjetiva
De dentro para fora. É a imagem que se tem de si mesmo. É o valor próprio, a
imagem que se tem de si mesmo.
Infrações:
a) Calúnia (Art. 138)
É explícita. O fato de chamar alguém de ladrão, não configura calúnia, pois ser
ladrão tem o aspecto de se projetar uma característica negativa sobre a pessoa
e não, de fato, um caso concreto criminoso em si. Seria o caso se tivessem dito:
“Fulano, entrou na casa de cicrano e roubou a bicicleta”. A calúnia se consuma
quando chega a terceiro.
Data: 10/09/2018
Professor: Anderson Pereira
b) Difamação (Art. 139)
Esse tipo penal tutela sobre a honra subjetiva [De dentro para fora. É a imagem
que se tem de si mesmo. É o valor próprio, a imagem que se tem de si mesmo]
e assim como a calúnia, ela se consuma quando chega ao consumo de terceiros.
c) Injúria (Art. 140)
Caput - simples
§2º - real
Na injúria real, quando existe lesão corporal passa a ser ação penal pública
incondicionada §1º§2º do Art. 129 [grave, gravíssima dolosa]
Ou condicionada §6º Leve culposa
§3º - preconceituosa
A injúria preconceituosa difere do racismo no aspecto de o racismo impedir o
direito ou acesso a direito. A injúria se dirige à pessoa específica, individual. O
racismo é à raça ou a grupo a que a pessoa pertence.
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6 Leandro Maia Bueno
- Exceção da verdade
I–
II –
III –
- Retratação
- Ação Penal (ver súmula 714 do STF)
Data: 04/10/2018
Professor: Anderson Pereira
Sujeito ativo: Qualquer pessoa, salvo o funcionário público, no exercício de sua função.
Sujeito passivo: Qualquer pessoa com vontade e consciência, não incluem os doentes
mentais e as crianças, além dos temporariamente impedidos de outodeterminação,
como os bêbados ou sonâmbulos.
Se consuma com a realização /e admite tentativa
Objeto material do delito é a pessoa, que devido a violência, grave ameaça ou de alguma
forma já teve sua capacidade de resistência reduzida e portanto, sua liberdade de ir, vir
e agir (proibida).
Ex: proibir alguém de fumar em local permitido/proibida de correr em um parque
público. Mas não basta o agente obrigar a vítima a fazer ou deixar de fazer qualquer
coisa. Precisa impor à vítima um comportamento certo e determinado.
Além disso, o constrangimento deve ser ilegal, isto é, a ação ou omissão pretendida
pelo sujeito ativo deve estar em desconformidade com a legislação em vigor. E, nesse
contexto, a ilegitimidade da pretensão pode ser: a) absoluta: quando o agente não tem
direito à ação ou omissão. Exemplo: obrigar a vítima a cantar uma música; e b) relativa:
quando o agente tem direito à ação ou omissão, mas a vítima não pode ser compelida a
comportar-se da forma por ele visada.
Fazer o que a lei não manda, ex: Liberdade de agir e autodeterminação do indivíduo,
seja física ou psicológica
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7 Leandro Maia Bueno
§1° Aumento de pena - as penas são acumuladas e em dobro se, para o crime,
concorrem mais de três pessoas ou, em qualquer caso, se há emprego de armas.
Artigo 147 “CAPUT” AMEAÇA: Art 147- deixar uma pessoa aterrorizada/intimidada
Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de
causar-lhe mal injusto grave.
Ameaçar(ameaça simples) por palavra, gesto, escrito ou qualquer outro meio simbólico
de causar-lhe mal injusto e grave.
Parágrafo único Trata-se de um crime de ação penal pública condicionada
representação. Procede de modalidades genéricas de ameaças, uma vez que esta pode
acontecer de modo falado, escrito, real, ou simbólico.
Objeto jurídico do crime é pessoa, o bem jurídico a liberdade pessoal. Elemento
subjetivo(dolo direto/eventual) ou seja a intenção de causar medo a vítima.
Modalidades de ameaça:
Direta
Indireta(pode ser provocado a 3° pessoa)
Explicita (ex: quando o agente exibe uma arma)
Implícita(ex: mensagem subliminar de que pretende causar um mal injusto e grave a
alguém
Condicional, ou seja, a vítima fica na dependência de algum ato. (ex: se fulano me
denunciar, matarei você) Depende da situação, pode ser configurado outro delito.
Para se configurar este delito a ameaça deve ser grave/injusto/futuro. Morte (lesão
corporal/ lesão patrimonial/prejuizo ao patrimonio). A consumação ocorre quando a
vítima toma conhecimento da ameaça.
Obs: Afasta o dolo, desde que a pessoa não tenha intenção de intimidar a vítima.
(ex:momento da ira). Crime comum/Doloso/Formal -se consuma mesmo sem a vítima
se sentir intimidada. De forma livre, o suj. ativo pode realizar o delito de vários modos.
Monossubjetivo-Pode ser praticado por uma só pessoa.
Unissubisistente/Plurissubsistente.
§2°Aumento de pena
I-contra criança ou adolescente;
II-por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem.
Violação de domicílio
Art. 150 – Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade
expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências:
Pena – detenção, de um a três meses, ou multa.
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9 Leandro Maia Bueno
Data : 08/10/2018
Crimes contra o patrimônio
ART 155 “CAPUT” Furto simples
Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel (valor econômico)
Assenhoramento da coisa
Furto de uso não é criminoso- Tomada, utilização e devolução intacta
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10 Leandro Maia Bueno
agente primário- não tenha anterior condenação com trânsito julgado por crime.
§4°, §5°, §6° e §7° Furto qualificado- não cabe aumento da pena.
I- destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa (quebrar janela)
II-abuso de confiança, ou mediante fraude, escalar ou destruir (subtrair sem que a vítima
perceba)
III- Emprego de chave falsa/qualquer instrumento que abra fechadura.
IV- Praticado por 02 ou mais pessoas.
Data: 22/10/2018
Professor: Anderson Pereira
Data: 29/10/2018
Data: 01/10/2018
a. Ato de disposição
b. Negativa de restituição
Artigo 169.
Data: 08/11/2018
2ª parte: imprópria
Natureza da coisa
Desproporção
Condição de quem oferece
§5º
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12 Leandro Maia Bueno
Queixa – é fruto de uma ação civil pública. O crime independe de ação da vítima. O
poder público inicia o procedimento através de uma queixa-crime.
Data: 01/10/2018
I- depósito necessário
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13 Leandro Maia Bueno
Artigo 169. Apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito ou força da natureza.
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