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Puros de coração- São os santificados por Deus. O ser humano percebe-se aniquilado por causa dos seus pecados, mas ao
mesmo tempo é atraído pela misericórdia de Deus e acolhe a purificação ou santificação concedida por Deus. O significado
básico da expressão puro de coração tem a ver com sinceridade. Significa que, em nossos relacionamentos tanto com Deus como
com os outros, estamos livres da falsidade, da necessidade de usar máscaras.
Pacificadores- Os que estão em paz com Deus e a semeiam. A pacificação é uma obra divina. Paz significa reconciliação, e Deus é
o autor da paz e da reconciliação. Deus ama a reconciliação e está agora fazendo por meio de seus filhos o mesmo que fez por
meio do seu FILHO: reconciliando a humanidade com Ele. Todo discípulo é chamado a ser um pacificador tanto na comunidade,
família, quanto na igreja. Devemos efetivamente buscar a paz; e, na medida em que depender de nós, devemos viver em paz
com todos aqueles que nos cercam.
Perseguidos- Os que sofrem qualquer sacrifício para permanecer dentro da vontade de Cristo. Desse modo, o sofrimento do
discípulo é uma consequência de sua firme decisão de viver a serviço do bem contra o mal, de lutar pela justiça contra toda
espécie de injustiça, de amar a despeito do ódio de muitos, de ser pacificador em meio a um cenário de guerra.
As bem-aventuranças descrevem uma imagem abrangente de quem os cristãos devem ser. Nós os vemos primeiro, de joelhos diante de Deus, admitindo
sua pobreza espiritual e chorando por ela. Isso os torna humildes ou mansos em todos os seus relacionamentos. No entanto, os cristãos não apenas
renunciam à sua pecaminosidade. Eles têm fome e sede de justiça, ansiando por crescer em graça e em bondade. Vemos cristãos ao lado de outras pessoas
no mundo. Eles não se distanciam da sociedade nem se isolam da dor do mundo. Pelo contrário, mostram misericórdia para os que são maltratados pela
adversidade e pelo pecado. São transparentemente sinceros em toda a sua conduta e tentam desempenhar um papel construtivo como pacificadores. No
entanto, ás vezes, não são reconhecidos por seus esforços, mas sim confrontados, caluniados e insultados por causa da justiça que defendem e do Cristo
com que se identificam. Esses são homens e mulheres “bem-aventurados”, ou seja, que tem à aprovação de Deus e encontram a genuína realização como
seres humanos.
Ultimato 2018 -Lendo o sermão do monte com John Stott. pag 29 e 30.