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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA

DE MARANGUAPE/CE

Processo nº: 0000001 de 2019


Francis, já qualificado nos autos em epígrafe, por sua advogada Thiara,
OAB/MG: 000.001, procuração anexa, com escritório estabelecido na Rua das
Tentações, nº. 3, Bairro Centro, Lajinha/MG, vem, respeitosamente, perante V. Exa.,
apresentar a sua:

CONTESTAÇÃO

contra a petição inicial ajuizada por Olga Boca Santa, também qualificada nos autos.

1. DAS ALEGAÇÕES DA AUTORA


A autora alega que o Sr. Francis compareceu ao Cabaré da Lili e que lá
contratou os serviços sexuais da autora, e que, após a realização do serviço, o
requerido não pagou o valor combinado no programa, valor esse de 15 reais, e além
disso começou a difamar a autora com palavras de baixo calão.

2. DA NÃO REALIZAÇÃO DO PROGRAMA


Excelência, o depoimento da autora não condiz com a realidade, pois
vejamos: O sr. Francis não realizou nenhum ato sexual com a autora, pois quando
chegou ao cabaré para se satisfazer sexualmente, foi-lhe oferecido a garota de
programa Paulinha Boca Santa, que nada mais é do que um travesti. Indignado com
essa situação, o sr. Francis não aceitou o programa, porque queria uma mulher para
satisfazê-lo, e afirma categoricamente, pela mãe mortinha, que é hétero, homem com
H maiúsculo.

3. DA NULIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO POR FALTA DE CONTRATO ESCRITO


A PETIÇÃO INICIAL afirma que a autora celebrou com o réu um contrato
verbal de prestação de serviços sexuais, no qual o Sr. Francis pagaria à autora o valor
de 15 Reais.
Todavia, não há contrato, uma vez que não foi apresentado pela autora
nos autos o referido documento. Alegando apenas que existiu um diálogo entre eles.
Tendo em vista que o inciso III do artigo 104 do Código Civil expõe:
“Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:

III - forma prescrita ou não defesa em lei.”

Portanto, o contrato não existe.

4) DA NULIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO POR OBJETO ILÍCITO DO CONTRATO

O contrato que a petição inicial alega existir entre o sr. Francis e a autora é nulo,
visto que o seu objeto é ilícito.
Considera-se ilícito não apenas o objeto que é contra a lei e sim todo e qualquer
objeto de contrato que fira a moral e os bons costumes.
Tendo em vista que o inciso II do artigo 104 do Código Civil expõe:
“Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:

II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;


Portanto, mais uma vez, requeremos a nulidade do referido contrato

5. DA IMPUGNAÇÃO AOS DANOS MORAIS

O réu impugna todos os valores pretendidos pelo autor a título de danos


morais, supostamente sofrido pela autora. Pois de acordo com o artigo 186 e 927 do
Código Civil de 2002:
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. “Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa,
nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo
autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.”

Neste caso, para a configuração do dano moral, há a necessidade de


lesão à um dos direitos da personalidade, tais como a honra, a dignidade, a
intimidade ou a imagem, o que, não há no presente caso, não havendo falar, pois,
em implicação de dano moral.

6. DOS PEDIDOS

Ante o exposto, requer:


1. A declaração de inexistência do contrato.
2. Caso o excelentíssimo juiz considere que exista um contrato, a declaração de sua
nulidade por falta de objeto lícito.
3. No mérito, o julgamento improcedente do pedido, quanto ao pagamento de dano
material e dano moral, porquanto não comprovados, condenando o autor ao
pagamento das custas processuais e honorários advocatícios sucumbenciais.

Protesta por todos os meios de direito admitidos para comprovar os fatos


alegados, especialmente prova testemunhal.

Nestes termos,
Peço deferimento.

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