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A biologia tem um papel de grande importância não só no modo como pensamos mas também

como agimos e sentimos. Sendo que os aspetos biológicos mais relevantes são o cérebro e os
mecanismos hereditários ou genéticos.

Muitas vezes pensamos que podemos ser e fazer o que quisermos, mesmo não estando de
acordo com a nossa genética, porém esta ideia está errada pois por mais capazes que sejamos
de fazer inúmeras coisas, outras por outro lado são impossíveis. Por exemplo: Somos capazes
de escrever e falar, mas nunca conseguiremos voar; há seres humanos capazes de correr 100m
em 9,8 segundos, mas nenhum conseguirá alguma vez atingir a velocidade de 70km por hora
ao alcance do mais rápido dos mamíferos – a chita.

Assim, podemos concluir que a genética define em boa parte a natureza de cada ser. Ao
mesmo tempo que torna possíveis determinados comportamentos e define os seus limites
relativos, torna impossíveis outros comportamentos.

Para entendermos melhor o assunto abordado, comecemos por clarificar o conceito de


genética e hereditariedade.

A genética é o estudo do modo como se dá a passagem dos traços ou características (físicas ou


psicológicas) de uma geração para a seguinte. No entanto, a transmissão das características
físicas e psicológicas de uma geração para a outra tem o nome de hereditariedade.

Após esta breve análise de conceitos, reparamos que nada disto se relaciona com a Psicologia,
ou será que não?

Como referi anteriormente, existe uma ponte entre a biologia e a psicologia. Esta ponte
denomina-se de Genética do comportamento, ou seja é o estudo do efeito da hereditariedade
sobre o comportamento. Esta disciplina estuda a transmissão de características e estruturas
biológicas que influenciam e definem determinados padrões de comportamentos.

De nada serve falar sobre genética ou hereditariedade sem antes falara de genes e
cromossomas.

Cada célula do nosso organismo possui no seu núcleo cromossomas, estruturas essas formadas
por mais de 25000 genes. Os genes são compostos por uma substancia química chamada de
DNA. O DNA é uma molécula constituída por uma cadeia dupla de inúmeros nucleótidos cada
um formado por um grupo fosfato, uma desoxirribose e uma base azotada. Esta base azotada
por complementaridade liga-se a outra base azotada (adenina com timina e citosina com
guanina) formando assim uma dupla cadeia em hélice. É a sequencia das bases azotadas ao
longo do DNA que é responsável pelo facto do organismo desenvolver, por exemplo braços ou
asas, pele ou escamas.

Em suma, é a molécula de DNA que contem toda a informação genética é capaz de


codificar/descodificar e potencializar características físicas e psicológicas de um organismo.
O criador do termo gene introduziu dois conceitos fundamentais que nos permite estabelecer
com clareza entre o que é inato e o que é adquirido: a hereditariedade e o meio. Definiu o
genótipo como o conjunto de características hereditárias transmitidas pelos progenitores. Por
fenótipo compreenderam-se as características físicas e psicológicas de um individuo. Por isso é
comum ouvirmos dizer que o Fenótipo é a expressão do genótipo.

Assim, surge a pergunta: como é que as características se transmitem aos descendentes pelos
progenitores?

Tudo começa quando duas células se encontram. Uma, a célula sexual masculina, tem o nome
de espermatozoide; a outra, a célula feminina, denomina-se de ovulo. O encontro entre as
duas células dá-se no momento em que o espermatozoide penetra o óvulo. No momento da
fecundação, a união dos dois gametas vai fundir o material genético dos progenitores (23
cromossomas da mãe e 23 cromossomas do pai, uma vez que somos compostos por 46
cromossomas ao todo). Tal processo é possível derivado a meiose (divisão celular onde as
células dividem o seu numero de cromossomas a metade, formando assim os gametas). De
todos os cromossomas, entre os 23 pares, destacam-se o ultimo, os cromossomas sexuais X e
Y. Estes são os genes que desencadeiam o sexo do bebé, pois o cromossoma X é herdado da
mãe enquanto o outro cromossoma X ou Y proveniente do pai dita se o sexo é masculino (XY)
ou feminino (XX).

Para finalizar, os genes fornecem instruções às células para se reproduzirem mediante a


divisão celular – mitose – fabricando também as proteínas que sustentam a vida de um
organismo.

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