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A PARTILHA

É bonito descrever nossa existência como uma grande caminhada. Desde o


nascimento, na aurora de nossos dias, atravessando o tempo do meio dia e do
entardecer, chegamos até a terra da velhice, numa constante e persistente
caminhada.

Não é bom caminhar só. A graça da caminhada, o encanto da peregrinação,


está em caminhar de mãos dadas com outros corações.

Juntos cantamos, juntos carregamos os fardos uns dos outros, juntos escutamos
os segredos de uns e de outros.

Procuramos uma sombra amiga, para abrir nosso farnel e fazer a refeição da
amizade. Há companheiros que desanimam, há colegas que têm feridas nos pés e
machucados no coração.

Há crianças que precisam ser levadas ao colo e há anciãos que buscam braços
para se apoiarem.

É assim a vida.

E assim é bom viver.

Quando partilhamos, quando nos sentimos unidos, quando temos vontade de


cantar juntos, de sorrir uns para os outros, de adivinhar as necessárias providências a
serem tomadas a fim de que a caminhada de todos seja bem sucedida.

Assim são os peregrinos da esperança, os irmãos de uma mesma família, os


passageiros do mesmo barco da vida.

No trabalho nós também estamos no mesmo barco e devemos perseguir


ardorosamente juntos, a estrela que Deus coloca diante de nós, para que a nossa
caminhada seja bem sucedida.

Lembremo-nos que a perseverança tudo alcança e que a confiança é algo que


não se pode perder, porque é muito difícil reconquistar.
PARTILHAR O PÃO !
Diz-se que Jesus multiplicou os pães, mas na verdade Ele havia perguntado
antes, quem tinha qualquer tipo de alimento para que fosse colocado em comum a fim
de que todos se alimentassem. Logicamente, se eu estivesse lá, diria não tenho nada
aqui comigo agora, pois de que valeria meus cinco pães e meus dois peixes para
aquela multidão esfomeada, mal daria para aplacar minha propria fome.

Estava ali também um garotinho que também possuía outros cinco pães e dois
peixinhos, os quais ele entregou a Jesus, que os abençoou pedindo ao Pai que os
multiplicasse saciando a fome de toda aquela multidão. Senti-me um verdadeiro
egoista, mas envergonhado de não ter oferecido o pouco que tinha, resolvi colocar o
que eu possuia no cesto, discretamente sem que ninguém visse quando fosse tirar o
meu pedaço de pão. Pois bem, esta não é uma versão verídica e talvez muitos
contestem até mesmo sua provável divulgação, mas creio eu que realmente foi esta a
intensão de Jesus quando pediu aqueles pães, que mesmo tão poucos foram capazes
de alimentar tamanha multidão.

Multiplicados ou não, por um milagre divino, um milagre muito maior seria o fim
do egoismo humano, sendo capaz de doar tudo o que tinha em favor de seu irmão
necessitado. Jesus multiplicou os pães, saciou a todos, é claro que isto foi um
grande milagre, mas Jesus foi embora para saciar outros rebanhos, enquanto que
aquela multidão continua ali, e na verdade bem sabemos que no dia sequinte irão
precisar de mais pão e mais peixe para se alimentar novamente. Tudo bem, não
temos Jesus presente, mas continuamos tendo os mesmos cinco pães e os dois
peixes, exatamente aquilo que Jesus nos pediu para que executasse aquele grande
milagre.

A nossa parte do milagre, ou seja a nossa contribuição, continua em nossas


mãos, sem elas não haveria nenhum milagre, certamente com elas e a nossa
disposição em doá-las o milagre será sempre presente e atual, porque Jesus na
verdade estará sempre presente no meio de nós, mesmo quando pensamos que Ele
esteja em outro lugar, sendo assim o milagre continua possível e executável.

A pergunta que não se cala será sempre a mesma:

Porque Jesus não fez aparecer um grande banquete apenas estalando os dedos
? É verdade que o Maior Milagre neste texto não é a multiplicação de pães e peixes e
sim a abertura do coração dos homens egoístas que foram capazes de doar o que
tinham para Jesus em favor daqueles que nem ao menos conhecemos.

Bastaria o eco das palavras de Jesus, para que esse milagre se realizasse no
dia seguinte, no outro dia e até mesmo hoje, neste mundo onde tantos morrem de
fome enquanto que muitos outros acumulam seus peixes que apodressem no fundo
da sacola ou diriamos as riquezas nos cofres de banco e até mesmo desperdiçam
aquilo que falta na mesa do faminto.

Digo agora, este milagre esta em minhas mãos e também em suas mãos, ou
seria em nossos corações ? Uma coisa eu garanto, quando se reunem um pão e um
peixe em favor do necessitado ele continuará se multiplicando e sobrando, tanto para
quem recebe quanto para quem doa, não foi assim que aconteceu naquele dia ?
Como diz o evangelho, […] dos pedaços que sobraram, foram recolhidos doze cestos
cheios.

A pergunta de hoje também continua sendo a mesma:

O que temos em nossas mãos a disposição para doar ?

Frei Raniero comparou com um grande pequenique onde todos comeram e se


fartaram, e que a fome de hoje não é tanto do pão de farinha, mas do pão da palavra
de Deus, convém que, aquele que tem, mesmo que seja um peixinho ou um pãozinho,
deve colocá-lo a disposição do mestre que é Jesus e certamente o fruto desta doação
será grande e comparado a uma multiplicação muito maior do que aquela que se deu
naquele dia. Está chegando a hora de recolher os pedaços que sobrarão desta
grande multiplicação da palavra de Deus, pergunto apenas:

Você já contribuiu com seu pedaço ?

Você já se alimentou ?

Você já evangelizou alguém ?

Você já transmitiu aquilo que você aprendeu para seu irmão, seu amigo, seu
vizinho, etc… ?

Na verdade é isto que Jesus nos manda fazer hoje, repartir o pão da palavra a
quem quer que seja e em todos os lugares, até mesmo na África, ou na China ou nos
confins do mundo, onde jamais se tenha ouvido falar de Jesus.

Este lugar existe e pode estar muito mais perto do que você possa imaginar, até
mesmo ao seu lado na sua cama, ou atrás de você numa fila de banco.

Bom, para finalizar, faço minhas as palavras de Frei Raniero

[…] Vamos fazer a Palavra chegar também a quem não participou do


banquete.[…]

Eis a minha contribuição, eis o meu pedacinho, de boca em boca, de palavra em


palavra, de blog em blog , uma cópia que se copia chega ao coração de alguém que
providêncialmente navegava e fazia uma consulta, buscando alguma coisa para saciar
a sua fome de Amor e da palavra de Deus, são milhões as pessoas que vagam em
busca de um sentido para suas vidas e são estas as que fazem parte daquela imensa
multidão que Jesus olhou ao longe deixando escapar suas lágrimas, pois pareciam
ovelhas sem Pastor sem rumo e nem direção, sedentas e famintas de algo que
somente Jesus pode lhes dar.

O mundo pode oferecer caminhos demais, mas não oferece Jesus que é o único
Caminho, Verdade e Vida, mas aquele que já experimentou este caminho e esta
verdadeira vida é responsável por cada uma destas ovelhas que se perdem, mas sei
que a partir desta palavra não existirá mais ovelhas sem pastor ou multidões famintas,
porque o meu pãozinho e o seu peixinho estarão à disposição de Jesus para saciar a
quem precisar.

Quando for saciada a fome da palavra de Deus certamente não existirá mais
fome de pão, porque o verdadeiro Cristão não é egoísta, mesquinho ou avarento.

Eis aí o Grande Milagre !

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