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O USO DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC’S)

ASSOCIADAS ÀS REPRESENTAÇÕES SEMIÓTICAS NA EDUCAÇÃO


MATEMÁTICA (nas escolas técnicas de Barreiras-Ba)

Diones Pimentel dos Santos – UNEB-BA. dionesp659@gmail.com

RESUMO

O proposito desse artigo é, a partir de uma pesquisa bibliográfica, explicitar as razões de


se adotar as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), mais especificamente os
softwares, como ferramentas pedagógicas no plano de aula de matemática. Fundamenta-
se na relação conceito-representação da teoria das representações semióticas de
Raymond Duval e tem como objetivo principal investigar a viabilidade dessas
tecnologias em sala de aula associadas à semiótica como ferramenta auxiliadora no
processo de ensino-aprendizagem.
Palavras-chave: TIC’s. Teoria semiótica. Educação matemática. Software.

ABSTRACT

The purpose of this article is, from a bibliographical research, to explain the reasons for
adopting Information and Communication Technologies (TICs), more specifically
software, as a pedagogical tool in the mathematics lesson plan. It is based on the
concept-representation relationship of Raymond Duval's theory of semiotic
representations, aiming to investigate the viability of these technologies in the
classroom associated with semiotics, making it a useful tool in the teaching-learning
process..
Key-words: TIC’s. Semiotic theory. Mathematical education. Software.

1.INTRODUÇÃO

Constitui-se um desafio na atuação de professores de matemática e até mesmo


em sua formação, a carência de uma visão da disciplina como algo dinâmico que
permita ao estudante a construção do processo de autoaprendizagem mais do que
converte-lo à matéria.
De acordo D’Ambrósio (1993)1, a visão existente do que seja a matemática se
restringe a algo de contexto fixo, de estado pronto e acabado refletindo negativamente
no ensino e aprendizagem da mesma, isso talvez, devido à forma como é trabalhada.
Um fato a se considerar é que a compreensão do processo de construção de um
determinado conhecimento matemático é mais relevante para individuo (professor ou
aluno), que o objeto propriamente dito.

Diante dessa perspectiva de desenvolvimento da autonomia quanto aos


conceitos matemáticos, comenta-se a necessidade de ajustes a formação do educador a
fim de que o aluno seja o principal protagonista na construção do conhecimento. E
nesse ponto é feito então um “link” entre a teoria das representações semióticas, os
softwares educativos e a aprendizagem matemática significativa, partindo da hipótese
de que há uma relação entre eles que coopera com o processo de ensino-aprendizagem,
sendo esse o aspecto particular dentro do campo das tecnologias na educação
matemática que se pretende realçar.

Figura1- relação semiótica, software e aprendizagem

Fonte: Autor (2017)


2.TIC’S NO CURRICULO

As atuais mudanças no currículo do ensino, ainda que paulatinamente, exigem


mais da formação dos alunos e consequentemente da formação e atuação dos
professores quanto à relação com a tecnologia, sendo notória a necessidade do

1
D’AMBROSIO, B.S. Formação de Professores de Matemática para o SéculoXXI: o Grande
Desafio.Pro-posições,[S.l], v.4, n.1[10],p.35-40,março,1993.
entendimento e consequente utilização dos meios tecnológicos na sala de aula e na
sociedade.
MOTA. apud. BIBIANO (2014)2, considera que “Séculos depois do início da
universalização do ensino e décadas após a introdução da formação profissional, a
educação enfrenta uma terceira revolução. O motor é a tecnologia.” Argumentando
ainda na mesma entrevista que “[...]nem todos, porém, reagem bem.”. Assim, nesse
contexto de mudanças aceleradas, em que o aluno é um nativo digital e o discente, um
professor isolado, é questionado o papel do educador.

A formação em informática básica tem sido uma competência fundamental ao


trabalho do professor que deve ir além de utilizar os editores de texto, utilizar
ferramentas multimídias, comunicar-se por e-mail etc. De modo análogo, as exigências
do avanço tecnológico também recaem sobre os estudantes.
De maneira mais ampla, comenta-se sobre as tecnologias de informação e
comunicação (TIC’s), que embora não sejam considerados temas transversais de acordo
os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), poderiam ser usadas como ferramentas
pedagógicas nas aulas por uma serie de motivos (agilidade, capacidade de
representação, abordagem etc.). Elas são recursos que apesar de estarem, supostamente,
relacionados de maneira mais intima as aulas de matemática do que com qualquer outra
aula (devido ao grande número de softwares e aplicativos voltados para a área, e talvez
por esse motivo não sejam parte dos temas transversais), são bastante uteis como
instrumento pedagógico podendo ser trabalhadas como ferramentas de ensino em outras
disciplinas também.
Mas afinal, o que são as TICs?

Entende-se TIC’s como uma expressão que se refere ao papel da


comunicação (seja por fios, cabos, ou sem fio) na moderna tecnologia
da informação, as TICs consistem de todos os meios técnicos usados
para tratar a informação e auxiliar na comunicação, o que inclui o
hardware de computadores, rede, telemóveis, bem como todo software
necessário. (RAMOS, 2008. Apud ZULIAN & ZANETTI, 2016. p.2)3.

2
MOTA,R. Apud BIBIANO, B.(ed.). Para professores e escolas é mudar ou morrer, diz estudioso.
2014. Disponivel em: https://veja.abril.com.br/educacao/para-professores-e-escolas-e-mudar-ou-morrer-
diz-estudioso/. Acesso em: 10 de Dez.2017
3
RAMOS, 2008. Apud ZULIAN & ZANETTI. Estratégias e praticas pedagógicas com o apoio das
TICs: Reflexos sobre os desafios. Juara, MT, v.3, n.2, p.57.jul./dez. 2016
Diante dessa definição e da proximidade com a matemática, o professor da
disciplina possui nessas novas tecnologias recursos como os softwares que não são
simplesmente como o quadro negro, mas como importantes ferramentas quando se
pretende enfocar a relação conceito-representação. Essa relação é o que liga a semiótica
aos softwares e aprendizagem significativa.

Fala-se então da teoria das representações semióticas de Raymond Duval que,


entre outros aspectos, discute os diferentes tipos de representações (escrita em língua
materna, língua natural, na escrita, algébrica, gráficos cartesianos, tabelas) de um objeto
matemático como expoentes na construção do pensamento matemático.

3. TECNOLOGIA RELACIONADA AO ENSINO DE MATEMÁTICA


Evidentemente, fazem-se necessárias metodologias diferentes que tratem o
conteúdo matemático de maneira contextualizada com a realidade das TICs. Por isso é
importante reconsiderar algumas ações pedagógicas no sentido de incluir a tecnologia
no ensino de matemática mais do que qualquer outra área, evitando desse modo ser
estudado de maneira mecânica.
Se antes era necessário fazer contas rápidas e corretamente, hoje é importante
saber por que os algoritmos funcionam, quais são as ideias e os conceitos neles
envolvidos, qual a ordem de grandeza de resultados que se pode esperar de
determinados cálculos e quais as estratégias mais eficientes para enfrentar uma situação-
problema, deixando para as máquinas as atividades repetitivas, a aplicação de
procedimentos padrões e as operações de rotina. (TOLEDO, 1997, p 37)4.
Justifica-se então o uso dos softwares, que consiste em deixar o trabalho
“braçal” de lado e dá ênfase a compreensão do processo, possibilitando ao estudante a
capacidade de julgar-se autônomo quanto à construção de seu próprio conhecimento.
Nesse sentido, o papel do professor de matemática é sugerido, também, como
orientador. Alguém que estimule a curiosidade do estudante em favor da busca por mais
informação.

4. A TEORIA SEMIÓTICA
Como já argumentado, pode-se associar o uso do software a teoria que, em
síntese, afirma a capacidade de reconhecimento do objeto matemático, a partir das
múltiplas representações, como “[...] a condição fundamental para que um aluno possa,

4
TOLEDO, Marilia; TOLEDO, Mauro. Didática de matemática: como dois e dois. São Paulo: FTD,
1997. 335 páginas.
por si próprio, transferir ou modificar formulações ou representações de informações
durante uma resolução de problema” (DUVAL, 2003)5

Quando o estudante insere a lei de uma função (forma algébrica), e o software


reproduz a informação na representação gráfica (forma geométrica), isso dá condição ao
aluno de entender o processo de conversão de uma forma diferente e menos cansativa.
Essas diferentes representações de um objeto matemático muitas vezes revelam
propriedades despercebidas até então.

Se o aluno tem condições de representar a o mesmo objeto matemático de


forma mais favorável, então ele faria isso, demonstrando desse jeito, domínio de
conteúdo. Nesse ponto é sugerido o software, que oferece ao aluno condições de
verificar se o processo mecânico realizado por ele foi o mesmo que o do programa e
assim chegar as suas próprias conclusões.
Contudo, há a necessidade de apresentação, por parte do professor, das diversas
vertentes que uma situação poderia ser aborda, ou melhor, representada com o uso de
determinadas tecnologias.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
As produções que visam o uso de tecnologias no campo da matemática são
visivelmente uma tendência recorrente. O professor, em virtude da atividade
profissional, deve se adequar as mudanças decorrentes da relação do ensino com a
tecnologia, não se opondo a essa propensão. Certo que nem sempre haverá o apoio em
trabalhar com essa tendência, seja por alguma politica da institucional ou pela falta
recursos, mas o fato é que uso da tecnologia com suporte das diversas representações
pode dá condição ao aluno de realmente conhecer o conteúdo matemático como se
espera que conheça.

5
DUVAL,R. Registros de representações semióticas e funcionamento cognitivo da compreensão em
Matemática.In: Aprendizagem matemática: registros de representação semiótica. Campinas, SP.
Papirus, 2003.p.11.
REFERÊNCIAS

D’AMBROSIO, B.S. Formação de Professores de Matemática para o SéculoXXI: o


Grande Desafio.Pro-posições,[S.l], v.4, n.1[10],p.35-40,março,1993.
2
MOTA,R. Apud BIBIANO, B.(ed.). Para professores e escolas é mudar ou morrer,
diz estudioso. 2014. Disponivel em: https://veja.abril.com.br/educacao/para-
professores-e-escolas-e-mudar-ou-morrer-diz-estudioso/. Acesso em: 10 de Dez.2017
3
RAMOS, 2008. Apud ZULIAN & ZANETTI. Estratégias e praticas pedagógicas
com o apoio das TICs: Reflexos sobre os desafios. Juara, MT, v.3, n.2, p.57.jul./dez.
2016
4
TOLEDO, Marilia; TOLEDO, Mauro. Didática de matemática: como dois e dois.
São Paulo: FTD, 1997. 335 páginas.
5
DUVAL,R. Registros de representações semióticas e funcionamento cognitivo da
compreensão em Matemática.In: Aprendizagem matemática: registros de
representação semiótica. Campinas, SP. Papirus, 2003.p.11.

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