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FACULDADE DE ENGENHARIA
LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL
Tema:
CURVAS HORIZONTAIS DE TRANSIÇÃO
Discente: Docente:
Daniel Chale Engª. Josefa Rombe, lic
Nº20162002008 Engº.Edson Jannadas, lic
Quando um veículo entra numa curva da origem a uma Força Centrífuga cuja
intensidade é directamente proporcional ao peso do veículo e ao quadrado da
velocidade, e inversamente proporcional ao raio da curva ou seja:
𝑚 ∗ 𝑣2
𝐹=
𝑅
Esta forca tende a impedir o veículo para fora da curva e, considerando a configuração
da seção da pista de rolamento em tangente ser inclinado do centro
Para corrigir essa deficiência das curvas circulares de pequeno raio, foram introduzidas
na Engenharia de Rodovias e Ferrovias as CURVAS DE TRANSIÇÃO, onde são
criadas curvas intermediárias concordando tangente e curva circular de modo a garantir
o desenvolvimento gradual da força centrifuga, de seu valor nulo em tangente ate atingir
seu valor máximo no inicio da curva circular acomodando a variação da superelevação
em perfeito equilíbrio geométrico.
2. COMPRIMENTO DA TRANSIÇÃO
No ramo espiral da transição (lc) vai ocorrer todo o desenvolvimento da
superelevação, portanto a definição do seu comprimento é função direta da
grandeza do raio da curva, da velocidade diretriz e da taxa de superelevação,
podendo ser visualizado como sendo o comprimento necessário para se
percorrer a espiral em um tempo compatível com a assimilação da trajetória
pelo veículo e pelo usuário.
A. COMPRIMENTO MÍNIMO
Com fundamento em experiências do Engº Joseph Barnett, da ‘’Public Road
Administration/USA’’,e em conformidade com as normas técnicas do D.N.E.R,
adotaremos a chamada fórmula de Barnett.
lc min= comprimento mínimo da espiral
V= Velocidade diretriz (Km/h)
R= Raio da curva circular projetada (metros).
B. COMPRIMENTO NORMAL
Analogamente, teremos:
lc =√6* R
lc = comprimento da espiral
R= Raio da curva circular projetada (metros).
A. PONTO QUALQUER
O ângulo central é definido pela aplicação da formula:
A relação entre os ângulos centrais dos ramos espirais e ramo circular com a
deflexão total da curva é defenida pela expressão:
I = 2 Sc+AC
A. PONTO QUALQUER
As coordenadas de um ponto qualquer da transição serão definidas pelas seguintes
expressões:
S em radianos
B. PONTO OSCULADOR
No caso do ponto osculador, valem todos os conceitos vistos até então,
resultando as seguintes expressões:
Sc em radianos
A. PONTO QUALQUER
A deflexão de um ponto qualquer sobre o ramo da espiral é definida pela
seguinte expressão:
B. PONTO OSCULADOR
Com base na definição de um ponto qualquer e considerando que para o ponto
osculador os valores de l e lc são iguais, temos: