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27-O MISTÉRIO DO MISTICISMO-17/Dezembro/2004

O misticismo seria uma espécie de religiosismo? Pode ser, mas é uma forma de analisar os
mistérios da vida de maneira quase didática, ou seja, os estuda de forma metódica, sem se
deixar pender para nenhum lado, quer espiritualista, ou material. Agindo de modo
imparcial, a aproximação de uma reposta mais plausível torna-se mais fácil. Disse
“aproximação”, porque a verdade absoluta permanece inatingível. O místico sabe, portanto,
que apesar de ser difícil alcançar o seu objetivo, poderá abrir novos caminhos que o levem
a pesquisas mais consistentes e aprofundadas. Afinal, “quanto mais propensão a pessoa
tiver para o estudo de qualquer assunto, tanto mais propensão terá para sondar os
mistérios da vida e compreender a si mesmo e a sua relação com o universo.”
O oculto, portanto, atrai o estudioso sério que se contenta somente com soluções empíricas,
mas sem deixar de compreender que há forças misteriosas por detrás da ciência, uma vez
que até matérias corriqueiras, como biologia, química e física continuam desconhecidas,
porque ainda carecem de novas demonstrações da existência de forças e energias que se
manifestam em laboratório através de diversas formas. Deste modo, a chance de obter
sucesso na infindável busca pelo desconhecido é maior quando encarada sob a ótica
mística. Por outro lado, existem aqueles que pouco interesse têm em aprender, em sondar
tudo que possa parecer estranho. Estes são, certamente, dotados de uma mente pouco
exigente por não encontrar motivação nem inspiração em querer desvendar temas de caráter
mormente ocultista. Isto deve ocorrer porque a análise dos poderes físicos e espirituais de
todas as coisas não lhes provoca nenhum tipo de curiosidade. Para eles, enfim, “somente a
Deus é dado o direito de desvendar o mistério da vida.” O ser divino é que dá as respostas,
somente através da fé. E esta postura inibe qualquer inclinação pelo desconhecido da
pessoa que prefere assim proceder. Outros, que sequer têm religião (por isso, seriam menos
dogmáticos), acham que os benefícios materiais imediatos são suficientes para que sua
existência mundana prossiga, mesmo que entediante, sem sobressaltos. Independentemente
dessas posturas, estejam elas certas ou erradas, o importante, como sempre, é seguir um
curso na vida que leve ao bem-comum. As intenções é que nortearão o caminho que o ser
humano trilhar. Uns vão demorar mais para progredir e outros atingirão o ápice mais
rapidamente. Mas, todos, sem exceção, um dia alcançarão o cume. Contudo, somente o
extremismo é que poderá retardar a caminhada. Logo, toda e qualquer análise deve ser feita
sempre com coerência, mantendo o respeito pelas opiniões contrárias. As conclusões devem
ser invariavelmente aliadas à racionalidade e preparadas para a contra-argumentação que
poderá ser mais bem fundamentada. Enfim, os prós e contras devem ser pesados a fim de se
chegar a um ponto comum, viável, confiável, consciente e inteligente.
Eis o mecanismo principal para “descortinar” o véu da verdade que de relativa, um dia
poderá se tornar absoluta. Com tal mentalidade, tendo-se em conta, sobretudo as próprias
habilidades e aptidões, a nova compreensão há de afetar a existência positivamente.
Em suma, o segredo para tratar um mistério de maneira mística, é saber questionar
corretamente. Afinal, qualquer um, portador de uma mente pensante, não consegue olhar
para o espaço sem deixar de ficar perplexo e envolto em especulações. Assim, ele obtém a
bússola que mapeará o seu saber. O desejo de aprender vai de encontro às respostas.
O resultado será o domínio da vida. Naturalmente, advém o passo seguinte: a necessidade
de ajudar o próximo. Esta é a missão do místico que só conhecerá a felicidade completa
quando praticar o altruísmo. Essa “ajuda mútua”, terá como conseqüência, a realização
integral do ego. Finalmente, o indivíduo, preocupado com seus problemas aparentemente
insuperáveis, só encontrará alívio para prosseguir sua jornada, quando os compreender.

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