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78-MISTÉRIO DO SER HUMANO-Junho 2006

Como se explica que alguém, dotado de cérebro, portanto, de mente, possa prestar um
desserviço a si mesmo ao articular maldade e destempero para com os outros? Qual é a
motivação do pretenso “ser humano” em praticar o mal, mesmo sabendo que tal prática
vai lhe acarretar futuros problemas? Falta de inteligência? Excesso de confiança ou
mania congênita? É difícil deglutir que o mal esteja tão banalizado assim, principalmente
quando se vislumbra a perfeição do Cosmos e a ordem incólume da Natureza, tantas
vezes aviltada pela mão do homem. Como se mantém tamanho contraste entre as ações
humanas e a perfeita matemática que o cerca? É mesmo inteligente o ser humano? Estará
mesmo caminhando rumo à perfeição? Vã teoria, cansativa falácia. O bípede que todos
chamam de “racional” não passa de um aprendiz em ritmo lento. E um mal aluno, por
sinal. Em outros palavras, por que o ser humano, apesar de ser eminentemente bom
(Voltaire dizia que é a sociedade que o corrompe), tem se comportado tão mal
ultimamente? Ou melhor, o fato é que ele sempre deixou a desejar em termos de
comportamento, porém o que se admira é que ele ainda não se corrigiu. O tempo passou
e as guerras continuam, os crimes e todos os delitos prosseguem até com mais requinte
por causa da tecnologia que avançou simultaneamente. Por que, então, a evolução mental
não acompanhou a evolução material? Prevaleceu a vaidade humana? A sede de poder e,
por conseguinte, a auto-idolatria? Todos os seres pensantes (até que provem que os
animais de fato também pensam) nascem iguais, pelo menos, é o que se supõe. Contudo,
excetuando os que já nascem com desordem mental (autistas, retardados, etc.), as
intenções de cada um irão mudar independentemente do meio em que será criado. Surge
um outro questionamento: por qual o motivo o cérebro da pessoa, sendo anatomicamente
igual, será portador de mentalidades tão distintas entre si? Que processo promoveria uma
mudança tão drástica em termos de efeito? Por causa de alguma enzima ou toxina?
Advém outra polêmica: vidas passadas. Outra teoria para justificar os erros humanos?
Analisar as atitudes – sobretudo as negativas - dos habitantes do planeta, em síntese, seria
a mesma coisa que “dar murro em ponta de faca”, ou seja, não se chegará a qualquer
conclusão plausível. Por outro lado, não importa o quão qualificada é a mente da pessoa,
pois não existem os chamados “gênios do mal”? Qual explicação a ser dada quando
intelectos privilegiados se voltam para o lado sombrio da sua existência, isto é, agem em
prol de uma causa que irá prejudicar muitas pessoas? Remar contra a maré não poderia
ser um sintoma de falta de inteligência? Quanta incoerência junta. Portanto, é difícil
conceber a imagem do homem que cria é o mesmo que destrói. A única alternativa será
pressupor que “viver de mal com a vida” faz bem para esses incógnitos indivíduos. Tem
gente que faz questão de sofrer. Aparentemente, sentem-se bem padecendo. Outros não
conseguem se controlar. Uns o fazem por gosto, outros devido, realmente, a disfunções
no cérebro. Essa pseudo-liberdade de ir e vir, ajuda o homem a se desvirtuar do caminho
correto de viver. Ele pensa que se lhe foi “dado” o direito de pensar e,
conseqüentemente, de criar ao seu modo, pode agir livremente. E, como sempre, se
esbarrará na sua arrogância, esquecendo-se que uns dependem dos outros. A maneira de
viver de cada um ditará o que vulgarmente é conhecido como “destino”. Neste sentido,
uns optam pelo pensamento evoluído, sempre para frente e mudando para melhor. Outros
preferem a estagnação e uma grande parte retroage e pára no tempo e espaço. São os que
andam pelo trajeto tortuoso. O responsável será, pois, a própria pessoa. Por isso, jamais
se deve atribuir o azar na vida a “forças ocultas”. Resumidamente: auto-aniquilamento e
auto-realização são opções individuais e voluntárias. Assim, para atingir a almejada
perfeição, o homem precisa se auto-dominar. Mas, para adquirir a maestria em ambiente
hostil será necessário romper a, ainda, inquebrantável corrente negativa que paira em
todos os cantos. Difícil, quiçá possível, será o humano ter que honrar a sua racionalidade

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