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ANTICORPOS

Profª. Jaqueline Gleice Aparecida de Freitas


IMUNOGLOBULINAS (Igs)

•Imunoglobulina é a denominação para


toda molécula de natureza proteíca que
funciona como ligante de antígeno.
• quando na superfície de células 
receptores
• quando solúveis no sangue ou tecidos
 anticorpos
receptor de
lipopolissacarídeos
(LPS)
• Macrófagos e receptor de receptor de
Neutrófilos expressam formil- manose
metionina
imunoglobulinas de
receptor de
superfície (receptores) ácido siálico
que reconhecem os
Lisossomo
componentes moleculares
comuns a muitos
microorganismos,
especialmente bactérias.

• Há também receptores
de constituintes
característicos de
outros organismos, como Endossomo
fungos (mananos) e
protozoários
(lipofosfoglicanos).
MORTE DO
MICRÓBIO
ANTICORPOS: são as imunoglobulinas de maior importância no
efeito protetor que o Sistema Imunológico confere.

• Linfócitos B possuem
imunoglobulinas em sua
superfície, funcionando
com receptores para
antígenos.
• Após ligar-se ao
antígeno, o linfócito B
selecionado sofre
ativação e intensa
proliferação gerando
plasmócitos secretores
de anticorpos.
•Anticorpos são imunoglobulinas produzidas
e secretadas por linfócitos B ativados
(plasmócitos).

Principal Ligam-se com


propriedade elevada afinidade
dos a outras
anticorpos moléculas.
Estrutura básica de anticorpos:

• Toda molécula de anticorpo é composta por:


duas cadeias polipeptídicas pesadas (P)
duas cadeias polipeptídicas leves (L)

L L

PP

Portanto, todo monômero (unidade) de


anticorpo é um tetrâmero !
• Por razões históricas, os imunologistas subdividemas partes de
um anticorpo em porção Fc e Fab.

Fab Fab
Fab (antigen-binding)-
fração de ligação ao
antígeno.

Fc (cristal fraction)- Fc
primeira fração do
anticorpo que teve sua
conformação determinada.
F(ab)2

Fc
• As porções Fc e Fab de um anticorpo possuem funções
diferentes.

Fab-. ligar-se ao
antígeno

Fab
Fc- ligar-se a outros
componentes do Fc
sistema imunológico,
disparando uma
resposta contra o
antígeno
Estrutura
B
• 2 regiões: I
F
– 1 constante – C U
• funções efetoras N
Fab
(porção Fc) C
I
– 1 variável – V O
• ligação com o Ag N
(porção Fab) A
L
Fc • 4 cadeias:
– 2 leves (light) – CL, VL
– 2 pesadas (heavy) –
CH, VH
Linfócito B e Ig
• Ig ou Ac – receptor
da superfície do LB
maduro (BCR)
• Responsável pela
transdução de sinais
e ativação do LB a
partir do contato
com o Ag
• Plasmócito
– linfócito B ativado e
diferenciado
– secreção de Ac
Classes ou Isótipos
• A porção Fc determina a classe
ou isótipo.
• Existem ainda subclasses e
alótipos.
Classificação das imunoglobulinas

1) Isótopos (isso = mesmo)


* Existe a mesma classe de imunoglobulina em indivíduos da
mesma espécie
* Isótipos são as classes de imunoglobulinas
* Isótipos IgM, IgG, IgA, IgE, IgD no ser humano

2) Alótipos (allos = outro)


* São variações nas regiões constantes das cadeias leves e
pesadas. Esta variação baseia se em diferenças genéticas entre
indivíduos.

3) Idiótipos
* São as imunoglobulinas individuais
* As diferenças estão nas regiões variáveis
* Idiótipo IgM do indivíduo “A” e idiótipo IgM do indivíduo “B”
CLASSE – Região
Constante da
Cadeia pesada
Funções efetoras
• Através da porção Fc
– ativação do Complemento (C’)
– interações celulares (opsonização, processos
alérgicos, citotoxicidade mediada por Ac =
ADCC)
– através de receptores: FcR
• IgG - FcR
• IgM - FcR
• IgE - FcR
• IgA - FcR
• As cadeias polipeptídicas que constituem um anticorpo permanecem
ligados por pontes dissulfeto (S-S).

•Cada cadeia (pesada ou leve) pontes


possui : dissulfeto
região constante - altamente (S-S)
região
conservada entre os variável
diferentes anticorpos da leve
(são de poucos tipos!).
região
L L
região variável - muito constante
da leve região
variável entre anticorpos
dobradiça
diferentes
(são incontáveis!).
P P
•A cadeia pesada de alguns
anticorpos possui uma região
flexível (dobradiça).
• A elevada afinidade entre antígeno e anticorpo é explicada pela
complementariedade de forma e cargas entre suas superfícies
moleculares

VP

VL
antígeno
•Anticorpos são classificados quanto ao tipo de região constante
que a cadeia pesada apresenta.

cadeia  cadeia  cadeia  cadeia  cadeia 


(gama) (mi) (delta) (alfa) (épsilon)

IgG IgM ISOTIPOS


 IgD IgA IgE

•Há dois tipos de cadeias leves:  (kappa) e  (lambda)


O sucesso da resposta imune está na
capacidade de reconhecer e apresentar
um grande número de antígenos
diferentes.

Para isso, esta deve ter uma grande


diversidade de anticorpos disponíveis.

O número de genes de região variável na


linhagem germinativa é muito pequeno
para ser a única fonte de diversidade dos
anticorpos.
• Quando e como a diversidade é
gerada?
• como são produzidas as diferentes
seqüências da região variável?

????
A recombinação ou rearranjo gênico permite produzir uma
extraordinária diversidade de anticorpos a partir de uma
quantidade relativamente pequena de capacidade codificadora
no DNA.
• No homem, o repertório de anticorpos
consiste em cerca de 1011 moléculas
diferentes.

• Nas células B ocorre a recombinação.

• O repertório de anticorpos é gerado


durante o desenvolvimento das células
B por rearranjos do DNA.
GERAÇÃO
DIVERSIDADE DAS IG
NAS CÉLULAS

• COMO É POSSIVEL UM NÚMERO


TÃO GRANDE DE ANTICORPOS
CODIFICADO PELOS NOSSOS
GENES?
GERAÇÃO
DIVERSIDADE DAS IG
NAS CÉLULAS B

• Muito espaço no genoma seria


utilizado se cada Ac fosse
codificado por um gene.
• Menos que 1000 genes
• Nas células B os genes da Ig são
fragmentados (segmentos
gênicos)
• Regiões variáveis e constantes
são codificados por genes
diferentes;

• Genes das cadeias pesadas


estão em cromossomos
diferentes dos genes das cadeias
leves;

• Ocorre um rearranjo gênico no


DNA dos linfócitos.
CADEIA LEVE
• Cadeia : 76V, 5J, 1C
• Cadeia : 52V, 7J, 7C

CADEIA PESADA
• Apresentam diversidade adicional: D
• Segmentos gênicos constantes juntos
(CCCC), porém distantes dos VH,
DH, JH
• VH: 86 genes
• DH: 30 genes
• JH: 9 genes
A SEQÛENCIA DE DNA QUE
CODIFICA UMA REGIÃO
VARIÁVEL É MONTADA A PARTIR
DE SEGMENTOS GÊNICOS
A hipótese de Dreyer e Bennett
O controle genético da produção da cadeia leve é feito por dois
genes para o domínio variável e um gene para o domínio
constante.

região codificada pelo gene V – existe


entre uma e duas centenas de diferentes
VL genes V.
região codificada pelo gene J – existem
entre cinco a dez diferentes genes J.

região controlada pelo gene C – pode


ser C ou C.
CL
O "truque" por trás da diversidade é a escolha de três
segmentos de gene para formar o gene final, a partir
de três conjuntos de segmentos, cada um com
múltiplas opções de escolha.
Diversidade nas regiões variáveis (V)
das imunoglobulinas
Cada segmento gênico possui subdivisões, ou seja, regiões que são escolhidas ao
acaso em cada segmento na montagem do gene final que vai codificar as cadeias
leves e pesadas

• A região variável é codificada


por mais de um segmento
gênico.

• Na cadeia leve, cada domínio V


é codificado por dois segmentos
gênicos: segmento gênico
variável (V) e segmento
gênico de junção (J).

• As regiões V da cadeia pesada


são codificadas por 3 segmentos
gênicos: V, J e segmento
gênico de diversidade (D).
Diversidade nas regiões
constantes (C) das
imunoglobulinas

• Os genes da região C mudam na sua


progênie quando elas maturam e
proliferam no curso de uma resposta
imune.
• O primeiro anticorpo produzido numa
resposta imune é a IgM.
• Após a mudança de isotipo, a
mesma região V é expressa em
anticorpos IgG, IgA ou IgE.
Resumo
fazendo um resumo dos principais
mecanismos conhecidos atualmente:

- a geração da diversidade de
anticorpos depende:
Idiotipo & Paratopo
• Idiotipo é a especificidade do Ac
– está na porção variável (Fab)
• Paratopo é a região do Ac que se
ligará ao Ag (ao epitopo)
– está na porção variável, na região
hipervariável
– igualmente denominadas de regiões
determinantes de complementaridade
(CDR)
Troca de classes
• Switch ou troca de classes
– LB de mesma especificidade (idiotipo) são
capazes de gerar imunoglobulinas de
classes (isotipos) diferentes de acordo com
o estímulo antigênico
– o mecanismo envolvido é através da
seleção dos diferentes segmentos de cadeia
pesada constante (C, C) que determina os
isotipos ou classes de Ig
• resposta primária – predomínio de IgM (C)
• resposta secundária – predomínio de IgG (C)
Propriedades e funções de cada isotipo

IgG

• principal imunoglobulina sérica (70-75%);


• monômeros;
• divide-se nas seguintes subclasses: IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4
• único isotipo que atravessa a barreira placentária;
• faz fixação do complemento;
• faz opsonização (facilitação da fagocitose)

Anticorpo de maior relevância nos processos


inflamatórios !
IgM

• cerca de 10% das imunoglobulinas séricas;


• forma pentâmeros: cinco moléculas interligadas por pontes
S-S com auxílio de uma proteínas denominada peça J;
• imunoglobulina mais eficiente na fixação do complemento;
• funciona como receptor de superfície dos linfócitos B.
cadeias

peça J
IgA

• cerca de 15-20 % das imunoglobulinas séricas;


• forma dímeros: duas moléculas interligadas por pontes
S-S com auxílio de uma proteínas denominada peça J;
• divide-se nas seguintes subclasses: IgA1 e IgA2;
• presente nas secreções das mucosas (saliva, lágrima,
leite, etc);

cadeias

peça J
IgD

• monômeros;
• cerca de 0,2 % das imunoglobulinas séricas;
• tal como IgM, presente na superfície de linfócitos B;
• possível papel de receptor de superfície;

IgE

• monômeros;
• cerca de 0,004 % das imunoglobulinas séricas;
• encontram-se ligados à superfície de mastócitos e basófilos
• participa dos fenômenos alérgicos (hipersensibilidade tipo I)
• papel protetor contra infecções parasitárias específicas
(esquistossomos, por exemplo).
Resumo das principais propriedades e funções dos anticorpos

propriedade/função IgG1 IgG2 IgG3 IgG4 IgM IgA1 IgA2 IgD IgE

Monômero (M), dímero


(D) ou pentâmero (P) M M M M P M/D M/D M M

função de receptor na
superfície de linfócitos B - - - - + - - (+) -

fixação do complemento ++ + +++ - +++ - - - -

transferência placentária + + + + - - - - -

presente nas secreções - - - - - + ++ - -


função de receptor na
superfície de mastócitos e - - - - - - - - +
basófilos
Antibodies

Polyclonal Monoclonal
Antibodies that are collected Individual B lymphocyte hybridoma
from sera of exposed animal is cloned and cultured.
Secreted antibodies are collected
from culture media
recognize
multiple antigenic sites recognize
of injected biochemical. ONE antigenic site
of injected biochemical
Monoclonal Antibodies

Populações homogêneas de anticorpos


derivados de uma única célula produtora de
anticorpo, na qual todos os anticorpos
possuem a mesma especificidade para um
determinante antigênico.
• Como cada linfócito nasce com um domínio de ligação (Fab)
diferente do de outro linfócito, linfócitos diferentes podem
reconhecer antígenos diferentes de um mesmo patógeno.

proliferação proliferação
clonal clonal

célula B

epitopo
receptor

patógeno  Resposta
Policlonal

proliferação proliferação
clonal clonal
Anticorpos monoclonais
(mAb)

1975 – Milstein & Köhler =


hibridomas
Anticorpos Monoclonais - Utilidades
Imunoterapia
Immunotoxin: Antibody-
Toxin Conjugate
Antibody
is tumor-specific

ricin from the castor bean


(Ricinus communis).
Only the targeted tumor cells are
killed by the toxin

Common side effect –


Vascular leak syndrome.
Could be relieved
by usage of mutated toxin

Bunch of other toxins


could be used
How Radioimmunotherapy Works

Cancer Cell Radioactive Antibodies


How Radioimmunotherapy Works

Cancer Cell Radioactive Antibodies


Monoclonal antibodies, which are specific for a certain
antigen,
i.e. prostate carcinoma cells, can be tagged with a radioactive
tracer,
which when injected into the body
will localize in areas of these recurrent carcinoma cells

www.stjosephs-marshfield.org/
OctreoScan in a patient
with metastatic small cell carcinoma of the prostat
Chimera
Anticorpos monoclonais quiméricos
Anticorpos monoclonais humanizados
Transgenic mice
Herceptin (TrastuzuMAb)
anti-HER MAbs

Approved!
Comercial chimeric and humanized
antibodies
Autoimmune disease

RA: artrite reumatóide; MS: esclerose múltipla


Comercial human monoclonal antibodies
Autoimmune disease

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