Sunteți pe pagina 1din 21

CURSO DE ENGENHARIA

DISCIPLINA DESENHO TÉCNICO I

APOSTILA DE PROJEÇÕES

PROFESSORA ENGa. CIVIL MARTA M. K. DE SIQUEIRA


GEOMETRIA DESCRITIVA - PROFª. MARTA MITIKO K. SIQUEIRA

CAPÍTULO 1
I - ESCALAS

ESCALA é a relação entre cada medida do desenho e sua dimensão real


no objeto. A necessidade do emprego de uma escala na representação gráfica
surgiu da impossibilidade de representação , em muitos casos , em grandeza
verdadeira , certos objetos cujas dimensões não permitem o uso dos tamanhos
de papel recomendados pelas Normas Técnicas . Nestes casos empregamos
escalas de redução e quando necessitar-mos obter representações gráficas
maiores que os objetos , utilizamos escalas de ampliação. Assim os objetos
podem ser desenhados com as dimensões ampliadas , iguais ou reduzidas . No
desenho de arquitetura geralmente só se usam escalas de redução , a não ser
em detalhes , onde aparece algu- mas vezes a escala real .
A escolha de uma escala deve ter em vista :
1. O tamanho do objeto a representar
2. As dimensões do papel
3. A clareza do desenho .
Qualquer uma destas condições deve ser sempre respeitada , pois muito
influenciará na boa apresentação do projeto .

As escalas de redução e de ampliação são chamadas NUMÉRICAS ou


MÉTRICAS .

As escalas devem ser lidas 1:50 ( um por cinqüenta ) , 1:10 ( um por dez ),
10:1 (dez por um ) etc.
Na escala 1:50 , cada 1 cm do desenho representa 50 cm da peça . Para
desenhar nesta escala divide- se por 50 a verdadeira grandeza.
As escalas de redução são escritas com o numerador igual à unidade :
1 D

50 R
(uma medida do Desenho / a mesma medida feita no objeto Real )
GEOMETRIA DESCRITIVA - PROFª. MARTA MITIKO K. SIQUEIRA

ESCALA GRÁFICA é a representação da escala numérica . Vejamos :


A escala correspondente a 1:50 é representada por segmentos iguais a 2 cm ,
pois 1 m : 50 = 0.02 m = 2 cm
Escalas mínimas utilizadas no desenho de arquitetura :
a. 1:100 para plantas
b. 1:200 para coberturas
c. 1:500 para plantas de situação
d. 1:50 para as fachadas e cortes

A indicação da escala não dispensará a indicação de cotas . As cotas


deverão ser escritas em caracteres claros e que sejam facilmente legíveis .

RÉGUAS - ESCALAS ( escalímetro )

São de seção triangular e possuem gravadas em suas faces 6 escalas


gráficas . Evitam , portanto a construção de escala gráfica para cada caso .
OBS. As réguas escalas não devem ser usadas para traçar.

EXERCÍCIOS
1. Uma rua está desenhada com 12 mm de largura e mede 24 m . Qual a
escala do desenho ?

2. Num projeto desenhado na escala 1:50 a altura de um prédio mede 18 cm .


Qual a verdadeira grandeza dessa altura ?

3. Uma sala mede 6.20 x 3.80 m . Num desenho feito na escala de 1:50 quais
serão as medidas ?

4. Um objeto é desenhado no formato A2 e em escala de 1:25 . O desenho é em


seguida , reduzido fotográficamente para o formato A4 . Qual é a escala de
redução dos formatos ? Qual a nova escala do desenho? Qual o comprimento ,
na fotografia , de uma aresta de objeto que mede 4.20 m em seu tamanho real ?

6. Construir uma legenda com os seus dados no formato A4 , verificando os


conteúdos mínimos .

2 - CALIGRAFIA TÉCNICA - LETRAS E ALGARISMOS


GEOMETRIA DESCRITIVA - PROFª. MARTA MITIKO K. SIQUEIRA

As letras e algarismos podem ser do tipo FANTASIA utilizado em


publicidade , embalagens , logotipos , etc. ; ou do tipo TÉCNICO ou BASTÃO ,
recomendado pelas normas brasileiras de desenho técnico ( NB 8 R ) . Podem
ser do tipo vertical ou inclinado .
Quando é feito a mão livre deve-se dar preferencia ao tipo inclinado ,
onde pequenos desvios da oblíqua serão menos notados . Ao contrário do tipo
vertical onde logo se nota qualquer desvio .

DESENHO DE LETRAS :

1. Escolha a altura “h “da letra maiúscula .


2. Divida a altura em três partes iguais , trace a pauta e acrescente 1/3 para
baixo
3. O corpo das letras minúsculas ocupa 2/3 da altura e.
4. ... a perna ou haste ocupa 1/3 , para cima ou para baixo

A maioria das letras podem ser desenhadas a partir da construção de uma


oval ( base de 2/3 h ) , com exceção de algumas letras como por exemplo o M
, m ,W, w ( base de 6/7h , h , 4/3h , h , respectivamente ).
Outros detalhes usados no desenho de letras :

1.A espessura do traço é igual a 1/7 da altura


2. Espaçamento : entre letras - 1/7 até 2/7h
entre as palavras - 4/7h
entre as bases das letras - 11/7
3. Nas letras inclinadas o ângulo é de 75 ° ou com inclinação de 25% em relação
à vertical.

Obs. Evitar letras muito grandes capazes de aparecer mais do que o próprio
desenho .
Para o desenho de letras regulares , todas iguais ,pode - se usar:
-As letras perfuradas em chapas metálicas individual;
-Chapa de plástico transparente com todas as letras do alfabeto;
GEOMETRIA DESCRITIVA - PROFª. MARTA MITIKO K. SIQUEIRA

-Tipo aranha com réguas de letras gravadas ( é o tipo mais caro e o que dá
melhores resultados).

Um dos melhores exercícios para o desenhista habituar-se a traçar


letras e algarismos com rapidez e regularidade , é decalcar em papel
transparente um texto escrito em máquina de escrever .
Somente depois de conhecer bem o traçado das letras normalizadas é
que o desenhista de arquitetura deve partir para criar sua própria “caligrafia”
com letras de imprensa .

A seguir, exercitar a caligrafia técnica a partir da seqüência indicada nas


letras e números:
GEOMETRIA DESCRITIVA - PROFª. MARTA MITIKO K. SIQUEIRA

Desenhar cada letra, o número de vezes que for possível fazer no


espaço ao lado.
GEOMETRIA DESCRITIVA - PROFª. MARTA MITIKO K. SIQUEIRA
GEOMETRIA DESCRITIVA - PROFª. MARTA MITIKO K. SIQUEIRA
GEOMETRIA DESCRITIVA - PROFª. MARTA MITIKO K. SIQUEIRA
GEOMETRIA DESCRITIVA - PROFª. MARTA MITIKO K. SIQUEIRA

3 - EXERCÍCIOS DE COORDENAÇÃO:
GEOMETRIA DESCRITIVA - PROFª. MARTA MITIKO K. SIQUEIRA

No papel A4, fazer linhas paralelas de acordo com os exercícios abaixo,


obedecendo a posição dos esquadros:

a)Com ângulos de 0º
b)Com ângulos de 90º
c)Com ângulos de 60º
d)Com ângulos de 45º
e)Com ângulos de 30º
f)Com ângulos de 75º
g)Com ângulos de 15º
GEOMETRIA DESCRITIVA - PROFª. MARTA MITIKO K. SIQUEIRA

4 - GEOMETRIA DESCRITIVA

1 - Definição
Foi Gaspar Monge quem criou os princípios e regras elementares e gerais
da teoria das projeções a partir das operações de estereotomia, reunindo-as sob
o nome de Geometria Descritiva.
Geometria descritiva é a ciência que estuda os métodos de representação
das figuras do espaço sobre um plano, resolvendo os problemas em que são
consideradas até 3 dimensões, por meio de traçados , que permitem a real
utilização nas artes e nas indústrias dos princípios geométricos.

2 - Sistemas de projeção
Esses traçados obtêm-se projetando sobre um plano dado, os diversos
pontos de uma figura ou pelo menos , os necessários à sua determinação no
espaço.

A projeção de um ponto sobre um plano é a interseção com esse plano


de uma reta que passa pelo ponto. Essa reta é a projetante do ponto no plano e
pode ser traçada paralelamente a uma direção determinada ou sujeita a passar
por um ponto fixo.

Essas duas condições dividem as projeções em 2 grandes sistemas :

a. Projeções cilíndricas
b.Projeções cônicas
c.
a. Projeções cilíndricas ou paralelas
Obtém-se a projeção cilíndrica ou paralela, quando o observador se
encontra no infinito. Assim os raios visuais que passam do observador aos
pontos de uma figura, se tornam paralelas tendo como projeção o mesmo
tamanho da figura.

Poderá a projeção cilíndrica ser ortogonal ou oblíqua conforme a


posição do observador quanto à perpendicularidade.
GEOMETRIA DESCRITIVA - PROFª. MARTA MITIKO K. SIQUEIRA

b. Projeções cônicas ou perspectivas

Quando o centro de projeção encontra-se próximo ao plano de projeção.


O ponto de concorrência ou centro de projeção (o) , pode estar situado em 4
posições diferentes.

1 -Na zona oposta à da figura. Caso em que a projeção é reduzida


2 -Situado entre a figura e o plano α . Caso em que a projeção pode ser
reduzida ou ampliada, dependendo da distância do ponto O ao plano;

(1) (2)

3 -Situado na mesma zona da figura e mais distante do plano do que a figura.


Caso em que a projeção é ampliada.
4 -Situado no plano α . Caso em que a projeção da figura fica reduzida a um
ponto.
GEOMETRIA DESCRITIVA - PROFª. MARTA MITIKO K. SIQUEIRA

(3) (4)

4.1 - PERSPECTIVAS:

A) PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
A perspectiva isométrica parte do princípio de que todas as figuras têm
origem de um paralelepípedo que, depois de trabalhado, pode-se transformar
numa figura com forma própria. A projeção ortogonal deste paralelepípedo de
origem é feita numa posição tal que suas 3 arestas fazem entre si mesma
inclinação de 120º .
A aresta perpendicular determina a altura, a aresta maior determina o
comprimento e a aresta m,enor a largura ou espessura.
Parte-se de um ponto que representa seu vértice frontal, e através dele
desenham-se as sua 3 arestas frontais. Nelas, marcam-se as dimensões reais, e
pelos extremos traçam-se linhas paralelas entre si, completando a figura (a).

B) PERSPECTIVA CAVALEIRA
É relativamente parecida com a isométrica; nela as 3 arestas frontais em
torno do eixo não fazem angulos iguais entre si. Os ângulos são variáveis,
exceto de 90º, formado pela aresta perpendicular das alturas e pela horizontal
dos comprimentos.
A aresta das larguras é uma linha obliqua que faz 30º, 45º ou 60º com a
horizontal e que tende a se afastar do observador.
GEOMETRIA DESCRITIVA - PROFª. MARTA MITIKO K. SIQUEIRA

De acordo com estes ângulos, a largura sofre uma redução proporcional


de 3/4, 2/3 e 1/2, respectivamente para os ângulos de 30º, 45º e 60º.
As arestas das alturas e dos comprimentos não sofrem redução, uma vez
que determinam as faces paralelas ao observador e são projetadas em
verdadeira grandeza, figura (b).
(a) (b)

C) PERSPECTIVA CÔNICA

A palavra Perspectiva significa "Ver através de".

A perspectiva cônica tem por objetivo a representação sobre uma


superfície plana ou curva, de forma aparente dos corpos vistos de um ponto
determinado. Esta forma aparente varia com a posição do observador em
relação aos objetos observados.
A superfície plana (Quadro), pode-se eqüivaler à uma janela com vidros
transparentes, no qual é desenhada a perspectiva.
Assim, se nos colocarmos diante da janela, a uma distancia e uma altura
determinada, e sem se mover do lugar, riscarmos no vidro o que se vê pela
GEOMETRIA DESCRITIVA - PROFª. MARTA MITIKO K. SIQUEIRA

janela, estaremos fazendo uma perspectiva cônica. Porém, se a distancia, assim


como a altura de observação for alterada, a perspectiva também alterará.

DEFINIÇÕES :

1.Quadro é a superfície plana na qual se representa a perspectiva dos objetos.

2. Ponto de vista (PV) é o ponto do espaço ocupado pela vista do observador .


O plano vertical paralelo ao quadro que passa pelo ponto de vista é o plano
principal .

3. Plano geometral é o plano sobre o qual se faz a projeção ortogonal dos


objetos cuja perspectiva se procura.

4. Linha de terra é a interseção do plano geometral com o quadro

5. Linha do horizonte : Se pela vista do observador passamos um plano


horizontal , este plano será o plano do horizonte e sua interseção com o quadro
será a linha do horizonte (L.H.) paralela à linha de terra .

6. Raio visual é a reta que vai da vista do observador até um ponto luminoso de
um objeto .

7. Ponto principal é a projeção do ponto de vista sobre o quadro (P.P.) ,


sempre situado sobre a linha do horizonte .
GEOMETRIA DESCRITIVA - PROFª. MARTA MITIKO K. SIQUEIRA

8. Ponto de fuga é o lugar onde as retas parecem se encontrar na linha do


horizonte .
A perspectiva depende do ponto de onde se observa o objeto e da
altura de observação :

1- Dependendo do ponto de onde se observa o objeto :

2- Dependendo da altura de onde se observa o objeto:


a)Um livro colocado no chão

b)Um livro sobre a prateleira na altura dos olhos do observador

c)Um livro na prateleira transparente, acima dos olhos do observador

A CONSTRUÇÃO DA PERSPECTIVA
GEOMETRIA DESCRITIVA - PROFª. MARTA MITIKO K. SIQUEIRA

PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA PERSPECTIVA


GEOMETRIA DESCRITIVA - PROFª. MARTA MITIKO K. SIQUEIRA

1. Dada a planta baixa e fachada do objeto (em escala) :

2. Situar o plano do quadro (Linha horizontal) e o ponto de observação ,


verificando a distancia conveniente (1,5 a 2,0 x L) ;

3.Traçar os raios visuais de todos os pontos, do observador aos vértices da


figura;

4. Marcar todos os pontos em que houve interseção dos raios visuais com o
quadro ( ex. marcar com letras do alfabeto);

5. Traçar paralelas à reta A e à B passando pelo ponto de observação definindo


assim os pontos de fuga ( interseção da reta com o quadro ) = F1 e F2;

6. Traçar uma reta qualquer paralela à linha do quadro ( L.T.);

7. Traçar outra reta paralela à L.T. na distancia que corresponda à altura de


observação;

8. Prolonga-se perpendiculares dos pontos marcados na linha do quadro até à


LT;

9. Rebater os pontos F1 e F2 da linha do quadro até a linha do horizonte, o qual


será os pontos de fuga;

10. Pontos em contato com a linha do quadro terão dimensões reais; pontos
mais afastados da linha do quadro terão dimensões reduzidas e os pontos do
mesmo lado do observador, a dimensão será ampliada;

11. Ligar todas as retas paralelas a A no ponto de fuga F1 e todas as retas


paralelas a B no ponto de fuga F2, encontrando a perspectiva

Obs.: Se a caixa girar em relação à linha do quadro (45º, ~30ºe 0º), temos as
seguintes perspectivas:
GEOMETRIA DESCRITIVA - PROFª. MARTA MITIKO K. SIQUEIRA

4.2 PROJEÇÃO ORTOGONAL


GEOMETRIA DESCRITIVA - PROFª. MARTA MITIKO K. SIQUEIRA

O método visa detalhar um objeto tridimensional, com todos os seus


detalhes construtivos, a partir de desenhos bidimensionais (planificado).
Para efeito didático, o objeto tridimensional é mostrado em perspectiva
isométrica, de onde são feitas as 3 vistas ortogonais (frontal, lateral e superior).
A partir dessas vistas, é possível a montagem tridimensional do objeto.

O exemplo abaixo, ilustra a forma como são detalhadas as vistas lateral,


frontal e superior.

S-ar putea să vă placă și