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CAPELANIA ESCOLAR

Ensina a criança no Caminho em que deve andar,


e mesmo quando for idoso não se desviará dele! Provérbios 22:6

Pr. Daniel Ferreira de Souza

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Apresentação:

Diante de muitas solicitações adicionamos um Módulo elaborado


especificamente para a Capelania Escolar.

As escolas brasileiras carecem de orientação espiritual, de valores


morais e de exemplos para as nossas crianças e jovens.

A escritora Maria Luiza Silveira Teles, menciona em seu livro


“Filosofia para Jovens” que o homem, enquanto realidade bio-
psico-social, já é uma assertiva aceita, e que devemos, contudo
acrescentar a dimensão espiritual, do contrário, jamais teremos o
desenvolvimento do homem de maneira integral.

No Brasil existem cerca de 199 mil igrejas e também cerca de 199


mil escolas.

Um capelão escolar poderia atender a uma escola com pelo


menos 300 alunos.

Se cada igreja enviasse um capelão para uma escola quase 60


milhões de estudantes poderiam ser alcançados, pense nisso.

Portanto, existe uma porta aberta aos que podem dedicar algum
tempo em atender a essa necessidade.

Este material é uma compilação de muitas informações obtidas no


decorrer de anos de ministração e desejamos que seja útil aos
nossos leitores.

Pr. Daniel Ferreira de Souza


Diretor da AGEAS
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Introdução:

O Capelão ou Capelã é um ministro religioso autorizado a prestar


assistência religiosa e a realizar cultos religiosos em unidades de
internação coletiva, tais como; colégios, universidades, hospitais,
presídios, corporações militares e outras organizações.

No caso específico das unidades de ensino a abordagem precisa


ser objetiva, e carece de algum embasamento que mostre a
direção do estabelecimento de ensino exatamente o que o
Capelão pretende realizar no espaço da escola.

Ao visitar um hospital ou presídio o capelão não precisa


antecipadamente explicitar qual vai ser a sua metodologia
operacional, entretanto já no âmbito das Escolas isso se faz
necessário.

Nas escolas é raro se ver o ensino religioso, uma vez que não seja
mais obrigatório, todavia a abordagem do capelão deve deixar
bem claro de que não se está propondo atuar no ensino religioso e
muito menos no ensino de alguma religião, se trata apenas de
assistência espiritual.

Atualmente já se reconhece que o indivíduo precisa ser tratado


como um todo e a espiritualidade não é mais ignorada como uma
área menos importante na formação de um ser.
Profissionais de diversas áreas reconhecem a importância da fé e
da espiritualidade no desenvolvimento da criança.

Portanto, a abordagem a uma instituição de ensino deve sempre


embasar-se em argumentos mais técnicos, e a seguir daremos
alguns exemplos de abordagens e de metodologias.

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Sobre a Escola

A escola em seus primórdios surgiu no Oriente (Índia, China e Egito),


inicialmente para transmitir tradições e costumes, sobretudo o
conhecimento religioso.

Na idade média a educação era limitada a mosteiros e catedrais,


um monopólio da religião.

No século XVI com o surgimento do humanismo e da Reforma a


educação se tornou mais acessível e no século XX torna-se
universal e gratuita.

A escola moderna, tratando-se do ensino público e mais


especificamente a escola brasileira, é laica, ou seja, embora
reconheça a espiritualidade e a liberdade de crença religiosa, não
se limita a nenhuma religião específica, embora a maioria do povo
brasileiro seja cristão (cerca de 87%).

Existem também as escolas confessionais (Colégio Adventista,


Colégio Batista, dentre outras)

Interessante observar que, cerca de 2% da população são espíritas


valendo observar que o animismo também é forte, dividindo-se em
Candomblé, Umbanda, Esoterismo, Santo Daime e tradições
indígenas.

Existe ainda uma parcela de 8% da população composta por


muçulmanos, budistas, judeus e neopagãos.

Cerca de 15 milhões de pessoas se declararam sem religião no


último censo, podendo ser estes agnósticos, ateus ou deístas.

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Entendemos assim e em conformidade com a Constituição Federal


de 1988, que todas as religiões devem ser respeitadas, e garantido
o livre pensamento e culto religioso.

Uma boa abordagem a uma escola deve ser preparada com


antecedência, procurando o capelão previamente saber quem
são os diretores e avaliar a melhor forma de apresentação.
Existem muitas escolas em que os diretores são evangélicos, isso
facilita o contato, mas a maioria dos diretores pode carecer de
uma explanação melhor sobre a proposta da Capelania Escolar.
É interessante levar algo por escrito, com um teor semelhante ao
descrito a seguir.

1º Procure obter informações da escola.


Numero de alunos
Faixa etária atendida
Nome dos diretores
Procure saber se tem ensino religioso ou alguma capelania.
Procure inteirar-se se houveram problemas recentes na escola
em relação a gravidez precoce, drogas, violência, etc.

2º Dirija-se a secretaria
Educadamente solicite um dia e horário em que possa ser
atendido pela direção da escola, insista em falar com um diretor,
pois algum funcionário da secretaria pode atrapalhar o seu
contato, apenas deixe claro que não é vendedor ou pai de aluno,
tão somente se identifique como um membro da comunidade
interessado em conhecer melhor a escola e seu funcionamento.

3º Apresentação ao Diretor da Escola


Procure ouvir a direção da escola sobre as dificuldades
enfrentadas e sobre os tipos de problemas com alunos.
Em rápidas palavras explique o motivo da sua visita, ressaltando
que seja o de apoiar e, ajudar a direção da escola.
Solicite deixar um material (A carta de apresentação e o Projeto
da Capelania), para que a direção possa examinar e se disponha
a retornar e amadurecer o assunto. Não force a direção da escola
a decidir sobre o projeto.
Aguarde pacientemente e provavelmente será convidado a falar
mais junto a direção e coordenação, e este será o momento de
falar um pouco mais e explicar melhor a área de atuação da
capelania.

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Modelo de Carta de Apresentação a uma Escola

À Escola: (nome da Escola)

Senhor(a) Diretor(a)
(nome do(a) diretor(a)

Assunto: Capelania Escolar

Prezado sr(a) (nome), diante dos fatos preocupantes que ocorrem no ambiente escolar
entre as crianças e adolescentes em todo o país e também no mundo, tais como gravidez
precoce, abuso de drogas, violência, desrespeito para com professores, evasão escolar,
dentre outros, propomos-nos a disponibilizar nosso apoio a este estabelecimento de
ensino na forma de Capelania Escolar, na finalidade de minorar os problemas
supracitados.

Assim sendo, e segundo o entendimento de vossa senhoria, podemos atender, de forma


voluntária e sem qualquer ônus a este estabelecimento, casos específicos de
aconselhamento, em apoio a esta escola quando solicitados por esta direção.

Ou ainda podemos estabelecer um determinado dia e horário de atendimento


disponibilizado a quem assim o requeira, tanto do corpo discente quanto do corpo
docente.

Nosso trabalho se resume em oferecer apoio espiritual de cunho ecumênico, sem


distinção alguma de credo, gênero, condição social ou raça, usando como fonte de
aconselhamento a Bíblia Sagrada.

Nossa necessidade é apenas de um local em que possamos conversar e tratar com


discrição a quem solicite nosso atendimento.

Comprometemos-nos a jamais interferir no bom andamento da rotina da escola,


respeitando sua direção e funcionários, bem como nos submetendo aos horários e locais
predeterminados para o nosso atendimento, atuando em total apoio aos professores,
funcionários e direção, no objetivo comum de manter o ambiente escolar mais seguro,
mais humanizado e pacífico.

Local, data

Atenciosamente

(nome do capelão)
(dados de contato)

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Modelo de Projeto de Trabalho para Capelania Escolar

PROJETO CAPELANIA ESCOLAR

Justificativa:
Ocorrência frequente de violência entre alunos, de violência entre alunos e professores,
de vandalismo em escolas, de gravidez precoce, de doenças sexualmente transmissíveis,
de conflitos familiares, de abuso de drogas, de evasão escolar, etc.

Características:
A Capelania Escolar está em conformidade com a Constituição Federal quando trata da
assistência espiritual em unidades de internação coletiva.
“O ensino religioso poderá, desde que sempre de matrícula facultativa, constituir disciplina
dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental” (CF, art. 210, parágrafo
1º).

Objetivo Principal:
Promover serviço de apoio espiritual no sentido de compor a formação integral do ser
humano, primando pelos valores progressistas e construtivos, no encorajamento
necessário nos momentos de crise.
A escritora Maria Luiza Silveira Teles, menciona em seu livro “Filosofia para Jovens” que o
homem, enquanto realidade bio-psico-social, já é uma assertiva aceita, e que devemos,
contudo acrescentar a dimensão espiritual, do contrário, jamais teremos o
desenvolvimento do homem de maneira integral.

Objetivo secundário:
Servir de apoio à direção da escola e demais funcionários, no trato com crianças e
adolescentes, assim como junto aos funcionários, quando ocorram situações de conflitos
ou beligerância, evocando os valores sociais e humanos em tais situações.

Metodologia:
Apoio Espiritual e Palavra de Orientação seguindo os princípios da Bíblia.
Visitas a famílias de crianças problemáticas, quando solicitado pela direção da escola ou
pais.
Promoção de momentos devocionais, quando solicitados pela direção da escola.
Acompanhamento de situações de luto que ocorram no corpo discente ou docente, e
sempre com anuência da direção da escola.
Acompanhamento de situações especiais, tais como gravidez precoce, doenças,
acidentes, prisão, etc.

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Recomendações
No trato com alunos evite mencionar religiões ou falar de dogmas,
exceto em local apropriado e mediante expresso interesse.
Respeite os costumes religiosos de alunos e professores, inclusive na
própria escola, quando podem existir objetos expostos tais como
imagens de santos católicos por exemplo.
É importante que as pessoas se sintam respeitadas.
Permita que as pessoas sejam atraídas pela sua conduta e pelo seu
porte, não apenas utilizando uma retórica evangelística.
Alguém disse certa feita: “Pregue o evangelho, e se necessário use
as palavras.”
O mundo está farto de discursos vazios e quer ver algo concreto na
vida dos cristãos.
Só emita alguma opinião quando solicitado e respeitosamente.
Jamais participe de conversas que não lhe dizem respeito no
ambiente da escola, principalmente conversas de funcionários
criticando a direção, evite sequer estar próximo, pois ainda que
não participe o fato de estar junto pode passar esta imagem
desagradável à direção.
Não critique alunos ou professores, com respeito a vestimentas, ou
tatuagens, piercings, patuás, etc.
Não se esquive de participar de eventos escolares, sobretudo
aqueles que constem no Calendário Escolar, e principalmente
quando precisar ladear a Padres ou outras autoridades religiosas,
basta estar presente e demonstrar tolerância para com todos.
No trato com homossexuais também seja cuidadoso e amoroso,
trate com naturalidade.
Certa feita realizamos um trabalho social em uma escola publica
estadual, onde a diretora e a vice diretora eram um par
homoafetivo.
Minha esposa e eu sempre as tratamos dignamente, sem qualquer
sarcasmo, com amor e naturalidade.
Igualmente quando precisei abordar duas escolas em uma cidade
de interior, em ambas haviam diretores homossexuais, igualmente
os tratei com respeito e as portas nos foram abertas.
Note-se que para este tipo de trabalho precisamos ser cristãos
racionais e tolerantes, extremamente educados e amorosos.
Vamos elencar algumas formas de atividades que o Capelão
Escolar poderá exercer em uma escola, segundo as oportunidades
que lhe forem concedidas, bem como estrutura disponível.
Esteja a par das regras e regimento interno da escola e respeite-as.

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Atividades da Capelania

01- Exibição de Filmes


Prefira os filmes que possuam cunho moral, que possam ser
discutidos posteriormente com os alunos individualmente ou até
mesmo possam se tornar objeto de discussão e trabalho em sala
de aula caso algum professor assim o queira.
Sugestão de alguns Filmes:
- Corajosos
- Escritores da Liberdade
-

02 - Distribuição de Bíblias
Alguns grupos distribuem gratuitamente Bíblias em escolas, procure
contato com algum grupo que exerça esta atividade, sugerimos os
Gideões Internacionais.
Você também poderá patrocinar com sua igreja ou outras igrejas a
aquisição de algum material.
OBS: Evite o denominacionalismo, jamais colocando nomes de
igrejas nos folhetos, pois isso descaracterizará o seu trabalho de
Capelania e poderá ser questionado pela direção da escola ou os
pais de alunos como se tratando de proselitismo.

03 – Concurso de Redação
Sugira um tema sobre família, desta forma conhecerá melhor os
alunos e seus desafios diários.
Ofereça um brinde interessante aos três primeiros ganhadores.
Faça isso em total concordância com a escola e permita que uma
junta de professores decida sobre quais trabalhos devem ser
premiados.

04 – Presença em Hospitais e Funerais


Diante de necessidades específicas não se omita, seja na visita a
um aluno ou familiar hospitalizado, seja em um funeral.
Ainda que não tenha a prerrogativa de oficiar algum evento,
esteja lá e demonstre empatia.

05 – Assistência e Orientação Espiritual


Você poderá, sempre que solicitado, agir com sabedoria e amor
lidando com crianças e adolescentes problemáticos, não se
esquecendo dos professores e funcionários que, igualmente,
poderão necessitar de alguma ajuda.

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06 – Atuar de forma preventiva


Promover palestras, com anuência da direção da escola,
abordando assuntos tais como violência, gravidez precoce, abuso
de drogas, vandalismo, etc.

07 – Atuar na solução de conflitos


Intrapessoais: No tocante a decisões pessoais relacionadas a
diversas áreas da vida.
Interpessoais: Bulling, disputas, crises existenciais, conflitos,
desemprego, desilusões amorosas, etc.

08 – Encorajar
Ministrar palavras de esperança, de amor, com compreensão e
paciência, valorizando os sentimentos, orientando sempre com
habilidade e tato aos que necessitem..

Regras Básicas da Capelania Escolar

Ser pontual;
Esclarecer as próprias dúvidas antes de falar aos alunos;
Auto avaliar-se;
Usar linguagem acessível aos juvenis;
Pensar bem antes de prometer algo;
Conhecer a fundo os programas e objetivos da escola;
Dialogar particularmente com cada aluno e sempre que possível orar
com ele;
Demonstrar cortesia para com todos;
Ter domínio próprio firmeza e bondade;
Cuidar com tonalidade da voz: agradável e positiva;
Ter posição definida e coerente (sim, sim; não, não);
Respeitar as diferenças e limitações dos alunos e não esperar deles o
impossível;
Planejar tudo o que vai fazer;
Usar a motivação adequada;
Orar com os alunos;
Ter alvos definidos e alcançá-los;
Dar sempre atenção aos alunos;
Pedir a direção divina para seu trabalho;
Sorrir com os que se alegram e chorar com os que choram.

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Princípios Fundamentais da Capelania


Art. 1º. – A Capelania Escolar é uma atividade religiosa de cunho
espiritual que lida com indivíduos em formação física, mental e espiritual,
que frequentam escolas públicas e particulares, procurando dar-lhes
orientação religiosa e espiritual, dentro do respeito à liberdade religiosa
de cada pessoa e de cada família.
Art. 2º. – O Capelão deve inteirar-se do regimento interno da escola em
que atua e das normas disciplinares dos alunos, professores e
funcionários, respeitando-os plenamente.
Art. 3°. - A atuação do capelão não deve contrariar o trabalho de
professores, pedagogos, psicólogos e diretores, nem lhes embaraçar os
programas, mas sim, cooperar para o bom desempenho dos alunos.
Art. 4º. – Os programas do capelão devem ser elaborados dentro de uma
visão integrada aos programas educacionais da escola para que possa
contribuir para o aproveitamento dos estudantes.
Art. 5º. – O trabalho do capelão com os alunos não deve contrariar
orientações das famílias. Quando alguma família não permitir que seu
filho participe dos programas da Capelania, isto deve ser respeitado.
Art. 6º. – A área de educação a ser trabalhada pelo capelão é apenas a
“educação religiosa” e o “aconselhamento pastoral”. Não deverá ele
entrar na área dos pedagogos nem dos psicólogos da Escola, mesmo
que tenha habilitação profissional na área. Se na sua atividade surgirem
casos desta área, ele deverá encaminhar os alunos para aqueles
profissionais.
Art. 7º. – Assuntos de disciplina não deverão ser acolhidos pelo Capelão,
a menos que seja solicitado pela direção da Escola.
Art. 8º. – Igualmente, casos de avaliação pedagógica, em que alunos se
julguem injustiçados por professores e educadores, não devem ser
acolhidos ou tratados pelo capelão, especialmente quando exercerem
suas atividades em Escola Pública ou Particular não confessional.

DA RESPONSABILIDADE QUANTO À ORIENTAÇÃO DE CASOS ESPECIAIS


Art. 9º. – No contexto de uma escola surgem problemas de droga, de
alcoolismo, de gravidez de adolescente e outros casos especiais. O
capelão pode ser a primeira pessoa a detectar tais problemas em
crianças, adolescentes e jovens. Ele não deve se omitir em trabalhar
esses problemas, buscando a melhor orientação para a solução de cada
caso.
Art. 10º. – Ao detectar tais casos, o capelão averiguará primeiro, se
pertencem a outras áreas profissionais da Escola, antes de tomar
qualquer atitude.
Art. 11º. – Ao convencer-se de que o caso pertence à sua área, o
capelão iniciará seu trabalho respeitando, evidentemente, o indivíduo e
sua família.
Art. 12º. – Igualmente, ao tratar de problemas especiais com estudantes,
o capelão deverá avaliar o momento certo de comunicar o fato aos
pais. E quando o fizer, deverá ser com bastante cuidado para não criar

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recuo do jovem que está sendo ajudado e nem provocar reações


extremadas dos pais.
Art. 13º. – Casos de grande gravidade ocorrida com estudantes maiores
de idade, só serão relatados aos pais, caso eles concordem ou julguem
que necessitam daquela ajuda.
Art. 14º. – Casos de gravidade ocorridos com estudantes menores de
idade deverão ser relatados aos pais, naturalmente dentro dos cuidados
que exige cada questão.
Art. 15º. – A gravidez de adolescente é um caso especial de grande
gravidade, porque envolve “corrupção de menores”, que exige os
seguintes cuidados: Esperar que o caso lhe venha ao conhecimento, ou
pela própria pessoa ou pela direção da escola, ou, ainda, pelos pais;
Averiguar se os pais estão sabendo do fato e qual a atitude deles; Jamais
ser drástico com a adolescente, mas tratá-la como pessoa e com muito
cuidado, sem, contudo, aprovar a sua atitude errada; Uma vez que o
caso aconteceu, jamais incentivar o aborto, em nenhuma hipótese;
Levar a adolescente a valorizar a vida que tem dentro dela e prepará-la
para encarar esse desafio; Não procurar resolver o problema do parceiro,
a menos que seja solicitado e principalmente se for também da escola;
Manter o equilíbrio de tratamento: nem privilegiá-la pelo feito, nem
menosprezá-la pelo erro.
Art. 16º. – Todo o procedimento que envolver esses problemas especiais
com estudantes deverá ser relatado à direção da escola, a quem de
direito, uma vez que a primeira responsabilidade sobre o aluno é dela.

DO RESPEITO À CONSCIÊNCIA RELIGIOSA INDIVIDUAL


Art. 17º. – Todo o trabalho de ensino religioso de capelão e sua equipe
devem levar em conta os direitos à consciência religiosa de cada
indivíduo. Isto deve ser feito mesmo em escolas confessionais em que os
pais que aceitam ali matricularem seus filhos já sabem da posição
religiosa da instituição.
Art. 18º. – O capelão fará o seu trabalho religioso e espiritual sem
conotação sectária, mesmo porque numa escola confessional, haverá
alunos pertencentes a diversas linhas de doutrina cristã.
Art. 19º. – Este respeito à consciência religiosa do indivíduo fica mais
exigente quando a escola for pública ou particular não confessional.

CAPELÃO E AUXILIARES
Art. 20º. – A Capelania adotará para si uma linha de doutrina e ensinos,
bem assim de procedimentos no atendimento individual de alunos,
professores e funcionários da escola.
Art. 21º. – Os eventuais auxiliares do capelão não poderão discrepar, em
termos de ensino e doutrina, das linhas adotadas pela Capelania; todos
deverão falar uma mesma “língua”.
Art. 22º. – Capelão e auxiliares, não poderão discordar de doutrina,
ensino ou metodologia perto de alunos.

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Art. 23º. – Capelães auxiliares não deverão ser chamados à atenção


diante de alunos, professores e funcionários. Esses casos devem ser
tratados em particular, na sala da Capelania.
Art. 24º. – Também a Capelania não poderá discrepar da disciplina geral
adotada pela escola. Capelania e direção da escola deverão, também,
falar a mesma língua.

DOS ASSUNTOS CONFIDENCIAIS


Art. 25º. – Ao atender pessoas sejam alunos, funcionários ou professores, o
capelão e seus auxiliares manterão absoluto sigilo dos casos tratados.
Art. 26º. – Assuntos tratados na sala da Capelania ou mesmo no
aconchego dos lares de alunos, jamais serão mencionados de público,
nem mesmo a título de ilustração ou exemplo didático, e nem passados
para outras pessoas.
Art. 27º. – Igualmente se tiver conhecimento de doenças graves de
alunos ou familiares, jamais passar para outros a informação, ou
mencionar o fato em público.
Art. 28º. – O capelão jamais fará qualquer tipo de discriminação ou
diferenciação no tratamento de pessoa que esteja sendo tratada em
assunto moral grave.

DA ÉTICA DO CAPELÃO EM ESCOLAS PÚBLICAS


Art. 29º. – Em escolas públicas, caso haja permissão para a atividade de
Capelania, todo o trabalho do capelão deve ser posto em prévia
programação que será submetida à direção da escola.
Art. 30º. – A metodologia do ensino religioso deverá ser colocada de
modo a não provocar reclamações por parte de alunos, pois isto
significará o fim da oportunidade.
Art. 31º. - Se tiver de tratar de algum problema especial com algum
estudante com os pais, isto deverá ser feito com expressa permissão da
direção da escola, depois de dar-lhe pleno conhecimento do problema.

DO RELACIONAMENTO DOS CAPELÃES COM O SEXO OPOSTO


Art. 32º. – Um capelão deverá agir com cuidado com pessoas do sexo
oposto, evitando aproximação íntima demais que possa provocar
suspeitas diversas.
Art. 33º. – O capelão não deverá sair para programações especiais a sós
com estudantes do sexo oposto, e até mesmo com professores ou
funcionários, quando as circunstâncias possam ser interpretadas para um
lado ou sentido negativo.
Art. 34º. – Capelães solteiros ou divorciados, não deverão entrar em
relação de namoro com pessoas que fazem parte da sua assistência de
Capelania, seja aluno, funcionário ou professor.
Art. 35º. – Do mesmo modo, capelão não deve entrar em relação de
intimidade com membros da família de estudantes.

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DA VIDA PARTICULAR DO CAPELÃO


Art. 36º. - O capelão não deverá expor sua vida particular diante de
alunos, professores ou funcionários, seja em conversação comum, seja
em palestras.
Art. 37º. – O capelão nunca deverá confessar suas fraquezas ou pecados,
nem mesmo a título de ilustração ou exemplo, em hipótese alguma.
Art. 38º. - Não deverão também falar de suas dificuldades financeiras a
alunos, professores ou mesmo familiares de estudantes.
Art. 39º. – Igualmente, não deverá reclamar problemas de salários ou
vantagens ou desvantagens empregatícias diante de alunos, professores
ou funcionários da escola.
Art. 40º. – Se tiver problemas em casa, com esposa, esposo, filhos, o
capelão jamais deverá mencionar este fato a alunos, professores ou
funcionários da escola, nem mesmo a título de ilustração ou exemplo
didático.
Art. 41º. – Se o capelão for também psicólogo e exercer essa atividade
fora da escola, não deverá encaminhar para o seu consultório particular
alunos da escola com problemas da área, para não configurar
vantagem econômica auferida através da sua condição de capelão.

DAS QUESTÕES DE DISCRIMINAÇÃO


Art. 42º. – O capelão e seus auxiliares jamais tratarão com discriminação
racial, estrangeira, de religiões diferentes, portadoras de deficiências ou
praticar qualquer outro tipo de discriminação.
Art. 43º. – Igualmente, o capelão e seus auxiliares jamais tratarão com
discriminação alunos de classes sociais mais pobres ou mesmo alunos que
tenham bolsa e não podem pagar a mensalidade ou alunos
inadimplentes.
Art. 44º. - Do mesmo modo, o capelão e seus auxiliares, jamais tratarão
com discriminação alunos menos dotados, menos inteligentes, em
relação aos mais dotados e mais inteligentes.

Fontes:
Manual de Ação Social para Igrejas
Wikipedia
Internet
Projeto de Capelania Escolar, Pr. Jean Carlos M. Santana

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