Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
1. JOHN LOCKE 91632-1704): defendeu a noção de que não existem princípios inatos – a mente
humana não é mais que uma caixa vazia por ocasião de seu nascimento, dotada apenas da
capacidade ilimitada e de obter conhecimento.
1. No final do século XVIII e no princípio do seguinte, o termo germânico Kultur era utilizado para
simbolizar todos os aspectos espirituais de uma comunidade,enquanto a palavra
francesa Civilization referia-se principalmente às realizações materiais de um povo. Ambos os
termos foram sintetizados por Edward Tylor (1832-1917) no vocábulo inglês Culture, que
“tomado em seu sentido etnográfico é este todo complexo que inclui conhecimentos, crenças,
arte, moral, lei, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem
como membro de uma sociedade”.
1. Com esta definição Tylor abrangia em uma só palavra todas as possibilidades de realização
humana, além de marcar fortemente o caráter de aprendizado da cultura em oposição à idéia
de aquisição inata, transmitida por mecanismos biológicos.
2. Cada grupo cultural possui uma história própria e única, e, assim, é mais importante
esclarecer os processos que ocorrem “diante de nossos olhos” do que propor grandes leis de
desenvolvimento da civilização (como fazia o evolucionismo).
1. Boas portanto analisa a cultura como fenômeno determinante da organização social (contra o
determinismo geográfico ou econômico); defendia o empirismo e o trabalho de campo.
2. Lévi-Strauss: cultura como um sistema simbólico, uma criação acumulativa da mente humana.
3. Geertz: como um catálogo simbólico que governa e controla nosso comportamento, sendo a
cultura vista como uma teia de significados que o homem teceu.
Desta forma...
1. A cultura não é nunca particular, mas sempre pública; não é um poder, mas um contexto; a
cultura não é um fenômeno natural, mas social, cuja gênese, manutenção transmissão e
transformação estão a cargo dos atores sociais.
Diversidade cultural
1. permite perceber que as culturas nacionais não são um conjunto monolítico e único, mas ao
contrário, são constituídas por uma multiplicidade de modos de pensar, sentir e agir;
1. Mas não é só o fato de preferir a própria cultura que caracteriza o etnocentrismo, e sim uma
visão preconceituosa e distorcida em relação aos demais.
Cultura e natureza
1. De que dispõe o homem para cuidar de sua própria vida ? Se o animal dispõe de
instintos, o homem é apenas um feixe de necessidades. O homem caracteriza-se pela
ausência de especialização genética, sendo desprovido de quase todos os instintos
individuais e coletivos que fazem a riqueza do reino animal. Enquanto a classe animal é
um feixe de instintos, dotada que é de um patrimônio hereditário capaz de prover a todas
as necessidades individuais e da espécie, o homem precisa de inúmeras gerações para
reconstruir o passado.
Cultura e natureza
1. Por outro lado, o homem é um feixe de capacidades e de potencialidades. A
especialização genética dos seres animais é também sua limitação. Suas possibilidades
de progresso são limitadas pelo rico patrimônio hereditário.
Cultura e natureza