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A NOÇÃO DE CULTURA

1. SIGNIFICADOS GERAIS DE CULTURA

1. Um processo de desenvolvimento intelectual, espiritual e estético; acúmulo de conhecimento.


2. Práticas artísticas.
3. Um modo particular de vida, quer se refira a uma pessoa, a um grupo ou a um período.
Antecedentes históricos do conceito de cultura

1. JOHN LOCKE 91632-1704): defendeu a noção de que não existem princípios inatos – a mente
humana não é mais que uma caixa vazia por ocasião de seu nascimento, dotada apenas da
capacidade ilimitada e de obter conhecimento.

2. JACQUES TURGOT (1727-1781): o homem tem a capacidade de reter idéias e transmiti-las


para outros homens e seus descendentes.

3. ROUSSEAU (1712-1778): destacou o papel da educação na transmissão de idéias.

O conceito científico – a concepção universalista de cultura

1. No final do século XVIII e no princípio do seguinte, o termo germânico Kultur era utilizado para
simbolizar todos os aspectos espirituais de uma comunidade,enquanto a palavra
francesa Civilization referia-se principalmente às realizações materiais de um povo. Ambos os
termos foram sintetizados por Edward Tylor (1832-1917) no vocábulo inglês Culture, que
“tomado em seu sentido etnográfico é este todo complexo que inclui conhecimentos, crenças,
arte, moral, lei, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem
como membro de uma sociedade”.

1. Com esta definição Tylor abrangia em uma só palavra todas as possibilidades de realização
humana, além de marcar fortemente o caráter de aprendizado da cultura em oposição à idéia
de aquisição inata, transmitida por mecanismos biológicos.

2. Tylor, apesar de romper com as definições restritivas e individualistas de cultura, acaba


reforçando o sentido evolucionista, pois explicava as diferenças culturais como resultado de
desigualdade de estágios evolutivos.

A concepção particularista de cultura

1. No início do século XX, Franz Boas (1858-1942) refuta o evolucionismo, introduzindo na


Antropologia o particularismo histórico.

2. Cada grupo cultural possui uma história própria e única, e, assim, é mais importante
esclarecer os processos que ocorrem “diante de nossos olhos” do que propor grandes leis de
desenvolvimento da civilização (como fazia o evolucionismo).

1. Boas portanto analisa a cultura como fenômeno determinante da organização social (contra o
determinismo geográfico ou econômico); defendia o empirismo e o trabalho de campo.

Concepções modernas de cultura


1. Goodenough: cultura como um sistema de conhecimento; consiste em tudo aquilo que alguém
tem que conhecer ou aceitar para operar de maneira aceitável em sua sociedade.

2. Lévi-Strauss: cultura como um sistema simbólico, uma criação acumulativa da mente humana.

3. Geertz: como um catálogo simbólico que governa e controla nosso comportamento, sendo a
cultura vista como uma teia de significados que o homem teceu.

Desta forma...

1. A cultura não é nunca particular, mas sempre pública; não é um poder, mas um contexto; a
cultura não é um fenômeno natural, mas social, cuja gênese, manutenção transmissão e
transformação estão a cargo dos atores sociais.

Diversidade cultural

1. permite perceber que as culturas nacionais não são um conjunto monolítico e único, mas ao
contrário, são constituídas por uma multiplicidade de modos de pensar, sentir e agir;

2. mostra que é fundamental o respeito, a valorização e o convívio harmonioso das diferentes


identidades culturais existentes dentro dos territórios nacionais, o que nos coloca diante da
noção de direitos culturais.

Diversidade cultural e etnocentrismo

1. Frente à diversidade cultural, é comum cair-se no etnocentrismo: a maneira pela qual um


grupo, identificado por sua particularidade cultural, constrói uma imagem do mundo que
favorece a si mesmo. È uma referência aos grupos exteriores marcada pela aplicação de
normas de seu próprio grupo, ignorando, portanto, a possibilidade de o outro ser diferente.
Sendo baseado numa preferência que não encontra validade racional, o etnocentrismo é
encontrado, em diferentes graus, em todas as sociedades humanas.

1. Mas não é só o fato de preferir a própria cultura que caracteriza o etnocentrismo, e sim uma
visão preconceituosa e distorcida em relação aos demais.

2. Contudo, a diversidade cultural pode ser encarada de forma respeitosa, chamada de


relatividade (ou relativismo) cultural. Tal visão é marcada pela busca da compreensão de outra
cultura por parâmetros dela própria, e não do observador externo à cultura.

Cultura e natureza

1. De que dispõe o homem para cuidar de sua própria vida ? Se o animal dispõe de
instintos, o homem é apenas um feixe de necessidades. O homem caracteriza-se pela
ausência de especialização genética, sendo desprovido de quase todos os instintos
individuais e coletivos que fazem a riqueza do reino animal. Enquanto a classe animal é
um feixe de instintos, dotada que é de um patrimônio hereditário capaz de prover a todas
as necessidades individuais e da espécie, o homem precisa de inúmeras gerações para
reconstruir o passado.

Cultura e natureza
1. Por outro lado, o homem é um feixe de capacidades e de potencialidades. A
especialização genética dos seres animais é também sua limitação. Suas possibilidades
de progresso são limitadas pelo rico patrimônio hereditário.

Cultura e natureza

1. Além de ser um feixe de necessidades, o homem é também um feixe de virtualidade e de


capacidades. O homem, ao contrário dos animais, é capaz de um progresso indefinido. O
que lhe falta de caracteres hereditários, sobra-lhe em capacidades e potencialidades
plásticas de invenções e criatividade. É este poder inventivo e criador, que cresce de
geração em geração, somando sempre novas e renovadas invenções ao patrimônio do
passado, que confere ao homem uma condição singular, distinguindo-o fisiológica e
funcionalmente dos animais infra-humanos.

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