RODRIGUES, Rômulo da Silva Vargas; Objetos das ciências da linguagem:
um ensaio de introdução à metalinguagem das ciências da linguagem. Texto não
informado revista e ano de publicação. Rômulo da Silva Vargas Rodrigues é mestre e doutor em língua portuguesa e linguística pela Universidade Federal de Goiás, e professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Em seu artigo, Objetos das ciências da linguagem, ele introduz de do significativo os fatores metalinguísticos das ciências que se debruçam no estudo da linguagem, como objeto de estudo.
Nos dois primeiros parágrafos, há uma breve introdução de delimitação e
objetivo à se desenvolver no restante do texto, que é “falar sobretudo, quanto a algumas das matérias dessas ciências...”, ou seja, desenvolver-se como foco os tipos e objetos de estudo da linguagem, a saber, a língua, a linguagem, o texto e o discurso.
No desenvolvimento textual, primeiramente parte do pressuposto da
definição semântica do objeto de estudo, como distinguido pelo linguista francês, Ferdinand de Saussure, como a lingua (langue) em oposição a fala (parole). A suposição da língua como foco de objeto de estudo, parte da pressuposição de metodológica, de tê-la como uma abordagem cientifica, ou seja, partir da análise de sua própria estrutura, o estruturalismo.
Em relação aos fatores estruturais, teremos por princípio, os fonemas, que
estão abaixo do nível linguístico, por não ter fator significativo, mas distintivo, que está em oposição aos morfemas, que ao contrário, possui significância. As analises linguísticas, ou os objetos contribuintes para as estruturas são: os fonemas, os morfemas, o texto e o discurso, que ambos estão “anexados” na linguagem.
Por definição de linguagem, para Saussure, ela implica em todos os
aspectos da interação humana, desde os fatores verbais e linguísticos, até os fatores sociais, como os gestos, mímicas e etc. Para Banveniste, a linguagem, entretanto, implica somente nos fatores verbais dessa interação. Assim, é possível dizer de três concepções de linguagem, dela como representação, comunicação e finalmente, como interação.