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LIÇÃO 11

SUBSÍDIO PARA O ESTUDO DA 11ª LIÇÃO DO 1º TRIMESTRE DE


2019 – DOMINGO, 17 DE MARÇO DE 2019

DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS – UM DOM


IMPRESCINDÍVEL

Texto áureo

“Mas o que é espiritual discerne


bem tudo, e ele de ninguém é
discernido.” (1 Co 2.15)
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE – Atos 16.16-22.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Meu Distinto e nobre Amigo Leitor, eis a 11ª Lição deste trimestre, desta feita
com o tema: Discernimento de Espíritos – Um Dom Imprescindível.

Destarte, nesta presente Lição, conscientizaremos sobre a


imprescindibilidade do Discernimento de Espírito. Discorreremos sobre Discernir e
Discernimento; Explicitaremos as Artimanhas da Adivinhadora de Filipos; e,
Mostraremos Como Desmascarar os Ardis de Satanás.

Portanto, distinto amigo leitor - boa leitura e bons estudos!

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I – DISCERNIR E DISCERNIMENTO

Antes mesmo de tratarmos sobre estas duas palavras supracitadas, vemos


em 1 Co 12 e 14 um estudo aprofundado sobre os Dons do Espírito, descrito pelo
Apóstolo Paulo. Entre eles está o Dom de Discernir os Espíritos (1Co 12.10).

Segundo o saudoso Pr Antônio Gilberto – reconhecido mestre da Palavra e


Teólogo respeitado em todo o Brasil: “Os dons do Espírito são de operação
sobrenatural. São dados pelo Espírito Santo à Igreja para que esta seja edificada e
glorifique a Deus. Sem o exercício dos dons, o cristão carece do poder necessário
para edificar a igreja e prover crescimento espiritual”.

Evidentemente que os dons dados aos crentes têm a sublime tarefa de servir
bem aos santos e não deve prescindir do Fruto do Espírito, pois aqueles sem este,
tornar-se-á, o crente, prepotente, sem domínio de si mesmo, e pode levá-lo ao
orgulho, pensando que é um supercrente; na verdade não passamos de servos
inúteis, conforme o Mestre Jesus (Lc 17.10).

Outrossim, alguns tentam manter uma vida irrepreensível diante do mundo e


da Igreja, porém não buscam e nem dão valor aos Dons do Espírito, e assim,
tornam-se presas fáceis do inimigo, pois andam sem armas poderosas contra os
ardis de Satanás. Na verdade deve-se ter um equilíbrio entre ambos, para que o
cristão torne-se maduro espiritualmente, neste mundo desajustado e carente de
Deus.

1. O verbo “discernir”.

Qual o significado deste verbo em nossa língua? O Dicionário Aurélio


Buarque, assim descreve: “discriminar, separar, distinguir, apreciar”.

Já o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, entre outros, diz: “perceber


claramente (algo, diferenças, etc.), distinguir, diferenciar, discriminar, compreender
(conceito, situação, etc.), perceber, entender, formar juízo, apreciar, julgar, avaliar,
identificar algo com conhecimento de causa”.

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No Grego Bíblico (Diakrino – mais frequente; Anakrino). Este verbo é muito
amplo, vejamos: 1) separar, fazer distinção, discriminar, preferir; 2) aprender por
meio da habilidade de ver diferenças, tentar, decidir; 2a) determinar, julgar, decidir
um disputa; 3) fugir de alguém, desertar; 4) separar-se em um espírito hostil, opor-
se, lutar com disputa, contender; 5) estar em divergência consigo mesmo, hesitar,
duvidar.

2. O substantivo “discernimento”.

Como substantivo, no grego temos Diakrisis, com o sentido de “habilidade de


discernir” (Hb 5.14), “discernimento” (1 Co 12.10), e, “julgamento” (Rm 14.1).

3. Atualidade.

Hodiernamente, mais do que nunca este dom é imprescindível entre nós


cristão. Alias, desde os tempos antigos que as falsas (enganosas) mais reais
manifestações espirituais entre os povos são seguidas, mormente a grande
proliferação de falsos profetas (Dt 13. 1-3), magos, feiticeiros, anticristos (2 Co 11.
13-15), adivinhos, bruxos, gurus, xamãs, etc. Assim, somente com o dom de
discernimento de espíritos (1 Co 12.10) poderemos desmascarar estes tipos de
manifestações.

II – A ADIVINHADORA DE FILIPOS

Nos anais da história, sabe-se que Neápolis — a moderna Kavalla — era o


porto de Filipos. Filipos tinha uma longa história. Numa época se chamou Crenides,
que significa “Os Mananciais”. Mas Filipe da Macedônia, o pai de Alexandre, tinha-a
fortificado contra os trácios e lhe tinha dado seu próprio nome.

Em uma época havia famosas minas de ouro, mas na época de Paulo


estavam esgotadas. Mais tarde foi cena de uma das batalhas mais famosos do
mundo, quando Augusto obteve para si o Império Romano. Era uma colônia romana,
o que quer dizer que era um pedaço de Roma em um território estrangeiro.

Pois bem, ali, nessa cidade (At 16. 12) havia uma jovem possessa por um
espírito de adivinhação (v. 16).

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1. Uma avaliação sensata.

A habilidade de adivinhar dessa jovem vinha dos espíritos malignos que a


possuíam. Sabe-se que a adivinhação era uma prática comum nas culturas grega e
romana. Destarte, existiam muitos métodos pelos quais as pessoas tentavam
predizer eventos futuros, interpretar fenômenos da natureza e comunicar-se com os
mortos. A jovem escrava estava possessa de por um espírito maligno. Ela enriquecia
seus senhores interpretando sinais e lendo a sorte das pessoas.

Pois bem, porque o Apóstolo Paulo se sentiu incomodado por um espírito


maligno que o “elogiava”, dia após dias, com uma mensagem impactante (v. 17)?

Certamente, se Paulo aceitasse o testemunho do demônio que possuía


aquela jovem estaria fazendo uma interligação com pregação do evangelho às
atividades relacionadas aos demônios. Isso, obviamente traria grandes prejuízos à
propagação da mensagem a respeito de Cristo e uma grande confusão entre os
ouvintes; até porque a luz jamais se misturará com as trevas.

2. O espírito de adivinhação.

Mas que espírito era esse? Conforme o texto grego do Novo Testamento, no
versículo 16, esse espírito era chamado de Python, conhecida serpente monstruosa
de asas brancas que desolava a região de Delphos, na Grécia, morta por Apolo,
deus grego por excelência – o deus da guerra, e que representava o Verbo Solar,
senhor das expiações, das purificações da alma e do corpo. Posteriormente, passou
a designar adivinhação pelo ventre (Grego da Septuaginta: “engastrimythos”),
encontrado no Antigo Testamento em Lv 19.31; 20.6 e 1 Sm 28. 7,8.

3. Adivinhações ontem e hoje.

Não é de hoje que as práticas mágicas de adivinhações e o envolvimento com


entidades espirituais são consideradas como prestigiosas em algumas civilizações.
Isso vem de longe. Assim, essas práticas são atribuídas a algumas pessoas,
dotadas ou providas de funções particulares que lhe conferem uma autoridade
mágica profissional. Assim, magos, gurus, xamãs, mágicos, entre outros, gozam de
prestígios distintivos na sociedade ou grupos em que vivem.

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Segundo alguns estudiosos no assunto, a diferença entre os povos ditos
civilizados e os ditos incultos reside no fato de que o homem primitivo agiu
“magicamente” e o homem civilizado agiu “tecnicamente”.

Logo, os encantamentos, as adivinhações, os mistérios, entre os primitivos


povos, dominavam a vida pública e privada, as regras morais e o saber. Assim,
várias crenças foram difundidas e só seriam desvendadas ou aplacadas se tais
adivinhos ou iniciados nos segredos do oculto fossem chamados.

Destarte, no Gabão existe a crença de que, quando nasce um bebê muito


esbelto, diz-se que a causa foi devido a que sua mãe, oito dias antes do nascimento,
pôde ter nos braços um macaquinho. Na Escócia, as pedras que têm a forma de
algumas partes do corpo humano passam por curar as doenças que essa região do
corpo sofra. No Marrocos, se se fizer alguém comer o olho esquerdo de uma coruja,
esta pessoa perderá o sono. Contudo, comer o olho direito o fará dormir.

No mundo todo, as pessoas acreditam que certas coisas trazem sorte e


outras trazem azar. Para se afastar o azar, praticam-se atos mágicos ou
adivinhações, obedecendo a ritos bastante complicados. Pois bem, aqui no Brasil
quem nunca ouviu falar que se alguém passar por baixo de uma escada terá azar?
Ou se uma coruja sobrevoar a casa à noite, soltando os seus grunhidos, alguém
desta casa morrerá! E por aí vai.

O comentarista da Lição, Pr Esequias Soares, cita práticas de adivinhação


entre os Cananeus (Dt 18. 14) e os Egípcios (Is 19.3). Mas havia muito disso entre
os Babilônios, assírios, Medos-Persas, Gregos, Povos Nativos em várias partes do
mundo, Romanos, etc. No Novo Testamento, temos o conhecido caso em Samaria,
de Simão – o mágico (At 8. 9-11).

Infelizmente, ainda hoje essas práticas ocorrem em todo o planeta,


aprisionando vidas inteiras, e que só serão libertas através do conhecimento das
verdades sagradas e pelo poder libertador do evangelho de Jesus Cristo.

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III – DESMASCARANDO OS ARDIS DE SATANÁS

1. O dom do Espírito Santo.

Em 1 Co 12. 10, encontramos, entre outros dons do Espírito Santo, o de


“discernir os espíritos” (Gr. Diakríséis Pnéumatôun) .

Este dom capacita ao crente saber (discernir) se, em dada manifestação


espiritual, o espírito que está falando vem da parte de Deus ou não (1 Co 14.29).
Isto é, a capacidade de avaliar as manifestações dos espíritos em vista de sua
autenticidade ou proveniência. Sua abrangência envolve as áreas das profecias,
visões, curas, o mundo dos espíritos, as origens das fontes espirituais, intenções ou
motivos das pessoas, etc.

2. Uma estratégia demoníaca para confundir o povo.

Tudo que Satanás intenta fazer tem como objetivo principal confundir as
mentes humanas (v.17) com o intuito sagaz de distanciá-las de Deus e levá-las a
perdição. Ele é o oponente principal da obra de Deus e jamais desejará o progresso
dela, se utilizando de estratagemas para confundir as mentas fracas e distanciadas
de Deus (Mc 5.7). Deste modo, temos que estar revestidos com os Dons do Espírito
para conhecer seus ardis, detectá-los, vencê-los e glorificar o nome de DEUS.

3. A libertação da jovem adivinhadora.

Aquela jovem foi poderosamente liberta das garras de satanás. Resultado?


Leiamos Barclay dizer:

Quando Paulo a curou de sua loucura esses homens não se alegraram pela
cura de um ser humano, pelo contrário se enfureceram ao ver que a fonte de
seus lucros se acabou. Eram homens ardilosos. Jogaram com o anti-
semitismo natural da multidão; e apelaram ao orgulho romano que era
característico nas colônias e conseguiram que prendessem Paulo e Silas.
Não só foram presos, foram encerrados na cela mais escondida e colocaram
em armadilhas. O trágico é que foram presos por fazer o bem.

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Muitas das vezes pagamos um preço auto por fazer a obra de Deus, mas não
podemos parar, pois esta é nossa missão: “pregar o Evangelho a toda criatura”, e se
alegrar com sua libertação, exaltando a Deus pela nova vida conquistada para Cristo
Jesus – Nosso Senhor.

4. A necessidade do dom de discernimento.

Como diz o comentarista da Lição: “o discernimento do Espírito nos permite


conhecer tudo aquilo que é impossível saber por meio dos recursos humanos”.

Portanto, temos que buscar os dons espirituais incessantemente, para


guerrear as batalhas espirituais protegidos pelo poder do auto, sabedor de que tais
dons nos condicionarão ao pleno SERVIÇO de Deus, para a sua glorificação.

CONCLUSÃO

Portanto, como bem escreveu o comentarista da Lição: “O homem espiritual é


a pessoa com o Espírito Santo e que, por isso, tem melhores condições para
entender cada situação a Deus”.

Logo, bendizemos ao Senhor Jesus com este lindo coro – extraído do Hino de
número 440 da nossa Harpa Cristã –, na plena certeza de que Lhe serviremos
melhor revestidos de poder do alto, pela manifestação de Seus dons.

Poder, poder, poder pentecostal.


Ó vem nos inflamar,
Também nos renovar;
Ó vem, sim, vem, ó chama divinal,
Teus servos batizar.

[Jairo Vinicius da Silva Rocha. Professor. Teólogo. Tradutor. Bacharel em


Biblioteconomia – Presbítero, Superintendente e Professor da E.B.D da Assembleia
de Deus no Pinheiro.]
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Maceió, 16 de março de 2019.

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