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Texto áureo
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Meu Distinto e nobre Amigo Leitor, eis a 11ª Lição deste trimestre, desta feita
com o tema: Discernimento de Espíritos – Um Dom Imprescindível.
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I – DISCERNIR E DISCERNIMENTO
Evidentemente que os dons dados aos crentes têm a sublime tarefa de servir
bem aos santos e não deve prescindir do Fruto do Espírito, pois aqueles sem este,
tornar-se-á, o crente, prepotente, sem domínio de si mesmo, e pode levá-lo ao
orgulho, pensando que é um supercrente; na verdade não passamos de servos
inúteis, conforme o Mestre Jesus (Lc 17.10).
1. O verbo “discernir”.
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No Grego Bíblico (Diakrino – mais frequente; Anakrino). Este verbo é muito
amplo, vejamos: 1) separar, fazer distinção, discriminar, preferir; 2) aprender por
meio da habilidade de ver diferenças, tentar, decidir; 2a) determinar, julgar, decidir
um disputa; 3) fugir de alguém, desertar; 4) separar-se em um espírito hostil, opor-
se, lutar com disputa, contender; 5) estar em divergência consigo mesmo, hesitar,
duvidar.
2. O substantivo “discernimento”.
3. Atualidade.
II – A ADIVINHADORA DE FILIPOS
Pois bem, ali, nessa cidade (At 16. 12) havia uma jovem possessa por um
espírito de adivinhação (v. 16).
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1. Uma avaliação sensata.
2. O espírito de adivinhação.
Mas que espírito era esse? Conforme o texto grego do Novo Testamento, no
versículo 16, esse espírito era chamado de Python, conhecida serpente monstruosa
de asas brancas que desolava a região de Delphos, na Grécia, morta por Apolo,
deus grego por excelência – o deus da guerra, e que representava o Verbo Solar,
senhor das expiações, das purificações da alma e do corpo. Posteriormente, passou
a designar adivinhação pelo ventre (Grego da Septuaginta: “engastrimythos”),
encontrado no Antigo Testamento em Lv 19.31; 20.6 e 1 Sm 28. 7,8.
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Segundo alguns estudiosos no assunto, a diferença entre os povos ditos
civilizados e os ditos incultos reside no fato de que o homem primitivo agiu
“magicamente” e o homem civilizado agiu “tecnicamente”.
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III – DESMASCARANDO OS ARDIS DE SATANÁS
Tudo que Satanás intenta fazer tem como objetivo principal confundir as
mentes humanas (v.17) com o intuito sagaz de distanciá-las de Deus e levá-las a
perdição. Ele é o oponente principal da obra de Deus e jamais desejará o progresso
dela, se utilizando de estratagemas para confundir as mentas fracas e distanciadas
de Deus (Mc 5.7). Deste modo, temos que estar revestidos com os Dons do Espírito
para conhecer seus ardis, detectá-los, vencê-los e glorificar o nome de DEUS.
Quando Paulo a curou de sua loucura esses homens não se alegraram pela
cura de um ser humano, pelo contrário se enfureceram ao ver que a fonte de
seus lucros se acabou. Eram homens ardilosos. Jogaram com o anti-
semitismo natural da multidão; e apelaram ao orgulho romano que era
característico nas colônias e conseguiram que prendessem Paulo e Silas.
Não só foram presos, foram encerrados na cela mais escondida e colocaram
em armadilhas. O trágico é que foram presos por fazer o bem.
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Muitas das vezes pagamos um preço auto por fazer a obra de Deus, mas não
podemos parar, pois esta é nossa missão: “pregar o Evangelho a toda criatura”, e se
alegrar com sua libertação, exaltando a Deus pela nova vida conquistada para Cristo
Jesus – Nosso Senhor.
CONCLUSÃO
Logo, bendizemos ao Senhor Jesus com este lindo coro – extraído do Hino de
número 440 da nossa Harpa Cristã –, na plena certeza de que Lhe serviremos
melhor revestidos de poder do alto, pela manifestação de Seus dons.