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Questão 1

A grande depressão 1929-33 abalou profundamente a produção mundial, Kalecki observou


que a produção decrescia apesar de haver equipamento de capital e força de trabalho
suficiente para manter a economia operando em um nível mais alto. Se havia disponibilidade
de capacidade produtiva, a queda na produção só poderia ser explicada como uma crise de
realização, uma restrição de mercados, uma insuficiência de demanda efetiva.
Kalecki através da equação P= I + C(capitalista), demonstra que o produto nacional bruto,
portanto, será igual à soma do investimento bruto (em capital fixo e estoques) e o consumo.
Lucros brutos = Investimento bruto + consumo dos capitalistas
Para o autor são as decisões dos capitalistas quanto a investimento e consumo que
determinam os lucros.
Segundo Kalecki o investimento e o consumo dos capitalistas são determinados por decisões
que tomaram forma no passado. É que leva um certo tempo para se pôr em prática um
investimento e é somente com uma certa demora que o consumo dos capitalistas responde a
mudanças nos fatores que o influenciam.
Se os capitalistas sempre decidissem consumir ou investir num dado período o que ganharam
no período anterior, os lucros desse período dado seriam iguais aos do anterior. Num caso
desses, os lucros permaneceriam estacionários e o problema da interpretação da equação
acima perderia sua importância. Mas não é isso que acontece. Apesar de os lucros do período
anterior ser um dos determinantes importantes do consumo e do investimento dos
capitalistas, os capitalistas em geral não decidem consumir e investir num dado período
precisamente o que ganharam no anterior. Isso explica por que os lucros não permanecem
estacionários, mas flutuam com o tempo.
É exatamente o maior ou menor montante de gastos em investimentos e em bens de consumo
por parte dos capitalistas que leva a obter maior ou menos lucro.
A equação de Kalecki mostra que : dadas as condições da produção e, mais especificamente, a
capacidade produtiva da economia como um todo, o volume total de lucro auferido pelos
capitalistas é determinado pelos gastos dos próprios capitalistas. Ou seja, a equação de Kalecki
mostra os determinantes do lucro unicamente pelo lado da demanda.

Questão 2

A partir dos “esquemas de reprodução” marxistas, Kalecki subdividi a economia em 3


departamentos: o Departamento I, que produz bens de capital; o Departamento II, que produz
bens de consumo para os capitalistas; e o Departamento III, que produz bens de consumo para
os trabalhadores.
Os capitalistas do Departamento III, depois de terem vendido aos trabalhadores a quantia de
bens de consumo correspondente a seus salários, ainda terão um excedente de bens de
consumo equivalente a seus lucros. Esses bens serão vendidos aos trabalhadores do
Departamento I e do Departamento II, e, como os trabalhadores não poupam, isso absorverá
toda a sua renda. Assim, o total dos lucros será igual à soma dos lucros do Departamento I,
mais os lucros do Departamento II e os salários desses dois Departamentos: ou então, o total
dos lucros será igual ao valor da produção desses dois Departamentos em outras palavras, ao
valor da produção de bens de capital e de consumo para os capitalistas.
A produção do Departamento I e do Departamento II também irá determinar a produção do
Departamento III, se a distribuição entre lucros e salários em todos os Departamentos for fixa.
A produção do Departamento III se deslocará para cima até o ponto em que os lucros
auferidos a partir dessa produção forem iguais aos salários dos Departamentos I e II. Em outras
palavras, o emprego e a produção do Departamento III se deslocarão para cima até o ponto
onde o excedente dessa produção sobre o que os trabalhadores desse Departamento
compram com seus salários for igual aos salários dos Departamentos I e II.
Dado que os lucros são determinados pelo consumo e investimento dos capitalistas, é a renda
dos trabalhadores (igual aqui ao consumo dos trabalhadores) que é determinada pelos
“fatores de distribuição”. Dessa forma, o consumo e o investimento dos capitalistas, em
conjunto com os “fatores de distribuição”, determinam o consumo dos trabalhadores e,
consequentemente, a produção e o emprego em escala nacional. A produção nacional se
deslocará para cima até o ponto em que os lucros dela auferidos de acordo com os “fatores de
distribuição” forem iguais à soma do consumo e do investimento dos capitalistas.

Questão 3

Na teoria clássica, as decisões de investimento parecem ser automáticas, basta que seu custo
diminua e que os fatores de produção estejam disponíveis para que o investimento se realize,
kalecki combate essa ideia argumentando que a decisão de investir não é automática e é
levada em consideração do risco crescente, que se eleva com o aporte de capital em posse dos
agentes econômicos.
"Para Kalecki, o investimento em capital fixo privado numa economia capitalista desenvolvida
é determinado pela poupança dos capitalistas, pela diferença entre investimento efetivo e
necessário e pela influência direta do progresso tecnológico."

Segundo Kalecki o produto nacional bruto é igual à soma do investimento privado e do


consumo.

Para o autor a renda bruta ou produto bruto, Yt′, é completamente determinada pelo
investimento, It – ω.

a renda bruta, Yt , se desloca até um ponto em que os lucros sobre ela, determinados pelos
“fatores de distribuição”, correspondem ao nível de investimento It – ω. O papel dos “fatores
de distribuição” é assim o de determinar a renda ou o produto com base nos lucros, que por
sua vez são determinados pelo investimento.

Dadas as relações entre os lucros e o investimento e a renda bruta e os lucros, conforme


expressas nas equações (8′) e (9′), qualquer modificação do investimento provoca uma nítida
modificação da renda. Uma elevação do investimento em ∆It – ω provoca, com um hiato
temporal, uma elevação dos lucros em

∆Pt = ∆It – ω
1−𝑞
uma elevação dos lucros em ∆P provoca uma elevação da renda bruta ou produto em
∆𝑃𝑡
∆Yt =
1−α

Ou

∆lt – ω
∆Yt = (1 – α) (1 – q)

Deve-se lembrar que q é o coeficiente que indica a parte de ∆P, o incremento dos lucros, que
será dedicada ao consumo; e que α é o coeficiente que indica a parte de ∆Y, o incremento da
renda bruta, que vai para salários e ordenados. Tanto 1 – q como 1 – α são < 1, de modo que
∆Yt > ∆It – ω. Em outras palavras, a renda bruta ou produto aumenta mais que o investimento,
devido ao efeito da elevação do investimento sobre o consumo dos capitalistas (fator 1/1 – q )
e sobre a renda dos trabalhadores (fator 1/1 – α ). Uma vez que aqui se supõe que o consumo
dos trabalhadores seja igual à sua renda, isso quer dizer que a renda aumenta mais que o
investimento, devido à influência do aumento do investimento sobre o consumo dos
capitalistas e dos trabalhadores. Durante a depressão, a queda do investimento também
motiva uma redução do consumo, de modo que a queda do nível de emprego é maior do que
a que se origina diretamente da contração da atividade investidora.

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