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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

Equipamentos Elétricos

Aula 3 - Disjuntores
Prof. Dr. Hugo Valadares Siqueira
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Disjuntores
• Dispositivo mecânico com a função de um interruptor
com desarme automático;
• Componentes comumente utilizados nos quadros de
distribuição como elemento de proteção e
seccionamento de circuitos;
• Acionado quando o mesmo recebe uma corrente de
sobrecarga ou curto-circuito;
• Desenvolvido para
proteger os elementos
do circuito contra uma
corrente de pico maior
que o limite suportado
pelo mesmo.
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Disjuntores
• Comumente utilizado como substituto do fusível;

• Uma das vantagens do disjuntor sobre o fusível é que ele não é


descartável, podendo ser rearmado várias vezes;

• O seccionamento é o ato de promover a descontinuidade elétrica


total, obtida mediante o acionamento de dispositivo apropriado
(chave seccionadora, interruptor, disjuntor), acionado por meios
manuais ou automáticos;

• Tipos: térmico, magnético e


termomagnéticos.
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Função dos Disjuntores


• Proteger os cabos contra
sobrecargas e curto-
circuitos;
• Permitir o fluxo normal da
corrente sem
interrupções;
• Abrir e fechar um circuito
à intensidade nominal;
• Garantir a segurança da
instalação e dos
utilizadores.
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Dois Pontos Importantes


• Dimensionar um disjuntor é
mais que saber a corrente do
circuito;
• É necessário saber qual a
carga que vai ser instalada;

 OBS1: Correntes de
sobrecarga ocorrem como uma
subida lenta de correntes
acima da nominal;
 OBS2: Correntes de curto-
circuito são de subida brusca
ou instantânea num circuito
elétrico.
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Normatização
5361 NBR 5361 - Disjuntores
NBR 60947- Disjuntores Industriais
NBR IEC 60898 - Disjuntores residenciais

• Transcrição da Norma NBR 5410/97 pagina 31:

“5.3.4.2 Determinação das correntes de curto-circuito


presumidas: as correntes de curto-circuito presumidas devem
ser determinada em todos os pontos da instalação julgados
necessários. Essa determinação pode ser efetuada por
cálculo ou por medida.”
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Disjuntor Térmico
• Funciona pelo princípio da
deformação de uma lâmina
bimetálica;
• Quando a lâmina sofre uma
sobrecarga de corrente, a mesma
se deforma diferentemente nos
dois metais e então ocorre a
deformação;
• Isto faz com que o contato
mecânico abra o circuito elétrico
sequente ao disjuntor térmico.
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Disjuntor Térmico
• Uma das principais vantagens é
que o disjuntor térmico é um
dispositivo mecanicamente
simples, robusto e barato;
• Entrentanto não é muito preciso e
necessita de um tempo de ação
relativamente lento;
• Isto o torna inutilizável para
proteção de curto circuitos;
• Onde usar: Na proteção do
sistema elétrico contra
sobreaquecimentos provocados
por sobrecarga prolongadas.
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Disjuntor Magnético
• Funciona baseado nos princípios do eletromagnetismo;
• A variação de corrente elétrica que passa pelas espiras da
bobina produz um campo magnético na mesma;
• Isto faz com que a lâmina metálica do contato seja
atraída, e o contato se abra, ocorrendo então a proteção
do circuito elétrico.
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Disjuntor Magnético

• Este efeito é instantâneo garantindo


uma alta precisão;
• A velocidade de interrupção
instantânea é o que possibilita a
proteção contra curto-circuito, que
permite, neste caso, substituir um
fusível;
• Tem um custo elevado;
• Onde usar: Na proteção do sistema
elétrico contra curtos-circuitos.
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Disjuntor Termomagnético

• Conhecido também como


magnetotérmico;

• Trata-se de uma junção do


disjuntor térmico e magnético;

• Este tipo de dispositivo é


muito utilizado em instalações
comerciais e residenciais.
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Disjuntor termomagnético

- Principais funções:

• Manobra: Abertura e fechamento voluntário do circuito;

• Proteção contra sobrecarga: atua como disjuntor


térmico;

• Proteção contra curto-circuito: atua como disjuntor


magnético;

• Onde usar: Na proteção do sistema elétrico contra


curto-circuito e sobreaquecimento gerados por
sobrecarga.
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Disjuntor de baixa tensão padrão IEC


1. Manopla - utilizada para fazer o fecho ou a
abertura manual do disjuntor. Também indica o
estado do disjuntor (Ligado/Desligado ou
desarmado);
2. Mecanismo atuador - Junta ou separa o
sistema da rede elétrica;
3. Contatos - Permitem que a corrente flua
quando o disjuntor está ligado e seja
interrompida quando desligado;
4. Terminais;
5. Trip bimetálico;
6. Parafuso calibrador - permite que
o fabricante ajuste precisamente a corrente de
trip do dispositivo após montagem;
7. Solenoide ou bobina;
8. Câmara de extinção de arco.
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Disjuntor
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Padrão NEMA x DIN


• Padrões para disjuntores de baixa tensão:
• NEMA – norte-americanos (preto);
• Normatizado pela RTQ da portaria INMETRO 243;
• DIN – Europeu (branco);
• Normatizado pela ABNT NBR NM 60898;
• Apresentam características distintas de padrão e atuação;
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NEMA
• Material de fabricação da caixa: uma resina
sintética resistente ao calor e quimicamente
estável, a baquelite;
• Capacidade de interrupção de curto circuito:
um disjuntor comum de 25 A tipo NEMA
possui uma capacidade de interrupção
aproximadamente de 3kA, 66% da
capacidade de um disjuntor do tipo DIN;
• Elemento de extinção: os modelos tipo NEMA
possui apenas uma chapa dobrada;
• Características dos contatos: possui apenas
material sintetizado.
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NEMA
Característica construtiva do
disparo magnético:

• O disparo magnético e o limiar de


atuação são pouco sensíveis;
• Disparador magnético vinculado à
parte construtiva;
• A destrava do mecanismo depende
da grandeza da corrente de curto-
circuito;
• Bobina mais simples, as vezes com
uma espira.
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NEMA
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DIN
• Material de fabricação de caixa: poliéster ou
ureia formaldeído;
• Capacidade de interrupção de curto circuito: um
disjuntor de 25 A tem a capacidade de
interrupção na ordem de 4,5 KVA;
• Elemento de extinção: câmara de extinção
equipada com alertas múltiplas;
• Características de contato: Contatos revestidos
de prata, tendo maior resistência térmica e
elétrica;
• Apresentam uma resposta mais rápida e
eficiente em comparação aos disjuntores de
padrão norte-americano tipo NEMA.
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DIN
Característica construtiva do disparador
magnético:

• Possui disparo independente;


• O seu limiar ocorre com um múltiplo de corrente
nominal, de modo que, independentemente do
valor da corrente ele vai possuir sempre dois
tipos de atuação:
 um contra curto circuito (bobina)
 outro contra sobrecarga (bimetal), atuando
independente um do outro;
• Possui resposta de atuação mais rápida em
comparação ao NEMA.
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DIN
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Categorias de Disjuntores
• O dimensionamento do disjuntor é uma questão de
SEGURANÇA;
• Deve-se observar para cada tipo de carga:
1. faixa de corrente de ruptura
2. tempo de ruptura
• Existente uma categoria adequada de disjuntor a ser
usado;
• Estas ditam a curva de ruptura específica de cada
uma.
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Categorias de Disjuntores
• Quando se tem um equipamento sensível a picos de corrente é
preciso que o disjuntor tenha um tempo de resposta de ruptura
muito rápida;
• Nesse caso, a curva de corrente usada pertence a uma categoria;
• Em outros casos como na partida de motores, o tempo necessário
para a partida do mesmo é relativamente grande, por isso a
resposta de ruptura deve ser mais lenta;
• Assim, é necessário outro tipo de curva de corrente;
• As curvas de ruptura determinam o período de tempo e a faixa
dos limites de corrente que o dispositivo suporta;
• Tipos: B, C e D.
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Curvas Características
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Curva Característica
• A curva mostra a atuação em uma
faixa;
• O fabricante garante que o desarme
do disjuntor deve ocorrer dentro
deste intervalo;
• Para grandes correntes a atuação é
mais rápida;
• Correntes pouco acima da nominal
as vezes nem disparam o
dispositivo;
• Veja que para correntes menores
que a nominal ele não atua! A curva
começa em “1” no eixo das
abscissas.
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Zonas de atuação no dispositivo


• Indica se a atuação será magnética ou térmica;
• In é a corrente estipulada da proteção.
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Zonas de atuação no dispositivo


• A atuação do disjuntor depende da
temperatura em que se encontra;
• A parte inferior das curvas são as
curvas a quente e a superior são as
curvas a frio;
• O disjuntor tem tempos de abertura
diferentes com o tempo de utilização
em carga, pois todos os metais
percorridos por correntes a uma
temperatura normal de utilização
sofrem perdas por calor (efeito Joule);
• Quanto maior for o tempo de
utilização do produto, maior será a
temperatura interna dos materiais.
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• Zona 1: Curva lenta, zona de


atuação do disjuntor térmico.
Disjuntor atua com o bimetálico, que
em caso de uma sobrecarga de
corrente, a placa de metal ativa a
abertura do mesmo;
• Zona 2: Nesta zona não é garantida
qual a parte do produto, o térmico ou
magnético será responsável pela
atuação do disjuntor;
• Zona 3: Curva rápida, zona de
atuação do material magnético. Na
presença de correntes múltiplas da
corrente nominal, esta é a parte do
disjuntor que está na origem da sua
atuação instantânea.
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Características curva B
• Disparo magnético de 3 a
 5 vezes a corrente
nominal do circuito;

• Exemplo: Chuveiro (cargas


resistivas)

• Ex: Se IN = 10A, curva de


atuação está entre 30 e
50A.
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Características curva C

• Disparo magnético de 5 a  10
vezes a corrente nominal do
circuito;

• Exemplo: Iluminação (cargas


indutivas), ar condicionado,
bombas, sistemas de comando e
controle;

• Ex: Se IN = 10A, curva de atuação


está entre 50 e 100A.
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Características curva D
• Disparo magnético de 10 a  20
vezes a corrente nominal do
circuito (Icc);

• Usado em circuitos industriais;

• Exemplo: Grandes Motores


(cargas indutivas) grandes
transformadores, máquinas de
solda;

• Ex: Se IN = 10A, curva de atuação


está entre 100 e 200A.
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Curvas e Atuação
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Exemplos de Dimensionamento
• Dimensionamento de disjuntor residencial:
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Fusível x Disjuntor

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