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Literatuando Publicado em 2 de março de 2019 às 10:53.

Por Fabiani Taylor

NÃO É NÃO

Uma campanha iniciada no Rio de Janeiro, de forma bem tímida, mas que agora ganhou uma
proporção maior e que tem como título “Não é não”, é
destinada especificamente ao período do Carnaval,
pois ela reúne várias mulheres, que colam adesivos
em outras, com o lema da campanha, para que
aquela paquera não desejada pelo sexo feminino
entenda que, quando ela não está a fim de ficar com
ele, é para respeitar, procurar diversão em outro
lugar, não ficar importunando e assim acabar com a
festa, pois o desfecho será confusão e mais uma
agressão destinada à mulher.

É necessário que haja preocupação com tais paqueras que podem começar na brincadeira e terminar
num assassinato, visto que o Brasil tem um índice altíssimo de feminicídio e, constantemente, vemos
mulheres agredidas e mortas pelos seus companheiros, sejam eles de longa data ou não. O que
acontece é que, com toda essa revolução feminina, desde a queima dos sutiãs, perpassando o direito
ao voto e poder escolher quem amar/casar até se divorciar, não ficou bem entendida ainda para
machistas que pensam que a mulher é um produto que ele comprou e pode usar e descartar quando
achar que não quer mais ou quando a mulher decide dizer não para todos os tipos de agressão que
sofrera.

Não obstante, uma mulher casada, há quarenta anos, foi brutalmente assassinada por seu marido. Por
outro lado, um relacionamento que começou nas redes sociais e, no primeiro encontro, depois de oito
meses de conversa, resultou numa agressão física tão grande e assustadora que é um milagre a
mulher ainda estar viva. Dessa forma, percebemos que não conhecemos as pessoas e acrescento um
ditado clichê, mas tão importante ser citado nesses momentos que não entendemos certas
circunstâncias que ocorrem na vida, já que “Quem vê cara, não vê coração”.

Antigamente, esperávamos pelo príncipe encantado, pois era feio na sociedade uma mulher ficar para
titia. Existiam também as obrigações de se ter um nome, um que rendesse um determinado status,
principalmente para os familiares do sexo masculino, mas que acabava se configurando em um fardo
que a mulher deveria carregar para toda a sua vida. Porém, mesmo com a evolução de tantas coisas
no mundo, só percebemos que o poder patriarcal se mascarou e tem tantas caras, muitas vezes,
invisíveis a olho nu, e o tempo vai passando… um dia é um roxo no braço, outro é uma mão quebrada
e acreditamos que tudo vai passar, terminar, mas quando a ficha definitivamente cai, a mulher já virou
notícia na página policial.

Sinto muito informar, mas o príncipe encantado não existe, ele nunca chegará para despertar, com um
beijo, a mulher que está dentro do caixão. O que nos interessa mesmo é que as políticas públicas
possam abraçar com fervor campanhas não somente no Carnaval, mas também o ano inteiro, bem
como (Por que não?) outras pessoas com o olhar sensível à causa possam se manifestar, mesmo
singelamente, como o cartaz que está em alta em muitos bares, onde encontramos um recadinho para
as manas dizendo que se um encontro não está indo bem, é para elas pedirem o drink La Penha e
alguém logo sacará a situação e irá socorrê-las.
Chiquinha Gonzaga já disse que “Ó abre alas que eu quero passar” e assim passaremos por mais um
Carnaval e que ele seja repleto de diversões, de muitas paqueras concedidas e que o respeito possa
estar em voga quando, principalmente, os homens se depararem com a resposta “Não é não”. Assim,
vamos observar “Quanto riso, oh, quanta alegria!” e perceber que “É Carnaval, é a doce ilusão, é
promessa de vida no meu coração.”

Disponível em http://www.espiritosantonoticias.com.br/literatuando/ acesso em 05/03/2019

1. O que é um texto? Explique.

2. A Crônica é um tipo de texto narrativo curto, geralmente produzido para meios de comunicação, por
exemplo, jornais, revistas, etc.Além de ser um texto curto, possui uma "vida curta", ou seja, as crônicas
tratam de acontecimentos corriqueiros do cotidiano.Portanto, elas estão extremamente conectadas ao
contexto em que são produzidas, por isso, com o passar do tempo ela perde sua “validade”, ou seja, fica
fora do contexto.No Brasil, a crônica tornou-se um estilo textual bem difundido desde a publicação dos
"Folhetins" em meados do século XIX. O texto lido pode enquadrar-se no gênero crônica? Explique.
3. Crônica Jornalística: mais comum das crônicas da atualidade são as crônicas chamadas de “crônicas
jornalísticas” produzidas para os meios de comunicação, onde utilizam temas da atualidade para
fazerem reflexões. Aproxima-se da crônica dissertativa.
Crônica Histórica: marcada por relatar fatos ou acontecimentos históricos, com personagens, tempo e
espaço definidos. Aproxima-se da crônica narrativa.
Crônica Humorística: Esse tipo de crônica apela para o humor como forma de entreter o público, ao
mesmo tempo que utiliza da ironia e do humor como ferramenta essencial para criticar alguns aspectos seja
da sociedade, política, cultura, economia, etc. Importante destacar que muitas crônicas podem ser formadas
por dois ou mais tipos, por exemplo: uma crônica jornalística e humorística.
Em qual Tipologia se enquadra o texto lido?

4. Que reflexão o texto nos leva? Explique.


5. Texto é um conjunto de palavras e frases encadeadas que permitem interpretação e
transmitem uma mensagem. É qualquer obra escrita em versão original e que constitui um
livro ou um documento escrito. Um texto é uma unidade linguística de extensão superior à
frase. Qual a importância do texto para um leitor “ atento”? Explique.

Texto II: Não despertemos o leitor


Os leitores são, por natureza, dorminhocos. Gostam de ler dormindo.
Autor que os queira conservar não deve ministrar-lhes o mínimo susto. Apenas as eternas frases feitas.
"A vida é um fardo" - isto, por exemplo, pode-se repetir sempre. E acrescentar impunemente: "disse Bias". Bias não
faz mal a ninguém, como aliás os outros seis sábios da Grécia, pois todos os sete, como há vinte séculos já se
queixava Plutarco, eram uns verdadeiros chatos. Isto para ele, Plutarco. Mas, para o grego comum da época, deviam
ser a delícia e a tábua de salvação das conversas.
Pois não é mesmo tão bom falar e pensar sem esforço? O lugar-comum é a base da sociedade, a sua política, a sua
filosofia, a segurança das instituições. Ninguém é levado a sério com idéias originais.
Já não é a primeira vez, por exemplo, que um figurão qualquer declara em entrevista:
"O Brasil não fugirá ao seu destino histórico!"
O êxito da tirada, a julgar pelo destaque que lhe dá a imprensa, é sempre infalível, embora o leitor semidesperto
possa desconfiar que isso não quer dizer coisa alguma, pois nada foge mesmo ao seu destino histórico, seja um
Império que desaba ou uma barata esmagada.

(QUINTANA, Mário. Prosa & Verso. 6. ed. São Paulo: Globo, 1989, p. 87)

1. Defina, com suas palavras, um leitor dorminhoco.


O leitor dorminhoco é aquele que lê, mas não faz uma reflexão da leitura para saber se o que ele leu está certo ou
errado, tem preguiça de raciocinar.O Texto "Não depertemos o leitor", é um texto dissertativo, pois segundo
consulta ao livro de Othon Moacir Garcia Comunicação e Prosa Moderna 26 ed.

2. Como você se classificaria: um leitor dorminhoco, um leitor semidesperto ou um leitor atento? Justifique.

O leitor dorminhoco lê, mas não interpreta o que leu.

O leitor semidesperto lê desconfia que tem algo errado mas não se importa.
O leitor atento lê e pesquisa para ver se o que leu é verdade.

3. Plutarco poderia se considerar um grego comum? Por quê?


Não. Porque Plutarco achava que os sete sábios eram chatos.

4. Por que os sete sábios da Grécia deviam ser a tábua de salvação das conversas?

Eles tinham grande prestígio e influência entre os seus contemporâneos, e eram dotados de tamanha sabedoria que
alguns de seus ensinamentos foram inscritos nas paredes do templo de Apolo, em Delfos.

5. Uma das técnicas da dissertação consiste na citação de um "argumento de autoridade", ou seja, o testemunho ou
a citação de uma pessoa de competência reconhecida sobre determinado assunto. Como Mário Quintana ironiza
essa técnica?

Que conhecimento não faz mal a ninguém, e que o Brasil é historicamente feito por pessoas que são dispersas a
leitura e que nada significa para ele.

6. Caetano Veloso, na letra Sampa, afirma o seguinte: "Á mente apavora o que ainda não é mesmo velho". Que
trecho do texto apresenta opinião semelhante?

"Autor que os queira conservar não deve ministra-lhes o mínimo susto."

7. Qual a diferença de postura entre o leitor dorminhoco, o leitor semidesperto e o leitor atento em relação à frase: " O
Brasil não fugirá ao seu destino histórico"?

O leitor dorminhoco lê, sem prestar atenção e não interpreta o que leu.

O leitor semidesperto lê desconfia que tem algo errado mas não tem curiosidade de aprofundar o seu
conhecimento, se acomoda;
O leitor atento lê, pesquisa, relacionar os fatos para ver se o que leu é verdade.

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