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EPILEPSIA:

Liga Internacional contra a Epilepsia (ILAE): doença cerebral Tipos de crises epilépticas:
caracterizada por uma alteração e/ou predisposição a gerar
crises e por suas consequências neurobiológicas, cognitivas
e psicossociais. A definição de epilepsia requer a ocorrência
de pelo menos 1 crise.

Prevalência:
- Crise única: 100%
- Crises recorrentes: 1% Se houver perda de consciência na história, temos uma crise
- Primeira doença neurológica em crianças generalizada (porque acomete os dois hemisférios
- Segunda doença neurológica mais comum em adultos cerebrais); temos também crises sem perda de consciência
- Maior incidência no primeiro ano de vida (a criança não desmaia, não “apaga”), que são chamadas de
A crise na realidade é uma manifestação clínica. E, a partir parciais simples (ocorre em apenas um local do cérebro); e
do momento em que ocorre em idades mais avançadas, deve temos ainda uma crise chamada de parcial complexa (não há
ser investigada, pois o mais comum é que ocorra nos perda total de consciência, mas há algum tipo de alteração –
primeiros anos de vida. ex.: crise psicomotora – o indivíduo levanta, mexe nos
objetos, anda, faz coisas sem sentido e em seguida fica
CRISE EPILÉPTICA: evento cerebral gerado por uma confuso, veja, portanto, que o indivíduo entra em um quadro
alteração transitória da função cerebral devido a uma confusional).
descarga neuronal anormal, excessiva e sincrônica, com
expressão clínica.

SÍNDROME EPILÉPTICA: constituído pela união de: tipos de


crises, padrões de EEG, idade de início, prognóstico,
antecedentes familiares, severidade, etc.

Etiologia das crises epilépticas:


Uma crise parcial simples pode evoluir para uma crise
Sintomática aguda: crises associadas a doenças agudas complexa e depois pode espalhar para todo o cérebro,
dentro dos 7 dias antes do início da mesma: levando a uma generalização secundária (com perda de
- Anóxia/ hipóxia consciência). Uma crise parcial simples também pode evoluir
- Infecções (SNC, sepsis) para uma crise generalizada, sem passar pela crise parcial
- AVC isquêmico, hemorrágico complexa.
- Transtornos hidroeletrolíticos
- Hipoglicemia/ hiperglicemia Tipos de crises epilépticas:
- Insuficiência renal, hepática
- Tóxicos, fármacos CARACTERÍSTICAS DAS CRISES PARCIAIS COMPLEXAS:
- Álcool - Atividade anormal que se origina em uma região focal
- Traumatismo craniano do córtex cerebral
- Aura (crise parcial simples)
Sintomática tardia: crise sem um fator precipitante agudo, - Alteração da consciência com diferentes graus de perda
com história de doença do SNC tardia a ocorrência da crise: de contato
- Acidente vascular cerebral - Anormalidade focal no EEG
- Meningites/ encefalites - Duração de 1 a 3 minutos
- Malformações vasculares - Automatismos, movimentos repetitivos ou
- Malformações congênitas do SNC comportamento sem um objetivo específico, olhar fixo
- Tumores, abscessos, cistos - Amnésia do episódio
- Sequelas pós-traumáticas - Período pós-ictal com confusão e recuperação gradual
- Lesões cicatriciais, gliose Obs.: aura = eventos que antecedem a crise parcial simples;
- Atrofia difusa/ localizada a crise generalizada não tem aura por si só. E essa aura
corresponde à área acometida pela crise parcial simples (ex.:
Idiopática: sem causas identificáveis agudas ou crônicas; crise na região temporal na região do úncus – pessoa pode
provável carga genética sentir um mal cheiro antes de ter a crise epiléptica).

Criptogênica: sem causa identificável, porém, com CARACTERÍSTICAS DAS CRISES GENERALIZADAS:
elementos clínicos, história evolutiva ou antecedentes que - Comprometimento de ambos hemisférios cerebrais
sugerem causa subjacente - Perda da consciência
- Mais frequente em crianças
- Causa genética Diagnóstico: tipo de crise
- Semiologia: ausências, tônicas, clônicas, tônico-clônicas, ↓
mioclônicas, atônicas Diagnóstico: tipográfico

Ausência Olhar parado, sem perda do tônus (paciente não cai), Diagnóstico: etiológico
duração de alguns segundos. Mais comum em crianças
4-8 anos (crianças em idade escolar). Também era
chamado de “pequeno mal”. O EEG: apresenta uma Exames complementares: EXAMES DE IMAGEM
ponta e uma onda lenta (3-4Hz) – isso é patognomônico.
• Tomografia axial computadorizada: utiliza-se em
situações de urgência (sobretudo quando ocorre uma
Tônica Enrijecido
Clônico Movimentos
primeira crise) por ser um estudo de fácil e rápida
Tônico- Na primeira fase, ele fica enrijecido e depois iniciam-se realização que detecta lesões cerebrais estruturais
clônica os movimentos agudas e graves que necessitam de um tratamento
Mioclônicas Contração de grandes grupos musculares imediato (hemorragias cerebrais, por exemplo)
Atônicas Paciente não tem tônus e por isso cai Geralmente é utilizada em casos de traumas. Possui
menor resolução que a RM
CRISE TÔNICO- Sem pródromo; perda da consciência;
CLÔNICA
padrão ictal: 1-3 minutos; queda, se a • Ressonância magnética: é o estudo que deveria se
GENERALIZADA
pessoa não está apoiada; fase tônica; realizar em todas as pessoas que apresentam crises
apneia; cianose; fase clônica; epilépticas, nos permitindo avaliar todas as alterações
possibilidade de morder a língua (deitar o cerebrais que podem estar vinculadas com as crises,
paciente de lado – desse lado a base da língua inclusive aquelas que não podem ser visualizadas na
cai, e caso o paciente venha a vomitar, evita-
tomografia (Ex: displasias corticais, glioses, cavernomas,
se com isso a aspiração pulmonar - e esperar
tumores de baixo grau)
que a crise passe); incontinência de
esfíncteres; salivação; coma pós-ictal e
Ressonância magnética: é o exame a ser solicitado,
recuperação gradual (10-30) min
CRISE DE visto que possui maior resolução que uma TC (maiores
Perda breve de consciência (5-20
AUSÊNCIA detalhes). O que devemos procurar em uma RM?
segundos); interrupção da atividade no
DISPLASIA CORTICAL (alteração celular no córtex) – essa
período da crise; olhar vago;
alteração não é vista na TC; nesses casos pacientes irão
manifestações mioclônicas sutis:
apresentar crises de repetição e às vezes de difícil
movimentos piscatórios e faciais
controle (importante para estabelecer o prognóstico). A
menores; automatismos simples em
RM é fundamental no estudo da epilepsia.
crises de duração mais prolongada;
recuperação imediata sem efeitos pós-
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
ictais
Eventos paroxísticos não epilépticos:
Obs.: hiperpneia – pode desencadear a crise de ausência (é
- Síncope - Acidente vascular
um importante método diagnóstico onde não temos outros
- Movimentos anormais cerebral
recursos). A melhor medicação para a crise de ausência é o
- Enxaqueca - Parassonias (alterações
ácido valproico. Pode levar a um estado denominado de “mal
- Síndrome confusional durante o sono, como
de ausência” sonilóquio, que é aquele que
- Amnésia global
fala dormindo, terror
transitória noturno, sonambulismo)
- Patologia psiquiátrica
- Perda de fôlego

STATUS EPILÉPTICO:
Também é chamado de estado de mal epiléptico.
É uma emergência neurológica com uma significativa
morbidade e mortalidade que requer um diagnóstico e
tratamento precoce para evitar potenciais complicações
sistêmicas e dano neuronal.

- Incidência: 60 casos por 100 mil hab por ano


- Prevalência: maior em menores de 1 ano e maiores de
60 anos

DIAGNÓSTICO CLÍNICO: DEFINIÇÃO:


 Sintomas prodrômicos - Qualquer tipo de crise epiléptica com uma duração
igual ou maior que 30 minutos.
 Sintomas ictais
- Crises intermitentes entre as quais não se recupera o
 Sintomas pós-ictais
estado de total de consciência com duração igual ou

maior que 30 minutos
- Status elétrico, sutil ou não convulsivo: atividade - Nunca se deve suspender a medicação abruptamente.
eletroencefalográfica ictal contínua com duração igual - Se ocorrerem efeitos adversos muitas vezes são
ou maior que 30 minutos sem evidência clínica de crise. transitórios no início do tratamento e reversíveis com
O paciente costuma estar em coma ou com um quadro simples ajustes na dose.
confusional. - Existem fármacos de primeira linha e outros que se
utilizam em combinação, de acordo com cada caso em
Fatores prognósticos: particular.
 Idade
 Etiologia CRISES PARCIAIS Carbamazepina, Oxcarbazepina, Ácido
 Tipo de status epiléptico Valpróico, Topiramato, Lamotrigina,
Fenitoína
 Duração do status
 Fase evolutiva em que se instaura o tratamento CRISES Droga de eleição: Ácido Valpróico
GENERALIZADAS Drogas de segunda linha: Carbamazepina,
 Complicações e doenças associadas Oxcarbazepina e Fenitoína (só em
generalizadas primárias não mioclônicas),
Complicações: Lamotrigina e Topiramato.
 Autonômicas e cardiovasculares: arritmias,
hipertensão, hipotensão, insuficiência respiratória, CONVULSÃO FEBRIL
hipertermia, edemapulmonar, broncoaspiração, - Faixa etária: entre 3 meses à 5 anos
choque cardiogênico - Incidência: 2 a 5%
 Metabólicas: Hipoglicemia, hiponatremia, acidose - Clínica: geralmente tonico-clonica, única e <5 minutos
láctica, disfunção hepática e renal, desidratação, - Recorrência: 30 a 40%
pancreatite
 Cerebrais: Hipóxia/isquemia, edema, trombose Critérios para profilaxia (com fenobarbital)
venosa, hemorragia, encefalopatia, transtornos - Primeira crise antes de 1 ano de idade
amnésicos, afasia - Crise com duração maior que 15 minutos
 Outras: Coagulação intravascular, fraturas, - Repetição de crises em menos de 24 horas
tromboflebites, infecções respiratórias - Crises múltiplas
- Crise focal ou unilateral
Diagnóstico diferencial: - Epilepsia não febril entre pais ou irmãos
- Encefalopatias ou - Enxaqueca - Anormalidade neurológicas (por exemplo paralisia
coma metabólico - Catatonia cerebral)
- Encefalopatia tóxica - Psicose
- Sonolência pós-ictal - Amnésia global
- Efeito de drogas transitória
antiepilépticas - Crises psicogênicas
- Afasia por lesão focal
cerebral

EPILEPSIA REFRATÁRIA:
• Crises que interferem de forma negativa com a
qualidade de vida da pessoa que continuam depois de 2
anos de tratamento
• 2 ou 3 esquemas terapêuticos adequados que incluam
DAE de primeira e segunda linha, em forma individual
ou em combinação

SÍNDROMES CIRURGICAMENTE TRATÁVEIS:


• Síndromes específicos que tem altas probabilidades
de cura ou controle significativo das crises
mediante a cirurgia ressectiva
- Fisiopatologia conhecida
- A história natural é a refratariedade ao tratamento
farmacológico.
- A cirurgia oferece uma excelente chance de
eliminação das crises.

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO:
- A eficácia do tratamento deve ser controlada de forma
periódica.
- É muito importante o cumprimento da posologia da
medicação.

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