PIB 2002 2014 FINAL Reduzido PDF

Produtos Laranja
químicos Cimento
Veículos Algodão
Confecções Informática
Celulose e papel Móveis
RefrigeranteHospitais
Autopeças Chá
Criação Metalurgia
de aves
Bovinos Aviões
Biocombustíveis PIB DOS
Cana-de-açúcar
Alimentos Trens MUNICÍPIOS
Café
PAULISTAS
Farmacêuticos
Eletrônicos
CháCaminhões
2002-2014
Algodão Celulose e papel
Soja Máquinas e
equipamentos
Material Shopping
elétrico Refinariaa
Refinari
Equip. médico-hospitalares
Produtoss Laranj
Produto Laranjaa
químicossCimen
químico
Veículos Alg
Confecções
Celulose e p
RefrigeranteHospitai
Hospitaiss
Autopeças
Autopeça Chá
de aves
Bovinoss Aviõe
Bovino Aviõess
Biocombustíveis
Cana-de-açúcar
Cana-de-açúca
Alimentos
Alimento s Trens
CaféFarmacêuticoss
Farmacêutico
Eletrônicos
Chá Caminhões
AlgodãoCelulose e papel
Soja Máquinas e
equipamentos
Material Shopping
elétrico Refinaria
Produtos Laranja
químicos Cimento
e Gestão
Veículos Algodão
PIB dos municípios paulistas
2002-2014
A
Fundação Seade calcula o PIB dos municípios paulistas desde 1998, no âmbito de projeto nacional coor-
denado pelo IBGE e que abrange todos os municípios brasileiros. A metodologia utilizada – desenvolvida
conjuntamente pelo IBGE e órgãos estaduais de estatística, entre os quais a Fundação Seade – consiste
basicamente no rateio, entre os municípios, do Valor Adicionado das principais atividades econômicas
contidas no PIB do Estado (inclusive impostos), por meio de indicadores pertinentes a cada uma delas,
calculados com base em resultados de pesquisas econômicas e registros administrativos. Como a mesma
metodologia é adotada em todo o país, é possível comparar o PIB dos municípios paulistas com o dos
demais Estados.
Em dezembro de 2016 foi divulgado o PIB dos Municípios para o período 2002-2009 e para 2014,
tendo como base o ano de referência 2010, complementando a série 2010-2013 já divulgada. O encadea-
mento dessa série permitiu uma visão mais apurada das dinâmicas territoriais dos grandes setores de ativi-
dade – agropecuária, indústria e serviços. Como pano de fundo mais geral, a série do PIB do Estado de São
Paulo de 2002 a 2014 mostra a queda de participação da agropecuária (de 3,3% para 1,8%) e da indústria
(de 27,4% para 22,0%). O setor de serviços, por outro lado, aumentou seu peso de 69,3% para 76,2%.
Os dados do PIB municipal mostram como essa dinâmica se distribuiu entre as regiões e alterou a
geografia econômica do Estado.
As seis regiões metropolitanas do Estado, em conjunto, reduziram sua participação no Valor Adi-
cionado de 79,3% para 78,0%, mas o comportamento dos setores mostram diferenciações que merecem
destaque: a participação dessas regiões apresentou queda na indústria (de 77,9% para 72,2%) e nos servi-
ços (de 81,4% para 80,1%) e aumento na agropecuária estadual (de 23,1% para 26,5%).
No caso da indústria, as opções locacionais das empresas indicam a preferência pelos municípios
fora das áreas metropolitanas: crescem as participações das aglomerações urbanas de Jundiaí e Piracicaba
(de 2,6% para 4,2% e de 4,1% para 5,4%, respectivamente) e dos outros municípios do Estado (de 15,3%
para 18,3%) no Valor Adicionado industrial. Com exceção das Regiões Metropolitanas de Sorocaba e
Ribeirão Preto, todas as outras RMs reduziram sua importância no Valor Adicionado da indústria, com
destaque para a Região Metropolitana de São Paulo cuja representatividade passou de 46,7% para 42,0%.
O setor de serviços também mostra relativa desconcentração da Região Metropolitana de São Paulo
(61,0% para 58,4%), mas a favor das outras áreas metropolitanas, como as RMs de Campinas (de 6,7%
para 7,6%) e Sorocaba (de 2,8% para 3,4%).
Quando analisados os espaços regionais mais amplos do que as áreas metropolitanas, verifica-se o
crescimento da importância das Regiões Administrativas de Campinas e Sorocaba na produção indus-
trial – a primeira passando de 20,8% para 23,3% e, a segunda, de 4,9% para 7,0%. O aumento da parti-
cipação dessas regiões só perde para a RA de Registro, que teve um avanço de 0,2% para 1,4%, devido à
ampliação da produção de petróleo e gás natural no pré-sal.
Embora em muitos casos a diferenciação de representatividade não tenha sido tão impactante quan-
do se analisam as regiões metropolitanas ou as administrativas, o quadro se reverte ao se examinarem os
resultados para os municípios: Mogi Guaçu, que em 2002 ocupava o topo do Valor Adicionado na agro-
pecuária, em 2014 não estava mais incluído entre as 20 maiores participações – fato explicado pela perda
da importância da cultura da laranja na estrutura da agropecuária paulista. Em 2002 os 20 primeiros
municípios respondiam por 15,7% do VA, participação que subiu, em 2014, para 20,7%.
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2002-2014
O município de São Paulo, embora ainda ocupando a liderança, perdeu importância no Valor Adi-
cionado da indústria, diminuindo de 22,8% para 19,5%, assim como São José dos Campos e São Bernardo
do Campo, que no mesmo período reduziram sua participação de 4,9% para 2,5% e de 4,3% para 3,6%,
respectivamente. O comportamento da indústria nessas áreas faz parte de um processo mais amplo de
desconcentração da atividade no Estado, em que os 20 principais municípios do Estado perdem partici-
pação na atividade industrial, passando de 61,3% para 52,7%, entre 2002 e 2014.
Em relação ao setor de serviços, a capital paulista diminuiu sua participação, passando de 42,8%
para 37,8%. No ranking dos maiores municípios, destaca-se a ascensão daqueles localizados na área oeste
da Região Metropolitana de São Paulo: Osasco superou Campinas, subindo do 3o para o 2o lugar, e Barue-
ri ultrapassou São Bernardo do Campo, passando da 6a para a 5a colocação. Os 20 municípios com maior
destaque no Valor Adicionado do setor registraram queda de participação (de 70,2% para 67,7%).
Ranking do PIB municipal

A capital paulista, embora tenha perdido participação em relação a 2002, permanece no topo da lista dos
principais municípios em tamanho do PIB, com pouco mais de 1/3 do que foi produzido no Estado, em
2014.
Osasco teve forte avanço e passou da 6a para a 2a colocação (de 2,4% para 3,2%), se beneficiando de
ser município com alto grau de concentração das atividades de intermediação financeira. Com a crise do
setor automobilístico, São Bernardo do Campo e São José dos Campos perderam posições, situando-se,
em 2014, respectivamente, em 5o e 9o lugares, quando em 2002 estavam em 2o e 4o.
Campinas, apesar de ter aumentado sua participação (de 2,8% para 3,1%), permaneceu na 3a po-
sição. Jundiaí aumentou sua representatividade (1,4% para 2,0%) e passou da 10a para a 7a posição no
ranking estadual. De outro lado, Diadema e Mauá saíram da lista das 20 maiores participações no PIB
estadual, cedendo posição para Mogi das Cruzes e Bauru.
Na Região Metropolitana de São Paulo, as mudanças na estrutura produtiva, decorrentes da queda
de participação da indústria e da evolução do setor de serviços, tiveram reflexos importantes no peso
econômico dos municípios e reposicionaram a ordem de relevância de suas sub-regiões. A sub-região
Oeste, fortemente identificada com as atividades terciárias e composta pelos municípios de Barueri, Ca-
rapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus e Santana de Parnaíba, ampliou sua partici-
pação no PIB metropolitano de 9,7%, em 2002, para 12,7%, em 2014 – todos os municípios registraram
crescimento.
Já a sub-região Sudoeste da RMSP, identificada com a indústria e formada pelos municípios de Dia-
dema, Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Ribeirão Pires e Rio Grande
da Serra, reduziu sua participação de 13,4% para 11,8%. Com exceção de Ribeirão Pires e Rio Grande da
Serra, nos demais municípios houve queda de representatividade no PIB estadual.
Em termos gerais, registra-se pequena queda na concentração do PIB estadual, pois os 20 municí-
pios com maior participação em 2002 detinham 66,2% do PIB, enquanto em 2014 ficaram com 64,0%.
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2002-2014
Tabela 1
Participação no total do PIB municipal dos 20 municípios com maior contribuição
Estado de São Paulo – 2002-2014
Em porcentagem
2002 2014
Partici- Partici-
Ranking Municípios Partici- Ranking Municípios Partici-
pação pação
pação pação
acumulada acumulada
1 São Paulo 36,4 36,4 1 São Paulo 33,8 33,8
2 São Bernardo do Campo 3,0 39,3 2 Osasco 3,2 37,0
3 Campinas 2,8 42,2 3 Campinas 3,1 40,1
4 São José dos Campos 2,6 44,7 4 Guarulhos 2,8 42,8
5 Guarulhos 2,4 47,1 5 São Bernardo do Campo 2,6 45,4
6 Osasco 2,4 49,5 6 Barueri 2,5 47,9
7 Barueri 2,1 51,7 7 Jundiaí 2,0 49,8
8 Santo André 1,6 53,3 8 Sorocaba 1,8 51,6
9 Paulínia 1,4 54,8 9 São José dos Campos 1,7 53,2
10 Jundiaí 1,4 56,1 10 Santo André 1,5 54,8
11 Ribeirão Preto 1,3 57,5 11 Ribeirão Preto 1,5 56,3
12 Sorocaba 1,3 58,7 12 Piracicaba 1,2 57,5
13 São Caetano do Sul 1,2 60,0 13 Santos 1,1 58,5
14 Santos 1,2 61,2 14 São Caetano do Sul 0,9 59,4
15 Cubatão 1,0 62,2 15 São José do Rio Preto 0,9 60,3
16 Piracicaba 0,9 63,1 16 Taubaté 0,8 61,1
17 Diadema 0,8 63,9 17 Paulínia 0,8 61,9
18 Taubaté 0,8 64,7 18 Diadema 0,7 62,6
19 Mauá 0,7 65,5 19 Mogi das Cruzes 0,7 63,3
20 São José do Rio Preto 0,7 66,2 20 Bauru 0,7 64,0
Fonte: IBGE; Fundação Seade.
Análise setorial
Indústria
Em termos gerais houve desconcentração do Valor Adicionado da atividade industrial no Estado, haja
vista que os 20 maiores municípios, que em 2002 detinham 61,3% do Valor Adicionado estadual da in-
dústria, diminuíram essa proporção para 52,8%, em 2014.
Essa desconcentração está associada à retração, nesse mesmo período, da participação da capital
no valor agregado da indústria (de 22,8% para 19,0%) e da região do Grande ABC (de 9,4% para 7,5%) –
nessa última, reflexo da reestruturação produtiva, e de sua crise, que repercute intensamente no até então
carro-chefe industrial, a cadeia produtiva automobilística. Já a ausência de Paulínia no ranking de 2014 é
explicada pelo Valor Adicionado negativo no refino de petróleo, sua principal indústria, fato que pode ser
explicado pela contenção dos preços dos derivados de petróleo posta em prática nesse período.
A perda de representatividade de importantes áreas industriais da Região Metropolitana de São
Paulo na indústria estadual teve como contrapartida seu adensamento nos municípios na área que abran-
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2002-2014
Tabela 2
Participação no Valor Adicionado da indústria dos 20 municípios com maior contribuição
Em porcentagem
2002 2014
Partici- Partici-
pação pação
pação pação
acumulada acumulada
2 São José dos Campos 5,0 27,8 2 São Bernardo do Campo 3,7 23,2
3 São Bernardo do Campo 4,3 32,1 3 Guarulhos 3,3 26,5
4 Guarulhos 3,1 35,3 4 Campinas 2,8 29,3
5 Campinas 2,9 38,2 5 São José dos Campos 2,6 31,8
6 Paulínia 2,7 40,9 6 Jundiaí 2,5 34,3
7 Cubatão 2,4 43,2 7 Sorocaba 2,3 36,6
8 Santo André 1,9 45,2 8 Piracicaba 1,8 38,5
9 São Caetano do Sul 1,8 47,0 9 Santo André 1,6 40,0
10 Jundiaí 1,7 48,7 10 Taubaté 1,5 41,6
11 Barueri 1,6 50,3 11 Ilhabela 1,3 42,9
12 Sorocaba 1,5 51,8 12 Barueri 1,3 44,2
13 Diadema 1,4 53,1 13 Diadema 1,2 45,4
14 Suzano 1,3 54,4 14 Suzano 1,2 46,5
15 Taubaté 1,3 55,7 15 Indaiatuba 1,1 47,6
16 Piracicaba 1,3 56,9 16 Hortolândia 1,1 48,7
17 Mauá 1,2 58,1 17 São Caetano do Sul 1,1 49,7
18 Jacareí 1,2 59,3 18 Jacareí 1,0 50,8
19 Mogi das Cruzes 1,0 60,3 19 Limeira 1,0 51,8
20 Osasco 1,0 61,3 20 Sumaré 1,0 52,8
ge o complexo metropolitano expandido. Em 2002, 11 municípios da RMSP estavam classificados entre

os 20 principais no Valor Adicionado industrial do Estado, caindo para oito em 2014.1 Já o eixo Anhan-
güera–Bandeirantes, que em 2002 contribuiu para o ranking com quatro municípios (Campinas, Paulínia,
Jundiaí e Piracicaba), em 2014 contava com sete (Campinas, Jundiaí, Piracicaba, Indaiatuba, Hortolândia,
Limeira e Sumaré); Sorocaba, que ocupava a 12a posição no ranking em 2002, passou para 7a e ampliou
1,5% para 2,3% sua participação no Valor Adicionado da indústria.2
1. São Paulo, São Bernardo do Campo, Guarulhos, Santo André, São Caetano do Sul, Barueri, Diadema, Mauá, Suzano, Mogi
das Cruzes e Osasco eram os municípios da Região Metropolitana de São Paulo entre as 20 maiores aglomerações industriais
do Estado. Em 2014, saem dessa relação Mauá, Mogi das Cruzes e Osasco.
2. Um caso que merece destaque fora dessa área é Ilhabela, que se beneficia da metodologia de rateio da atividade de extração
de petróleo no Estado de São Paulo e para qual são utilizadas as informações da Associação Nacional de Petróleo – ANP. Até
2010, os dados levantados pela ANP destinavam produção de gás e petróleo em mar proveniente de dois campos (Lagosta
e Merluza) para os municípios Bertioga e Cananéia. Em 2013, a produção de seis campos é distribuída em oito municípios
(Ilhabela, Iguape, Caraguatatuba, Bertioga, Cananéia, Peruíbe e Ubatuba – dados a partir de 2011 – e Ilha Comprida, a partir
de 2012). Os quatro novos campos são: Baúna, Mexilhão, Piracaba e Sapinhoá.
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2002-2014
Serviços
Da mesma forma que na indústria, embora com menor intensidade, os serviços tiveram relativa descon-
centração quando se consideram os 20 maiores municípios do Estado, passando de 70,3% para 67,7% do
Valor Adicionado total do setor.
Parte predominante desse processo de desconcentração é explicada pela perda de participação do
município de São Paulo no Valor Adicionado do setor, que diminuiu de 42,9% para 37,9%, entre 2002
e 2014. Nesse período, Osasco superou Campinas e passou a ocupar o 2o lugar no ranking da atividade,
destacando-se pela presença de importantes instituições financeiras e empresas de comércio atacadista e
varejista, enquanto Barueri ultrapassou São Bernardo do Campo e saiu da 6a para a 5a posição como sede
de importantes empresas comerciais de serviços de informação.
Fora da Região Metropolitana de São Paulo, destacam-se Jundiaí, que ocupava a 11a posição em
2002 e aparece como o 8o município no ranking dos serviços em 2014, Ribeirão Preto, que passou da 9a
para a 7a colocação, e Sorocaba, que vai da 12a para a 10a posição. São José dos Campos e Santos, por outro
lado, perderam participação, como pode ser observado na Tabela 3.
Tabela 3
Participação no Valor Adicionado dos serviços dos 20 municípios com maior contribuição
Em porcentagem
2002 2014
Partici- Partici-
pação pação
pação pação
acumulada acumulada
2 Campinas 3,0 45,9 2 Osasco 3,7 41,6
3 Osasco 2,9 48,8 3 Campinas 3,2 44,8
4 Guarulhos 2,3 51,1 4 Guarulhos 2,7 47,5
5 São Bernardo do Campo 2,2 53,2 5 Barueri 2,5 50,0
6 Barueri 2,1 55,4 6 São Bernardo do Campo 2,1 52,1
7 São José dos Campos 1,8 57,2 7 Ribeirão Preto 1,9 53,9
8 Santos 1,7 58,8 8 Jundiaí 1,8 55,7
9 Ribeirão Preto 1,6 60,4 9 Santo André 1,6 57,3
10 Santo André 1,5 61,9 10 Sorocaba 1,5 58,8
11 Jundiaí 1,2 63,1 11 São José dos Campos 1,5 60,3
12 Sorocaba 1,2 64,3 12 Santos 1,3 61,6
13 Paulínia 1,0 65,3 13 São José do Rio Preto 1,0 62,6
14 São José do Rio Preto 0,9 66,2 14 Piracicaba 0,9 63,6
15 São Caetano do Sul 0,8 67,0 15 Paulínia 0,8 64,4
16 Piracicaba 0,8 67,8 16 Bauru 0,8 65,2
17 Bauru 0,7 68,5 17 São Caetano do Sul 0,7 65,9
18 Diadema 0,6 69,1 18 Mogi das Cruzes 0,7 66,5
19 Taubaté 0,6 69,7 19 Diadema 0,6 67,1
20 Mogi das Cruzes 0,6 70,3 20 Taubaté 0,6 67,7
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2002-2014
Agropecuária
Ao contrário do setor industrial e dos serviços, houve maior concentração na agropecuária, em que os 20
principais municípios que detinham 15,8% do VA do setor passaram a responder por 20,8% (Tabela 4),
com mudanças significativas no ranking estadual: Mogi Guaçu, que ocupava o 1o lugar em 2002, respon-
dendo por 1,1% do VA da agropecuária, reduziu sua participação para 0,7%, em 2014, e caiu para a 16a
posição. Por sua vez, dez municípios, que em 2002 estavam entre os 20 primeiros no Valor Adicionado
da agropecuária, saíram deste grupo: Bebedouro, Olímpia, Novo Horizonte, Lençóis Paulista, Piracicaba,
Casa Branca, Guararapes, Barretos, São Carlos e Itápolis – com exceção de Lençóis Paulista, Piracicaba e
Guararapes, os demais tinham como principal atividade o cultivo da laranja. Entram nesse ranking: Gua-
piara, Biritiba-Mirim, Piedade, Ribeirão Branco, Ibiúna, Suzano, Apiaí, São Miguel Arcanjo, Rancharia e
Avaí.
Tabela 4
Participação no Valor Adicionado da agropecuária dos 20 municípios com maior contribuição
Em porcentagem
2002 2014
Partici- Partici-
pação pação
pação pação
acumulada acumulada
1 Mogi Guaçu 1,1 1,1 1 Itatiba 2,3 2,3
2 Bastos 1,1 2,3 2 Itapeva 1,5 3,8
3 Morro Agudo 1,1 3,3 3 Guapiara 1,4 5,2
4 Itatiba 0,9 4,3 4 Biritiba-Mirim 1,3 6,5
5 Itapetininga 0,9 5,2 5 Mogi das Cruzes 1,3 7,8
6 Itapeva 0,9 6,1 6 Piedade 1,3 9,2
7 Itápolis 0,8 6,9 7 Bastos 1,3 10,4
8 São Carlos 0,8 7,7 8 Ribeirão Branco 1,2 11,6
9 Guaíra 0,7 8,5 9 Ibiúna 1,2 12,8
10 Barretos 0,7 9,2 10 Suzano 1,0 13,8
11 Guararapes 0,7 9,9 11 Apiaí 0,9 14,7
12 Casa Branca 0,7 10,6 12 Itapetininga 0,8 15,4
13 Piracicaba 0,7 11,3 13 São Miguel Arcanjo 0,8 16,2
14 Mogi das Cruzes 0,7 11,9 14 Holambra 0,7 17,0
15 Lençóis Paulista 0,6 12,6 15 Rancharia 0,7 17,6
16 Novo Horizonte 0,6 13,2 16 Mogi Guaçu 0,7 18,3
17 Holambra 0,6 13,9 17 Morro Agudo 0,6 18,9
18 Jaboticabal 0,6 14,5 18 Jaboticabal 0,6 19,5
19 Bebedouro 0,6 15,1 19 Avaí 0,6 20,2
20 Olímpia 0,6 15,8 20 Guaíra 0,6 20,8
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2002-2014
PIB per capita

Entre 2002 e 2014 houve mudanças no ranking dos 20 maiores PIB per capita, com alterações de po-
sição na parte superior e exclusões na parte inferior. As mudanças na agropecuária, a redistribuição das
atividades industriais fora das áreas metropolitanas, o crescimento da atividade extrativa de petróleo e
gás e a crise que atingiu o setor de refino são os fatores responsáveis por essas variações. Assim, a queda de
Paulínia da 1a para a 5a posição é explicada pela redução do Valor Adicionado dos produtos derivados do
petróleo, enquanto Cubatão passou da 4a para a 19a em razão da crise de seu polo industrial, assim como
São Caetano do Sul, que foi da 5a para a 9a colocação. Entre as cidades que tiveram ascensão, Louveira
saiu da 7a posição em 2002 para a 3a em 2014, em razão de sua posição estratégica como eixo logístico,
enquanto Ilha Comprida e Ilhabela, que não estavam no ranking em 2002, assumiram a 1a e a 2a posições
em decorrência do pré-sal.3
Tabela 5
PIB per capita dos 20 municípios com maior valor
Em reais correntes
Ranking Municípios 2002 Ranking Municípios 2014
1 Paulínia 130.843,47 1 Ilha Comprida 401.324,78
2 Luís Antônio 62.325,27 2 Ilhabela 222.540,06
3 Barueri 51.430,31 3 Louveira 220.247,07
4 Cubatão 48.132,86 4 Barueri 184.256,25
5 São Caetano do Sul 44.594,21 5 Paulínia 158.898,68
6 Jaguariúna 44.416,25 6 Cajamar 142.504,62
7 Louveira 37.593,07 7 Jaguariúna 139.003,28
8 Alumínio 35.961,29 8 Luís Antônio 113.310,93
9 Cajamar 33.750,32 9 São Caetano do Sul 107.460,92
10 Sandovalina 31.694,12 10 Vinhedo 105.206,55
11 Vinhedo 31.536,49 11 Jundiaí 93.978,27
12 Holambra 27.803,45 12 Borá 90.504,93
13 Gavião Peixoto 26.897,81 13 Ipeúna 88.997,95
14 Rosana 25.788,51 14 Queiroz 88.714,72
15 Cordeirópolis 24.723,19 15 Alumínio 88.267,32
16 Ubarana 24.415,99 16 Osasco 87.192,82
17 São José dos Campos 23.928,11 17 Sebastianópolis do Sul 80.672,79
18 Poá 22.564,55 18 Araçariguama 79.919,74
19 Santa Cruz da Conceição 22.265,61 19 Cubatão 75.680,20
20 Pedregulho 22.204,15 20 Brejo Alegre 75.679,79
3. Note-se que o PIB, que mede o valor do produto gerado internamente em cada município, não pode ser considerado medida da renda
de seus cidadãos, pois a apropriação do produto gerado pode ser feita por residentes em outros municípios. Importante ressaltar que
municípios de pequena população, como Ilha Comprida e Ilhabela, tiveram suas classificações no ranking alteradas quando parte do
Valor Adicionado vinculado à extração de petróleo foi rateada e atribuída a ambos os municípios.
7
2002-2014
Regiões metropolitanas
Entre 2002 e 2014, a participação das regiões metropolitanas no PIB do Estado teve pequena diminuição,
passando de 79,7% para 78,6%, processo que decorre das perdas das Regiões Metropolitanas de São Paulo
(de 56,4% para 55,0%), do Vale do Paraíba e Litoral Norte (de 5,7% para 5,2%) e da Baixada Santista (de
3,3% para 2,8%). Por outro lado, elevaram sua participação as RMs de Campinas (de 8,1% para 8,5%) e
de Sorocaba (de 3,2% para 4,0%), enquanto a área que corresponde à recém-criada Região Metropolitana
de Ribeirão Preto permaneceu com 2,9%.
Apesar de a concentração da produção de riqueza no Estado não ter se alterado de forma importan-
te no período, em termos setoriais ocorreram mudanças significativas.
Em primeiro lugar, houve incremento da participação das regiões metropolitanas no Valor Adi-
cionado da agropecuária (de 23,1% para 26,5%), com aumento diferenciado da Região Metropolitana
de São Paulo, que passou a responder por 5,1% do Valor Adicionado da agropecuária paulista em 2014,
participação idêntica à da Região Metropolitana de Campinas.
Na indústria, diminuiu a importância das áreas metropolitanas no Valor Adicionado do Estado,
passando de 77,9%, em 2002, para 72,2%, em 2014. Essa retração pode ser atribuída, em grande parte, à
Região Metropolitana de São Paulo, que recuou de 46,7% para 42,0%, fato que pode ser explicado pela
perda de representatividade da capital e da sub-região Sudoeste (Grande ABC) na indústria paulista. As
áreas que ampliaram a participação no Valor Adicionado foram a Região Metropolitana de Sorocaba (de
4,1% para 6,0%) e as Aglomerações Urbanas de Jundiaí e Piracicaba (de 2,6% para 4,2% e 4,1% para 5,4%,
respectivamente), áreas de forte integração e complementaridade física e econômica.
Em relação ao setor de serviços, a importância do conjunto das regiões metropolitanas no Estado
não se alterou de maneira significativa, passando de 81,4% para 80,1%, entre 2002 e 2014. Entre elas, en-
tretanto, observam-se mudanças, com redução do peso da Região Metropolitana de São Paulo (de 61,0%
para 58,4%) e crescimento das RMs de Campinas (de 6,7% para 7,6%), Sorocaba (de 2,8% para 3,4%) e
Ribeirão Preto (de 2,9% para 3,1%).
Regiões administrativas
A análise da evolução do PIB municipal segundo as regiões administrativas aponta pequena desconcen-
tração da Região Metropolitana de São Paulo, como exposto anteriormente.
Entre 2002 e 2014, a Região Administrativa de Campinas ganhou participação no PIB do Estado
(de 15,5% para 17,2%), em decorrência da ampliação do seu peso no Valor Adicionado da indústria (de
20,8% para 23,3%) e dos serviços (de 13,0% para 15,1%). Ainda que a RA tenha perdido participação no
Valor Adicionado da agropecuária, continua em primeiro lugar no ranking dessa atividade, com 17,0%
do Valor Adicionado Estado. A Região Administrativa de Sorocaba aumentou sua contribuição no PIB
paulista (de 3,9% para 4,8%), com crescimento nos três grandes setores de atividade: agropecuária (de
8,3% para 9,8%), indústria (de 4,9% para 7,0%) e serviços (de 3,5% para 4,2%).
Outro destaque no período é o aumento das participações das RAs de Itapeva e Presidente Prudente
na agropecuária paulista, que passaram de 4,9% para 9,7% e de 4,3% para 6,0%, respectivamente.
8
Tabela 6
Participação no Valor Adicionado por setor, e no PIB do Estado
Estado de São Paulo, Regiões Metropolitanas e Aglomerações Urbanas – 2002-2014
Em porcentagem
Valor adicionado
Estado de São Paulo, Regiões Valor adicionado PIB
2002-2014
Agropecuária Indústria Serviços

Metropolitanas e Aglomerações Urbanas
2002 2014 2002 2014 2002 2014 2002 2014 2002 2014
Estado de Paulo 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
RM de São Paulo 2,6 5,1 46,7 42,0 61 58,4 56,1 54,8 56,4 55
RM de Campinas 3,9 5,3 11,3 10,6 6,7 7,6 7,9 8,3 8,1 8,5
9
RM do Vale do Paraíba e Litoral Norte 1,6 1,5 9,3 8,9 4,4 4,3 5,7 5,2 5,7 5,2
RM de Ribeirão Preto 10,6 8,0 2,7 2,8 2,9 3,1 3,1 3,05 2,9 2,9
RM de Sorocaba 4,1 6,1 4,1 6,0 2,8 3,4 3,1 4,0 3,2 4,0
RM da Baixada Santista 0,3 0,4 3,8 1,9 3,5 3,3 3,4 2,7 3,3 2,8
Total das Regiões Metropolitanas 23,1 26,5 77,9 72,2 81,4 80,1 79,3 78 79,7 78,6
Aglomeração Urbana de Jundiaí 0,6 1,0 2,6 4,2 1,7 2,7 1,9 3,0 2,0 3,1
Aglomeração Urbana de Piracicaba 4,9 2,8 4,1 5,4 2,4 2,6 3,0 3,2 2,9 3,2
Demais municípios 71,5 69,8 15,3 18,3 14,5 14,6 15,9 15,8 15,4 15,1

Tabela 7
Participação no Valor Adicionado por setor, e no PIB do Estado
Estado de São Paulo, Região Metropolitana de São Paulo e Regiões Administrativas – 2002-2014
Em porcentagem
Valor adicionado
Estado de São Paulo, Região
2002-2014
Valor adicionado PIB

Metropolitana de São Paulo e Agropecuária Indústria Serviços
Regiões Administrativas
2002 2014 2002 2014 2002 2014 2002 2014 2002 2014
Estado de São Paulo 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
RM de São Paulo 2,6 5,1 46,7 42,0 61,0 58,4 56,1 54,8 56,4 55,0
RA Central 7,8 4,3 2,2 2,4 1,6 1,6 1,9 1,8 1,8 1,7
RA de Araçatuba 5,9 5,2 1,1 1,2 1,1 1,1 1,2 1,1 1,1 1,1
RA de Barretos 5,6 3,4 0,7 0,9 0,7 0,7 0,8 0,7 0,8 0,7
10
RA de Bauru 6,3 4,9 1,7 2,3 1,7 1,8 1,8 1,9 1,7 1,8
RA de Campinas 18,5 17,0 20,8 23,3 13,0 15,1 15,3 17,0 15,5 17,2
RA de Franca 6,4 5,5 1,3 1,3 1,0 1,0 1,2 1,1 1,2 1,0
RA de Itapeva 4,9 9,7 0,3 0,5 0,5 0,5 0,5 0,6 0,6 0,6
RA de Marília 8,1 8,5 1,3 1,4 1,5 1,4 1,6 1,5 1,6 1,4
RA de Presidente Prudente 4,3 6,0 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,1
RA de Registro 2,5 2,9 0,2 1,4 0,3 0,4 0,3 0,7 0,3 0,6
RA de Ribeirão Preto 6,7 5,5 2,2 2,3 2,5 2,7 2,5 2,6 2,4 2,5
RA de Santos 0,3 0,4 3,8 1,9 3,5 3,3 3,4 2,7 3,3 2,8
RA de São José do Rio Preto 10,2 10,3 2,2 2,2 2,4 2,4 2,5 2,4 2,4 2,3
RA de São José dos Campos 1,6 1,5 9,3 8,9 4,4 4,3 5,7 5,2 5,7 5,2
RA de Sorocaba 8,3 9,8 4,9 7,0 3,5 4,2 3,9 4,8 4,0 4,8
2002-2014
Porte populacional
O processo de desconcentração da atividade econômica do Estado de São Paulo, no período 2002-2014,
foi favorável, principalmente, às cidades entre 100 mil e 500 mil habitantes, que ampliaram sua participa-
ção de 25,3% para 29,8% no PIB paulista, enquanto a capital viu sua contribuição declinar de 36,4% para
33,8%.
Esse processo de descentralização é observado em todas as atividades econômicas, com ampliação
da participação desses municípios no Valor Adicionado da agropecuária (de 11,9% para 14,1%), da in-
dústria (de 32,4% para 37,5%) e dos serviços (de 22,8% para 27,9%).
No caso dos municípios com até 50 mil habitantes, a participação no PIB diminuiu de 11,5% para
10,6% – embora sua representatividade tenha aumentado no Valor Adicionado industrial (de 11,7% para
15,3%), há pequena redução na agropecuária (de 73,1% para 71,1%) e no setor de serviços (de 9,4% para
8,9%).
Tabela 8
Participação no Valor Adicionado por setor, e no PIB do Estado, segundo porte populacional
Estado de São Paulo e Município de São Paulo – 2002-2014
Em porcentagem
Valor adicionado
Porte populacional Valor adicionado PIB
dos municípios
2002 2014 2002 2014 2002 2014 2002 2014 2002 2014
Estado de São Paulo 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Até 5.000 hab. 11,5 10,0 0,6 0,5 0,6 0,5 0,9 0,6 0,9 0,6
De 5.001 a 10.000 hab. 13,2 13,0 1,1 2,0 1,0 0,9 1,3 1,3 1,3 1,2
De 10.001 a 20.000 hab. 19,4 21,1 2,5 2,9 2,1 1,8 2,6 2,2 2,6 2,2
De 20.001 a 50.000 hab. 29,0 27,0 7,5 9,8 5,7 5,7 6,7 6,7 6,7 6,6
De 50.001 a 100.000 hab. 14,0 13,5 12,2 9,8 8,4 7,2 9,5 7,7 9,5 7,8
De 100.001 a 500.000 hab. 11,9 14,1 32,4 37,5 22,8 27,9 24,7 29,4 25,3 29,8
Mais de 500.000 hab. 0,9 1,1 20,8 17,9 16,4 18,1 17,3 18,0 17,4 18,0
Município de São Paulo 0,1 0,1 22,8 19,6 42,9 37,9 37,0 34,1 36,4 33,8
11
2002-2014
Evolução
Evolução da
da agropecuária
agropecuária paulista
paulista ee participação
participação no
no Valor
Valor Adicionado
Adicionado
ALGODÃO
CAFÉ
2002 MIGUELÓPOLIS
1a posição 9,5%
LEME
5a posição 4,7%
PARANAPANEMA
ITAÍ 40a posição 0,5%
8a posição 3,4% ITAPEVA
3a posição 6,1 %
2014 MIGUELÓPOLIS
5a posição 5,8%
LEME
12a posição 0,9%
ITAÍ
1a posição 37,0%
PARANAPANEMA
2a posição 24,7%
ANGATUBA
3a posição 8,5%
12
2002-2014
Evolução
Evolução da
da agropecuária
participação no
no Valor
Valor Adicionado
Adicionado
BOVINOS
CAFÉ
2002
PRESIDENTE EPITÁCIO
11a posição 0,7%
MIRANTE DO
PARANAPANEMA
5 a posição 0,8% SÃO JOÃO
DA BOA VISTA
49a posição 0,4%
RANCHARIA
MARTINOPÓLIS
1a posição 0,9%
3 a posição 0,8%
2014 MIRANTE DO
PARANAPANEMA
1a posição 1,4%
PRESIDENTE EPITÁCIO
SÃO JOÃO
7a posição 0,7% DA BOA VISTA
2a posição 1,0%
RANCHARIA
MARTINOPÓLIS
4 a posição 0,9%
15 a posição 0,7%
13
2002-2014
Evolução
Evolução da
da agropecuária
participação no
no Valor
Valor Adicionado
Adicionado
CANA-DE-AÇÚCAR
CAFÉ
2002 JABOTICABAL
2a posição 1,7%
MORRO AGUDO
BARRETOS
36 a posição 0,2% 1a posição 2,8%
BATATAIS
8 a posição 1,2%
LENÇÓIS PAULISTA
3 a posição 1,5%
2014
BARRETOS JABOTICABAL
2a posição 1,3% 6 a posição 1,4%
MORRO AGUDO
1a posição 1,7%
BATATAIS
21a posição 1,0%
LENÇÓIS PAULISTA
25 a posição 0,6%
14
2002-2014
Evolução
Evolução da
da agropecuária
participação no
no Valor
Valor Adicionado
Adicionado
CAFÉ
2002 PEDREGULHO
CRISTAIS PAULISTA 4a posição 4,2%
5a posição 3,6%
ALTINÓPOLIS
3a posição 4,8%
GARÇA ESPÍRITO SANTO DO PINHAL
1a posição 5,1% 2a posição 5,0%
2014 PEDREGULHO
1a posição 7,0%
CRISTAIS PAULISTA ALTINÓPOLIS
ESPÍRITO SANTO DO PINHAL

2a posição 5,3%
GARÇA
7a posição 3,5%
15
2002-2014
Evolução
Evolução da
da agropecuária
participação no
no Valor
Valor Adicionado
Adicionado
CRIAÇÃO
CAFÉ
DE AVES
2002 GUAPIAÇU SÃO CARLOS
BASTOS 2a posição 4,2% 4a posição 2,6%
1a posição 12,7%
AMPARO
10a posição 1,4%
AVARÉ
3a posição 2,8%
2014 GUAPIAÇU
62 a posição 0,3% SÃO CARLOS
BASTOS 25a posição 0,9%
1a posição 14,5%
AMPARO
2a posição 2,7%
AVARÉ
6a posição 1,8%
16
2002-2014
Evolução
Evolução da
da agropecuária
participação no
no Valor
Valor Adicionado
Adicionado
CAFÉ
SOJA
2002
MIGUELÓPOLIS
GUAÍRA
a posição 2a posição 6,1%
1 8,6%
CÂNDIDO MOTA
4a posição 5,2%
ITABERÁ
23a posição 1,0%
ITAPEVA
7a posição 3,6%
2014 GUAÍRA
5 a posição 2,9%
MIGUELÓPOLIS
3a posição 3,2%
CÂNDIDO MOTA
4 a posição 3,0% ITABERÁ
2a posição 7,5%
ITAPEVA
1a posição 15,0%
17
2002-2014
Evolução
Evoluçãodada
agropecuária
indústria paulista
paulista
e participação
e participação
nono
Valor
Valor
Adicionado
Adicionado
BIOCOMBUSTÍVEIS
CAFÉ
2010
GUAÍRA
1a posição 10,4%
PROMISSÃO
2a posição 6,2%
ANDRADINA BATATAIS
PIRACICABA
38a posição 0,9%
2014
GUAÍRA
1a posição 13,7%
PROMISSÃO
2a posição 7,8%
ANDRADINA
6a posição 5,1%
BATATAIS
30a posição 1,0%
PIRACICABA
10a posição 3,0%
18
2002-2014
Evolução
Evoluçãodada
agropecuária
indústria paulista
paulista
e participação
e participação
nono
Valor
Valor
Adicionado
Adicionado
CELULOSE
CAFÉE PAPEL
2010 LUÍS ANTÔNIO
14a posição 2,5% LIMEIRA
3a posição 5,7%
MONTE MOR
4a posição 5,6%
SÃO PAULO
1a posição 11,7%
SUZANO
2a posição 7,5%
2014 LUÍS ANTÔNIO

5a posição 4,9% LIMEIRA
4a posição 5,2%
MONTE MOR
3a posição 6,4%
SÃO PAULO
2a posição 8,6%
SUZANO
1a posição 8,9%
19
2002-2014
Evolução
Evoluçãodada
agropecuária
indústria paulista
paulista
e participação
e participação
nono
Valor
Valor
Adicionado
Adicionado
FARMACÊUTICOS
CAFÉ
2010
HORTOLÂNDIA
5a posição 6,4%
GUARULHOS
2a posição 13,8%
SÃO PAULO
1a posição 18,6%
TABOÃO DA SERRA
ITAPEVI 3a posição 8,1%
4a posição 6,4%
2014
HORTOLÂNDIA
4a posição 9,1%
GUARULHOS
1a posição 12,2%
SÃO PAULO
3a posição 11,3%
TABOÃO DA SERRA
ITAPEVI 5a posição 7,6%
2a posição 12,2%
20
2002-2014
Evolução
Evoluçãodada
agropecuária
indústria paulista
paulista
e participação
e participação
nono
Valor
Valor
Adicionado
Adicionado
INFORMÁTICA
CAFÉ
2010
CAMPINAS
1a posição 15,4%
JUNDIAÍ
5a posição 9,8%
SOROCABA
6a posição 8,6%
SÃO PAULO
2a posição 14,2%
VOTORANTIM
10a posição 1,6%
2014
CAMPINAS
1a posição 17,2%
JUNDIAÍ
2a posição 9,5%
SOROCABA
5a posição 8,5%
SÃO PAULO
7a posição 7,5%
VOTORANTIM
3a posição 9,4%
21
2002-2014
Evolução
Evoluçãodada
agropecuária
indústria paulista
paulista
e participação
e participação
nono
Valor
Valor
Adicionado
Adicionado
MÁQUINAS ECAFÉ
EQUIPAMENTOS
2010 PIRACICABA
2a posição 11,3%
CAMPINAS
17a posição 1,5%
SÃO PAULO
1a posição 14,4%
SÃO BERNARDO DO CAMPO

7a posição 2,7%
SOROCABA
3a posição 6,2%
2014 PIRACICABA
2a posição 11,1%
CAMPINAS
5a posição 3,2%
SÃO PAULO
1a posição 12,3%

4a posição 2,8%
SOROCABA
3a posição 5,1%
22
2002-2014
Evolução
Evoluçãodada
agropecuária
indústria paulista
paulista
e participação
e participação
nono
Valor
Valor
Adicionado
Adicionado
MATERIAL
CAFÉ
ELÉTRICO
2010
SÃO CARLOS RIO CLARO
SÃO PAULO
1a posição 17,8%
GUARULHOS
5a posição 5,5%
SOROCABA
3a posição 5,9%
2014 SÃO CARLOS RIO CLARO

SÃO PAULO
1a posição 13,4%
GUARULHOS
3a posição 7,3%
SOROCABA
4a posição 6,5%
23
2002-2014
Evolução
Evoluçãodada
agropecuária
indústria paulista
paulista
e participação
e participação
nono
Valor
Valor
Adicionado
Adicionado
MOVÉIS
CAFÉ
2010 TANABI
28a posição 1,0%
MIRASSOL
3a posição 3,9%
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
7a posição 3,1%
SÃO PAULO
1a posição 8,6%
SÃO CAETANO DO SUL

2a posição 6,7%
2014 TANABI MIRASSOL

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
7a posição 3,5%
SÃO PAULO
1a posição 7,8%
SÃO CAETANO DO SUL

2a posição 7,7%
24
2002-2014
Evolução
Evoluçãodada
agropecuária
indústria paulista
paulista
e participação
e participação
nono
Valor
Valor
Adicionado
Adicionado
PRODUTOSCAFÉ
ALIMENTÍCIOS
2010 PROMISSÃO
2a posição 2,6%
LINS MATÃO
a
13a posição 1,3% 6 posição 1,7%
SERTÃOZINHO
4a posição 2,0%
SÃO PAULO
1a posição 7,9%
2014 PROMISSÃO
8a posição 2,3%
LINS
4a posição 1,7%
MATÃO
3a posição 1,6%
SERTÃOZINHO
9a posição 1,5%
SÃO PAULO
1a posição 8,0%
25
2002-2014
Evolução
Evoluçãodada
agropecuária
indústria paulista
paulista
e participação
e participação
nono
Valor
Valor
Adicionado
Adicionado
VEÍCULOS
CAFÉ
2010 PIRACICABA
34a posição 0,4%

1a posição 26,4%
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
2a posição 7,1%
TAUBATÉ
3a posição 7,0%
SOROCABA
10a posição 2,9%
2014 PIRACICABA
3a posição 5,8%

1a posição 22,0%
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
6a posição 5,0%
TAUBATÉ
2a posição 6,0%
SOROCABA
7a posição 5,0%
26
PIB PIB per capita
PIB Municipal
Região Administrativa de Araçatuba
2002-2014
A
economia da RA tem como uma de suas características principais o fato de sediar grandes
usinas hidrelétricas, como a de Ilha Solteira, no município de Ilha Solteira, Engenheiro
Souza Dias, em Castilho, e Três Irmãos, em Pereira Barreto. Especificamente o municí-
pio-sede apresenta um caráter logístico multimodal, abrigando: porto fluvial, ramal fer-
roviário, aeroporto regional, dutos e rodovias. A sua localização no centro da Hidrovia
Tietê-Paraná favoreceu a instalação de empreendimentos como o estaleiro fluvial – que
repercute por atrair novas atividades – inclusive com sistema inovador de lançamento de balsas e empur-
radores, que são usados também no transporte de etanol, do oeste paulista para o terminal de Anhembi.
Uma atividade que impacta fortemente a economia da RA é o complexo sucroalcooleiro com presença
marcante em Andradina, Araçatuba, Avanhandava, Bento de Abreu, Brejo Alegre, Buritama, Castilho,
Clementina, General Salgado, Guararapes, Mirandópolis, Nova Independência, Penápolis, Pereira Barre-
to, Santo Antônio do Aracanguá, Sud Mennucci, Suzanápolis e Valparaíso.
Outro setor em crescimento é o da construção civil com destaque para a implantação de shopping
centers, especialmente em Araçatuba e Penápolis, torres comerciais, condomínios empresariais e super-
mercados de grandes redes. O turismo é impulsionado por um parque aquático ao lado de hotel resort do
Rio Tietê, no município-sede.
Ainda com forte presença na região a pecuária tem por transbordamento industrial o processa-
mento de insumos originários dessa atividade. Araçatuba abriga a produção de derivados de leite, sob o
comando da líder mundial do setor. Em Guararapes, há uma unidade fabril de produtos para nutrição
animal, feitos a partir do melaço da cana-de-açúcar. Em Coroados, foram implantadas usina de compos-
27
PIB Municipal
2002-2014
tagem e fábrica de adubo orgânico para a agricultura, com resíduos fornecidos por frigoríficos e cerveja-
rias da região.
O município de Birigui é o centro de produção de calçados infantis no país. A produção de mudas
de eucalipto em Andradina, para reflorestamento, atende à demanda, entre outras, de fábricas de papel e
celulose em expansão no entorno, especialmente no Mato Grosso do Sul. Um fabricante de embalagens
de papelão ondulado tem unidade na sede regional.
Distribuição do PIB, por Composição do Valor Adicionado, por

municípios da região setor de atividade econômica
Em %
Demais municípios 10,6
11,6 Em %
70,7
Bilac 0,7
1,0
60,3
Sud Mennucci 0,8
1,0
Auriflama 1,3
1,2
Guaraçaí 1,0
1,2
1,3
General Salgado
1,4 24,3
0,9 21,7
Santo Antônio do Aracanguá
1,8 15,4
2,3
Castilho
2,0 7,7
Pereira Barreto 2,9
2,3
Mirandópolis 3,1
2,5
Valparaíso 3,4
3,1
1,8
Buritama 3,4
Ilha Solteira
2,5 Agropecuária I ndústria Serviços
4,3
3,9
Guararapes 7,0
6,6
Penápolis 7,5
Andradina
10,6
10,8
2002 2014
Birigui 13,5
11,9
Araçatuba 32,9
26,1
28
PIB Municipal
2002-2014
No período 2002-2014, a participação da região no PIB

do Estado manteve-se em torno de 1,1%
Principais destaques
Os municípios de Araçatuba, Birigui e Andradina, que representavam 48,8% do PIB
regional, em 2002, aumentaram sua participação para 56,9%, em 2014. Araçatuba
foi o município que mais se destacou, registrando crescimento de 26,1% para 32,9%.
Em contrapartida, Guararapes, Ilha Solteira, Buritama e Santo Antônio do Aracan-

guá apresentaram queda, passando de 16,5%, em 2002, para 9,1%, em 2014. Os de-
mais municípios mantiveram certa estabilidade.
Setores de atividade
• O desempenho da agropecuária regional no VA registrou queda de 15,4%, em
2002, para 7,7%, em 2014. O destaque nesse período foi Rubiácea, cuja participa-
ção no Valor Adicionado do município caiu de 66,8% para 38,5%.
• Na indústria, a queda no VA da região foi de 24,3%, em 2002, para 21,7%, em

2014, evidenciando-se o decréscimo da contribuição do setor no Valor Adiciona-
do de Buritama que, no mesmo período, caiu de 65,2% para 36,1%.
• O setor de serviços ampliou sua participação de 60,3%, em 2002, para 70,7%, em

2014. No mesmo período, dois municípios destacaram-se nesse segmento, au-
mentando sua contribuição no VA municipal: Araçatuba passou de 78,2% para
80,5%, e Ilha Solteira, de 60,5% para 86,8%.
29
Produto Interno Bruto e distribuição do Valor Adicionado, por setor de atividade econômica
Estado de São Paulo, Região Administrativa de Araçatuba e Municípios – 2002-2014
Produto Interno Bruto Distribuição do Valor Adicionado (%)
2002 2014 2002 2014
Estado de São Paulo,
Região Administrativa e Municípios Total PIB per capita Participação Participação Total PIB per capita Participação Participação
Agrope- Agrope-
(em mil R$ (em R$ no PIB do no PIB da RA (em mil R$ (em R$ no PIB do no PIB da RA Indústria Serviços Indústria Serviços
cuária cuária
correntes) correntes) Estado (%) (%) correntes) correntes) Estado (%) (%)
Estado de São Paulo 518.878.815,17 13.688,42 100,0 1.858.196.055,50 43.544,61 100,0 3,3 27,4 69,3 1,8 22,0 76,2
RA de Araçatuba 5.881.684,23 8.568,66 1,1 100,0 20.150.960,49 26.672,88 1,1 100,0 15,4 24,3 60,3 7,7 21,7 70,7
Alto Alegre 35.545,79 8.387,40 0,0 0,6 91.657,22 22.498,09 0,0 0,5 48,0 13,2 38,8 37,4 10,4 52,2
Andradina 632.577,17 11.434,46 0,1 10,8 2.131.965,26 38.284,79 0,1 10,6 7,5 40,1 52,4 4,2 39,1 56,7
Araçatuba 1.537.148,27 8.936,39 0,3 26,1 6.622.807,75 35.700,74 0,4 32,9 4,0 17,8 78,2 1,2 18,3 80,5
Auriflama 71.835,39 5.254,97 0,0 1,2 259.340,71 18.096,48 0,0 1,3 12,1 16,8 71,1 7,3 18,0 74,7
Avanhandava 53.394,52 5.717,98 0,0 0,9 182.349,28 15.691,36 0,0 0,9 33,8 15,9 50,3 18,3 16,7 65,1
Barbosa 28.747,25 4.802,41 0,0 0,5 100.325,02 14.618,25 0,0 0,5 29,9 9,7 60,4 20,0 8,3 71,7
Bento de Abreu 36.483,47 14.964,51 0,0 0,6 109.569,69 39.342,80 0,0 0,5 40,9 23,9 35,2 24,1 33,0 42,9
Bilac 57.229,98 9.105,80 0,0 1,0 145.636,43 19.731,26 0,0 0,7 37,2 10,8 52,1 28,0 7,0 65,0
Birigui 699.269,05 7.197,38 0,1 11,9 2.721.174,36 23.853,00 0,1 13,5 3,7 32,4 63,9 1,6 25,4 72,9
Braúna 31.061,38 6.911,74 0,0 0,5 66.201,74 12.624,28 0,0 0,3 42,1 13,0 44,9 19,2 6,3 74,5
Brejo Alegre 13.500,86 5.706,20 0,0 0,2 201.005,51 75.679,79 0,0 1,0 35,6 7,1 57,2 4,0 54,2 41,8
Buritama 199.319,04 14.059,32 0,0 3,4 369.668,83 23.218,95 0,0 1,8 6,5 65,2 28,3 8,4 36,1 55,5
Castilho 118.483,41 7.620,49 0,0 2,0 455.578,63 23.832,32 0,0 2,3 13,9 14,3 71,8 12,2 17,9 69,8
Clementina 35.937,74 6.285,02 0,0 0,6 186.528,64 24.546,47 0,0 0,9 26,8 13,7 59,5 7,0 33,8 59,2
Coroados 32.905,27 7.179,85 0,0 0,6 121.619,39 21.952,96 0,0 0,6 38,5 13,4 48,2 30,0 21,7 48,3
Gabriel Monteiro 21.356,51 7.840,13 0,0 0,4 61.076,59 22.595,85 0,0 0,3 44,8 9,0 46,2 20,0 25,8 54,2
Gastão Vidigal 18.562,50 5.023,68 0,0 0,3 48.758,77 10.966,88 0,0 0,2 36,4 11,6 52,0 21,2 5,3 73,5
General Salgado 80.677,54 7.467,38 0,0 1,4 271.795,50 25.441,87 0,0 1,3 22,0 21,5 56,5 10,1 23,8 66,1
Glicério 31.661,68 7.113,39 0,0 0,5 79.125,43 17.041,88 0,0 0,4 40,4 11,9 47,7 28,6 13,1 58,3
Guaraçaí 73.006,56 8.254,93 0,0 1,2 192.117,93 22.762,79 0,0 1,0 44,8 5,9 49,3 41,1 4,8 54,1
Guararapes 414.136,71 14.145,95 0,1 7,0 782.521,62 25.024,68 0,0 3,9 27,1 31,7 41,2 18,1 20,3 61,6
Guzolândia 20.569,79 4.681,34 0,0 0,3 52.989,12 10.818,52 0,0 0,3 33,6 10,0 56,5 20,4 7,6 71,9
Ilha Solteira 250.841,29 10.337,58 0,0 4,3 505.621,53 19.906,36 0,0 2,5 3,8 35,7 60,5 9,1 4,1 86,8
Itapura 20.164,34 5.136,10 0,0 0,3 66.549,22 14.527,23 0,0 0,3 20,6 12,8 66,6 27,1 6,9 66,0
Lavínia 39.182,50 6.673,91 0,0 0,7 125.037,08 14.468,53 0,0 0,6 44,1 10,5 45,5 34,7 3,6 61,7
Lourdes 16.325,15 8.057,82 0,0 0,3 29.862,53 13.850,90 0,0 0,1 46,6 12,0 41,4 23,1 7,2 69,6
Luiziânia 21.203,67 4.804,82 0,0 0,4 58.406,45 10.980,72 0,0 0,3 35,1 13,2 51,7 21,9 6,1 72,0
Mirandópolis 149.390,72 5.692,59 0,0 2,5 618.028,84 22.075,61 0,0 3,1 25,1 7,7 67,2 15,4 21,2 63,4
Murutinga do Sul 24.533,61 6.096,82 0,0 0,4 51.650,78 12.216,36 0,0 0,3 36,6 9,0 54,4 23,0 5,2 71,8
Nova Castilho 10.029,71 9.891,23 0,0 0,2 31.156,48 27.116,17 0,0 0,2 54,1 4,5 41,4 42,6 3,5 54,0
Nova Independência 14.679,34 6.492,41 0,0 0,2 84.592,64 25.236,47 0,0 0,4 46,0 8,2 45,8 19,5 19,7 60,8
Nova Luzitânia 12.288,64 4.260,97 0,0 0,2 36.769,94 9.919,06 0,0 0,2 32,5 6,5 61,1 7,5 8,3 84,2
(continua)
Estado de São Paulo, Região Administrativa de Araçatuba e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
Penápolis 439.235,78 7.916,87 0,1 7,5 1.334.820,96 22.436,98 0,1 6,6 13,7 20,7 65,6 4,8 18,5 76,7
Pereira Barreto 135.015,80 5.378,47 0,0 2,3 577.263,09 22.951,89 0,0 2,9 18,6 7,2 74,2 15,2 7,6 77,2
Piacatu 31.448,56 6.605,45 0,0 0,5 76.512,21 13.825,84 0,0 0,4 35,8 14,9 49,3 20,8 11,6 67,6
Rubiácea 52.974,88 22.091,28 0,0 0,9 47.541,34 16.467,38 0,0 0,2 66,8 9,7 23,6 38,5 7,4 54,0
Santo Antônio do Aracanguá 103.620,03 14.631,46 0,0 1,8 175.196,89 22.196,49 0,0 0,9 49,7 17,5 32,8 26,7 18,1 55,2
Santópolis do Aguapeí 24.037,95 6.150,96 0,0 0,4 56.461,68 12.719,46 0,0 0,3 33,9 13,4 52,7 15,0 6,5 78,5
São João de Iracema 20.407,86 12.011,69 0,0 0,3 29.351,31 16.198,30 0,0 0,1 57,3 11,1 31,6 32,3 4,0 63,7
Sud Mennucci 57.604,04 7.808,60 0,0 1,0 161.995,36 21.430,79 0,0 0,8 27,8 25,3 46,9 22,4 10,6 67,0
Suzanápolis 22.989,19 7.905,50 0,0 0,4 106.781,90 29.465,20 0,0 0,5 42,8 11,3 45,9 16,3 33,6 50,1
Turiúba 11.330,46 5.960,26 0,0 0,2 30.278,89 15.721,13 0,0 0,2 33,1 7,8 59,1 27,4 5,2 67,4
Valparaíso 180.970,88 9.349,60 0,0 3,1 693.267,97 29.950,66 0,0 3,4 30,9 22,4 46,7 11,9 34,6 53,5
PIB
PIB per capita
PIB Municipal
Região Administrativa de Barretos
2002-2014
A
RA de Barretos apresenta como característica sua história vinculada à atividade agropecu-
ária: cana-de-açúcar e laranja, gado de corte e leite. Devido à evolução do complexo asso-
ciado à cana-de-açúcar, foram implantadas na região usinas produtoras de açúcar, álcool
e energia elétrica a partir da cana, nos municípios de Colina, Colômbia, Guaíra, Guaraci,
Olímpia, Pirangi, Severínia e Vista Alegre do Alto.
A produção de suco concentrado de laranja, especialmente em Bebedouro, contribui para grande
parcela do Valor Adicionado da indústria barretense.
A pecuária contribui com matéria-prima para os grandes frigoríficos existentes no município-sede,
que processam as carnes, agregam valor inclusive com a produção de pratos prontos. O contínuo melho-
ramento genético dos rebanhos, impulsiona atividades especializadas como produção de sêmens, em-
briões e reprodutores. Ainda vinculada de certa forma à pecuária, a Festa do Peão de Boiadeiro além de
atrair turistas das mais diversas regiões incentiva todo um segmento de serviços. Destaca-se a construção
de complexos hoteleiros, com parques aquáticos, em Barretos, ao lado do Parque do Peão, e em Olímpia.
A construção civil também se amplia, assim como o comércio e as atividades imobiliárias (expansão de
shopping em Barretos).
O complexo hospitalar de Barretos, de excelência, em particular no que se refere ao tratamento do
câncer, tem sido ampliado, atendendo a pacientes de 1.342 municípios de 27 estados do país.
32
PIB Municipal
2002-2014

Em %
Demais municípios 0,9 Em %

1,3
0,8
Altair
1,0 66,0
Taiúva
0,7 57,8
1,2
Cajobi 0,9
1,4
1,9
Guaraci 1,7
Jaborandi
0,9 26,0
0,8
1,7
21,0 21,3
Terra Roxa 1,8
Pirangi
1,6 8,0
1,8
Severínia 2,1
1,9
Colômbia 1,9
1,9
Vista Alegre do Alto
2,2
1,9
Viradouro 2,0
2,6
Monte Azul Paulista
3,6
Colina 7,6
6,6
Guaíra 12,1
10,5
Olímpia 12,4
11,4
2002 2014
Bebedouro
18,3
21,9
Barretos 29,7
25,8
33
PIB Municipal
2002-2014

do Estado caiu de 0,8% para 0,7%
Barretos, Bebedouro, Olímpia e Guaíra, que concentravam 69,6% do PIB regional
em 2002, aumentaram sua participação para 72,5% em 2014. Barretos foi o muni-
cípio que mais contribuiu para esse resultado, apresentando crescimento de 25,1%
para 29,7%. No entanto, Bebedouro registrou queda, de 21,9%, em 2002, para 18,3%,
em 2014.
Já Colina, Monte Azul Paulista, Viradouro, Vista Alegre do Alto, Colômbia, Severí-
nia, Pirangi, Terra Roxa, Jaborandi, Guaraci, Cajobi, Taiúva e Altair que, em 2002,
respondiam por 29,0% do PIB da região, em 2014 reduziram sua participação para
26,6%.
• A indústria regional aumentou sua participação no Valor Adicionado de 21,3%,
em 2002, para 26,0%, em 2014. Em Vista Alegre, neste período, o setor teve acrés-
cimo na participação do VA do município de 37,1% para 43,5%.
• A participação do setor de agropecuária no VA da Região Administrativa caiu de

21,0%, em 2002, para 8,0%, em 2014.
• No mesmo período, no setor de serviços ocorreu uma elevação na participação do

VA regional de 57,8% para 66,0%.
34
Estado de São Paulo, Região Administrativa de Barretos e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
RA de Barretos 4.156.181,79 10.381,79 0,8 100,0 12.770.661,71 29.897,44 0,7 100,0 21,0 21,3 57,8 8,0 26,0 66,0
Altair 41.265,67 11.510,65 0,0 1,0 97.889,42 25.054,88 0,0 0,8 62,8 5,8 31,4 56,5 5,2 38,3
Barretos 1.074.193,52 10.177,30 0,2 25,8 3.790.875,19 33.050,06 0,2 29,7 10,7 22,0 67,3 4,2 25,2 70,6
Bebedouro 910.417,39 12.126,77 0,2 21,9 2.336.312,86 31.247,08 0,1 18,3 11,3 24,9 63,8 2,8 21,8 75,4
Cajobi 59.875,50 6.432,00 0,0 1,4 116.041,19 11.698,88 0,0 0,9 36,4 11,8 51,8 16,2 5,7 78,1
Colina 272.572,92 16.213,96 0,1 6,6 975.469,79 55.788,95 0,1 7,6 22,0 36,2 41,8 6,9 47,8 45,4
Colômbia 78.546,38 13.205,51 0,0 1,9 247.741,87 41.159,97 0,0 1,9 56,4 10,9 32,7 30,0 28,8 41,2
Embaúba 20.371,59 8.267,69 0,0 0,5 46.842,66 19.428,73 0,0 0,4 45,0 12,4 42,7 31,7 12,7 55,6
Guaíra 434.560,50 12.364,44 0,1 10,5 1.546.205,96 40.545,59 0,1 12,1 26,6 22,3 51,1 11,4 34,5 54,0
Guaraci 70.378,42 7.779,20 0,0 1,7 244.131,01 23.505,78 0,0 1,9 37,0 10,0 52,9 31,1 17,7 51,2
Jaborandi 72.020,85 11.179,89 0,0 1,7 114.491,95 17.260,96 0,0 0,9 51,4 7,1 41,5 34,4 7,1 58,5
Monte Azul Paulista 148.876,39 7.617,89 0,0 3,6 397.492,86 21.336,17 0,0 3,1 25,7 10,8 63,5 6,6 12,3 81,1
Olímpia 475.530,86 10.153,54 0,1 11,4 1.587.458,39 31.070,59 0,1 12,4 21,0 22,2 56,7 6,1 26,4 67,5
Pirangi 74.761,98 7.354,84 0,0 1,8 198.264,28 18.498,25 0,0 1,6 31,3 12,1 56,6 14,1 15,7 70,2
Severínia 77.040,38 5.511,55 0,0 1,9 271.198,39 16.777,93 0,0 2,1 24,1 16,6 59,3 4,4 27,0 68,5
Taiaçu 34.944,85 6.156,60 0,0 0,8 67.950,81 11.414,55 0,0 0,5 42,2 5,5 52,3 22,9 3,6 73,4
Taiúva 49.091,98 8.874,18 0,0 1,2 85.008,83 13.343,09 0,0 0,7 38,5 8,6 53,0 18,3 3,7 78,0
Terra Roxa 73.517,89 9.341,54 0,0 1,8 108.026,31 12.340,22 0,0 0,8 47,6 12,8 39,6 21,5 8,2 70,3
Viradouro 109.089,59 6.728,11 0,0 2,6 253.586,88 14.295,44 0,0 2,0 29,2 8,9 61,9 9,3 9,2 81,5
Vista Alegre do Alto 79.125,15 15.373,06 0,0 1,9 285.673,08 38.798,46 0,0 2,2 23,4 37,1 39,5 7,9 43,5 48,5
PIB PIB per capita
PIB Municipal
Região Administrativa de Bauru
2002-2014
U
ma atividade que impacta fortemente a economia da RA é o complexo sucroalcooleiro.
Usinas instaladas em Bariri, Barra Bonita, Bocaina, Dois Córregos, Iacanga, Jaú, Lençóis
Paulista, Lins, Macatuba e Promissão fazem parte dessa paisagem econômica. A pecuária
e o setor industrial a ela ligado, com utilização de seus subprodutos, têm tradição e des-
taque regional. Assim Lins além de frigoríficos, tem a maior fábrica do país em biodiesel
de sebo bovino (e lidera, ainda, a produção nacional de equipamentos de proteção indivi-
dual como calçados, botas e luvas). Em Promissão, a produção e abate de cordeiros tem evoluído em de-
corrência de demanda crescente. Ainda no ramo de alimentos, evidencia-se a produção de balas e gomas
de mascar, em Bauru, e de sobremesas, em Pederneiras, enquanto a fabricação de cerveja tem expressiva
relevância em Agudos. A maior fábrica de madeira MDF do mundo também fica em Agudos, onde são
produzidos pisos laminados. A indústria de celulose de Lençóis Paulista igualmente utiliza como maté-
ria-prima o eucalipto proveniente de florestas plantadas. Em Barra Bonita, foi implantada recentemente
a filial de uma das maiores fábricas de carrocerias de ônibus do país, que também vai produzir vidros
temperados e subconjuntos de portas e janelas para os veículos.
Investimentos em saneamento básico em algumas localidades também se destacam e outros reforçam

sua centralidade como polo de atendimento de serviços de saúde. O Hospital de Reabilitação de Anoma-
lias Craniofaciais, da USP-Bauru, disponibiliza tratamento especializado a usuários do SUS. Em Jaú, o
Hospital Amaral Carvalho é referência nacional no tratamento de câncer. Esses dois municípios também
são conhecidos pela fabricação de implantes ósseos.
36
PIB Municipal
2002-2014

Em %
Demais Municípios 7,7 Em %

9,8
70,4
Igaraçu do Tietê 0,7
1,0 63,3
Itapuí 1,3
1,0
Cafelândia 1,0
1,0
Pirajuí 0,9
1,1
Macatuba 1,0
1,1
25,5 25,2
Bocaina 1,1
1,3 11,2
Dois Córregos 1,7
2,3 4,4
2,6
Bariri
2,6
4,7
Promissão
3,5
Pederneiras 5,6
4,7
Barra Bonita
5,0
6,1
Agudos 5,7
6,2
Lençóis Paulista 7,0
Lins 9,4
8,5
2002 2014
Jaú 11,6
12,0
35,3
Bauru 32,4
37
PIB Municipal
2002-2014

do Estado aumentou de 1,7% para 1,8%
Bauru, Jaú, Lins, Lençóis Paulista, Agudos e Barra Bonita registraram aumento na
composição do PIB regional, passando de 70,5%, em 2002, para 71,9%, em 2014.
No grupo de municípios composto por Pederneiras, Promissão, Bariri, Dois Córre-

gos, Bocaina, Macatuba, Pirajuí, Cafelândia, Itapuí e Igaraçu do Tietê a participação
passou de 19,7%, em 2002, para 20,4%, em 2014. No mesmo período, os demais mu-
nicípios contribuíram com 9,8% e 7,7%.
• O setor de agropecuária teve queda na participação no Valor Adicionado da re-
gião de 11,2%, em 2002, para 4,4%, em 2014.
• No período 2002-2014, a indústria registrou participação de 25,5% para 25,2%

no Valor Adicionado da região. Neste intervalo, em Boracéia, o setor apresentou
queda na formação do VA municipal, passando de 66,6% para 44,9%.
• O setor de serviços permaneceu predominante na região, representando 63,3% do

Valor Adicionado em 2002 e 70,4% em 2014.
38
Estado de São Paulo, Região Administrativa de Bauru e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
RA de Bauru 8.912.574,30 9.123,41 1,7 100,0 34.354.253,38 31.717,86 1,8 100,0 11,2 25,5 63,3 4,4 25,2 70,4
Agudos 503.704,87 15.261,01 0,1 5,7 2.096.342,18 59.556,87 0,1 6,1 9,1 50,7 40,2 3,2 55,3 41,4
Arealva 39.842,32 5.407,48 0,0 0,4 136.500,43 17.088,19 0,0 0,4 42,8 11,9 45,4 25,7 7,9 66,3
Avaí 69.899,03 14.970,88 0,0 0,8 273.811,24 53.772,83 0,0 0,8 66,0 7,2 26,8 63,2 4,3 32,5
Balbinos 7.370,63 4.124,58 0,0 0,1 40.213,85 10.903,97 0,0 0,1 24,0 10,5 65,5 21,0 10,3 68,6
Bariri 231.769,17 7.998,94 0,0 2,6 886.685,94 27.193,95 0,0 2,6 16,8 20,7 62,5 4,9 29,7 65,3
Barra Bonita 441.480,67 12.443,09 0,1 5,0 1.103.599,45 31.445,16 0,1 3,2 4,2 40,3 55,5 1,3 31,1 67,6
Bauru 2.889.803,48 8.979,82 0,6 32,4 12.137.133,75 34.416,55 0,7 35,3 0,8 19,1 80,2 0,3 15,5 84,2
Bocaina 116.141,83 11.967,22 0,0 1,3 386.317,45 33.926,18 0,0 1,1 24,2 33,2 42,6 7,8 42,3 49,9
Boracéia 82.920,14 21.610,67 0,0 0,9 143.931,29 32.213,81 0,0 0,4 15,6 66,6 17,8 10,6 44,9 44,5
Borebi 22.068,13 11.061,72 0,0 0,2 44.531,11 18.454,67 0,0 0,1 59,2 5,7 35,1 34,4 4,2 61,3
Cabrália Paulista 43.051,41 9.310,43 0,0 0,5 85.854,63 19.823,28 0,0 0,2 59,1 11,3 29,6 39,2 10,4 50,5
Cafelândia 93.180,15 5.830,32 0,0 1,0 328.175,00 19.452,02 0,0 1,0 27,8 8,1 64,1 19,4 15,4 65,3
Dois Córregos 206.678,15 9.022,88 0,0 2,3 575.083,42 22.428,28 0,0 1,7 33,8 17,9 48,3 15,1 22,4 62,5
Duartina 63.444,55 5.086,14 0,0 0,7 199.258,69 16.409,35 0,0 0,6 11,5 21,8 66,8 10,2 13,2 76,5
Getulina 56.960,16 5.446,04 0,0 0,6 170.203,83 15.774,22 0,0 0,5 34,3 14,4 51,3 34,2 5,9 59,9
Guaiçara 49.903,48 5.249,13 0,0 0,6 177.655,60 15.869,19 0,0 0,5 34,3 16,2 49,5 13,9 26,9 59,2
Guaimbê 21.276,60 4.028,90 0,0 0,2 65.443,01 11.992,49 0,0 0,2 19,9 6,9 73,2 18,7 3,5 77,9
Guarantã 39.024,22 6.140,71 0,0 0,4 122.691,38 19.081,09 0,0 0,4 40,9 7,9 51,2 27,1 12,3 60,6
Iacanga 56.844,63 6.597,57 0,0 0,6 304.780,90 28.870,03 0,0 0,9 37,9 14,1 48,1 9,6 21,8 68,5
Igaraçu do Tietê 87.313,97 3.831,91 0,0 1,0 252.015,26 10.651,08 0,0 0,7 17,8 13,3 68,9 3,9 7,3 88,8
Itaju 28.922,57 10.502,02 0,0 0,3 63.163,86 18.474,37 0,0 0,2 58,5 7,4 34,1 33,1 8,0 58,9
Itapuí 87.649,15 8.187,68 0,0 1,0 439.636,10 34.247,57 0,0 1,3 25,6 28,1 46,3 4,0 39,6 56,4
Jaú 1.066.192,11 9.203,21 0,2 12,0 4.002.111,12 29.000,60 0,2 11,6 8,1 21,3 70,7 1,8 15,7 82,5
Lençóis Paulista 625.927,89 11.092,31 0,1 7,0 2.117.395,49 33.358,47 0,1 6,2 16,2 34,0 49,8 3,9 31,1 64,9
Lins 755.598,43 11.245,03 0,1 8,5 3.238.808,24 44.332,01 0,2 9,4 4,5 36,5 59,0 2,2 39,5 58,3
Lucianópolis 12.548,91 5.748,47 0,0 0,1 37.071,36 16.483,49 0,0 0,1 35,2 11,3 53,5 27,8 5,3 66,9
Macatuba 100.875,78 6.345,19 0,0 1,1 336.415,09 20.344,41 0,0 1,0 28,3 15,1 56,6 6,6 18,5 74,9
Mineiros do Tietê 67.906,49 5.878,33 0,0 0,8 149.180,06 12.164,06 0,0 0,4 32,8 16,1 51,1 11,9 17,8 70,3
Paulistânia 15.026,53 8.427,66 0,0 0,2 25.092,21 14.120,54 0,0 0,1 65,5 4,4 30,1 27,1 5,1 67,8
Pederneiras 418.521,56 11.137,11 0,1 4,7 1.908.599,46 44.212,27 0,1 5,6 15,3 30,5 54,1 3,8 43,1 53,2
Pirajuí 97.029,52 4.698,99 0,0 1,1 307.336,98 13.348,55 0,0 0,9 15,2 12,6 72,2 10,5 9,1 80,4
Piratininga 48.146,88 4.419,17 0,0 0,5 163.945,92 13.081,14 0,0 0,5 16,8 11,4 71,9 9,2 7,9 82,9
(continua)
Estado de São Paulo, Região Administrativa de Bauru e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
Pongaí 20.191,06 5.534,83 0,0 0,2 64.096,85 18.791,22 0,0 0,2 32,8 10,7 56,5 34,4 6,4 59,2
Presidente Alves 24.536,99 5.732,94 0,0 0,3 69.928,85 17.168,88 0,0 0,2 37,6 13,6 48,7 34,1 4,8 61,0
Promissão 315.641,05 9.849,01 0,1 3,5 1.604.252,26 43.025,59 0,1 4,7 12,3 38,8 48,9 4,3 48,8 46,9
Reginópolis 35.023,70 6.655,97 0,0 0,4 106.285,64 14.629,82 0,0 0,3 36,8 18,1 45,2 29,0 8,7 62,3
Sabino 36.030,00 7.245,12 0,0 0,4 104.690,15 19.656,43 0,0 0,3 35,4 10,8 53,8 36,6 5,3 58,2
Ubirajara 22.230,16 5.286,60 0,0 0,2 62.289,25 13.774,71 0,0 0,2 40,9 9,0 50,2 21,3 6,6 72,0
Uru 11.897,97 8.615,48 0,0 0,1 23.726,08 19.305,19 0,0 0,1 45,9 8,8 45,3 26,3 5,5 68,2
PIB per capita
PIB
PIB Municipal
Região Administrativa de Campinas
2002-2014
E
ntre as principais atividades da RA de Campinas sobressai o refino de petróleo, com a refina-
ria da Petrobras em Paulínia, a maior em capacidade de processamento do país. Sua produ-
ção corresponde a 20% de todo o refino de petróleo no Brasil, abastecendo uma expressiva
parcela do mercado nacional. A refinaria tem sido ampliada com medidas para aumento de
sua eficiência além de melhorias no controle ambiental. Nesse município, também operam
unidades de grandes empresas químicas e petroquímicas.
Na RA está presente a cadeia produtiva da indústria automobilística, com montadoras em Sumaré,
Indaiatuba e Piracicaba, e fornecedores de peças, componentes e serviços automotivos em toda a região.
Em Hortolândia há fábricas de vagões para trens de passageiros e metrô. Em Piracicaba, Americana, In-
daiatuba e Artur Nogueira desenvolve-se a produção de máquinas e equipamentos para construção civil e
agricultura, enquanto em Santa Bárbara d’Oeste são fabricadas máquinas-ferramenta de controle numé-
rico. Acrescente-se a fabricação de eletrodomésticos da linha branca, em Rio Claro, de latas de alumínio,
em Cabreúva, de metais sanitários, em Jundiaí, e de válvulas industriais para óleo e gás, em Nova Odessa.
A indústria canavieira (açúcar, álcool e eletricidade) está presente em Araras, Brotas, Capivari, Cos-
mópolis, Elias Fausto, Iracemápolis, Itapira, Leme, Mococa, Piracicaba, Pirassununga, Rafard, Rio das
Pedras, Santa Bárbara d’Oeste, São João da Boa Vista e Tapiratiba. Merecem destaque alguns ramos tradi-
cionais, como a fabricação de móveis, em Itatiba, e a de têxteis, em Americana e cidades vizinhas. Indús-
trias de papel atuam em Bragança Paulista, Mogi Guaçu e Piracicaba, além de fábrica em Cosmópolis de
não tecidos para uso em fraldas e absorventes.
Um caso à parte, por sua importância e representatividade, é o setor vinculado à alta tecnologia. Na
região há vários centros de P&D, que são, de certa forma, emulação do grau de excelência das universida-
41
PIB Municipal
2002-2014
des públicas locais. No município de Campinas, destacam-se o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron
(LNLS), o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), a Fundação Centro
Tecnológico para a Informática – CTI, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o
Instituto Agronômico de Campinas (IAC), o Instituto Tecnológico de Alimentos (Ital) e outros. Em Pi-
racicaba, junto à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, está instalado o Centro de Tecnologia
Canavieira, maior instituição de pesquisa em cana-de-açúcar do mundo.
A produção farmacêutica evidencia-se, sobretudo, pelos complexos industriais de destacados la-
boratórios nacionais, como o de Itapira e os de líderes em medicamentos genéricos, em Campinas e em
Hortolândia, que sedia também uma unidade de produtos dermatológicos, enquanto em Paulínia fabri-
cam-se vacinas contra a febre aftosa.
Fabricantes de produtos eletrônicos e equipamentos de comunicação concentram-se em municí-
pios da região metropolitana, como Campinas, Jaguariúna, Hortolândia e Indaiatuba, enquanto os equi-
pamentos de informática sobressaem em Jundiaí (PCs, notebooks, smartphones e tablets) e Atibaia (chips).
Dois dos maiores bancos do país instalaram centros tecnológicos em Campinas e Moji Mirim. Empresa
especializada em data centers instalou novas unidades em Hortolândia, Jundiaí e Campinas. O Aeroporto
de Viracopos, segundo maior terminal de cargas do país, tem grande impacto na atração de novas ativi-
dades pela facilidade logística. Sendo porta de entrada para o interior do Estado, sua posição geográfica e
infraestrutura de transporte são handicaps para atração de novas atividades econômicas.

17,1
Monte Mor 0,9
1,0 Em %
Itapira 0,9
1,0 67,9
Amparo 1,1
Louveira
1,0
2,9 58,7
1,2
Moji Mirim 1,3
1,3
Atibaia 1,7
1,4
Santa Bárbara d'Oeste 1,6 37,3
Bragança Paulista
1,6
1,5 30,3
1,7
Jaguariúna 2,1
1,8
Araras 1,4
1,8
Valinhos 1,7
1,8
1,6
3,9 1,8
Itatiba 1,8
Vinhedo 2,3
2,0
Hortolândia 3,2
2,1
Mogi Guaçu 1,6
2,5
Rio Claro 2,7
2,7
Indaiatuba 3,8
2,9 Agropecuária Indústria Serviços
Sumaré 3,8
3,2
Americana 3,4
3,9
Limeira 3,5
3,9
Piracicaba 6,9
5,8
Jundiaí 8,9
11,4 2002 2014
Paulínia 4,6
9,3
Campinas 18,1
18,3
42
PIB Municipal
2002-2014

Campinas contribuiu com 18,3% na composição do PIB regional em 2002, mas apre-
sentou queda em 2014, passando para 18,1%.
No mesmo período, os municípios de Paulínia, Jundiaí, Piracicaba, Limeira, Ameri-

cana e Sumaré que, em 2002, somavam participação de 34,9%, passaram para 33,6%,
em 2014.
Já Hortolândia apresentou elevação de 2,1%, em 2002, para 3,2%, em 2014, o mesmo

ocorrendo com Louveira, que saltou de 1,2% para 2,9%.
• A participação da indústria no Valor Adicionado da região passou de 37,3%, em
2002, para 30,3%, em 2014. Em Santa Gertrudes, o setor apresentou queda na par-
ticipação no VA do município de 59,2% para 32,1%.
• Na região, o setor de serviços aumentou sua participação no VA de 58,7%, em

2002, para 67,9%, em 2014. Neste período, em Águas de Lindóia, o segmento am-
pliou sua participação no Valor Adicionado do município de 88,5% para 89,4% e,
em Nova Odessa, o crescimento foi de 45,8%, em 2002, para 89,9%, em 2014.
• A participação da agropecuária no Valor Adicionado da região caiu de 3,9%, em

2002, para 1,8%, em 2014. Em contrapartida, no município de Santo Antônio de
Posse o setor registrou ampliação de 27,7% para 32,8.
43
Estado de São Paulo, Região Administrativa de Campinas e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
RA de Campinas 80.477.962,69 14.466,50 15,5 100,0 318.893.485,22 48.698,12 17,2 100,0 3,9 37,3 58,7 1,8 30,3 67,9
Aguaí 241.803,48 8.339,49 0,0 0,3 747.278,20 22.278,88 0,0 0,2 24,2 29,8 46,0 11,2 32,8 56,0
Águas da Prata 35.001,03 4.841,75 0,0 0,0 121.399,24 15.815,43 0,0 0,0 12,0 11,1 76,9 9,8 15,3 74,9
Águas de Lindóia 114.494,08 6.995,00 0,0 0,1 365.468,80 20.611,85 0,0 0,1 2,2 9,3 88,5 1,7 8,9 89,4
Águas de São Pedro 37.797,47 18.446,79 0,0 0,0 113.803,72 39.515,18 0,0 0,0 0,0 11,9 88,1 0,0 7,9 92,1
Americana 3.115.080,74 16.547,93 0,6 3,9 10.727.868,54 48.642,54 0,6 3,4 0,3 46,0 53,8 0,1 28,3 71,6
Amparo 844.727,04 13.721,79 0,2 1,0 3.516.614,30 52.108,80 0,2 1,1 6,1 40,5 53,4 3,3 43,8 52,9
Analândia 56.238,78 15.179,16 0,0 0,1 135.410,95 29.892,04 0,0 0,0 32,7 30,6 36,8 17,2 33,6 49,2
Araras 1.439.930,64 13.462,83 0,3 1,8 4.431.291,08 35.775,74 0,2 1,4 6,6 37,3 56,1 0,8 31,6 67,7
Artur Nogueira 225.885,93 6.402,48 0,0 0,3 961.765,01 20.081,54 0,1 0,3 18,3 18,8 62,9 10,5 22,7 66,8
Atibaia 1.097.410,15 9.585,21 0,2 1,4 5.420.788,05 41.061,29 0,3 1,7 5,5 24,2 70,3 3,1 31,2 65,7
Bom Jesus dos Perdões 76.769,00 5.278,40 0,0 0,1 479.928,53 22.214,80 0,0 0,2 5,0 29,6 65,4 2,3 33,2 64,4
Bragança Paulista 1.338.988,46 10.342,71 0,3 1,7 4.840.392,41 31.379,57 0,3 1,5 2,0 35,3 62,6 1,3 28,6 70,1
Brotas 204.357,10 10.544,20 0,0 0,3 629.690,48 27.934,10 0,0 0,2 42,8 10,9 46,2 11,0 18,4 70,6
Cabreúva 544.679,71 15.693,20 0,1 0,7 2.875.872,88 64.309,87 0,2 0,9 1,3 42,8 55,8 1,2 42,9 55,9
Caconde 97.958,91 5.289,07 0,0 0,1 248.030,42 13.295,65 0,0 0,1 19,5 31,8 48,7 23,8 10,8 65,3
Campinas 14.719.765,86 14.843,29 2,8 18,3 57.673.308,99 51.345,45 3,1 18,1 0,3 27,7 72,0 0,2 19,9 79,9
Campo Limpo Paulista 535.558,69 8.146,12 0,1 0,7 1.569.453,20 20.206,94 0,1 0,5 0,4 45,4 54,2 0,6 31,5 67,9
Capivari 441.062,67 10.292,70 0,1 0,5 1.639.873,08 32.251,13 0,1 0,5 9,8 36,7 53,5 3,4 36,5 60,1
Casa Branca 247.896,69 9.156,60 0,0 0,3 564.623,99 19.619,31 0,0 0,2 41,2 9,1 49,7 16,9 9,9 73,2
Charqueada 71.169,30 5.291,00 0,0 0,1 260.101,31 16.417,43 0,0 0,1 25,0 15,4 59,5 8,1 22,4 69,5
Conchal 195.471,01 8.412,78 0,0 0,2 530.527,82 20.350,91 0,0 0,2 16,2 34,6 49,2 3,3 31,3 65,4
Cordeirópolis 451.791,58 24.723,19 0,1 0,6 1.678.842,96 74.758,11 0,1 0,5 5,3 30,4 64,3 2,9 45,0 52,1
Corumbataí 39.767,67 10.404,94 0,0 0,0 98.687,07 25.239,66 0,0 0,0 39,2 10,0 50,8 20,8 7,4 71,8
Cosmópolis 407.508,04 8.640,23 0,1 0,5 1.227.129,43 19.191,29 0,1 0,4 5,5 30,3 64,2 1,5 26,8 71,7
Divinolândia 65.580,80 5.508,68 0,0 0,1 244.210,14 22.082,48 0,0 0,1 22,0 5,5 72,4 18,2 5,0 76,8
Elias Fausto 175.887,00 12.329,10 0,0 0,2 510.320,10 31.045,15 0,0 0,2 29,1 30,5 40,4 17,0 34,2 48,8
Engenheiro Coelho 109.240,76 9.844,17 0,0 0,1 363.248,87 20.439,39 0,0 0,1 15,5 34,1 50,4 5,3 22,3 72,4
Espírito Santo do Pinhal 341.003,80 8.327,32 0,1 0,4 1.179.292,10 27.936,04 0,1 0,4 10,2 19,1 70,6 8,7 26,9 64,5
Estiva Gerbi 109.143,77 11.997,78 0,0 0,1 249.079,98 53.688,80 0,0 0,1 13,0 48,0 38,9 32,2 18,7 49,1
Holambra 222.622,19 27.803,45 0,0 0,3 680.666,61 48.981,85 0,0 0,2 44,2 23,7 32,1 0,0 44,6 55,4
Hortolândia 1.698.593,96 10.601,57 0,3 2,1 10.171.816,69 54.622,78 0,5 3,2 0,6 39,4 60,0 0,3 39,5 60,3
Indaiatuba 2.342.314,97 14.877,60 0,5 2,9 12.058.634,24 88.997,95 0,6 3,8 0,9 47,0 52,1 2,2 62,8 34,9
(continua)
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
Ipeúna 61.138,10 13.119,76 0,0 0,1 588.899,45 42.542,78 0,0 0,2 18,7 39,0 42,3 4,8 33,9 61,3
Iracemápolis 178.148,80 10.903,29 0,0 0,2 918.541,23 42.723,96 0,0 0,3 10,7 35,7 53,6 2,4 41,6 56,0
Itapira 842.168,26 13.061,53 0,2 1,0 2.989.267,19 47.449,70 0,2 0,9 6,6 41,0 52,4 14,4 33,8 51,8
Itatiba 1.479.084,05 17.356,88 0,3 1,8 5.147.533,30 20.347,96 0,3 1,6 10,6 36,1 53,4 11,6 16,5 71,9
Itirapina 96.251,68 7.180,82 0,0 0,1 329.453,79 12.843,51 0,0 0,1 35,3 8,4 56,3 27,9 6,5 65,6
Itobi 33.051,55 4.396,91 0,0 0,0 97.251,08 70.047,54 0,0 0,0 31,0 9,2 59,9 1,3 38,8 59,9
Itupeva 596.565,42 20.154,92 0,1 0,7 3.545.946,73 139.003,28 0,2 1,1 3,8 50,6 45,6 0,3 37,2 62,6
Jaguariúna 1.439.441,69 44.416,25 0,3 1,8 6.821.447,20 59.197,75 0,4 2,1 1,0 54,5 44,5 2,9 13,2 83,9
Jarinu 128.318,55 7.000,47 0,0 0,2 1.556.427,20 14.516,44 0,1 0,5 10,1 14,9 74,9 10,4 8,2 81,4
Joanópolis 49.538,30 4.640,16 0,0 0,1 176.418,24 93.978,27 0,0 0,1 14,3 13,5 72,1 0,4 28,4 71,2
Jundiaí 7.130.873,32 21.426,90 1,4 8,9 36.339.234,53 26.226,33 2,0 11,4 0,6 35,8 63,6 2,4 28,0 69,6
Leme 590.528,59 7.117,89 0,1 0,7 2.505.532,43 39.565,23 0,1 0,8 12,3 19,9 67,8 0,7 36,1 63,1
Limeira 3.127.313,64 12.288,60 0,6 3,9 11.261.334,12 18.643,17 0,6 3,5 2,6 42,9 54,4 3,9 27,9 68,2
Lindóia 35.968,97 6.442,59 0,0 0,0 133.559,67 220.247,07 0,0 0,0 4,7 28,6 66,8 0,4 32,3 67,3
Louveira 987.833,23 37.593,07 0,2 1,2 9.244.650,60 25.204,93 0,5 2,9 1,8 36,2 62,0 7,7 23,5 68,8
Mococa 536.785,83 8.138,91 0,1 0,7 1.675.194,97 35.590,92 0,1 0,5 13,4 26,0 60,5 4,2 34,7 61,1
Mogi Guaçu 1.971.936,96 15.527,55 0,4 2,5 5.048.998,67 45.526,13 0,3 1,6 9,8 44,7 45,5 3,3 29,6 67,1
Moji Mirim 1.067.691,49 12.959,78 0,2 1,3 4.017.408,09 17.126,10 0,2 1,3 6,4 33,7 59,9 31,5 9,7 58,8
Mombuca 21.312,67 6.781,00 0,0 0,0 56.413,36 23.797,52 0,0 0,0 46,0 5,5 48,5 25,5 23,0 51,5
Monte Alegre do Sul 62.970,68 9.738,74 0,0 0,1 176.458,64 55.506,92 0,0 0,1 28,7 16,3 55,0 1,1 60,9 37,9
Monte Mor 812.684,42 20.498,01 0,2 1,0 2.950.248,14 34.826,23 0,2 0,9 7,7 58,8 33,5 4,7 46,6 48,6
Morungaba 192.248,41 18.664,89 0,0 0,2 430.939,81 18.104,72 0,0 0,1 3,1 28,9 68,0 6,3 28,7 65,0
Nazaré Paulista 77.423,43 5.207,04 0,0 0,1 312.053,01 45.808,11 0,0 0,1 13,1 22,8 64,2 0,5 36,1 63,4
Nova Odessa 587.280,82 13.351,84 0,1 0,7 2.480.005,07 158.898,68 0,1 0,8 1,3 52,9 45,8 0,2 9,9 89,9
Paulínia 7.474.956,54 130.843,47 1,4 9,3 14.655.384,11 11.010,57 0,8 4,6 0,2 52,0 47,8 24,5 4,7 70,8
Pedra Bela 20.381,65 3.604,18 0,0 0,0 64.510,94 23.471,89 0,0 0,0 29,6 6,7 63,7 0,9 30,2 69,0
Pedreira 282.718,65 7.748,05 0,1 0,4 1.025.557,46 15.970,53 0,1 0,3 2,2 34,3 63,4 23,1 8,3 68,7
Pinhalzinho 52.652,02 4.620,22 0,0 0,1 220.137,77 15.461,17 0,0 0,1 35,6 6,6 57,8 5,5 19,2 75,3
Piracaia 103.618,05 4.365,99 0,0 0,1 395.388,60 58.718,85 0,0 0,1 10,5 15,3 74,2 0,8 36,0 63,2
Piracicaba 4.690.952,35 13.941,54 0,9 5,8 22.040.590,00 31.162,62 1,2 6,9 2,4 37,4 60,1 3,3 24,6 72,1
Pirassununga 683.389,37 10.362,71 0,1 0,8 2.231.866,53 28.684,34 0,1 0,7 15,0 26,0 59,0 7,6 43,6 48,8
Rafard 98.196,15 11.648,42 0,0 0,1 250.643,79 43.931,83 0,0 0,1 15,8 43,3 40,9 0,5 40,5 59,0
Rio Claro 2.140.894,88 12.469,03 0,4 2,7 8.455.119,93 33.138,42 0,5 2,7 1,9 43,7 54,4 3,0 29,5 67,5
Rio das Pedras 302.375,32 12.288,68 0,1 0,4 1.046.941,95 22.990,02 0,1 0,3 11,1 42,4 46,4 7,2 18,6 74,2
(continua)
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
Saltinho 47.620,51 7.910,38 0,0 0,1 170.585,97 28.318,79 0,0 0,1 18,5 23,1 58,4 0,5 36,1 63,4
Santa Bárbara d'Oeste 1.314.399,44 7.637,95 0,3 1,6 5.202.728,73 30.435,99 0,3 1,6 2,1 37,7 60,1 13,8 23,2 63,1
Santa Cruz da Conceição 80.735,10 22.265,61 0,0 0,1 126.096,30 12.343,91 0,0 0,0 51,5 15,3 33,3 9,8 4,1 86,0
Santa Cruz das Palmeiras 140.326,87 5.321,86 0,0 0,2 388.734,31 66.378,83 0,0 0,1 22,9 6,2 70,9 0,4 68,6 31,0
Santa Gertrudes 252.346,27 14.875,40 0,0 0,3 1.556.583,54 24.767,62 0,1 0,5 4,8 59,2 35,9 21,6 32,1 46,4
Santa Maria da Serra 48.839,92 10.155,94 0,0 0,1 141.125,90 30.091,87 0,0 0,0 22,8 24,4 52,8 16,4 19,0 64,6
Santo Antônio de Posse 172.005,86 9.230,26 0,0 0,2 648.810,81 22.028,99 0,0 0,2 27,7 11,7 60,6 32,8 10,5 56,7
Santo Antônio do Jardim 31.939,85 5.217,22 0,0 0,0 129.574,54 30.616,12 0,0 0,0 28,4 14,2 57,4 3,0 22,5 74,4
São João da Boa Vista 752.637,31 9.559,12 0,1 0,9 2.610.606,05 28.229,34 0,1 0,8 5,1 24,3 70,5 8,1 22,4 69,5
São José do Rio Pardo 536.590,33 10.601,62 0,1 0,7 1.480.685,10 17.666,61 0,1 0,5 8,2 34,5 57,4 8,3 10,9 80,9
São Pedro 184.418,56 6.425,73 0,0 0,2 578.245,98 21.722,18 0,0 0,2 18,7 12,2 69,2 23,0 9,5 67,5
São Sebastião da Grama 65.463,22 5.263,59 0,0 0,1 260.687,85 22.258,86 0,0 0,1 19,0 13,0 68,0 6,6 13,0 80,4
Serra Negra 174.328,45 7.150,47 0,0 0,2 597.784,06 17.754,68 0,0 0,2 8,9 15,1 76,0 11,3 13,8 74,9
Socorro 193.832,40 5.770,54 0,0 0,2 667.718,07 46.251,23 0,0 0,2 16,1 15,6 68,3 0,8 38,5 60,7
Sumaré 2.574.506,49 12.558,94 0,5 3,2 11.969.865,56 21.652,54 0,6 3,8 0,9 45,2 53,9 10,0 26,9 63,1
Tambaú 211.591,39 9.457,02 0,0 0,3 488.048,32 19.620,91 0,0 0,2 37,4 16,2 46,4 20,2 22,7 57,1
Tapiratiba 82.861,27 6.395,10 0,0 0,1 248.577,30 17.626,38 0,0 0,1 26,4 16,0 57,6 19,4 12,1 68,5
Torrinha 55.922,25 6.257,39 0,0 0,1 167.115,67 17.309,07 0,0 0,1 40,2 8,1 51,8 30,8 4,2 65,1
Tuiuti 26.850,69 5.217,78 0,0 0,0 107.264,28 46.319,12 0,0 0,0 28,0 11,2 60,8 0,8 31,6 67,6
Valinhos 1.462.479,29 16.698,78 0,3 1,8 5.338.649,51 10.687,44 0,3 1,7 1,0 46,7 52,3 6,6 10,8 82,6
Vargem 22.884,80 3.117,82 0,0 0,0 99.254,25 18.889,83 0,0 0,0 12,8 11,5 75,6 6,7 15,1 78,3
Vargem Grande do Sul 191.342,68 5.183,47 0,0 0,2 759.352,45 20.775,17 0,0 0,2 11,6 12,9 75,5 0,1 39,3 60,6
Várzea Paulista 663.162,52 6.941,13 0,1 0,8 2.344.124,38 105.206,55 0,1 0,7 0,1 43,4 56,5 0,3 42,4 57,3
Vinhedo 1.588.682,12 31.536,49 0,3 2,0 7.306.489,55 23.792,15 0,4 2,3 1,0 51,9 47,1 16,9 33,9 49,1
PIB per capita
PIB
PIB Municipal
Região Administrativa Central
2002-2014
A
agroindústria tem forte participação na economia da RA Central, em particular nos seto-
res de laranja, limão e sucroalcooleiro. Duas líderes mundiais na fabricação de suco con-
centrado de laranja possuem plantas industriais nos municípios de Itápolis, Araraquara,
Matão e Porto Ferreira. As usinas que produzem açúcar, etanol e eletricidade a partir da
cana estão localizadas em Américo Brasiliense, Araraquara, Descalvado, Ibaté, Itápolis,
Nova Europa, Porto Ferreira e Santa Rita do Passa Quatro. A avicultura evidencia-se em
Descalvado, onde se produzem desde ovos até alimentos preparados com frango, além de rações e suple-
mentos alimentares para nutrição animal.
A cidade de Araraquara abriga uma planta de equipamentos para criação de aves e suínos, uma
unidade de leite longa vida da líder mundial em alimentos e uma grande fábrica de cervejas. Indústrias
complexas e de alto valor agregado também operam no município, produzindo turbinas e geradores para
usinas hidrelétricas, além de trens de passageiros para o metrô e a CPTM, o que tem atraído novas ativi-
dades dentro da cadeia produtiva. A fábrica de motores automotivos de uma das maiores montadoras do
país está localizada em São Carlos, onde estão instaladas indústrias tradicionais e de ponta. No segmento
aeronáutico, sobressai Gavião Peixoto, onde a Embraer fabrica jatos executivos e militares. Outras ativi-
dades de destaque na RA: produção de embalagens de vidro para alimentos e bebidas, em Porto Ferreira,
em expansão; a de roupas íntimas, em Araraquara; e a fabricação de medicamentos populares, em Amé-
rico Brasiliense, sede da Fundação para o Remédio Popular – Furp com nível tecnológico, no segmento,
dos mais avançados do mundo; produção de eletrodomésticos e implantação de fábrica de medicamentos
biossimilares em São Carlos; o polo têxtil (bordado e costura) de Ibitinga; a fabricação de bichos de pelú-
cia em Tabatinga; e vestuário em Araraquara.
47
PIB Municipal
2002-2014
A RA é também muito bem servida no que diz respeito ao ensino, com a presença de universidades,
o que incentiva a atração de empresas de ponta e centros de pesquisa e desenvolvimento, ambiente propí-
cio às inovações. Ressaltam-se avanços tecnológicos na citricultura e no cultivo da cana-de-açúcar. Novos
empreendimentos residenciais e comerciais vêm sendo lançados na região, especialmente em Araraquara
e São Carlos, além de condomínios industriais e logísticos (Araraquara é importante tronco ferroviário
do Estado).

Em %

5,8
Tabatinga
0,6 66,8
1,0
Gavião Peixoto 0,4 56,1

1,2
Borborema 1,0
1,3
Boa Esperança do Sul 0,8

1,3 30,9 29,0
Américo Brasiliense 2,2
1,7
Ibaté 1,9 13,0

1,7
Santa Rita do
4,2
1,8
Passa Quatro 2,5
Itápolis 3,7
3,8
Ibitinga 3,7
3,9
Descalvado 3,5
Taquaritinga 4,1
4,4
Porto Ferreira 5,2

4,8
10,2
2002 2014
Matão
12,8
Araraquara 25,0
23,1
São Carlos 30,7

26,7
48
PIB Municipal
2002-2014

do Estado ficou em torno de 1,8%
Os municípios de São Carlos, Araraquara e Matão juntos contribuíram com 62,5%
do PIB regional em 2002, e com 66,0%, em 2014, com destaque para o município de
São Carlos.
O município de Dourado também ampliou sua contribuição, de 0,6%, em 2002, para

1,2%, em 2014.
• A agropecuária regional teve queda na participação do VA de 13,0%, em 2002,
para 4,2%, em 2014. No VA do município de Boa Esperança do Sul, o setor foi
responsável por 53,6% e 31,8%.
• No mesmo período, a indústria apresentou desempenho negativo, passando de

30,9% para 29,0%.
• O setor de serviços permaneceu predominante na região, com 56,1%, em 2002, au-

mentando para 66,8%, em 2014. Vale ressaltar o município de Taquaritinga, cuja
participação do VA municipal nos referidos anos passou de 67,7% para 80,9%.
49
Estado de São Paulo, Região Administrativa Central e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
RA Central 9.595.534,24 10.975,10 1,8 100,0 31.863.787,36 32.411,87 1,7 100,0 13,0 30,9 56,1 4,2 29,0 66,8
Américo Brasiliense 158.393,09 5.385,32 0,0 1,7 701.489,63 19.030,67 0,0 2,2 9,4 28,2 62,4 3,1 33,2 63,7
Araraquara 2.215.718,10 11.818,17 0,4 23,1 7.975.226,52 36.694,20 0,4 25,0 3,9 31,0 65,1 1,4 21,9 76,7
Boa Esperança do Sul 126.171,12 9.840,21 0,0 1,3 250.195,89 17.843,10 0,0 0,8 53,6 6,2 40,2 31,8 5,7 62,5
Borborema 121.708,07 9.027,45 0,0 1,3 320.686,35 21.547,16 0,0 1,0 48,1 7,1 44,8 25,9 9,1 65,0
Cândido Rodrigues 25.064,05 9.537,31 0,0 0,3 69.978,37 26.169,92 0,0 0,2 48,2 8,1 43,7 33,5 10,3 56,2
Descalvado 391.415,70 13.326,15 0,1 4,1 1.129.196,33 35.685,50 0,1 3,5 24,5 29,5 46,0 7,7 34,0 58,3
Dobrada 44.687,28 6.215,20 0,0 0,5 77.984,76 9.366,41 0,0 0,2 46,7 11,5 41,9 20,2 5,7 74,1
Dourado 58.312,48 6.775,01 0,0 0,6 376.572,40 44.022,96 0,0 1,2 36,9 14,4 48,7 6,9 23,3 69,8
Fernando Prestes 50.556,43 9.281,52 0,0 0,5 128.278,90 23.088,35 0,0 0,4 48,8 8,0 43,2 34,2 9,8 55,9
Gavião Peixoto 112.459,73 26.897,81 0,0 1,2 113.306,70 25.201,67 0,0 0,4 51,9 16,4 31,7 28,3 10,9 60,9
Ibaté 158.446,21 5.811,55 0,0 1,7 619.797,63 19.141,37 0,0 1,9 19,0 23,8 57,2 5,5 31,1 63,4
Ibitinga 372.062,06 7.772,02 0,1 3,9 1.189.076,92 21.442,97 0,1 3,7 12,6 32,3 55,1 7,1 23,1 69,8
Itápolis 369.393,71 9.655,58 0,1 3,8 1.167.131,67 28.694,78 0,1 3,7 34,6 11,3 54,1 9,0 27,9 63,1
Matão 1.227.824,33 16.843,28 0,2 12,8 3.266.004,10 41.747,14 0,2 10,2 5,3 45,7 49,0 1,2 42,7 56,1
Motuca 78.601,60 19.909,22 0,0 0,8 65.396,54 14.755,54 0,0 0,2 47,8 24,4 27,8 34,1 6,7 59,1
Nova Europa 56.731,52 7.433,38 0,0 0,6 273.362,29 27.640,27 0,0 0,9 30,0 16,3 53,6 8,0 41,3 50,7
Porto Ferreira 463.539,33 9.620,59 0,1 4,8 1.665.473,96 31.682,28 0,1 5,2 6,4 31,9 61,7 1,0 37,3 61,7
Ribeirão Bonito 82.999,02 7.257,70 0,0 0,9 244.756,82 19.646,56 0,0 0,8 45,8 6,0 48,3 19,8 23,6 56,6
Rincão 65.405,71 6.304,17 0,0 0,7 168.484,81 16.138,39 0,0 0,5 42,7 8,2 49,1 24,1 12,7 63,2
Santa Ernestina 36.614,26 6.394,39 0,0 0,4 74.170,53 13.373,70 0,0 0,2 40,8 11,2 48,0 17,1 8,6 74,3
Santa Lúcia 51.553,52 6.505,18 0,0 0,5 95.094,59 11.346,45 0,0 0,3 48,1 9,3 42,6 30,8 4,6 64,6
Santa Rita do Passa Quatro 241.182,47 9.183,01 0,0 2,5 564.364,60 21.338,65 0,0 1,8 26,9 14,3 58,8 9,6 13,1 77,3
São Carlos 2.558.138,66 12.881,05 0,5 26,7 9.796.012,91 42.427,19 0,5 30,7 4,9 40,2 54,9 1,5 35,6 62,9
Tabatinga 99.787,63 7.462,99 0,0 1,0 189.697,25 12.498,17 0,0 0,6 42,1 7,1 50,8 15,2 8,9 75,9
Taquaritinga 418.418,87 7.968,37 0,1 4,4 1.308.795,61 24.167,14 0,1 4,1 18,0 14,3 67,7 6,4 12,7 80,9
Trabiju 10.349,30 7.293,37 0,0 0,1 33.251,29 20.717,31 0,0 0,1 38,6 16,6 44,9 26,5 16,1 57,5
PIB PIB per capita
PIB Municipal
Região Administrativa de Franca
2002-2014
A
RA de Franca é conhecida como o principal polo de calçados masculinos do país, devido
ao grande número de empresas ligadas a essa cadeia produtiva sediadas no município-sede.
Para ampliar a competitividade no mercado interno e no exterior, elas vêm incorporando
as tecnologias desenvolvidas por instituições de pesquisa e ensino da região, que visam
inovar design, melhorar a qualidade e a sustentabilidade dos produtos e reduzir os custos
de fabricação. A cadeia produtiva calçadista inclui desde fornecedores de insumo, fabricantes de equipa-
mentos e prestadores de serviços até o comércio exterior.
Entretanto, é a indústria sucroalcooleira a maior força da economia da RA – a indústria açúcar re-
presenta 54% do Valor Adicionado da indústria regional, sobretudo pela produção em Batatais, Buritizal,
Igarapava, Morro Agudo, Patrocínio Paulista e São Joaquim da Barra, onde estão instaladas importantes
usinas que produzem açúcar e álcool e, mais recentemente, cogeram energia a partir do bagaço da cana.
Em Guará, foi instalado um terminal de transbordo rodoferroviário, destinado exclusivamente a cargas
de açúcar. A agropecuária também influenciou positivamente outros ramos industriais, como a fabri-
cação de laticínios (leite longa vida), em Patrocínio Paulista e Franca, e a de defensivos agrícolas, em
Ituverava, alavancando, ainda, o comércio atacadista. Duas das maiores cooperativas agrícolas nacionais,
que exportam para muitos países, têm sede na região: a de produtores de café fica na cidade de Franca,
enquanto a de soja situa-se em Orlândia e possui uma fábrica de farelo e óleo em São Joaquim da Barra.
Embora tenha sido superada pelo complexo vinculado à cana-de-açúcar, a cafeicultura ainda ocupa
áreas importantes assim como a produção de carne bovina e de frango. A produção de leite com zero lac-
tose faz-se presente em Patrocínio Paulista. A comercialização de sementes, insumos e assistência técnica
na agropecuária ganha impulso na medida do processo de modernização das atividades no campo. Em
51
PIB Municipal
2002-2014
Rifaina, são fabricados filés e empanados de tilápias, com tanques para criação de alevinos, abatedouro e
frigorífico. O mesmo município tem impulsionado a exploração turística graças a sua localização privi-
legiada nas margens do Rio Grande. Também apresentam bom desempenho o comércio de varejo, com
a implantação de supermercados e lojas, as atividades imobiliárias e os empreendimentos relacionados à
educação e à saúde, que incluem novas escolas e a ampliação de vários hospitais, em especial no municí-
pio-sede. As redes de saneamento básico e de distribuição elétrica estão sendo expandidas. A capacidade
de geração de energia também vem aumentando na região, com a modernização de uma usina de Fur-
nas, em Pedregulho, e a construção de pequenas centrais hidrelétricas no Rio Sapucaí Mirim, entre São
Joaquim da Barra e Guará, voltada para consumo das próprias empresas investidoras ou comercialização
no mercado livre. O aeroporto municipal de São Joaquim da Barra foi ampliado, para receber jatos exe-
cutivos.

Em %
4,4 Em %
Demais municípios
4,8
São José da Bela Vista 0,6 66,9
1,0
Nuporanga 1,9 56,3
1,5
1,5
Sales Oliveira
1,7
Ipuã 1,5
2,3 27,4
Patrocínio Paulista
3,7 24,6
2,4 16,4
2,2
Guará
2,5 8,5
4,1
Igarapava
3,5
Miguelópolis 3,0
4,7
Ituverava 5,6
4,7
Pedregulho 2,6
São Joaquim da Barra 7,2
6,1
Morro Agudo 5,1
6,5
7,5
Batatais
9,0 2002 2014
Orlândia 7,9
9,2
Franca 41,4
34,6
52
PIB Municipal
2002-2014

Franca, Orlândia, Batatais, Morro Agudo, São Joaquim da Barra e Pedregulho con-
centraram 70,9% do PIB regional em 2002 e 71,6% em 2014.
Ituverava, Miguelópolis, Igarapava, Guará, Patrocínio Paulista, Ipuã, Sales Oliveira

e Nuporanga somaram 24,3% em 2002 e 24,0% em 2014 e, no mesmo período, os
demais municípios contribuíram com 4,8% e 4,4%.
• A agropecuária regional diminuiu sua participação no Valor Adicionado da re-
gião, passando de 16,4% em 2002 para 8,5% em 2014. Em Ribeirão Corrente, o
setor reduziu sua participação no VA do município, de 55,1% para 43,8%.
• O setor da indústria teve queda de 27,4% em 2002 para 24,6% em 2014 na distri-
buição do Valor Adicionado. Em Pedregulho, a participação do setor no VA do
município foi de 72,4% em 2002, caindo para 41,5% em 2014.
• O setor de serviços é predominante na região, com participação de 56,3% em 2002,

aumentando para 66,9% em 2014.
53
Estado de São Paulo, Região Administrativa de Franca e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
RA de Franca 6.156.431,46 9.412,05 1,2 100,0 19.503.470,74 26.810,85 1,0 100,0 16,4 27,4 56,3 8,5 24,6 66,9
Aramina 44.297,30 9.142,89 0,0 0,7 104.852,68 19.779,79 0,0 0,5 42,6 13,3 44,1 18,8 5,3 76,0
Batatais 556.903,54 10.667,42 0,1 9,0 1.454.714,02 25.055,36 0,1 7,5 15,0 26,9 58,1 9,6 20,5 69,9
Buritizal 40.911,21 10.915,48 0,0 0,7 175.386,30 42.160,17 0,0 0,9 46,4 14,1 39,5 22,1 16,2 61,8
Cristais Paulista 52.994,88 7.810,59 0,0 0,9 133.955,21 16.873,06 0,0 0,7 46,2 8,6 45,2 30,5 6,2 63,3
Franca 2.127.823,16 7.229,23 0,4 34,6 8.069.331,62 24.553,71 0,4 41,4 1,2 26,8 72,0 0,8 21,8 77,3
Guará 152.826,09 8.003,04 0,0 2,5 434.485,15 21.481,52 0,0 2,2 25,0 27,9 47,1 13,6 27,2 59,1
Igarapava 217.301,69 8.269,65 0,0 3,5 792.355,87 27.710,56 0,0 4,1 17,4 18,4 64,2 7,5 18,4 74,1
Ipuã 140.993,15 11.462,86 0,0 2,3 283.319,55 19.080,04 0,0 1,5 42,8 14,0 43,2 23,4 11,6 65,0
Itirapuã 21.477,76 3.881,76 0,0 0,3 78.261,50 12.920,84 0,0 0,4 29,2 9,2 61,7 30,6 5,9 63,5
Ituverava 292.373,21 7.939,10 0,1 4,7 1.089.410,88 27.668,98 0,1 5,6 18,8 9,6 71,6 11,7 19,6 68,7
Jeriquara 31.323,75 9.576,20 0,0 0,5 75.638,68 24.012,28 0,0 0,4 50,6 10,5 39,0 45,5 5,7 48,8
Miguelópolis 290.609,37 15.033,33 0,1 4,7 579.045,39 27.753,33 0,0 3,0 24,8 45,7 29,5 18,4 39,2 42,4
Morro Agudo 397.188,54 15.208,05 0,1 6,5 994.858,65 32.701,95 0,1 5,1 41,3 21,0 37,7 18,9 27,7 53,3
Nuporanga 91.342,71 14.232,27 0,0 1,5 376.716,96 53.762,94 0,0 1,9 46,0 15,7 38,3 20,8 38,1 41,1
Orlândia 569.091,87 15.462,77 0,1 9,2 1.536.247,39 37.619,01 0,1 7,9 7,5 31,9 60,6 3,0 31,7 65,3
Patrocínio Paulista 146.962,04 12.560,86 0,0 2,4 721.833,70 53.099,43 0,0 3,7 37,8 23,9 38,4 20,8 39,7 39,5
Pedregulho 337.214,43 22.204,15 0,1 5,5 515.208,98 32.321,77 0,0 2,6 12,9 72,4 14,7 22,2 41,5 36,3
Restinga 53.100,85 9.204,52 0,0 0,9 135.173,57 19.460,63 0,0 0,7 54,3 7,1 38,6 26,7 23,8 49,5
Ribeirão Corrente 33.602,32 8.489,72 0,0 0,5 92.460,82 20.862,10 0,0 0,5 55,1 6,9 38,1 43,8 8,5 47,7
Rifaina 16.385,91 4.895,70 0,0 0,3 63.729,03 18.488,26 0,0 0,3 15,7 8,3 76,0 15,4 7,4 77,2
Sales Oliveira 106.624,56 11.178,92 0,0 1,7 285.160,36 25.982,72 0,0 1,5 43,2 15,9 40,9 22,6 21,2 56,1
São Joaquim da Barra 375.259,15 8.820,08 0,1 6,1 1.395.155,78 28.999,29 0,1 7,2 12,9 21,2 65,9 4,3 31,8 64,0
São José da Bela Vista 59.824,01 7.329,58 0,0 1,0 116.168,65 13.628,42 0,0 0,6 46,8 14,1 39,1 32,8 3,7 63,6
PIB
PIB per capita
PIB Municipal
Região Administrativa de Itapeva
2002-2014
A
Região Administrativa de Itapeva é a mais recente do Estado completando com sua cria-
ção a 16a RA. A base da economia é a agropecuária. O Valor Adicionado pelo segmento
na região está em 4o lugar no Estado, superado apenas pelo das regiões de Campinas, São
José do Rio Preto e Sorocaba, embora praticamente empatando com a sede dessa última.
Os principais produtos são a soja, que é o carro-chefe, tomate de mesa, carne bovina,
milho e batata. O crescimento da produção de soja impacta em particular a circulação
de riqueza no município-sede, polo de desenvolvimento regional, e considerado a capital paulista da
soja, promovendo RA como a maior produtora do grão no Estado de São Paulo. Embora a soja seja
uma cultura com características de plantation – isto é, monocultura, que utiliza tecnologia de ponta e
mecanização acentuada da cultura e colheita, com grande parte da produção para o mercado externo
(in natura ou industrializada), cultivada em grandes propriedades, com altos investimentos e trabalho
assalariado –, a agricultura familiar é importante na região, em termos econômico e social. A produ-
ção de feijão é também significativa. Ganham certa relevância na região a construção civil, a indústria
de extração de minerais não metálicos e as atividades de apoio à extração desses minerais. Destaca-se,
ainda a indústria madeireira na região, sendo que uma das maiores produtoras de papel e celulose do
país possui unidade fabril em Angatuba.
55
PIB Municipal
2002-2014

Em %
6,0
Coronel Macedo 0,6
1,0
Taquarivaí 1,6 58,7 58,7
1,1
Taguaí 1,6
1,4
Nova Campina 3,3
1,7
Itaporanga 1,6
1,9
Ribeirão Grande 2,3
2,1 26,0 26,1
Guapiara 5,5
2,6
Buri 3,2 15,3 15,1
2,6
Campina do Monte 0,8
Alegre 2,7
Fartura 2,9
3,0
Ribeirão Branco 4,7
3,1
Paranapanema 3,6
3,5
Taquarituba 4,0
3,5
Itaberá 3,1
3,8
Itaí 5,2
Angatuba 7,2
5,5
Apiaí 7,2
5,7
Piraju 5,2
Capão Bonito
5,7
6,7 2002 2014
8,1
Itararé 6,7
10,1
18,7
Itapeva 19,6
56
PIB Municipal
2002-2014

do Estado manteve-se em 0,6%
Itapeva, Itararé e Capão Bonito participaram no PIB da RA com 37,9%, em 2002, e
32,1%, em 2014.
Apiaí teve aumento na participação no PIB regional de 5,7% para 7,2%, enquanto
Campina Grande registrou queda de 2,7%, em 2002, para 0,8%, em 2014. Já Nova
Campina apresentou crescimento, passando de 1,7% para 3,3% no mesmo período.
• A agropecuária regional manteve a participação no Valor Adicionado em torno de
26,0%. Em Coronel Macedo, o setor ampliou sua participação no VA do municí-
pio de 50,7%, em 2002, para 55,0%, em 2014.
• Na indústria houve ligeira queda na participação no Valor Adicionado regional,

passando de 15,3%, em 2002, para 15,1%, em 2014. Em contrapartida, em Ribei-
rão Grande o setor ampliou sua contribuição no VA municipal, indo de 48,7%
para 57,1% no período destacado.
• O setor de serviços foi predominante na região, mantendo sua participação no

Valor Adicionado em 58,7%. No município de Iporanga, participou no Valor Adi-
cionado municipal com pouco mais de 82,0% no período 2002-2014.
57
Estado de São Paulo, Região Administrativa de Itapeva e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
RA de Itapeva 2.857.328,37 5.644,45 0,6 100,0 10.688.923,71 20.537,73 0,6 100,0 26,0 15,3 58,7 26,1 15,1 58,7
Angatuba 158.043,55 7.925,96 0,0 5,5 765.382,46 33.101,91 0,0 7,2 27,3 27,9 44,9 14,8 41,2 44,0
Apiaí 162.433,04 6.020,50 0,0 5,7 767.823,31 30.956,87 0,0 7,2 27,6 25,3 47,1 33,1 24,9 42,0
Arandu 26.375,34 4.309,70 0,0 0,9 81.609,47 13.302,28 0,0 0,8 34,7 7,7 57,6 30,0 7,9 62,1
Barão de Antonina 14.836,74 5.171,40 0,0 0,5 49.114,97 15.253,10 0,0 0,5 24,4 3,5 72,1 27,7 4,6 67,7
Barra do Chapéu 13.567,13 2.746,94 0,0 0,5 78.662,55 14.697,79 0,0 0,7 27,2 4,2 68,6 50,0 4,8 45,2
Bom Sucesso de Itararé 16.541,79 5.026,37 0,0 0,6 51.302,28 13.956,01 0,0 0,5 9,8 39,0 51,2 11,9 30,5 57,6
Buri 75.611,46 4.251,90 0,0 2,6 346.758,29 18.291,83 0,0 3,2 33,5 8,1 58,5 38,1 7,8 54,1
Campina do Monte Alegre 77.468,96 14.658,27 0,0 2,7 86.183,57 15.213,34 0,0 0,8 12,8 5,7 81,6 16,0 8,2 75,8
Capão Bonito 232.717,17 4.956,39 0,0 8,1 712.263,98 15.436,01 0,0 6,7 27,1 10,7 62,2 17,8 8,8 73,4
Coronel Macedo 29.188,83 5.310,92 0,0 1,0 61.533,40 12.514,42 0,0 0,6 50,7 6,5 42,9 37,7 7,4 55,0
Fartura 84.766,35 5.618,87 0,0 3,0 311.327,02 20.174,12 0,0 2,9 23,9 13,6 62,6 15,8 15,4 68,7
Guapiara 73.419,50 3.762,79 0,0 2,6 586.681,04 33.045,01 0,0 5,5 30,6 13,5 55,9 63,9 9,3 26,8
Iporanga 12.127,66 2.683,70 0,0 0,4 39.988,55 9.233,10 0,0 0,4 10,6 6,8 82,7 12,5 5,0 82,4
Itaberá 109.191,53 5.812,70 0,0 3,8 330.844,32 18.675,94 0,0 3,1 46,6 6,5 46,9 35,1 6,7 58,2
Itaí 148.048,58 6.854,74 0,0 5,2 464.036,25 18.561,45 0,0 4,3 40,7 12,3 47,1 26,7 13,3 59,9
Itaóca 9.753,88 2.995,66 0,0 0,3 32.262,05 10.097,67 0,0 0,3 25,2 4,6 70,2 13,8 16,2 70,0
Itapeva 561.452,33 6.655,04 0,1 19,6 1.995.532,08 22.372,44 0,1 18,7 24,5 17,7 57,8 22,0 11,9 66,1
Itapirapuã Paulista 11.481,33 3.133,55 0,0 0,4 30.183,40 7.583,77 0,0 0,3 26,9 3,7 69,4 12,5 4,7 82,9
Itaporanga 53.191,80 3.686,71 0,0 1,9 171.925,91 11.784,63 0,0 1,6 24,8 5,6 69,7 11,8 7,6 80,6
Itararé 289.058,02 6.143,63 0,1 10,1 715.153,07 14.811,08 0,0 6,7 14,5 19,3 66,1 7,4 11,8 80,8
Nova Campina 49.809,55 6.592,05 0,0 1,7 348.781,51 38.974,36 0,0 3,3 21,1 41,2 37,7 31,8 40,1 28,0
Paranapanema 100.412,79 6.278,55 0,0 3,5 381.672,35 20.467,20 0,0 3,6 30,3 8,1 61,6 23,7 6,8 69,5
Piraju 162.689,08 5.777,11 0,0 5,7 558.719,58 19.571,92 0,0 5,2 10,4 10,9 78,7 7,9 8,8 83,3
Ribeira 10.434,40 2.993,23 0,0 0,4 36.313,59 11.020,82 0,0 0,3 21,2 6,2 72,6 30,8 4,7 64,6
Ribeirão Branco 87.344,97 4.185,39 0,0 3,1 504.479,48 28.254,24 0,0 4,7 42,3 6,0 51,7 65,4 5,6 29,0
Ribeirão Grande 60.326,64 8.139,05 0,0 2,1 243.342,46 32.632,76 0,0 2,3 12,7 48,7 38,6 9,1 57,1 33,8
Riversul 20.332,94 2.890,66 0,0 0,7 48.462,09 8.149,00 0,0 0,5 30,4 5,5 64,0 22,0 5,6 72,3
Sarutaiá 15.741,88 4.249,97 0,0 0,6 50.327,50 13.871,97 0,0 0,5 29,3 7,9 62,8 31,5 6,3 62,2
Taguaí 39.342,70 4.848,74 0,0 1,4 174.625,44 14.727,62 0,0 1,6 27,1 14,2 58,7 14,2 11,0 74,7
Taquarituba 100.598,28 4.555,67 0,0 3,5 425.595,16 18.761,91 0,0 4,0 17,6 7,7 74,7 9,0 11,1 79,9
Taquarivaí 31.592,04 6.833,67 0,0 1,1 166.835,81 31.010,37 0,0 1,6 43,8 8,4 47,8 54,1 5,4 40,5
Tejupá 19.428,13 3.689,35 0,0 0,7 71.200,78 15.024,43 0,0 0,7 38,5 8,2 53,2 49,9 3,4 46,7
PIB PIB per capita
PIB Municipal
Região Administrativa de Marília
2002-2014
A
produção sucroalcooleira é uma das principais atividades econômicas da RA de Marília,
que possui usinas nos municípios de Borá, Canitar, Ibirarema, Ipaussu, Maracaí, Ourinhos,
Paraguaçu Paulista, Platina, Quatá, Queiroz e Tarumã. Em Ourinhos, a maior produtora
global de açúcar e álcool de cana implantou um terminal receptor de etanol e um centro de
distribuição de combustíveis, para atender a toda a região Sul, pelo modal rodoferroviá
rio. Uma usina sucroalcooleira, que atua em Quatá, também fabrica leveduras a partir da
cana-de-açúcar, ingredientes utilizados na alimentação humana e nutrição animal, em ampliação.
A RA é uma importante produtora de leite tipo B e de carne bovina, cultivando também soja, milho,
amendoim e frutas cítricas. Bastos tem o maior plantel de aves de postura e é o maior produtor de ovos
de galinha do Brasil. A sede regional é conhecida como uma das maiores produtoras de biscoitos do país,
além de abrigar grandes plantas industriais de balas, gomas e salgadinhos e complexos fabris de refrige-
rantes, além da instalação de fábrica de lâmpadas LED.
Outro destaque é a crescente produção, em Palmital, de alguns derivados de mandioca e milho,
como o amido, para a indústria de alimentos e outras, e os xaropes de glucose e de maltose, respectiva-
mente para doces e cervejas. O ramo de produtos de metal também sobressai na economia da região, já
que a cidade de Marília é uma das líderes nacionais na fabricação de portas e janelas de aço e alumínio.
Pompéia é um dos mais importantes polos de produção de implementos agrícolas do Brasil. Santa Cruz
do Rio Pardo, por sua vez, concentra grande número de fabricantes de calçados e outros artefatos de
couro, sendo a sede de um dos Arranjos Produtivos Locais do Estado. Subestações elétricas vêm sendo
construídas por concessionárias em diversos municípios da região, para minimizar a possibilidade de
interrupção no abastecimento de energia.
59
PIB Municipal
2002-2014

Em %

14,9
Quatá 1,4 70,2
1,2
1,2
62,8
Ipaussu
1,2
2,9
Tarumã
2,6
Palmital 1,9
2,6
1,4
Maracaí
2,9 21,2 20,2
3,8
16,0
Garça
3,5 9,7
Cândido Mota 2,7
3,5
Bastos 2,7
3,7
3,4
Paraguaçu Paulista
3,9
4,0
Pompéia
6,0
Santa Cruz do Rio Pardo
5,6
5,9
Tupã
5,8
10,0
Assis
8,8 2002 2014
Ourinhos 10,8
12,8
Marília 26,8
22,6
60
PIB Municipal
2002-2014

do Estado caiu de 1,6%, em 2002, para 1,4%, em 2014
Marília, Ourinhos, Assis, Tupã e Santa Cruz do Rio Pardo participaram do PIB da re-
gião com 55,5%, em 2002, e 59,9%, em 2014. Destaca-se, neste período, o município
de Marília, que passou de uma contribuição de 22,6% para 26,8%.
Juntos, os municípios de Pompéia, Paraguaçu Paulista, Bastos, Cândido Mota, Gar-

ça, Maracaí, Palmital, Tarumã, Ipaussu e Quatá participaram com 29,6%, em 2002, e
25,4%, em 2014. No mesmo período, os demais municípios mantiveram participação
em torno de 15,0% no PIB da região.
• A participação do setor agropecuário no Valor Adicionado regional teve queda de
16,0%, em 2002, para 9,7%, em 2014. Em Quatá, a agropecuária registrou redução,
no mesmo período, de 67,7% para 20,3%; também em Bastos o setor apresentou
retração na participação do VA deste município, de 62,6% para 50,9% no mesmo
período.
• Na indústria, a participação no Valor Adicionado regional foi de 21,2%, em 2002,

e 20,2%, em 2014. Em contrapartida, em Pompéia o setor teve aumento de 16,8%,
em 2002, para 46,0%, em 2014 no Valor Adicionado do município.
• O setor de serviços permaneceu a atividade predominante no VA da região, com

participação de 62,8%, em 2002, e 70,2%, em 2014. No município de Assis, este
segmento destacou-se na participação do VA municipal com aumento de 79,9%
para 82,7%.
61
Estado de São Paulo, Região Administrativa de Marília e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
RA de Marília 8.129.440,23 9.034,96 1,6 100,0 26.290.483,84 27.460,12 1,4 100,0 16,0 21,2 62,8 9,7 20,2 70,2
Álvaro de Carvalho 14.317,59 3.398,43 0,0 0,2 39.737,86 8.273,55 0,0 0,2 28,0 8,2 63,8 10,9 5,8 83,3
Alvinlândia 11.676,43 4.068,44 0,0 0,1 40.489,35 13.171,55 0,0 0,2 24,0 9,5 66,5 22,5 6,9 70,7
Arco-Íris 17.669,57 8.315,09 0,0 0,2 34.658,80 18.524,21 0,0 0,1 50,5 13,4 36,2 40,5 8,2 51,3
Assis 711.494,85 8.007,55 0,1 8,8 2.637.083,19 26.981,15 0,1 10,0 3,3 16,8 79,9 1,6 15,7 82,7
Bastos 298.116,05 14.462,53 0,1 3,7 711.653,85 35.063,75 0,0 2,7 62,6 8,5 28,9 50,9 9,3 39,7
Bernardino de Campos 59.368,91 5.523,72 0,0 0,7 177.947,37 16.520,97 0,0 0,7 24,2 17,3 58,5 10,9 23,1 66,0
Borá 8.153,25 10.166,15 0,0 0,1 73.127,98 90.504,93 0,0 0,3 37,5 9,1 53,4 17,4 44,7 38,0
Campos Novos Paulista 38.222,84 9.008,45 0,0 0,5 110.286,48 23.727,73 0,0 0,4 48,5 6,7 44,8 41,8 4,1 54,1
Cândido Mota 282.584,68 9.593,78 0,1 3,5 713.504,82 23.824,79 0,0 2,7 26,9 20,4 52,7 12,1 19,6 68,4
Canitar 15.796,41 4.294,84 0,0 0,2 113.107,77 24.535,31 0,0 0,4 24,1 13,4 62,5 8,6 42,7 48,7
Chavantes 66.995,98 9.019,07 0,0 0,8 182.381,25 15.002,16 0,0 0,7 41,6 6,0 52,4 16,7 11,8 71,5
Cruzália 23.070,78 7.823,57 0,0 0,3 52.856,50 23.982,08 0,0 0,2 40,7 14,4 44,9 24,5 8,3 67,2
Echaporã 52.934,24 6.699,17 0,0 0,7 106.457,54 16.968,05 0,0 0,4 35,4 17,6 47,0 36,7 5,3 58,1
Espírito Santo do Turvo 25.383,14 8.664,01 0,0 0,3 96.067,19 21.530,07 0,0 0,4 50,9 7,1 42,0 21,7 26,6 51,7
Fernão 12.580,14 16.427,54 0,0 0,2 46.274,61 28.994,12 0,0 0,2 54,9 8,9 36,2 50,4 7,3 42,3
Florínia 50.580,40 4.229,27 0,0 0,6 78.362,36 28.330,57 0,0 0,3 20,9 13,2 65,9 31,6 6,6 61,8
Gália 32.666,91 6.488,50 0,0 0,4 104.544,13 15.403,58 0,0 0,4 15,0 14,7 70,3 22,3 18,0 59,7
Garça 281.179,36 5.804,60 0,1 3,5 998.348,78 23.305,21 0,1 3,8 32,1 17,3 50,7 6,4 19,7 73,9
Herculândia 47.272,67 6.550,92 0,0 0,6 212.013,14 23.765,63 0,0 0,8 52,9 5,7 41,4 26,3 26,1 47,6
Iacri 44.028,73 11.312,08 0,0 0,5 136.197,41 21.391,14 0,0 0,5 41,6 10,5 47,9 52,1 6,4 41,4
Ibirarema 66.548,96 7.459,41 0,0 0,8 155.693,87 22.121,89 0,0 0,6 20,9 22,0 57,1 16,8 24,4 58,8
Ipaussu 95.569,93 10.614,32 0,0 1,2 303.087,70 21.661,50 0,0 1,2 56,0 8,0 36,0 10,9 29,1 60,0
João Ramalho 41.257,84 3.632,26 0,0 0,5 124.186,42 29.268,54 0,0 0,5 20,0 5,6 74,4 58,2 5,1 36,7
Júlio Mesquita 15.451,65 4.027,17 0,0 0,2 42.238,11 9.375,83 0,0 0,2 34,0 9,8 56,2 5,5 6,1 88,4
Lupércio 17.171,87 8.017,86 0,0 0,2 53.064,19 12.117,88 0,0 0,2 48,9 8,7 42,4 23,0 7,9 69,1
Lutécia 22.866,93 17.755,91 0,0 0,3 73.752,43 27.612,29 0,0 0,3 40,3 11,6 48,1 52,9 8,5 38,5
Maracaí 232.105,23 9.135,51 0,0 2,9 373.383,36 27.824,98 0,0 1,4 1,7 21,4 76,8 14,6 29,5 55,9
Marília 1.839.901,22 5.346,68 0,4 22,6 7.041.950,50 31.577,97 0,4 26,8 41,7 5,7 52,5 0,8 17,5 81,7
Ocauçu 22.488,14 7.055,74 0,0 0,3 85.745,48 20.646,64 0,0 0,3 55,1 6,6 38,3 36,8 8,4 54,8
Óleo 20.694,47 3.590,50 0,0 0,3 77.232,12 29.693,24 0,0 0,3 13,9 15,9 70,3 60,7 6,2 33,1
Oriente 21.384,99 6.699,40 0,0 0,3 90.936,82 14.752,89 0,0 0,3 33,1 13,5 53,4 14,2 18,9 66,9
Oscar Bressane 17.023,16 10.830,56 0,0 0,2 59.574,30 23.575,11 0,0 0,2 3,5 26,2 70,3 36,9 11,8 51,2
(continua)
Estado de São Paulo, Região Administrativa de Marília e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
Ourinhos 1.036.885,32 10.194,55 0,2 12,8 2.847.364,32 26.835,09 0,2 10,8 27,3 13,6 59,1 2,3 20,0 77,6
Palmital 212.199,57 7.863,73 0,0 2,6 503.483,20 23.569,10 0,0 1,9 23,5 22,9 53,6 16,7 14,4 68,9
Paraguaçu Paulista 316.703,73 6.128,19 0,1 3,9 902.878,64 20.967,43 0,0 3,4 41,1 5,1 53,8 14,0 14,1 71,9
Parapuã 67.973,92 10.434,54 0,0 0,8 257.125,46 24.032,66 0,0 1,0 33,4 8,7 57,9 29,0 16,0 55,0
Pedrinhas Paulista 30.228,85 8.926,67 0,0 0,4 69.502,87 23.409,52 0,0 0,3 50,9 10,7 38,4 17,7 6,9 75,3
Platina 26.181,94 20.637,47 0,0 0,3 58.592,78 17.680,38 0,0 0,2 3,5 55,8 40,6 43,8 5,1 51,1
Pompéia 383.712,43 7.946,74 0,1 4,7 1.045.773,56 50.995,93 0,1 4,0 35,5 16,8 47,7 4,3 46,0 49,7
Quatá 94.240,44 11.509,79 0,0 1,2 363.123,12 27.386,92 0,0 1,4 67,7 4,8 27,5 20,3 29,1 50,6
Queiroz 26.622,14 4.778,55 0,0 0,3 265.611,86 88.714,72 0,0 1,0 24,6 17,4 58,0 20,3 34,3 45,4
Quintana 26.501,85 7.263,20 0,0 0,3 131.203,09 21.137,92 0,0 0,5 44,0 13,8 42,2 20,9 25,3 53,7
Ribeirão do Sul 32.531,90 5.193,13 0,0 0,4 88.900,42 20.200,05 0,0 0,3 26,0 10,0 64,0 35,0 8,0 57,0
Rinópolis 52.881,63 7.977,30 0,0 0,7 208.691,34 21.212,78 0,0 0,8 20,4 35,5 44,1 27,9 17,1 55,0
Salto Grande 68.054,34 10.947,47 0,0 0,8 192.192,71 21.594,69 0,0 0,7 16,3 28,2 55,4 14,4 22,0 63,6
Santa Cruz do Rio Pardo 455.480,51 6.550,40 0,1 5,6 1.571.372,51 35.082,33 0,1 6,0 47,5 8,3 44,2 7,7 29,2 63,1
São Pedro do Turvo 45.675,91 18.661,36 0,0 0,6 159.711,33 22.020,04 0,0 0,6 27,6 35,0 37,4 44,8 8,4 46,7
Tarumã 208.279,43 5.820,00 0,0 2,6 767.282,69 56.133,05 0,0 2,9 38,0 7,9 54,1 7,4 47,2 45,5
Timburi 15.772,20 7.376,83 0,0 0,2 37.835,66 14.524,24 0,0 0,1 6,3 22,4 71,4 28,8 6,1 65,0
Tupã 468.915,79 4.879,99 0,1 5,8 1.554.497,18 24.602,70 0,1 5,9 21,9 10,2 67,9 7,3 16,2 76,5
Vera Cruz 54.041,03 5.489,22 0,0 0,7 119.395,46 11.206,63 0,0 0,5 21,2 11,0 67,7 10,2 8,7 81,2
PIB per capita
PIB
PIB Municipal
Região Administrativa de Presidente Prudente
2002-2014
A
s atividades associadas à cana-de-acúcar vêm se destacando na economia da RA de Pre-
sidente Prudente. Além dos canaviais, aumentou a quantidade de usinas produtoras de
açúcar, álcool e eletricidade, que se distribuem pelos municípios de Adamantina, Caiuá,
Dracena, Flórida Paulista, Junqueirópolis, Lucélia, Marabá Paulista, Martinópolis, Miran-
te do Paranapanema, Narandiba, Paulicéia, Presidente Prudente, Sandovalina, Santa Mer-
cedes, Santo Anastácio e Teodoro Sampaio. Embora a pecuária esteja se deslocando para
o Centro-Oeste e Norte do país, a carne bovina e o leite em conjunto ainda formam uma das principais
atividades na agropecuária, sendo que a indústria a ela vinculada ainda mantém participação expressiva
na região, caso da indústria de couro, especialmente no município de Presidente Prudente, onde fica o
maior curtume do mundo em uma única planta, e em Rancharia, que também atua no segmento de abate
e preparação de carnes. Presidente Epitácio se insere nesse segmento com indústria de gelatinas e frigo-
rífico de couro.
O café cultivado na região é comercializado pela cooperativa agrícola de Adamantina, que também
possui outra unidade em Junqueirópolis, onde concentra o armazenamento e beneficiamento da produ-
ção de todos os seus associados. Em Osvaldo Cruz e Rancharia há ramificações da cadeia produtiva da
avicultura de postura, reflexo da proximidade de Bastos, capital dos ovos, na RA de Marília. Rancharia
apresenta produção de certa significância de mandioca além de se beneficiar do turismo regional propi-
ciado pelas praias artificiais de sua represa.
Além disso, a RA é importante geradora de energia hidrelétrica, com duas das maiores usinas na-
cionais situadas nos Rios Paraná e Paranapanema, nos municípios de Rosana e Taciba, respectivamente.
Em Dracena, estão sendo construídas quatro usinas fotovoltaicas (solares), cuja energia será integrada
64
PIB Municipal
2002-2014
ao sistema de interligação nacional. A localização da região na divisa com os Estados do Paraná e Mato
Grosso do Sul contribui para o comércio de Presidente Prudente, seja no ramo de varejo, seja no de
atacado, com a implantação de unidades de grandes redes que atuam no setor. Sua localização propicia
também a navegação, beneficiando o Porto Fluvial de Presidente Epitácio. A indústria sem relação direta
com a agropecuária tem ganhado espaço na economia regional, como a fabricação de extintores, móveis
pré-moldados, estruturas metálicas, material de limpeza, produtos eletrônicos, cozinhas industriais, con-
fecções e aparelhos hospitalares. Entre os investimentos mais recentes, destaca-se a construção do Hos-
pital Regional do Câncer de Presidente Prudente, que será referência para atendimento do oeste paulista,
norte paranaense e sul do Mato Grosso do Sul.

Em %
10,2
1,2 Em %
Panorama 1,0
1,7 70,7
Mirante do Paranapanema
1,0 64,0
Tupi Paulista 1,2
1,2
Presidente Bernardes 1,0
1,3
Junqueirópolis 2,2
1,4
Flórida Paulista 0,9
1,5
Sandovalina 1,3
1,7 25,1
Santo Anastácio 1,6 20,9
1,7
Lucélia 1,8
1,8 10,9 8,4
Álvares Machado 1,8
1,8
Teodoro Sampaio 2,4
1,8
Martinópolis 2,1
2,1
Regente Feijó 2,8
2,3
Pirapozinho 3,4
3,1
Presidente Venceslau 2,5
Rancharia 4,2
3,7
Presidente Epitácio 4,6
4,1
Osvaldo Cruz 3,9
4,4
5,2
Dracena 4,4
4,2
2002 2014
Adamantina 4,6
Rosana 5,8
9,8
Presidente Prudente 32,6
31,5
65
PIB Municipal
2002-2014

do Estado manteve-se em pouco mais de 1,0%
Presidente Prudente e Rosana, juntos, apresentaram queda na participação do PIB
regional de 41,3%, em 2002, e 38,4%, em 2014.
Neste mesmo período, Presidente Prudente aumentou sua participação no PIB regio-
nal, passando de 31,5% para 32,6%.
Adamantina, Dracena, Osvaldo Cruz, Presidente Epitácio, Rancharia, Presidente

Venceslau, Pirapozinho, Regente Feijó, Martinópolis, Teodoro Sampaio, Álvares Ma-
chado, Lucélia, Santo Anastácio, Sandovalina, Flórida Paulista, Junqueirópolis, Pre-
sidente Bernardes, Tupi Paulista, Mirante do Paranapanema e Panorama somaram
participação no PIB regional de 47,6%, em 2002, para 50,4%, em 2014. Os demais
municípios registraram 10,2% e 10,5%.
• A agropecuária participou no Valor Adicionado da região com 10,9%, em 2002, e
8,4%, em 2014. No município de Nantes, o setor apresentou queda na participação
do VA municipal de 55,0% para 31,6%, no mesmo período.
• Na indústria, a participação no VA da região também apresentou redução, de

25,1%, em 2002, para 20,9%, em 2014. Em Rosana, o setor teve queda na partici-
pação do Valor Adicionado do município de 83,1% para 77,7%.
• O setor de serviços, predominante na região, ampliou a participação no Valor Adi-

cionado regional de 64,0%, em 2002, para 70,7%, em 2014.
66
Estado de São Paulo, Região Administrativa de Presidente Prudente e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
RA de Presidente Prudente 6.171.170,57 7.721,61 1,2 98,8 21.121.998,88 24.969,35 1,1 100,0 10,9 25,1 64,0 8,4 20,9 70,7
Adamantina 281.045,54 8.355,50 0,1 4,6 883.055,34 26.078,06 0,05 4,2 9,5 18,1 72,4 4,5 13,6 81,9
Alfredo Marcondes 14.923,72 3.978,60 0,0 0,2 73.693,99 18.847,57 0,00 0,3 22,0 5,8 72,2 8,4 25,9 65,7
Álvares Machado 110.312,41 4.822,19 0,0 1,8 389.859,19 16.531,37 0,02 1,8 9,5 22,3 68,2 7,2 19,5 73,3
Anhumas 20.856,34 5.988,04 0,0 0,3 62.893,99 16.417,12 0,00 0,3 35,8 22,7 41,5 39,0 9,5 51,6
Caiabu 25.012,03 6.128,90 0,0 0,4 49.003,64 11.981,33 0,00 0,2 48,7 5,4 45,8 28,9 5,7 65,4
Caiuá 24.576,11 5.628,98 0,0 0,4 76.534,29 14.530,91 0,00 0,4 42,1 7,0 50,9 39,3 4,3 56,5
Dracena 273.905,89 6.661,30 0,1 4,4 1.095.197,45 24.866,55 0,06 5,2 4,6 11,9 83,5 3,5 10,5 85,9
Emilianópolis 14.093,11 4.816,51 0,0 0,2 47.109,43 15.460,92 0,00 0,2 29,8 7,2 63,0 30,3 6,5 63,2
Estrela do Norte 11.975,34 4.534,40 0,0 0,2 50.342,10 18.961,24 0,00 0,2 37,9 3,5 58,6 30,3 5,3 64,4
Euclides da Cunha Paulista 34.377,87 3.400,38 0,0 0,6 104.065,49 10.934,69 0,01 0,5 25,5 10,4 64,1 26,6 5,7 67,7
Flora Rica 15.565,76 7.412,27 0,0 0,3 31.430,57 18.775,73 0,00 0,1 40,0 9,5 50,5 37,5 4,9 57,6
Flórida Paulista 95.150,79 8.294,90 0,0 1,5 184.770,06 14.755,63 0,01 0,9 38,1 18,5 43,4 26,4 12,1 61,5
Iepê 52.541,43 7.154,33 0,0 0,9 146.729,91 18.959,80 0,01 0,7 38,2 10,0 51,8 28,5 6,1 65,5
Indiana 20.105,82 4.086,55 0,0 0,3 56.895,61 11.838,45 0,00 0,3 24,1 13,0 62,9 22,1 8,1 69,8
Inúbia Paulista 33.753,78 9.998,16 0,0 0,5 117.723,90 31.476,98 0,01 0,6 21,3 7,0 71,7 7,9 5,8 86,2
Irapuru 26.713,61 3.542,45 0,0 0,4 75.028,22 9.881,24 0,00 0,4 21,2 7,7 71,1 20,0 2,8 77,2
Junqueirópolis 87.193,52 5.017,75 0,0 1,4 457.178,43 23.734,73 0,02 2,2 16,4 13,2 70,5 12,5 20,2 67,3
Lucélia 108.218,89 5.791,13 0,0 1,8 370.914,97 18.213,35 0,02 1,8 17,6 9,4 73,0 6,4 18,9 74,7
Marabá Paulista 33.133,62 8.411,68 0,0 0,5 132.636,30 27.330,79 0,01 0,6 49,5 8,5 42,0 46,9 14,5 38,6
Mariápolis 13.752,43 3.551,76 0,0 0,2 55.086,82 13.974,33 0,00 0,3 29,1 7,0 63,9 40,6 5,6 53,8
Martinópolis 126.826,36 5.575,03 0,0 2,1 433.800,33 17.486,31 0,02 2,1 21,4 17,8 60,8 16,1 14,2 69,7
Mirante do Paranapanema 62.886,29 3.833,59 0,0 1,0 356.100,71 20.518,62 0,02 1,7 32,4 6,8 60,8 21,9 27,1 51,0
Monte Castelo 22.404,95 5.484,69 0,0 0,4 71.804,90 17.830,87 0,00 0,3 42,4 6,9 50,8 30,2 4,1 65,7
Nantes 20.148,75 8.505,17 0,0 0,3 58.496,92 20.482,11 0,00 0,3 55,0 4,8 40,2 31,6 2,8 65,6
Narandiba 19.630,05 5.077,61 0,0 0,3 154.813,60 34.372,47 0,01 0,7 37,9 10,3 51,8 26,7 18,3 54,9
Nova Guataporanga 7.908,24 3.730,30 0,0 0,1 27.061,44 12.390,77 0,00 0,1 15,3 8,6 76,1 8,0 6,1 85,9
Osvaldo Cruz 268.872,35 8.956,74 0,1 4,4 832.885,35 26.791,22 0,04 3,9 5,3 34,1 60,6 4,2 30,6 65,2
Ouro Verde 28.727,48 3.945,00 0,0 0,5 93.614,16 11.720,82 0,01 0,4 18,8 5,6 75,6 22,7 6,5 70,8
Pacaembu 49.446,17 3.896,16 0,0 0,8 160.670,00 12.212,68 0,01 0,8 16,7 6,1 77,2 15,1 4,0 81,0
Panorama 62.831,23 4.531,32 0,0 1,0 254.502,40 17.159,01 0,01 1,2 10,6 19,3 70,1 9,3 19,5 71,2
Paulicéia 23.517,05 4.255,71 0,0 0,4 207.886,99 31.172,14 0,01 1,0 21,1 8,6 70,4 12,3 38,4 49,3
Piquerobi 19.373,32 5.563,85 0,0 0,3 52.768,31 14.931,61 0,00 0,2 39,0 8,0 53,0 26,3 7,4 66,3
(continua)
Estado de São Paulo, Região Administrativa de Presidente Prudente e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
Pirapozinho 157.322,06 6.920,73 0,0 2,5 716.358,91 27.868,47 0,04 3,4 7,9 30,0 62,1 7,8 36,3 55,9
Pracinha 7.862,41 4.573,83 0,0 0,1 24.211,66 8.433,18 0,00 0,1 37,2 5,4 57,5 15,0 5,2 79,8
Presidente Bernardes 81.577,45 5.624,48 0,0 1,3 213.224,62 15.620,85 0,01 1,0 28,9 6,3 64,8 15,8 6,8 77,5
Presidente Epitácio 254.070,74 6.389,79 0,0 4,1 961.855,11 23.051,14 0,05 4,6 6,0 24,9 69,2 8,8 23,8 67,5
Presidente Prudente 1.945.482,60 10.067,96 0,4 31,5 6.878.961,74 32.248,21 0,37 32,6 1,5 18,7 79,8 0,5 15,0 84,5
Presidente Venceslau 210.066,21 5.584,79 0,0 3,4 664.455,83 17.497,19 0,04 3,1 5,2 12,6 82,2 6,7 7,2 86,1
Rancharia 225.363,99 7.805,35 0,0 3,7 897.288,53 31.155,85 0,05 4,2 25,9 17,8 56,3 21,9 23,7 54,4
Regente Feijó 140.676,72 8.128,78 0,0 2,3 583.152,12 30.844,82 0,03 2,8 14,1 19,0 66,9 5,7 14,3 80,0
Ribeirão dos Índios 7.994,81 3.602,89 0,0 0,1 33.277,17 15.370,52 0,00 0,2 35,8 3,8 60,3 31,9 7,6 60,5
Rosana 605.307,94 25.788,51 0,1 9,8 1.230.761,01 64.579,76 0,07 5,8 2,0 83,1 14,9 2,3 77,7 20,0
Sagres 12.420,97 5.103,11 0,0 0,2 36.270,31 15.291,02 0,00 0,2 36,1 7,9 56,0 33,9 7,4 58,8
Salmourão 22.329,97 4.967,73 0,0 0,4 59.189,91 12.006,07 0,00 0,3 42,3 8,0 49,8 30,0 7,0 63,0
Sandovalina 101.864,90 31.694,12 0,0 1,7 280.085,18 71.724,76 0,02 1,3 9,9 77,4 12,7 23,1 50,1 26,7
Santa Mercedes 11.834,40 4.204,05 0,0 0,2 48.340,67 17.148,16 0,00 0,2 22,8 11,3 65,9 31,5 5,6 62,9
Santo Anastácio 102.121,51 4.920,81 0,0 1,7 332.546,38 16.380,79 0,02 1,6 12,6 9,7 77,6 9,0 11,3 79,7
Santo Expedito 9.335,32 3.619,75 0,0 0,2 28.652,08 9.972,88 0,00 0,1 22,1 8,6 69,3 15,6 7,7 76,8
São João do Pau d'Alho 10.508,03 4.831,28 0,0 0,2 36.746,34 17.925,04 0,00 0,2 29,4 11,6 59,1 36,6 3,2 60,2
Taciba 38.653,25 7.227,61 0,0 0,6 106.678,20 18.232,47 0,01 0,5 38,5 9,9 51,6 33,5 7,4 59,1
Tarabaí 30.576,59 5.135,47 0,0 0,5 79.837,07 11.621,12 0,00 0,4 20,3 7,3 72,4 14,0 9,6 76,4
Teodoro Sampaio 112.172,07 5.502,14 0,0 1,8 497.214,58 22.789,19 0,03 2,4 30,5 11,6 57,9 10,4 26,7 63,0
Tupi Paulista 73.848,37 5.452,88 0,0 1,2 248.336,64 16.943,21 0,01 1,2 15,0 9,0 76,0 13,8 5,2 81,0
PIB per capita
PIB
PIB Municipal
Região Administrativa de Registro
2002-2014
E
m termos econômicos, o maior impacto para a região tem sido a exploração de petróleo
no litoral sul da Bacia de Santos, que estimula a economia de municípios que começaram a
receber royalties da Petrobras por estarem na área de influência do empreendimento, como
Iguape, Cananéia e Ilha Comprida. Em decorrência dessa nova realidade, Ilha Comprida
passou a apresentar a maior renda per capita do Estado.
Mesmo com o avanço das atividades associadas à indústria de petróleo e gás, a agricultura continua
a ser importante atividade econômica da RA, cujo principal produto é a banana, com grande preponde-
rância, seguido pela tangerina, maracujá, arroz em casca e chá preto destinado ao mercado externo. Tais
produtos estão relacionados principalmente aos municípios de Miracatu, Sete Barras, Registro, Jacupi-
ranga, Iguape e Juquiá. Essas culturas vêm incorporando técnicas de manejo sustentável, contribuindo
para a preservação da Mata Atlântica remanescente. A região também tem alcançado destaque no país
pela produção de plantas ornamentais e flores tropicais, sobretudo nos municípios de Registro e Parique-
ra-Açu, atendendo a vários estados brasileiros; acrescente-se o cultivo de mudas de árvores nativas para
reflorestamento.
A agricultura extrativista se faz presente, particularmente com a extração de palmito, enquanto a
extração de minerais não metálicos, por sua vez, têm forte presença em Cajati – além do calcário para
a indústria cimenteira do município, também é extraído fósforo das minas locais para fabricação de
fosfatados, utilizados em fertilizantes agrícolas e rações animais. Tendo várias unidades de preservação
ambiental e parques estaduais e federais, devido a sua significativa reserva da Mata Atlântica (61% da
mata remanescente), há grande potencial para o turismo ecológico que aos poucos vem sendo imple-
mentado.
69
PIB Municipal
2002-2014
Em termos logísticos, o acesso à região tende a melhorar consideravelmente, com o término da

duplicação da Rodovia Régis Bittencourt, na Serra do Cafezal, entre Juquitiba e Miracatu, e a recente
ampliação do aeroporto estadual de Registro, desativado há três décadas, para operação de aeronaves de
médio e pequeno portes.

Em %
0,7
Barra do Turvo Em %
1,2
Ilha Comprida
2,6
35,8 58,9
Pedro de Toledo
1,1
2,9 45,1 47,1
3,8
Cananéia
4,3
1,9
Itariri 23,5
4,3
17,6
1,8
Eldorado
4,9 7,8
3,2
Jacupiranga
5,0
2,2
Sete Barras
5,3
2,8
Juquiá
5,5
3,7
Pariquera-Açu
5,5
15,7
Iguape
6,6
3,4
Miracatu
7,4
13,8 2002 2014
Registro
18,5
Cajati 10,0
26,0
70
PIB Municipal
2002-2014

Ilha Comprida ampliou a participação no PIB regional, passando de 2,6%, em 2002,
para 35,8%, em 2014, o que pode ser explicado pela elevação na indústria, decorrente
da exploração do pré-sal.
Nesse período, o município de Cajati diminuiu participação no PIB da RA, passando

de 26% para 10,0%.
Registro também reduziu sua contribuição no PIB regional, passando de 18,5%, em

2002, para 13,8%, em 2014.
Já Iguape, neste mesmo período, registrou elevação, indo de 6,6% para 15,7% no PIB
da região.
• A participação da agropecuária no Valor Adicionado da região passou de 23,5%,
em 2002, para 7,8%, em 2014. No município de Sete Barras, o setor agropecuário
teve queda na participação do VA municipal de 54,3% para 45,8%, seguido de El-
dorado, que saiu de 48,2% para 36,3%, no mesmo período.
• Neste período a indústria, com a exploração do pré-sal, ganhou participação no

Valor Adicionado da região, passando de 17,6% para 45,1% destacando-se Ca-
nanéia, onde o setor teve aumento na participação do VA do município de 34,7%,
em 2002, para 49,0%, em 2014.
• O setor de serviços registrou queda na participação no Valor Adicionado no perí-

odo, caindo de 58,9%, em 2002, para 47,1%, em 2014. Em Ilha Comprida, a queda
no Valor Adicionado do município foi de 89,3% para 28,1%. Em contrapartida, no
município de Itariri a participação do setor no VA municipal passou de 48,8%, em
2002, para 59,8%, em 2014.
71
Estado de São Paulo, Região Administrativa de Registro e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
RA de Registro 1.718.386,25 6.426,85 0,3 100,0 10.674.812,07 39.499,77 0,6 100,0 23,5 17,6 58,9 7,8 45,1 47,1
Barra do Turvo 20.595,25 2.555,56 0,0 1,2 70.831,68 9.230,09 0,0 0,66 8,9 4,3 86,8 7,5 5,3 87,3
Cajati 446.064,50 15.294,51 0,1 26,0 1.067.028,76 37.467,21 0,1 10,00 14,1 46,5 39,5 12,6 45,1 42,3
Cananéia 73.473,46 5.962,79 0,0 4,3 406.389,54 33.269,71 0,0 3,81 8,2 34,7 57,1 5,1 49,0 45,9
Eldorado 84.251,64 5.881,44 0,0 4,9 189.396,96 12.805,74 0,0 1,77 48,2 5,6 46,2 36,3 4,7 58,9
Iguape 114.158,43 4.095,96 0,0 6,6 1.681.114,58 57.907,57 0,1 15,75 20,7 5,1 74,2 4,5 58,2 37,3
Ilha Comprida 44.558,47 6.259,97 0,0 2,6 3.818.605,27 401.324,78 0,2 35,77 1,3 9,4 89,3 0,1 71,8 28,1
Itariri 74.354,37 5.325,86 0,0 4,3 201.027,57 12.429,06 0,0 1,88 38,9 12,3 48,8 35,4 4,9 59,8
Jacupiranga 86.399,91 5.053,81 0,0 5,0 341.162,11 19.875,45 0,0 3,20 27,1 5,6 67,3 22,4 7,3 70,3
Juquiá 93.897,83 4.602,83 0,0 5,5 302.907,70 15.958,47 0,0 2,84 34,0 8,0 58,0 32,8 6,5 60,6
Miracatu 127.282,26 5.751,05 0,0 7,4 366.652,57 18.204,29 0,0 3,43 32,0 5,8 62,2 16,3 7,5 76,3
Pariquera-Açu 94.957,95 5.339,52 0,0 5,5 397.382,92 21.166,66 0,0 3,72 7,7 10,7 81,6 7,6 15,8 76,6
Pedro de Toledo 49.405,56 5.257,59 0,0 2,9 120.780,73 11.506,21 0,0 1,13 34,9 8,3 56,8 20,1 6,3 73,7
Registro 318.046,22 5.876,36 0,1 18,5 1.473.754,23 27.262,46 0,1 13,81 17,1 14,3 68,5 4,8 10,7 84,5
Sete Barras 90.940,41 6.675,51 0,0 5,3 237.777,46 18.640,44 0,0 2,23 54,3 6,0 39,8 45,8 5,7 48,5
PIB PIB per capita
PIB Municipal
Região Administrativa de Ribeirão Preto
2002-2014
C
om extensa malha rodoviária, linha ferroviária e Estação Aduaneira do Interior, a econo-
mia da RA de Ribeirão Preto está fortemente associada à cadeia produtiva da cana-de-
-açúcar, sendo a maior produtora mundial de açúcar e álcool. Essa cultura impulsionou
diversos segmentos industriais, em especial a fabricação de açúcar e etanol, que resultou
em grande concentração de usinas na região. Também vem se ampliando a geração elé-
trica a partir da biomassa da cana, fonte de energia limpa e renovável e com mercado em
alta. A sucroquímica, por sua vez, ganha relevância, com o início da produção em escala industrial de
especialidades feitas com derivados da cana, como o farneseno, para uso em combustíveis e cosméticos,
e o plástico biodegradável. Acrescente-se que essas atividades têm atraído fabricantes, revendedores e
empresas de locação de máquinas e equipamentos agrícolas. A agroindústria também está presente na
tradicional produção cafeeira, com implantação de fábrica de cápsulas de café, além disso, há indústrias
de suco de laranja e outros beneficiamentos de leite, soja, amendoim, ração e fertilizantes.
Outro destaque regional é a indústria ligada à saúde. Ribeirão Preto constitui referência nacional
em equipamentos médico-odontológicos, aparelhos de raios-X panorâmicos e tomógrafos, inclusive para
exportação. Também possui amplo e moderno parque fabril de soros hospitalares e, em Cravinhos, uma
importante planta de vacinas e outros produtos para a saúde animal. O Centro de Gerenciamento de Re-
síduos de Guatapará, que atende cerca de 20 municípios, transforma lixo em gás metano. O parque tecno-
lógico, em atividade no município-sede, tem por missão a criação de condições para cooperação e siner-
gia entre o setor privado, poder público e universidades para a realização de pesquisa, desenvolvimento e
inovação priorizando as áreas de biotecnologia, bioenergia, tecnologia da informação e equipamentos de
saúde. Esse espectro de inovação tem por alicerce o ensino e a pesquisa fomentados pelas universidades,
centros de pesquisa e hospitais da região, em particular nas áreas médica, agronômica e de alimentos.
73
PIB Municipal
2002-2014

Em %

4,1 77,6
0,8
São Simão 1,0 67,8
Cajuru 1,0
1,1
Altinópolis 0,8
1,1
Serrana 1,4
1,2
1,4
Pradópolis 1,3 23,6
Cravinhos 2,0 18,8
1,6
1,6
8,6
Santa Rosa de Viterbo 1,8 3,6
Guariba 1,6
1,9
Jardinópolis 1,8
2,2
Pontal 1,8
2,3
1,5
Pitangueiras 2,4 Agropecuária Indústria Serviços
Monte Alto 3,2
3,1
Luís Antônio 3,0
4,0
5,0
Jaboticabal
5,7 2002 2014
Sertãozinho 9,3
9,5
Ribeirão Preto 60,0
55,6
74
PIB Municipal
2002-2014

Ribeirão Preto, Sertãozinho e Jaboticabal concentraram 70,8% do PIB regional, em
2002, e 74,2%, em 2014.
Ribeirão Preto respondeu por 55,6% do PIB da RA, em 2002, e por 60,0%, em 2014.
Luís Antônio, Monte Alto, Pitangueiras, Pontal, Jardinópolis, Guariba, Santa Rosa
de Viterbo, Cravinhos, Pradópolis, Serrana, Altinópolis, Cajuru e São Simão juntos
somaram participação no PIB da região de 25,0%, em 2002, e de 22,3%, em 2014. Os
demais municípios participaram com 4,1% e 3,5% no mesmo período.
• A participação do setor agropecuário no Valor Adicionado da região teve queda
no mesmo período de 8,6% para 3,6%. Em Guatapará, houve redução na partici-
pação do setor no VA municipal de 68,3%, em 2002, para 51,7%, em 2014.
• Na indústria, houve queda na participação no VA da região de 23,6%, em 2002,

para 18,8%, em 2014. Devido à produção de açúcar e álcool, em Luís Antônio o se-
tor teve crescimento na participação no Valor Adicionado do município de 62,4%
para 69,5%.
• No setor de serviços, a participação correspondeu a 67,8%, em 2002, e a 77,6%, em

2014. Neste período, Taquaral ampliou a participação do setor no VA municipal
de 40,3% para 84,6%.
75
Estado de São Paulo, Região Administrativa de Ribeirão Preto e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
RA de Ribeirão Preto 12.485.327,06 11.374,03 2,4 100,0 46.850.508,25 35.754,25 2,5 100,0 8,6 23,6 67,8 3,6 18,8 77,6
Altinópolis 139.159,56 8.928,50 0,0 1,1 397.890,54 25.553,31 0,0 0,8 47,5 5,7 46,8 32,5 5,5 62,0
Barrinha 111.917,99 4.473,86 0,0 0,9 384.087,35 12.781,18 0,0 0,8 17,6 27,4 55,0 6,3 16,5 77,2
Brodowski 108.959,98 6.071,55 0,0 0,9 471.177,63 21.082,72 0,0 1,0 25,5 14,0 60,5 10,8 21,1 68,1
Cajuru 137.740,07 6.462,73 0,0 1,1 488.168,12 20.093,36 0,0 1,0 27,3 18,6 54,1 19,6 19,1 61,3
Cássia dos Coqueiros 35.387,84 12.351,78 0,0 0,3 96.098,60 37.407,01 0,0 0,2 63,2 6,2 30,6 64,2 4,6 31,2
Cravinhos 205.929,60 7.085,87 0,0 1,6 949.465,33 28.931,24 0,1 2,0 20,6 20,0 59,4 6,7 30,9 62,4
Dumont 45.089,47 6.738,82 0,0 0,4 166.674,42 18.970,45 0,0 0,4 31,0 16,8 52,2 13,9 24,1 62,0
Guariba 241.504,12 7.556,69 0,0 1,9 760.060,69 20.563,30 0,0 1,6 16,6 30,5 52,9 8,0 29,1 62,9
Guatapará 93.843,99 14.439,76 0,0 0,8 175.749,58 24.563,18 0,0 0,4 68,3 4,8 26,9 51,7 3,9 44,5
Jaboticabal 714.627,24 10.450,06 0,1 5,7 2.324.571,90 31.932,69 0,1 5,0 13,9 24,4 61,7 8,2 20,4 71,4
Jardinópolis 270.186,23 8.430,41 0,1 2,2 851.497,41 21.342,93 0,0 1,8 24,7 18,1 57,2 10,9 18,0 71,1
Luís Antônio 495.548,25 62.325,27 0,1 4,0 1.423.865,15 113.310,93 0,1 3,0 11,2 62,4 26,3 4,4 69,5 26,1
Monte Alto 384.240,65 8.670,67 0,1 3,1 1.520.054,59 32.032,84 0,1 3,2 16,7 23,2 60,1 7,9 29,9 62,1
Pitangueiras 296.493,98 9.249,25 0,1 2,4 722.814,64 19.731,78 0,0 1,5 24,9 26,5 48,6 11,5 20,2 68,3
Pontal 288.999,44 9.130,53 0,1 2,3 855.476,64 19.337,61 0,0 1,8 16,8 33,4 49,8 8,3 30,8 61,0
Pradópolis 165.577,62 12.071,86 0,0 1,3 646.600,54 34.235,22 0,0 1,4 11,3 34,1 54,7 4,2 41,0 54,8
Ribeirão Preto 6.943.154,47 13.232,26 1,3 55,6 28.087.396,98 43.969,27 1,5 60,0 1,0 18,9 80,1 0,3 11,1 88,6
Santa Cruz da Esperança 15.080,65 8.204,93 0,0 0,1 36.548,43 18.237,74 0,0 0,1 52,1 7,0 40,9 35,3 5,2 59,5
Santa Rosa de Viterbo 219.620,82 10.021,94 0,0 1,8 751.243,00 30.566,91 0,0 1,6 8,8 44,6 46,6 4,9 40,9 54,2
Santo Antônio da Alegria 26.555,59 4.497,14 0,0 0,2 143.232,13 22.237,56 0,0 0,3 36,0 7,4 56,6 38,8 18,1 43,1
São Simão 127.126,16 9.200,04 0,0 1,0 392.223,34 26.981,04 0,0 0,8 38,3 13,0 48,6 15,0 18,5 66,5
Serra Azul 61.351,71 7.458,27 0,0 0,5 147.996,61 12.703,57 0,0 0,3 46,8 14,9 38,3 25,8 15,4 58,9
Serrana 151.685,89 4.489,34 0,0 1,2 672.858,25 16.343,81 0,0 1,4 9,6 19,1 71,3 3,2 19,0 77,8
Sertãozinho 1.186.519,60 12.141,91 0,2 9,5 4.360.401,75 37.778,89 0,2 9,3 6,1 36,0 57,9 1,4 35,5 63,1
Taquaral 19.026,15 6.994,91 0,0 0,2 24.354,64 8.921,11 0,0 0,1 53,8 5,9 40,3 11,0 4,4 84,6
PIB
PIB per capita
PIB Municipal
Região Administrativa de São José do Rio Preto
2002-2014
A
agropecuária da RA de São José do Rio Preto é uma das mais fortes do país. Concentra
grande quantidade de usinas que fabricam açúcar, álcool e eletricidade a partir da cana,
nos municípios de Ariranha, Catanduva, Fernandópolis, Icém, José Bonifácio, Marapoa-
ma, Mendonça, Meridiano, Monções, Monte Aprazível, Novo Horizonte, Orindiúva, Ou-
roeste, Palestina, Paraíso, Planalto, Pontes Gestal, Potirendaba, Santa Albertina, Sebastia-
nópolis do Sul, Tanabi e Ubarana. Além da cana-de-açúcar e da carne bovina, carros-chefe
do setor, a produção de limão, uva, carne de frango e laranja para a indústria têm também relevância
regional.
Em Votuporanga a produção de leite, milho, algodão, laranja, arroz e café se destacam. Em Gua-
piaçu, são produzidas matrizes de frango por empresa especializada em genética animal. A heveicultura
constitui outro destaque da região, que é uma das líderes nacionais na produção de borracha natural. A
maior produtora nacional de mudas de seringueiras possui dois viveiros em Macaubal, além de fabricar,
no município-sede, equipamentos modernos para extração de látex. A atividade industrial de maior peso
se dá no segmento de alimentos e bebidas fortemente vinculado ao seu dinamismo à agropecuária. Além
disto, a cidade-sede tem um setor industrial desenvolvido, incluindo têxtil, metalúrgico, construção ci-
vil, eletroeletrônica e látex. Mirassol e Votuporanga abrigam indústria madeireira e de confecções. Em
Orindiúva, foi implantada uma fábrica de óleos renováveis à base de microalgas, para uso em alimentos,
cosméticos e produtos de higiene e limpeza. A cidade evidencia-se pela fabricação de produtos médico-
-hospitalares, como equipamentos e próteses para cirurgias cardiovasculares e oncológicas. Significati-
vamente na cidade-sede está instalado o Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegó-
cios. Os serviços de saúde rio-pretenses têm forte relevância, especialmente devido ao Hospital de Base, o
77
PIB Municipal
2002-2014
segundo maior hospital-escola do país, que atende predominantemente aos pacientes do SUS, realizando
cirurgias de alta complexidade, como transplantes de órgãos.
A RA é conhecida, ainda, como polo de confecções, abrigando cerca de duas mil empresas do setor,
que atraem compradores de todo o interior paulista e de outros estados brasileiros.

Em %
24,6 Em %
Itajobi 1,0
1,0 73,1
Nova Granada 0,8
1,0
63,5
Ariranha 1,1
1,2
Tanabi 1,8
1,2
Estrela d'Oeste 1,1
1,2
23,5
Monte Aprazível 1,4
1,7 19,7
Santa Fé do Sul 2,0 13,0
1,9 7,2
Guapiaçu 0,8
2,1
Novo Horizonte 1,9
2,2
José Bonifácio 2,3
2,5
Jales 2,6
2,9
Mirassol 3,6 Agropecuária Indústria Serviços
2,9
Fernandópolis 3,9
4,7
Votuporanga 5,7
5,0
Catanduva 8,4
12,6
2002 2014
São José do Rio Preto 36,9
31,3
78
PIB Municipal
2002-2014

Os municípios São José do Rio Preto, Catanduva, Votuporanga e Fernandópolis con-
centraram participação no PIB regional de 53,6%, em 2002, e de 54,9%, em 2014.
São José do Rio Preto aumentou sua participação no PIB da RA, passando de 31,3%,
em 2002, para 36,9%, em 2014.
Mirassol, Jales, José Bonifácio, Novo Horizonte, Guapiaçu, Santa Fé do Sul, Monte
Aprazível, Estrela d’Oeste, Tanabi, Ariranha, Nova Granada e Itajobi participaram
no PIB regional com 21,8%, em 2002, e 20,4%, em 2014. Nos demais municípios, no
mesmo período destacado, a participação ficou em torno de 24,7%.
• A participação da agropecuária no Valor Adicionado da região passou de 13,0%,
em 2002, para 7,2%, em 2014. No município de Ipiguá, o setor teve queda na par-
ticipação no VA municipal de 67,3% para 39,9%.
• A indústria teve queda no VA regional, passando de 23,5%, em 2002, para 19,7%,

em 2014. Em Ubarana, o setor teve participação no Valor Adicionado do muni-
cípio de 71,0% em 2002, mas sofreu queda para 50,4% em 2014. Em contraparti-
da, no município de Estrela d’Oeste, a participação da indústria foi de 48,0%, em
2002, aumentando para 52,0%, em 2014.
• Nos serviços, a participação no Valor Adicionado da região neste período foi de

63,5% e de 73,1%. O setor teve aumento na participação no VA do município de
São José do Rio Preto de 81,5%, em 2002, para 86,0% em 2014 e, em Votuporanga,
subiu de 75,9% para 78,1%.
79
Estado de São Paulo, Região Administrativa de São José do Rio Preto e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
RA de São José do Rio Preto 12.251.694,98 9.227,29 2,4 100,0 42.827.852,08 28.944,74 2,3 100,0 13,0 23,5 63,5 7,2 19,7 73,1
Adolfo 27.257,72 7.419,09 0,0 0,2 79.414,14 22.612,23 0,0 0,2 42,1 9,6 48,3 37,2 7,7 55,1
Álvares Florence 34.489,68 8.096,17 0,0 0,3 86.480,74 22.860,36 0,0 0,2 21,5 39,3 39,2 40,1 12,7 47,2
Américo de Campos 23.728,06 4.208,59 0,0 0,2 86.075,10 15.032,33 0,0 0,2 22,0 9,2 68,8 32,2 4,2 63,6
Aparecida d'Oeste 23.793,72 4.890,80 0,0 0,2 80.375,19 18.618,30 0,0 0,2 35,9 6,5 57,6 25,4 18,0 56,6
Ariranha 141.008,10 18.367,60 0,0 1,2 462.201,72 52.120,18 0,0 1,1 17,5 43,1 39,4 4,3 44,8 50,9
Aspásia 9.527,92 5.103,33 0,0 0,1 23.176,73 12.940,66 0,0 0,1 43,9 6,7 49,4 23,2 10,5 66,3
Bady Bassitt 58.558,13 4.828,34 0,0 0,5 285.573,88 18.548,58 0,0 0,7 11,8 15,0 73,2 5,7 17,7 76,6
Bálsamo 47.370,34 6.305,96 0,0 0,4 156.157,84 18.762,21 0,0 0,4 17,5 27,6 54,9 15,4 13,0 71,6
Cardoso 52.252,64 4.462,99 0,0 0,4 178.702,61 15.176,44 0,0 0,4 20,8 8,8 70,4 20,7 6,1 73,2
Catanduva 1.545.355,39 14.411,06 0,3 12,6 3.577.634,55 31.170,04 0,2 8,4 2,8 40,9 56,3 1,3 20,3 78,4
Catiguá 51.410,92 7.700,86 0,0 0,4 107.433,12 14.714,85 0,0 0,3 32,0 10,0 58,0 18,7 5,9 75,4
Cedral 53.368,97 7.687,84 0,0 0,4 251.371,00 30.151,25 0,0 0,6 22,8 21,3 55,9 11,7 26,6 61,7
Cosmorama 41.346,04 5.621,49 0,0 0,3 241.035,88 33.839,10 0,0 0,6 36,9 5,6 57,5 16,3 36,0 47,7
Dirce Reis 9.099,05 5.531,34 0,0 0,1 44.457,85 26.090,29 0,0 0,1 27,7 12,4 59,9 15,8 31,4 52,8
Dolcinópolis 8.698,96 4.072,54 0,0 0,1 31.727,60 15.290,41 0,0 0,1 21,6 6,2 72,2 22,1 8,1 69,7
Elisiário 20.873,62 7.768,37 0,0 0,2 54.409,82 16.578,25 0,0 0,1 39,4 11,6 48,9 25,0 6,9 68,2
Estrela d'Oeste 147.358,02 17.831,32 0,0 1,2 454.759,53 55.675,75 0,0 1,1 14,2 48,0 37,8 6,0 52,0 42,0
Fernandópolis 574.581,63 9.211,43 0,1 4,7 1.686.206,18 25.792,83 0,1 3,9 7,2 26,5 66,3 3,5 15,4 81,1
Floreal 18.160,22 5.680,39 0,0 0,1 63.698,23 21.651,33 0,0 0,1 30,7 9,9 59,4 40,6 7,5 51,8
Guapiaçu 261.167,16 17.659,56 0,1 2,1 335.354,43 17.515,64 0,0 0,8 32,5 37,2 30,3 14,0 22,6 63,5
Guarani d'Oeste 8.365,99 4.180,90 0,0 0,1 26.129,03 13.385,77 0,0 0,1 29,1 8,7 62,2 17,6 6,8 75,6
Ibirá 63.503,02 6.539,29 0,0 0,5 206.932,20 18.167,88 0,0 0,5 34,4 12,1 53,5 17,7 15,8 66,5
Icém 59.258,22 8.581,93 0,0 0,5 164.301,33 21.343,38 0,0 0,4 26,1 19,4 54,5 11,6 21,9 66,5
Indiaporã 24.030,87 5.924,77 0,0 0,2 62.698,25 16.176,02 0,0 0,1 29,6 9,9 60,5 23,3 7,4 69,4
Ipiguá 33.546,30 9.150,65 0,0 0,3 82.901,46 17.328,90 0,0 0,2 67,3 4,9 27,9 39,9 15,8 44,3
Irapuã 48.077,53 7.088,99 0,0 0,4 106.360,76 14.244,11 0,0 0,2 43,4 11,5 45,0 35,1 7,8 57,2
Itajobi 120.856,72 8.458,02 0,0 1,0 434.904,69 29.773,72 0,0 1,0 41,4 12,6 46,0 36,3 15,6 48,1
Jaci 77.574,30 17.566,64 0,0 0,6 324.609,61 52.381,73 0,0 0,8 9,8 51,1 39,1 5,8 47,4 46,8
Jales 351.954,55 7.580,65 0,1 2,9 1.094.150,25 23.212,13 0,1 2,6 5,2 21,3 73,5 4,5 16,0 79,4
José Bonifácio 310.307,25 10.493,63 0,1 2,5 1.004.708,58 29.486,08 0,1 2,3 12,8 40,4 46,7 8,7 26,2 65,1
Macaubal 37.468,48 5.046,94 0,0 0,3 130.253,45 16.876,58 0,0 0,3 27,6 7,6 64,8 23,2 6,0 70,8
Macedônia 22.637,21 6.033,37 0,0 0,2 60.255,05 16.617,50 0,0 0,1 38,2 17,0 44,8 30,2 15,3 54,5
(continua)
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
Magda 20.961,39 6.194,27 0,0 0,2 70.711,83 22.405,52 0,0 0,2 32,8 12,3 54,8 37,1 6,3 56,6
Marapoama 25.178,40 10.880,90 0,0 0,2 149.202,98 54.255,63 0,0 0,3 49,1 11,9 39,0 20,2 38,6 41,2
Marinópolis 11.242,91 5.129,06 0,0 0,1 28.545,41 13.567,21 0,0 0,1 39,0 4,9 56,0 26,9 5,4 67,7
Mendonça 21.699,31 5.508,84 0,0 0,2 181.297,86 37.637,09 0,0 0,4 35,4 8,6 56,0 12,2 40,0 47,8
Meridiano 31.002,03 7.727,33 0,0 0,3 227.910,60 59.819,05 0,0 0,5 28,3 9,7 62,1 8,6 46,7 44,7
Mesópolis 12.423,48 6.403,86 0,0 0,1 42.136,13 22.329,69 0,0 0,1 51,2 4,8 44,0 46,6 5,1 48,4
Mira Estrela 14.919,66 5.619,46 0,0 0,1 43.677,47 15.223,93 0,0 0,1 27,4 8,5 64,1 20,5 5,5 74,0
Mirassol 354.421,16 7.177,42 0,1 2,9 1.543.382,15 27.812,20 0,1 3,6 3,0 30,0 66,9 1,9 32,3 65,8
Mirassolândia 26.801,90 6.988,76 0,0 0,2 89.350,74 20.042,79 0,0 0,2 51,5 9,2 39,3 48,2 7,3 44,5
Monções 12.090,59 5.812,78 0,0 0,1 66.467,43 30.857,67 0,0 0,2 26,2 13,3 60,5 21,0 27,3 51,7
Monte Aprazível 210.227,07 11.016,46 0,0 1,7 602.662,52 26.717,32 0,0 1,4 8,6 40,3 51,2 10,5 26,9 62,7
Neves Paulista 60.447,28 6.792,59 0,0 0,5 155.908,53 17.865,08 0,0 0,4 15,4 33,5 51,0 13,7 20,0 66,2
Nhandeara 66.600,61 6.446,68 0,0 0,5 251.722,87 23.350,92 0,0 0,6 25,5 10,7 63,8 15,8 12,9 71,3
Nipoã 22.325,57 6.473,06 0,0 0,2 83.158,53 18.164,82 0,0 0,2 32,7 16,5 50,8 18,7 18,3 63,0
Nova Aliança 26.329,32 5.278,53 0,0 0,2 90.489,31 14.781,00 0,0 0,2 30,5 9,7 59,8 25,8 9,1 65,1
Nova Canaã Paulista 14.031,43 5.771,88 0,0 0,1 32.352,72 15.866,95 0,0 0,1 51,3 7,1 41,6 31,0 13,1 55,9
Nova Granada 121.171,65 6.938,37 0,0 1,0 341.010,44 17.143,09 0,0 0,8 30,8 6,2 62,9 24,0 7,2 68,7
Novais 28.678,77 8.286,27 0,0 0,2 45.449,47 9.115,42 0,0 0,1 57,0 6,5 36,5 20,8 3,1 76,1
Novo Horizonte 273.025,33 8.201,42 0,1 2,2 817.023,62 21.742,07 0,0 1,9 34,8 15,5 49,8 11,9 17,2 70,9
Onda Verde 77.296,78 21.959,31 0,0 0,6 181.184,88 45.037,26 0,0 0,4 37,5 17,3 45,2 13,4 19,2 67,3
Orindiúva 80.088,06 18.070,41 0,0 0,7 347.469,00 56.252,06 0,0 0,8 36,9 29,4 33,7 8,9 49,7 41,4
Ouroeste 65.278,49 9.737,25 0,0 0,5 354.321,32 39.461,11 0,0 0,8 15,6 30,6 53,8 6,0 36,2 57,7
Palestina 70.960,81 7.507,49 0,0 0,6 274.758,69 23.809,25 0,0 0,6 45,2 10,3 44,6 27,7 21,5 50,8
Palmares Paulista 41.427,25 4.644,83 0,0 0,3 100.511,71 8.528,78 0,0 0,2 30,6 12,0 57,5 9,4 6,7 83,9
Palmeira d'Oeste 47.931,04 4.694,98 0,0 0,4 154.537,06 16.496,27 0,0 0,4 29,1 5,5 65,4 29,3 6,3 64,4
Paraíso 55.364,53 10.026,17 0,0 0,5 183.421,68 30.267,60 0,0 0,4 34,2 19,5 46,2 10,7 33,6 55,7
Paranapuã 17.952,80 4.873,18 0,0 0,1 66.397,59 17.241,65 0,0 0,2 33,5 7,1 59,4 39,0 5,5 55,6
Parisi 12.259,50 6.261,24 0,0 0,1 33.330,90 16.306,70 0,0 0,1 36,7 10,4 52,9 37,2 3,3 59,5
Paulo de Faria 81.738,88 9.589,26 0,0 0,7 176.438,13 20.640,87 0,0 0,4 53,1 5,9 41,1 43,8 5,6 50,6
Pedranópolis 20.225,80 7.449,65 0,0 0,2 44.877,04 17.994,00 0,0 0,1 40,5 14,7 44,8 40,5 5,3 54,2
Pindorama 90.065,23 6.684,37 0,0 0,7 286.674,46 18.381,28 0,0 0,7 23,3 19,8 57,0 12,8 23,3 63,9
Planalto 28.380,37 7.411,95 0,0 0,2 218.027,14 45.852,18 0,0 0,5 47,6 12,8 39,6 11,0 48,3 40,7
Poloni 36.908,51 7.557,03 0,0 0,3 105.141,21 19.092,28 0,0 0,2 51,5 7,6 40,8 20,7 22,9 56,4
Pontalinda 23.916,65 6.552,51 0,0 0,2 56.129,25 13.209,99 0,0 0,1 46,4 7,6 46,0 28,4 6,0 65,6
(continua)
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
Pontes Gestal 15.060,46 5.922,32 0,0 0,1 121.688,08 48.308,09 0,0 0,3 23,4 24,1 52,4 19,7 37,5 42,7
Populina 20.813,51 4.707,87 0,0 0,2 74.239,57 17.997,47 0,0 0,2 37,8 4,7 57,5 38,8 5,2 56,0
Potirendaba 82.066,66 5.868,19 0,0 0,7 443.650,00 27.801,10 0,0 1,0 18,9 14,1 67,1 10,4 34,4 55,2
Riolândia 50.947,84 5.715,49 0,0 0,4 151.154,95 13.854,72 0,0 0,4 35,1 8,2 56,7 31,5 8,1 60,5
Rubinéia 16.562,19 6.193,79 0,0 0,1 54.014,59 18.504,48 0,0 0,1 24,0 12,7 63,3 28,0 5,7 66,3
Sales 27.125,77 5.721,53 0,0 0,2 105.413,82 18.448,34 0,0 0,2 39,6 6,2 54,2 27,3 5,1 67,7
Santa Adélia 105.345,63 7.711,98 0,0 0,9 260.049,42 17.848,28 0,0 0,6 38,3 6,7 55,0 23,1 4,6 72,3
Santa Albertina 30.606,21 5.423,75 0,0 0,2 154.989,81 27.157,84 0,0 0,4 27,5 6,8 65,7 13,8 32,5 53,6
Santa Clara d'Oeste 14.582,71 6.846,34 0,0 0,1 43.632,13 21.190,93 0,0 0,1 52,6 5,2 42,2 35,9 4,2 59,9
Santa Fé do Sul 234.273,65 8.641,91 0,0 1,9 865.951,95 28.975,17 0,0 2,0 5,0 29,3 65,7 3,7 21,9 74,5
Santa Rita d'Oeste 35.856,52 13.329,56 0,0 0,3 25.867,73 16.361,62 0,0 0,1 19,7 37,8 42,5 26,5 7,0 66,6
Santa Salete 9.644,81 6.889,15 0,0 0,1 48.067,38 19.311,92 0,0 0,1 49,6 6,2 44,2 32,2 4,3 63,5
Santana da Ponte Pensa 11.943,50 6.448,97 0,0 0,1 21.507,79 14.863,71 0,0 0,1 45,2 6,0 48,8 27,2 6,4 66,3
São Francisco 12.902,57 4.503,51 0,0 0,1 35.192,34 12.815,86 0,0 0,1 36,4 5,5 58,1 28,3 5,6 66,1
São João das Duas Pontes 12.215,37 4.585,35 0,0 0,1 31.120,75 12.315,30 0,0 0,1 35,9 4,3 59,9 25,9 6,6 67,4
São José do Rio Preto 3.838.959,51 10.425,16 0,7 31,3 15.802.009,90 37.118,67 0,9 36,9 0,5 18,0 81,5 0,3 13,7 86,0
Sebastianópolis do Sul 23.934,79 9.083,41 0,0 0,2 254.441,99 80.672,79 0,0 0,6 53,3 6,9 39,8 12,7 48,9 38,4
Tabapuã 85.815,20 8.038,14 0,0 0,7 223.044,48 19.218,03 0,0 0,5 42,9 10,2 46,9 24,3 14,5 61,2
Tanabi 143.132,64 6.241,88 0,0 1,2 763.863,40 31.132,35 0,0 1,8 25,5 14,6 59,9 10,9 38,3 50,8
Três Fronteiras 30.036,49 5.749,71 0,0 0,2 85.488,96 15.605,87 0,0 0,2 21,9 28,8 49,3 29,8 9,4 60,8
Turmalina 17.627,56 7.650,85 0,0 0,1 41.309,83 21.696,34 0,0 0,1 45,6 8,2 46,2 40,4 5,1 54,6
Ubarana 108.700,00 24.415,99 0,0 0,9 207.541,89 37.014,78 0,0 0,5 15,2 71,0 13,8 15,0 50,4 34,5
Uchôa 69.865,47 7.656,49 0,0 0,6 241.870,93 25.289,72 0,0 0,6 32,4 16,0 51,5 12,9 33,2 53,9
União Paulista 14.721,27 10.462,88 0,0 0,1 36.025,71 21.754,66 0,0 0,1 43,6 17,5 38,9 34,0 9,0 57,0
Urânia 46.876,69 5.296,80 0,0 0,4 155.532,06 17.764,94 0,0 0,4 31,1 11,0 57,9 28,8 13,0 58,2
Urupês 83.672,40 6.950,11 0,0 0,7 276.296,16 21.408,35 0,0 0,6 38,9 6,3 54,7 23,7 9,4 66,9
Valentim Gentil 62.563,09 6.900,85 0,0 0,5 305.016,94 25.954,47 0,0 0,7 15,8 36,9 47,3 6,7 43,6 49,7
Vitória Brasil 7.746,74 4.583,87 0,0 0,1 24.593,34 14.069,42 0,0 0,1 36,1 4,8 59,2 21,7 5,5 72,9
Votuporanga 610.177,90 7.865,65 0,1 5,0 2.462.572,96 28.082,71 0,1 5,7 2,7 21,4 75,9 1,5 20,4 78,1
Zacarias 17.558,57 8.662,34 0,0 0,1 81.571,83 33.541,05 0,0 0,2 48,8 10,3 41,0 36,7 22,3 41,0
PIB
PIB per capita
PIB Municipal
Região Administrativa de Sorocaba
2002-2014
A
RA de Sorocaba destaca-se pela sua diversificação, com produção crescente em todos os
setores econômicos. A produção industrial, em particular, é altamente desenvolvida, com
investimentos robustos em novas fábricas e/ou ampliação das já existentes. O aeroporto de
Sorocaba abriga centros de manutenção oficiais de alguns dos maiores fabricantes mun-
diais de jatos executivos.
Em São Roque, está sendo concluído o primeiro aeroporto internacional privado do país voltado
para aviação executiva. Entre os principais segmentos de atividade está a produção automobilística, que
engloba muitos fabricantes de autopeças, principalmente em Sorocaba, Salto e Itu, e uma montadora
instalada no município-sede, que também implantou unidade de motores em Porto Feliz. Acrescente-se
a construção da fábrica de caminhões pesados e extrapesados, em Tatuí. A fabricação de carrocerias de
ônibus urbanos e rodoviários, por sua vez, destaca-se em Botucatu.
O segmento aeronáutico também se evidencia em Botucatu, onde a subsidiária da Embraer fabrica
aviões agrícolas, além de peças e componentes de jatos regionais, executivos e militares. No ramo de máqui-
nas e equipamentos, sobressai a produção de colheitadeiras agrícolas e de máquinas pesadas para a constru-
ção civil, em Sorocaba, a de máquinas para extração mineral, em Votorantim, e a de redutores de velocida-
de, esteiras e misturadores, para mineração, siderurgia e produção sucroalcooleira, em Itu. Acrescente-se a
indústria de máquinas, aparelhos e materiais elétricos com implantação de fábrica de eletrocentros, subesta-
ções elétricas compactas para controle de equipamentos de média e alta tensão, destinados a diversos seto-
res industriais. A líder global em cabos elétricos atua em Sorocaba, onde também produz cabos telefônicos,
fibras ópticas e fiação automotiva. Em processo de ampliação, a produção de cabos de alumínio e cobre para
atender principalmente o segmento de óleo e gás, assim como fibras ópticas para telecomunicações.
83
PIB Municipal
2002-2014
Em Porto Feliz, fabricam-se religadores, capacitores, reguladores de tensão, para-raios, fusíveis e

outros equipamentos. Em Itu, implantação de fábricas de equipamentos de informática e produtos eletrô-
nicos. No ramo de produtos químicos, destaca-se a maior planta de sílica da América Latina, localizada
em Sorocaba, além da fabricação de resinas plásticas para peças e componentes automotivos, em Porto
Feliz. No município-sede também se produzem barras de cereais, refrigerantes e chás, enquanto em Itu e
Boituva são fabricadas cervejas. Implantação de fábrica de laticínios, em Itapetininga, e de frios fatiados,
em Tatuí. Na agropecuária, ressalte-se que a produção crescente e diversificada, é resultado de processo
de modernização de toda a RA. Carne de frango, cana-de-açúcar, carne bovina, laranja para indústria de
suco e milho são os principais produtos. A construção civil vem alavancando diversos segmentos indus-
triais, como a produção de cimento (Votorantim e Salto de Pirapora), laminados de aço (Araçariguama),
perfis metálicos (Alumínio), vidros (Tatuí) e madeira MDF para pisos laminados, portas e divisórias
(Itapetininga e Salto). Assim o crescimento do setor primário e do secundário repercute nas atividades
comerciais e de serviços. Estão sendo construídos novos shopping centers, em Sorocaba e Votorantim,
outlets em Araçariguama e em São Roque, além de prédios comerciais e residenciais, bem como condo-
mínios fechados de luxo, além de novos supermercados e implantação de grande atacadista, fornecedor
para pequenos varejistas, na cidade-sede. Amplia-se também a oferta na área de educação.

Em %
6,3 Em %
Demais municípios
0,8
7,5 65,0
Laranjal Paulista 1,1 60,0
Araçariguama 1,7
1,1
Piedade 1,3
1,5
Porto Feliz 1,6
1,7
São Manuel 1,1
1,7
33,3 31,5
Ibiúna 1,6
1,8
Boituva 2,9
2,0
Cerquilho 1,8
2,1
Tietê 1,8 6,7 3,5
2,2
Salto de Pirapora 1,5
2,4
Avaré 2,4
2,5
São Roque 2,5
2,6
Alumínio 1,7
2,7
Votorantim 5,3
1,7
Mairinque 3,2
Tatuí 3,8
3,9
Itapetininga 4,4
5,3
4,7
Botucatu 5,3
6,4
2002 2014
Salto 5,8
Itu 8,4
8,8
Sorocaba 36,4
31,6
84
PIB Municipal
2002-2014

Sorocaba, Itu, Salto, Botucatu e Itapetininga contribuíram com 56,8% do PIB regio-
nal, em 2002, e 60,3%, em 2014.
Sorocaba foi a responsável por 31,6,6% do PIB regional, em 2002, e 36,4%, em 2014.
O setor de serviços continua sendo a atividade principal do município. A indústria
teve queda no Valor Adicionado do município de 34,1%, em 2002, para 30,4%, em
2014.
O município de Votorantim aumentou sua participação no PIB da RA, passando de

3,2%, em 2002, para 5,3%, em 2014.
• Na agropecuária ocorreu queda no período, com participação no Valor Adiciona-
do da região de 6,7%, em 2002, e 3,7%, em 2014. Em Pratânia, o setor diminuiu
sua participação no VA do município de 53,5% para 44,0% e, em Tapiraí, registrou
aumento de 31,6% para 40,8% no período.
• A participação da indústria no Valor Adicionado da região apresentou queda de

33,3%, em 2002, para 31,5%, em 2014. Em Alumínio, o setor manteve sua parti-
cipação no Valor Adicionado municipal em torno de 63,5%, seguido de Salto de
Pirapora, onde a participação registrou queda, passando de 61,1%, em 2002, para
52,7%, em 2014. No município de Araçariguama, essa participação foi ampliada
de 48,2% para 53,4% no mesmo período.
• Como principal atividade da região, o setor de serviços ampliou sua participação

de 60,0%, em 2002, para 65,0%, em 2014. Destacou-se no período, o município de
Torre de Pedra com aumento na participação do setor de serviços no VA munici-
pal de 79,0% para 83,4%.
85
Estado de São Paulo, Região Administrativa de Sorocaba e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
RA de Sorocaba 20.847.537,40 10.255,83 4,0 100,0 89.675.064,07 37.523,91 4,8 100,0 6,7 33,3 60,0 3,5 31,5 65,0
Águas de Santa Bárbara 44.811,15 8.442,19 0,0 0,2 126.621,33 22.082,55 0,0 0,1 37,5 9,3 53,2 22,7 8,6 68,7
Alambari 21.748,95 5.573,80 0,0 0,1 70.466,72 13.437,59 0,0 0,1 51,9 5,7 42,5 31,6 7,3 61,1
Alumínio 560.996,07 35.961,29 0,1 2,7 1.526.671,52 88.267,32 0,1 1,7 0,5 63,4 36,0 0,1 63,5 36,5
Anhembi 40.184,70 8.481,36 0,0 0,2 109.854,97 18.118,91 0,0 0,1 49,8 12,5 37,7 31,1 15,5 53,4
Araçariguama 232.489,42 18.981,83 0,0 1,1 1.494.019,57 79.919,74 0,1 1,7 0,6 48,2 51,2 0,1 53,4 46,5
Araçoiaba da Serra 103.118,20 4.850,34 0,0 0,5 508.943,59 17.339,91 0,0 0,6 9,5 11,9 78,6 5,2 20,3 74,5
Areiópolis 47.487,55 4.567,87 0,0 0,2 111.845,62 10.490,12 0,0 0,1 30,5 13,8 55,7 12,8 9,0 78,3
Avaré 518.140,34 6.666,16 0,1 2,5 2.135.621,41 25.161,66 0,1 2,4 16,2 15,2 68,6 4,9 17,4 77,8
Bofete 46.287,74 5.922,18 0,0 0,2 164.623,88 16.115,90 0,0 0,2 39,8 13,9 46,4 23,5 17,4 59,1
Boituva 409.924,03 11.083,52 0,1 2,0 2.587.854,00 49.597,60 0,1 2,9 3,8 36,2 59,9 1,1 41,6 57,4
Botucatu 1.110.397,97 9.909,14 0,2 5,3 4.186.985,82 31.414,72 0,2 4,7 7,7 35,2 57,1 2,4 32,7 64,8
Capela do Alto 71.278,66 4.775,79 0,0 0,3 248.260,14 13.278,78 0,0 0,3 31,7 10,7 57,6 19,2 8,2 72,5
Cerqueira César 125.839,31 8.037,26 0,0 0,6 507.785,91 27.881,94 0,0 0,6 18,9 32,6 48,4 13,5 31,3 55,2
Cerquilho 431.674,41 13.702,64 0,1 2,1 1.571.086,71 36.914,63 0,1 1,8 4,1 45,4 50,5 3,6 42,4 54,0
Cesário Lange 72.080,63 5.381,16 0,0 0,3 311.107,70 19.073,49 0,0 0,3 17,4 12,5 70,1 8,9 17,4 73,7
Conchas 90.319,09 5.975,46 0,0 0,4 292.579,91 17.595,62 0,0 0,3 24,4 14,9 60,7 14,9 16,1 69,0
Guareí 48.127,84 4.345,63 0,0 0,2 196.295,62 13.057,65 0,0 0,2 38,3 14,1 47,6 24,8 16,5 58,6
Iaras 22.754,85 6.141,66 0,0 0,1 110.865,81 16.884,83 0,0 0,1 40,0 6,6 53,4 30,1 4,3 65,6
Ibiúna 376.050,40 5.704,39 0,1 1,8 1.438.502,51 19.622,45 0,1 1,6 24,3 21,6 54,0 24,2 16,0 59,8
Iperó 131.409,64 6.489,36 0,0 0,6 438.542,43 14.222,23 0,0 0,5 5,5 43,0 51,5 3,2 29,8 66,9
Itapetininga 1.102.900,27 8.510,56 0,2 5,3 3.935.738,41 26.121,93 0,2 4,4 13,3 30,5 56,2 6,0 29,7 64,3
Itatinga 81.904,88 5.136,39 0,0 0,4 246.969,01 12.981,97 0,0 0,3 37,4 6,9 55,8 21,2 9,7 69,1
Itu 1.838.683,64 13.211,40 0,4 8,8 7.551.445,39 47.017,87 0,4 8,4 1,6 33,4 65,1 0,5 34,3 65,2
Jumirim 20.756,07 8.993,10 0,0 0,1 70.427,33 23.343,50 0,0 0,1 23,3 34,5 42,1 7,1 40,5 52,3
Laranjal Paulista 220.776,70 9.714,29 0,0 1,1 747.788,66 28.425,46 0,0 0,8 10,6 37,9 51,5 3,0 36,4 60,6
Mairinque 675.488,83 16.627,83 0,1 3,2 1.540.245,37 34.595,15 0,1 1,7 1,1 55,7 43,2 1,1 44,8 54,1
Manduri 39.577,22 4.710,45 0,0 0,2 134.982,17 14.640,15 0,0 0,2 18,1 15,4 66,5 20,2 11,7 68,2
Pardinho 60.375,30 12.301,41 0,0 0,3 222.032,31 37.626,22 0,0 0,2 13,6 12,8 73,6 5,6 19,1 75,3
Pereiras 49.045,22 7.612,17 0,0 0,2 128.905,66 16.404,38 0,0 0,1 23,5 31,0 45,4 11,0 26,6 62,4
Piedade 304.285,85 5.991,88 0,1 1,5 1.129.675,02 21.458,35 0,1 1,3 28,3 13,1 58,6 34,3 9,6 56,1
Pilar do Sul 122.909,84 5.015,09 0,0 0,6 449.225,08 16.545,43 0,0 0,5 28,0 8,3 63,7 19,4 7,3 73,3
Porangaba 29.735,73 4.256,47 0,0 0,1 146.844,06 16.805,22 0,0 0,2 18,6 15,5 65,9 27,8 16,6 55,6
(continua)
Estado de São Paulo, Região Administrativa de Sorocaba e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
Porto Feliz 348.217,82 7.523,83 0,1 1,7 1.429.706,20 28.570,70 0,1 1,6 17,3 26,8 55,9 9,7 27,9 62,5
Pratânia 30.167,07 7.359,62 0,0 0,1 87.668,62 18.214,96 0,0 0,1 53,5 10,6 35,9 44,0 7,1 49,0
Quadra 23.220,30 8.428,42 0,0 0,1 82.465,41 24.042,39 0,0 0,1 41,6 7,3 51,1 35,5 5,9 58,6
Salto 1.203.154,06 12.573,59 0,2 5,8 5.695.363,77 52.014,35 0,3 6,4 0,8 33,1 66,1 0,2 28,3 71,4
Salto de Pirapora 495.430,17 13.703,71 0,1 2,4 1.383.574,20 33.079,29 0,1 1,5 2,7 61,1 36,2 1,3 52,7 46,0
São Manuel 362.722,39 9.786,12 0,1 1,7 1.004.515,38 25.869,57 0,1 1,1 24,1 19,7 56,2 12,1 18,8 69,1
São Miguel Arcanjo 139.749,88 4.506,32 0,0 0,7 556.844,90 17.602,73 0,0 0,6 35,1 5,3 59,6 38,8 5,5 55,7
São Roque 552.007,00 7.966,04 0,1 2,6 2.272.457,77 27.535,60 0,1 2,5 2,3 24,3 73,5 1,6 21,9 76,5
Sarapuí 37.816,02 4.673,84 0,0 0,2 124.870,35 13.206,81 0,0 0,1 35,9 7,6 56,5 11,7 18,8 69,5
Sorocaba 6.594.372,04 12.877,55 1,3 31,6 32.662.451,57 53.027,33 1,8 36,4 0,3 34,1 65,6 0,2 30,4 69,4
Tapiraí 51.075,55 6.011,72 0,0 0,2 144.493,87 18.458,59 0,0 0,2 31,6 15,2 53,2 40,8 10,0 49,1
Tatuí 821.361,46 8.534,16 0,2 3,9 3.417.705,50 30.390,68 0,2 3,8 4,4 35,3 60,3 2,8 30,6 66,6
Tietê 460.044,43 14.053,17 0,1 2,2 1.640.139,15 42.522,60 0,1 1,8 11,0 28,8 60,2 3,4 32,5 64,1
Torre de Pedra 6.233,93 2.883,41 0,0 0,0 21.223,68 9.312,71 0,0 0,0 17,2 3,8 79,0 10,1 6,5 83,4
Votorantim 670.404,79 6.799,24 0,1 3,2 4.708.770,05 41.573,40 0,3 5,3 1,2 42,7 56,1 0,2 47,7 52,1
PIB per capita
PIB
PIB Municipal
Região Metropolitana da Baixada Santista
2002-2014
A
economia da RMBS é alavancada principalmente pelo Porto de Santos, que, nos últimos
anos, tem registrado sucessivos recordes em movimentação de carga. Para melhorar o
intenso tráfego local, a Companhia Docas, que gerencia o atracadouro, tem implantado
avenidas perimetrais nas margens direita (Santos) e esquerda (Guarujá), com viadutos
que eliminam os cruzamentos rodoferroviários. As empresas arrendatárias do porto vêm
construindo e/ou ampliando terminais para armazenamento das cargas (granéis sólidos,
líquidos e contêineres), sendo que outras áreas das imediações estão sendo adequadas para abrigar os no-
vos depósitos. Investimentos têm sido anunciados com objetivos explícitos de ampliação e modernização
de terminais de carga e do porto como um todo, num contínuo processo de adequação do mesmo aos
novos desafios tecnológicos e de capacidade de movimentação de carga, seja granel ou contêiner. O com-
plexo portuário de Santos – o maior e mais importante da América do Sul com tráfego de mais de 40%
do movimento nacional de contêineres –, atraem empresas de suporte ao comércio exterior em razão do
complexo portuário.
Mesmo considerando a desaceleração e o redimensionamentos os investimentos voltados para a
exploração do Pré-Sal, a implantação da unidade de negócios da Petrobras no município-sede, onde
está centralizado o controle das operações de exploração de petróleo e gás, particularmente do pré-sal
na Bacia de Santos, tem ampliado a estrutura produtiva da região, com novas atividades, além de acele-
rar o ritmo das já existentes, como a indústria siderúrgica, em Cubatão, e a de embarcações de apoio às
plataformas, no Guarujá. Junto à área ocupada pela Petrobras ampliado o Cais Outerinhos, terminal de
cruzeiros marítimos, que se somará ao de Concais, possibilitando a atracação de navios de grande porte.
Acrescente-se o Parque Tecnológico de Santos (e nele os investimentos na construção do Centro Tecno-
88
PIB Municipal
2002-2014
lógico da Baixada Santista – CTBS, pela Petrobras), que visa atender principalmente a cadeia produtiva
de petróleo e gás da Bacia de Santos.
Por último, ressalta-se a implantação do Sistema Integrado Metropolitano, como pelas linhas de
VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e dos ônibus intermunicipais regulares que circulam nos municípios
da RMBS.

Em %
Em %
Mongaguá
1,5 85,8
1,0
69,7
2,9
Bertioga
1,5
2,7
Peruíbe
1,6 30,0
Itanhaém
2,7
14,0
2,2
0,3 0,2
10,5
Praia Grande
6,8
9,4
São Vicente
7,9
14,2
Guarujá
11,3
17,7
Cubatão
31,0 2002 2014
38,3
Santos
36,7
89
PIB Municipal
2002-2014

do Estado foi de 3,3% para 2,8%
Santos, Cubatão e Guarujá concentraram 79,0% do PIB regional, em 2002, e 70,2%,
em 2014.
São Vicente, Praia Grande, Itanhaém, Peruíbe, Bertioga e Mongaguá aumentaram

participação no PIB da região de 21,0%, em 2002, para 29,8% em 2014.
• Na agropecuária, a participação no Valor Adicionado da região de 0,3%, em 2002,
caiu para 0,2%, em 2014. Em Peruíbe, o setor apresentou queda no Valor Adicio-
nado do município de 4,7% para 1,6% no mesmo período.
• No período 2002-2014, o setor da indústria apresentou queda de 30,0% para

14,0%. A participação do setor no VA do município de Cubatão teve retração,
passando de 63,8, em 2002, para 19,4%, em 2014. Em contrapartida, em Peruíbe a
participação do setor da indústria no VA municipal ampliou de 11,9% para 26,3%,
neste mesmo período.
• Como principal atividade da região, o setor de serviços apresentou aumento na

participação no VA regional de 69,7%, em 2002, para 85,8%, em 2014. No mu-
nicípio de Santos, a participação do setor no Valor Adicionado municipal foi de
87,6%, em 2002, e de 90,2%, em 2014.
90
Estado de São Paulo, Região Metropolitana da Baixada Santista e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Região Metropolitana e Municípios Total PIB per capita Participação Participação Total PIB per capita Participação Participação
Agrope- Agrope-
cuária cuária
RM da Baixada Santista 17.189.162,87 11.352,31 3,3 100,0 52.540.505,14 30.345,62 2,8 100,0 0,3 30,0 69,7 0,2 14,0 85,8
Bertioga 261.231,57 7.890,29 0,1 1,5 1.536.747,05 28.503,14 0,1 2,9 0,6 19,2 80,2 0,3 20,8 78,9
Cubatão 5.325.323,32 48.132,86 1,0 31,0 9.304.123,30 75.680,20 0,5 17,7 0,0 63,8 36,2 0,0 19,4 80,6
Guarujá 1.940.130,59 7.177,99 0,4 11,3 7.456.001,46 24.790,45 0,4 14,2 0,3 25,6 74,1 0,3 21,4 78,2
Itanhaém 378.740,00 5.055,73 0,1 2,2 1.434.500,75 15.640,68 0,1 2,7 4,4 12,7 82,9 2,9 7,5 89,6
Mongaguá 179.568,75 4.814,43 0,0 1,0 790.876,63 15.917,17 0,0 1,5 2,0 18,0 79,9 1,2 13,8 85,0
Peruíbe 280.547,82 5.275,34 0,1 1,6 1.416.759,14 22.738,36 0,1 2,7 4,7 11,9 83,4 1,6 26,3 72,1
Praia Grande 1.164.370,72 5.637,23 0,2 6,8 5.512.843,73 19.359,82 0,3 10,5 0,1 20,8 79,2 0,0 11,6 88,4
Santos 6.305.608,16 15.055,58 1,2 36,7 20.147.781,95 47.660,32 1,1 38,3 0,0 12,4 87,6 0,0 9,8 90,2
São Vicente 1.353.641,92 4.375,68 0,3 7,9 4.940.871,13 14.422,41 0,3 9,4 0,0 17,5 82,5 0,0 9,7 90,2
PIB
PIB per capita
PIB Municipal
Região Metropolitana de Campinas
2002-2014
M
uito próxima à capital paulista, a Região Metropolitana de Campinas tem como uma de
suas características mais marcantes o seu parque industrial dos mais modernos e dinâ-
micos, em contínuo processo de inovação, bastante diversificado que se conjuga com
uma estrutura agroindustrial e um setor de serviços dos mais avançados do país. Entre
as principais atividades da RM de Campinas sobressai o refino de petróleo, com a refi-
naria da Petrobras em Paulínia, a maior em capacidade de processamento do país. Sua
produção corresponde a 20% de todo o refino de petróleo no Brasil, abastecendo uma expressiva parcela
do mercado nacional. A refinaria tem sido ampliada com medidas para aumento de sua eficiência além
de melhorias no controle ambiental. Nesse município, também operam unidades de grandes empresas
químicas e petroquímicas. Está presente a cadeia produtiva da indústria automobilística, com montado-
ras em Sumaré e Indaiatuba com fornecedores de peças, componentes e serviços automotivos em toda a
região. Em Hortolândia há fábricas de vagões para trens de passageiros e metrô.
Um caso à parte, por sua importância e representatividade, é o setor vinculado à alta tecnologia,
indústria e serviços. No município-sede estão instalados diversos centros de P&D, que são, de certa for-
ma, emulação do grau de excelência das universidades estabelecidas na região. Entre eles, incluem-se o
Instituto Tecnológico de Alimentos (Ital), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o
Instituto Agronômico de Campinas (IAC), o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), o Centro
de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), a Fundação Centro Tecnológico para a
Informática – CTI e outros.
A produção farmacêutica evidencia-se, sobretudo, pelos complexos industriais de laboratórios na-
cionais líderes em medicamentos genéricos, em Campinas e Hortolândia, município que sedia também
92
PIB Municipal
2002-2014
uma unidade de produtos dermatológicos, enquanto em Paulínia fabricam-se vacinas contra a febre
aftosa.
Fabricantes de material eletrônico e equipamentos de comunicação concentram-se em municípios
da RM, como Campinas, Jaguariúna, Hortolândia e Indaiatuba. A indústria canavieira (açúcar, álcool
e eletricidade) está presente em Cosmópolis e Santa Bárbara d’Oeste. Merecem destaque, ainda, alguns
ramos tradicionais, como a fabricação de móveis, em Itatiba, e a de têxteis, em Americana e cidades vizi-
nhas, além de fabrica em Cosmópolis de não tecidos para uso em fraldas e absorventes. O Aeroporto de
Viracopos, segundo maior terminal de cargas do país, tem grande impacto na atração de novas atividades
pela facilidade logística. Sendo porta de entrada para o interior do Estado, sua posição geográfica e exce-
lente infraestrutura de transporte são handicaps para atração de novas atividades econômicas.

Em %
2,6 Em %
70,5
0,8
Cosmópolis 1,0
58,9
1,6
Nova Odessa
1,4
Monte Mor
1,9
1,9
39,5
Santa Bárbara d'Oeste
3,3
3,1
28,4
4,3
Jaguariúna 3,4
3,4
Valinhos 3,5 1,6 1,1
3,3
Itatiba
3,5
4,6
Vinhedo 3,8
6,4
Hortolândia
4,0
7,6
Indaiatuba
5,5
7,6
Sumaré
6,1
6,8
Americana
7,4 2002 2014
9,3
Paulínia 17,7
36,5
Campinas
34,9
93
PIB Municipal
2002-2014

Campinas, Paulínia, Americana, Sumaré e Indaiatuba concentraram 71,6% do PIB
regional em 2002 e 67,8% em 2014.
Campinas aumentou participação no PIB da região metropolitana no período 2002-

2014, passando de 34,9% para 36,5%. O setor de serviços destacou-se no município,
ampliando sua participação no Valor Adicionado de 72,0%, em 2002, para 79,9%, em
2014.
O município de Hortolândia também expandiu sua participação no PIB regional,

passando de 4,0%, em 2002, para 6,4%, em 2014.
Hortolândia, Vinhedo, Itatiba, Valinhos, Jaguariúna, Santa Bárbara d’Oeste, Monte

Mor, Nova Odessa e Cosmópolis juntos somaram participação no PIB da região de
25,6% e de 29,6%. Os demais municípios somaram 2,9%, em 2002, e 2,6%, em 2014.
• A participação da agropecuária no Valor Adicionado foi de 1,6%, em 2002, e de
1,1%, em 2014. O setor participou no VA do município de Holambra com 44,2%,
em 2002, e 32,2%, em 2014.
• A indústria na região, com queda no período 2002-2014, passou de 39,5% para

28,4%. Na cidade de Monte Mor, o setor ampliou sua participação no VA munici-
pal de 58,8% para 60,9%, no mesmo período.
• Novamente o setor de serviços permaneceu predominante da região, com aumen-

to na participação no VA regional de 58,9%, em 2002, para 70,5%, em 2014.
94
Estado de São Paulo, Região Metropolitana de Campinas e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
Região Metropolitana de Campinas 42.221.500,23 17.318,23 8,1 100,0 157.842.097,62 53.030,62 8,5 100,0 1,6 39,5 58,9 1,1 28,4 70,5
Americana 3.115.080,74 16.547,93 0,6 7,4 10.727.868,54 48.642,54 0,6 6,8 0,3 46,0 53,8 0,1 28,3 71,6
Artur Nogueira 225.885,93 6.402,48 0,0 0,5 961.765,01 20.081,54 0,1 0,6 18,3 18,8 62,9 10,5 22,7 66,8
Campinas 14.719.765,86 14.843,29 2,8 34,9 57.673.308,99 51.345,45 3,1 36,5 0,3 27,7 72,0 0,2 19,9 79,9
Cosmópolis 407.508,04 8.640,23 0,1 1,0 1.227.129,43 19.191,29 0,1 0,8 5,5 30,3 64,2 1,5 26,8 71,7
Engenheiro Coelho 109.240,76 9.844,17 0,0 0,3 363.248,87 20.439,39 0,0 0,2 15,5 34,1 50,4 5,3 22,3 72,4
Holambra 222.622,19 27.803,45 0,0 0,5 680.666,61 53.688,80 0,0 0,4 44,2 23,7 32,1 32,2 18,7 49,1
Hortolândia 1.698.593,96 10.601,57 0,3 4,0 10.171.816,69 48.981,85 0,5 6,4 0,6 39,4 60,0 0,0 44,6 55,4
Indaiatuba 2.342.314,97 14.877,60 0,5 5,5 12.058.634,24 54.622,78 0,6 7,6 0,9 47,0 52,1 0,3 39,5 60,3
Itatiba 1.479.084,05 17.356,88 0,3 3,5 5.147.533,30 47.449,70 0,3 3,3 10,6 36,1 53,4 14,4 33,8 51,8
Jaguariúna 1.439.441,69 44.416,25 0,3 3,4 6.821.447,20 139.003,28 0,4 4,3 1,0 54,5 44,5 0,3 37,2 62,6
Monte Mor 812.684,42 20.498,01 0,2 1,9 2.950.248,14 55.506,92 0,2 1,9 7,7 58,8 33,5 1,1 60,9 37,9
Morungaba 192.248,41 18.664,89 0,0 0,5 430.939,81 34.826,23 0,0 0,3 3,1 28,9 68,0 4,7 46,6 48,6
Nova Odessa 587.280,82 13.351,84 0,1 1,4 2.480.005,07 45.808,11 0,1 1,6 1,3 52,9 45,8 0,5 36,1 63,4
Paulínia 7.474.956,54 130.843,47 1,4 17,7 14.655.384,11 158.898,68 0,8 9,3 0,2 52,0 47,8 0,2 9,9 89,9
Pedreira 282.718,65 7.748,05 0,1 0,7 1.025.557,46 23.471,89 0,1 0,6 2,2 34,3 63,4 0,9 30,2 69,0
Santa Bárbara d'Oeste 1.314.399,44 7.637,95 0,3 3,1 5.202.728,73 28.318,79 0,3 3,3 2,1 37,7 60,1 0,5 36,1 63,4
Santo Antônio de Posse 172.005,86 9.230,26 0,0 0,4 648.810,81 30.091,87 0,0 0,4 27,7 11,7 60,6 16,4 19,0 64,6
Sumaré 2.574.506,49 12.558,94 0,5 6,1 11.969.865,56 46.251,23 0,6 7,6 0,9 45,2 53,9 0,8 38,5 60,7
Valinhos 1.462.479,29 16.698,78 0,3 3,5 5.338.649,51 46.319,12 0,3 3,4 1,0 46,7 52,3 0,8 31,6 67,6
Vinhedo 1.588.682,12 31.536,49 0,3 3,8 7.306.489,55 105.206,55 0,4 4,6 1,0 51,9 47,1 0,3 42,4 57,3
PIB PIB per capita
PIB Municipal
Região Metropolitana de Ribeirão Preto
2002-2014
A
RM de Ribeirão Preto, primeira do interior, ou seja fora da Macrometrópole Paulista, foi
constituída mais recentemente. Sua realidade econômica tem perfil diversificado, forte-
mente associada à cadeia produtiva da cana-de-açúcar. Essa cultura impulsionou diversos
segmentos industriais, em especial a fabricação de açúcar e etanol, que resultou em grande
concentração de usinas na região. Também vem se ampliando a geração elétrica a partir
da biomassa da cana, fonte de energia limpa e renovável e com mercado em alta. A sucro-
química, por sua vez, ganha relevância, com o início da produção em escala industrial de especialidades
feitas com derivados da cana, como o farneseno, para uso em combustíveis e cosméticos, e o plástico
biodegradável. Acrescente-se que essas atividades têm atraído fabricantes, revendedores e empresas de
locação de máquinas e equipamentos.
A RM é um dos principais polos agrícola e agroindustrial do Estado. A modernidade está presente
inclusive na tradicional produção cafeeira, com implantação de fábrica de cápsulas de café, além disso,
há indústrias de suco de laranja e outros beneficiamentos do café, de leite, soja, amendoim, ração e ferti-
lizantes. Com extensa malha rodoviária, linha ferroviária e Estação Aduaneira do Interior, a cidade-sede
é um dos maiores entroncamentos logísticos do Estado. Mococa, situada na divisa com Minas Gerais,
classificada como estância hidromineral, tem grande potencial para o turismo. No passado dependia do
café, mas atualmente tem uma economia mais diversificada, porém com certa preponderância da cana
e laranja, embora também tenha uma metalurgia avançada. Batatais, estância turística e polo industrial,
tem na área de turismo como grande atrativo a técnica de topiaria, arte de esculpir em plantas e árvores
de seus jardins configurações diversas (objetos, animais, etc.). Além disso, tem como atração importante
acervo de obras de Cândido Portinari exposto na Igreja do Bom Jesus da Cana Verde e o comércio de
artesanato típico.
96
PIB Municipal
2002-2014
Outro destaque regional é a indústria ligada à saúde. Ribeirão Preto constitui referência nacional
em equipamentos médico-odontológicos, aparelhos de raios-X panorâmicos e tomógrafos, inclusive para
exportação. Também possui amplo e moderno parque fabril de soros hospitalares e, em Cravinhos, uma
importante planta de vacinas e outros produtos para a saúde animal. O Centro de Gerenciamento de Re-
síduos de Guatapará, que atende cerca de 20 municípios, transforma lixo em gás metano. O parque tecno-
lógico, em atividade no município-sede, tem por missão a criação de condições para cooperação e siner-
gia entre o setor privado, poder público e universidades para a realização de pesquisa, desenvolvimento e
inovação priorizando as áreas de biotecnologia, bioenergia, tecnologia da informação e equipamentos de
saúde. Esse espectro de inovação tem por alicerce o ensino e a pesquisa fomentados pelas universidades,
centros de pesquisa e hospitais da região em particular nas áreas médicas, agronômicas e alimentos.

Em %
8,0 Em %
Demais municípios 8,7 75,8
Pradópolis 1,2
1,1
1,7
65,3
Cravinhos 1,4
Tambaú 0,9
1,4
1,4
Santa Rosa de Viterbo 1,4
Santa Rita do Passa Quatro 1,0
1,6
1,4 23,6
Guariba 1,6 19,7
Jardinópolis 1,6
1,8 11,2
Pontal 1,6 4,5
1,9
Pitangueiras 1,3
1,9
Monte Alto 2,8
2,5
Morro Agudo 1,8
2,6
Luís Antônio 2,6
Mococa 3,1
3,5
Batatais 2,7
3,7
Orlândia 2,8
3,7
Jaboticabal
4,3
4,7
2002 2014
Sertãozinho 8,0
7,8
Ribeirão Preto 51,7
45,5
97
PIB Municipal
2002-2014
No período 2002-2014, a participação da região no

PIB do Estado manteve-se em 2,9%
Os municípios de Ribeirão Preto, Sertãozinho, Jaboticabal, Orlândia, Batatais, Mo-
coca e Luís Antônio registraram aumento na participação no PIB regional, passando
de 72,2%, em 2002, para 75,2%, em 2014.
No período 2002-2014, Ribeirão Preto respondeu por 45,5% do PIB da Região Me-
tropolitana, em 2002, e 51,7%, em 2014.
Morro Agudo, Monte Alto, Pitangueiras, Pontal, Jardinópolis, Guariba, Santa Rita do
Passa Quatro, Santa Rosa de Viterbo, Tambaú e Cravinhos somaram participação no
PIB da região de 19,2%, em 2002, e 16,8%, em 2014. Os demais municípios partici-
param com 8,7% e 8,0%.
• A participação do setor agropecuário no Valor Adicionado da região teve queda
no período 2002-2014 de 11,2% para 4,5%. Em Guatapará, a participação do setor
no Valor Adicionado do município caiu de 68,3% para 51,7%.
• Na indústria, a participação no Valor Adicionado da região passou de 23,6%, em

2002, para 19,7%, em 2014. Já no município de Luís Antônio, o setor ampliou a
participação no VA municipal, passando de 62,4% para 69,5%, o mesmo ocor-
rendo em Santo Antônio da Alegria, que subiu de 7,4%, em 2002, para 18,1%, em
2014.
• O setor de serviços ganhou destaque na participação no Valor Adicionado da re-

gião, concentrando 65,3%, em 2002, e 75,8%, em 2014. Este segmento ampliou sua
participação no VA do município de Ribeirão Preto de 80,1% para 88,6%.
98
Estado de São Paulo, Região Região Metropolitana de Ribeirão Preto e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
Estado de São Paulo 518.878.815,17 13.688,42 100,0 1.858.196.055,50 1.176.467,35 100,0 3,3 27,4 69,3 1,8 22,0 76,2
RM de Ribeirão Preto 15.245.129,94 11.301,81 2,9 100,0 54.310.822,34 34.385,45 2,9 100,0 11,2 23,6 65,3 4,5 19,7 75,8
Altinópolis 139.159,56 8.928,50 0,0 0,9 397.890,54 25.553,31 0,0 0,7 47,5 5,7 46,8 32,5 5,5 62,0
Barrinha 111.917,99 4.473,86 0,0 0,7 384.087,35 12.781,18 0,0 0,7 17,6 27,4 55,0 6,3 16,5 77,2
Batatais 556.903,54 10.667,42 0,1 3,7 1.454.714,02 25.055,36 0,1 2,7 15,0 26,9 58,1 9,6 20,5 69,9
Brodowski 108.959,98 6.071,55 0,0 0,7 471.177,63 21.082,72 0,0 0,9 25,5 14,0 60,5 10,8 21,1 68,1
Cajuru 137.740,07 6.462,73 0,0 0,9 488.168,12 20.093,36 0,0 0,9 27,3 18,6 54,1 19,6 19,1 61,3
Cássia dos Coqueiros 35.387,84 12.351,78 0,0 0,2 96.098,60 37.407,01 0,0 0,2 63,2 6,2 30,6 64,2 4,6 31,2
Cravinhos 205.929,60 7.085,87 0,0 1,4 949.465,33 28.931,24 0,1 1,7 20,6 20,0 59,4 6,7 30,9 62,4
Dumont 45.089,47 6.738,82 0,0 0,3 166.674,42 18.970,45 0,0 0,3 31,0 16,8 52,2 13,9 24,1 62,0
Guariba 241.504,12 7.556,69 0,0 1,6 760.060,69 20.563,30 0,0 1,4 16,6 30,5 52,9 8,0 29,1 62,9
Guatapará 93.843,99 14.439,76 0,0 0,6 175.749,58 24.563,18 0,0 0,3 68,3 4,8 26,9 51,7 3,9 44,5
Jaboticabal 714.627,24 10.450,06 0,1 4,7 2.324.571,90 31.932,69 0,1 4,3 13,9 24,4 61,7 8,2 20,4 71,4
Jardinópolis 270.186,23 8.430,41 0,1 1,8 851.497,41 21.342,93 0,0 1,6 24,7 18,1 57,2 10,9 18,0 71,1
Luís Antônio 495.548,25 62.325,27 0,1 3,3 1.423.865,15 113.310,93 0,1 2,6 11,2 62,4 26,3 4,4 69,5 26,1
Mococa 536.785,83 8.138,91 0,1 3,5 1.675.194,97 25.204,93 0,1 3,1 13,4 26,0 60,5 7,7 23,5 68,8
Monte Alto 384.240,65 8.670,67 0,1 2,5 1.520.054,59 32.032,84 0,1 2,8 16,7 23,2 60,1 7,9 29,9 62,1
Morro Agudo 397.188,54 15.208,05 0,1 2,6 994.858,65 32.701,95 0,1 1,8 41,3 21,0 37,7 18,9 27,7 53,3
Nuporanga 91.342,71 14.232,27 0,0 0,6 376.716,96 53.762,94 0,0 0,7 46,0 15,7 38,3 20,8 38,1 41,1
Orlândia 569.091,87 15.462,77 0,1 3,7 1.536.247,39 37.619,01 0,1 2,8 7,5 31,9 60,6 3,0 31,7 65,3
Pitangueiras 296.493,98 9.249,25 0,1 1,9 722.814,64 19.731,78 0,0 1,3 24,9 26,5 48,6 11,5 20,2 68,3
Pontal 288.999,44 9.130,53 0,1 1,9 855.476,64 19.337,61 0,0 1,6 16,8 33,4 49,8 8,3 30,8 61,0
Pradópolis 165.577,62 12.071,86 0,0 1,1 646.600,54 34.235,22 0,0 1,2 11,3 34,1 54,7 4,2 41,0 54,8
Ribeirão Preto 6.943.154,47 13.232,26 1,3 45,5 28.087.396,98 43.969,27 1,5 51,7 1,0 18,9 80,1 0,3 11,1 88,6
Sales Oliveira 106.624,56 11.178,92 0,0 0,7 285.160,36 25.982,72 0,0 0,5 43,2 15,9 40,9 22,6 21,2 56,1
Santa Cruz da Esperança 15.080,65 8.204,93 0,0 0,1 36.548,43 18.237,74 0,0 0,1 52,1 7,0 40,9 35,3 5,2 59,5
Santa Rita do Passa Quatro 241.182,47 9.183,01 0,0 1,6 564.364,60 21.338,65 0,0 1,0 26,9 14,3 58,8 9,6 13,1 77,3
Santa Rosa de Viterbo 219.620,82 10.021,94 0,0 1,4 751.243,00 30.566,91 0,0 1,4 8,8 44,6 46,6 4,9 40,9 54,2
Santo Antônio da Alegria 26.555,59 4.497,14 0,0 0,2 143.232,13 22.237,56 0,0 0,3 36,0 7,4 56,6 38,8 18,1 43,1
São Simão 127.126,16 9.200,04 0,0 0,8 392.223,34 26.981,04 0,0 0,7 38,3 13,0 48,6 15,0 18,5 66,5
Serra Azul 61.351,71 7.458,27 0,0 0,4 147.996,61 12.703,57 0,0 0,3 46,8 14,9 38,3 25,8 15,4 58,9
Serrana 151.685,89 4.489,34 0,0 1,0 672.858,25 16.343,81 0,0 1,2 9,6 19,1 71,3 3,2 19,0 77,8
Sertãozinho 1.186.519,60 12.141,91 0,2 7,8 4.360.401,75 37.778,89 0,2 8,0 6,1 36,0 57,9 1,4 35,5 63,1
Taiúva 49.091,98 8.874,18 0,0 0,3 85.008,83 13.343,09 0,0 0,2 38,5 8,6 53,0 18,3 3,7 78,0
Tambaú 211.591,39 9.457,02 0,0 1,4 488.048,32 21.652,54 0,0 0,9 37,4 16,2 46,4 10,0 26,9 63,1
Taquaral 19.026,15 6.994,91 0,0 0,1 24.354,64 8.921,11 0,0 0,0 53,8 5,9 40,3 11,0 4,4 84,6
PIB PIB per capita
PIB Municipal
Região Metropolitana de São Paulo
2002-2014
A
RMSP é o maior polo de riqueza do Brasil, centralizando importantes complexos industriais,
comerciais, e de serviços, que se concentram especialmente na sede regional, a principal
metrópole do país. A sede regional, cidade global, é o centro de decisão política do Estado e
com grande influência nas atividades econômicas do conjunto do país. Abriga sedes de em-
presas nacionais e internacionais sendo o maior polo de negócios da América Latina. Centro
gerencial e administrativo que é, cumpre funções as mais variadas no âmbito das atividades
econômicas, desde as áreas de educação, passando por logística, produção, informação e financeira.
As atividades imobiliárias têm grande peso na capital, abrangendo empreendimentos para dife-
rentes usos e níveis de poder aquisitivo, entre eles shopping centers, complexos multiusos, condomínios
residenciais e empresariais. O município de São Paulo é também referência internacional em serviços
de saúde, com modernos hospitais, clínicas e centros de diagnóstico, além de equipes especializadas nos
mais recentes avanços da medicina.
As redes de telecomunicações e de intermediação financeira expandem-se, sobretudo na capital,
no ABC e na sub-região Oeste, utilizando tecnologias cada vez mais sofisticadas. Serviços prestados às
empresas, como call centers e data centers para terceiros e softwares especiais para gestão, destacam-se nas
cidades de São Paulo e Barueri. Já os de logística, como transportadoras, terminais de cargas e centros de
distribuição, situam-se predominantemente junto às principais rodovias, na capital, em Guarulhos, Mogi
das Cruzes, Itaquaquecetuba, São Bernardo do Campo e Osasco.
O setor industrial é encabeçado pelo segmento automotivo, devido às grandes montadoras de veí-
culos instaladas em São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul e os fabricantes de autopeças do ABC,
Guarulhos, Mogi das Cruzes, Osasco e de outras cidades da região. Associada a ele, a metalurgia básica
100
PIB Municipal
2002-2014
destaca-se em Santo André e São Bernardo do Campo. O refino de petróleo e a petroquímica sobressaem
principalmente no ABC (Mauá, Santo André e São Bernardo do Campo), mas a capital e Guarulhos tam-
bém têm relevância em produtos químicos. Já a indústria farmacêutica é forte em Guarulhos, São Paulo,
Itapevi, Barueri, Taboão da Serra, Embu das Artes e Cotia. A maioria dos estabelecimentos varejistas da
região está instalada na capital; no entanto, tem se multiplicado a quantidade de supermercados e lojas
nos municípios do ABC, Guarulhos e outras localidades, assim como shoppings. A construção do Rodoa
nel, o anel viário do entorno da capital, com cerca de 180 km (falta para completar todo o seu traçado
a construção do ramo Norte), que interliga as rodovias que a circundam (Bandeirantes, Anhangüera,
Castelo Branco, Raposo Tavares, Régis Bittencourt, Anchieta, Imigrantes, Ayrton Senna, Fernão Dias e
Dutra), deu um forte impulso para a incorporação dos municípios que compõem a Região Metropolitana
de São Paulo no processo de estratégia e de alternativa alocativa e logística para um conjunto grande de
empresas, impulsionando maior movimento para ocupação econômica dos mesmos.
A presença de universidades das mais conceituadas do país, a começar pela USP, seus centros de pes-
quisas, tendo como exemplos o Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT e o Instituto Butantan, garantem
um grau de inovação e modernidade nas atividades econômicas da capital e sua região metropolitana impar
no país. Assim como seu complexo hospitalar de qualidade comparável aos países mais avançados, do seu
complexo hoteleiro e o financeiro (Bolsa de Valores e de Futuros, inclusive), que são marcas da região.

Em %
9,6 Em %
Demais municípios
7,7 82,7
76,6
Suzano 1,0
1,1
1,3
Mogi das Cruzes
1,2
1,1
Mauá
1,3
1,4 23,2
Diadema
1,5 17,2
1,6
São Caetano do Sul
2,2 0,2 0,2
2,7
Santo André 2,9
4,5
Barueri
3,8

Osasco
4,2
5,0
Guarulhos
4,3
São Bernardo do Campo 4,6 2002 2014

5,2
61,4
São Paulo
64,5
101
PIB Municipal
2002-2014

do Estado concentrou de 56,4%, em 2002, e 55,0%, em 2014
No mesmo período, São Paulo, São Bernardo do Campo, Guarulhos, Osasco e Ba-
rueri somaram participação de 82,1% e de 81,3% no PIB regional.
No período analisado, o município de São Paulo concentrou 64,5% e 61,4% do PIB

regional. A indústria perdeu participação no Valor Adicionado, passando de 17,4%,
em 2002, para 13,0%, em 2014. Por sua vez, o setor de serviços ampliou a participa-
ção no VA do município, passando de 82,7% para 87,0%, no mesmo período.
Osasco ampliou participação no PIB da região, passando de 4,2%, em 2002, para

5,7%, em 2014. O setor de serviços respondeu por 93% na participação no Valor
Adicionado do município no ano de 2014. Em contrapartida, a indústria perdeu par-
ticipação, passando de 12,0%, em 2002, para 7,0%, em 2014.
São Bernardo do Campo diminuiu sua participação no PIB da RMSP, passando de

5,2% para 4,6% no período 2002-2014. Já o setor de serviços ampliou sua participa-
ção no Valor Adicionado do município de 55,9% para 66,5%, respectivamente. E a
indústria sofreu queda, caindo de 44,0% para 33,5%.
Santo André, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Mogi das Cruzes e Suzano con-
centraram, em 2002, 10,2% e, em 2014, 9,1%. Os demais municípios somaram parti-
cipação no PIB da região de 7,7% e de 9,6%, no mesmo período.
• A agropecuária permaneceu estável nesse período com 0,2% de participação no
Valor Adicionado da região, com destaque para o município de Biritiba-Mirim
onde o setor teve aumento na participação no VA municipal de 48,9%, em 2002,
para 53,0% em 2014.
• A indústria perdeu participação no VA da região de 23,2%, em 2002, para 17,2%,

em 2014. Em Cajamar, o setor industrial também apresentou queda na partici-
pação no Valor Adicionado do município de 58,9% para 24,5% e, em Suzano, a
redução na participação do setor foi de 55,7% para 46,2%, no mesmo período.
• O setor de serviços permaneceu a atividade principal da RMSP, ampliando a par-

ticipação no Valor Adicionado, de 76,6%, em 2002, para 82,7%, em 2014.
102
Estado de São Paulo, Região Metropolitana de São Paulo e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
Região de Metropolitana de São Paulo 292.547.475,20 16.022,71 56,4 100,0 1.022.866.523,44 50.425,04 55,0 100,0 0,2 23,2 76,6 0,2 17,2 82,7
Arujá 566.479,06 9.099,63 0,1 0,2 3.759.210,48 46.501,29 0,2 0,4 1,3 44,6 54,1 0,8 25,8 73,4
Barueri 11.035.041,63 51.430,31 2,1 3,8 46.151.952,39 184.256,25 2,5 4,5 0,0 22,8 77,2 0,0 12,6 87,4
Biritiba-Mirim 178.438,81 7.008,04 0,0 0,1 704.945,01 23.449,70 0,0 0,1 48,9 7,4 43,7 53,0 5,6 41,4
Caieiras 667.844,39 9.025,66 0,1 0,2 3.801.889,66 41.261,20 0,2 0,4 0,8 51,6 47,6 0,1 36,0 63,9
Cajamar 1.798.993,11 33.750,32 0,3 0,6 9.911.053,87 142.504,62 0,5 1,0 0,0 58,9 41,1 0,0 24,5 75,5
Carapicuíba 1.237.176,86 3.540,68 0,2 0,4 4.719.835,34 12.407,10 0,3 0,5 0,0 20,9 79,0 0,0 17,3 82,7
Cotia 2.209.856,75 13.873,43 0,4 0,8 10.118.347,62 46.015,92 0,5 1,0 0,3 35,6 64,1 0,3 31,9 67,9
Diadema 4.342.560,70 11.937,26 0,8 1,5 13.910.516,89 35.294,15 0,7 1,4 0,0 46,3 53,7 0,0 35,1 64,9
Embu das Artes 1.304.478,71 6.098,97 0,3 0,4 7.412.776,57 29.330,93 0,4 0,7 0,0 30,9 69,1 0,0 23,0 77,0
Embu-Guaçu 285.847,28 4.922,29 0,1 0,1 948.095,37 14.612,61 0,1 0,1 0,1 31,7 68,2 0,2 26,1 73,7
Ferraz de Vasconcelos 535.930,88 3.630,75 0,1 0,2 2.747.745,99 15.422,91 0,1 0,3 0,1 36,2 63,7 0,1 37,3 62,7
Francisco Morato 326.429,84 2.372,93 0,1 0,1 1.268.410,28 7.827,04 0,1 0,1 0,0 12,5 87,4 0,0 9,1 90,8
Franco da Rocha 664.471,85 5.890,34 0,1 0,2 2.563.524,62 18.313,38 0,1 0,3 0,1 41,8 58,1 0,1 33,1 66,8
Guararema 406.671,78 17.897,71 0,1 0,1 1.555.846,24 57.099,47 0,1 0,2 3,2 27,8 68,9 2,0 19,4 78,6
Guarulhos 12.571.158,68 11.402,79 2,4 4,3 51.389.523,62 40.320,44 2,8 5,0 0,1 35,4 64,5 0,1 26,1 73,8
Itapecerica da Serra 795.905,51 5.892,45 0,2 0,3 2.943.707,31 18.460,82 0,2 0,3 0,6 30,7 68,7 0,7 26,4 72,9
Itapevi 1.062.832,69 6.264,26 0,2 0,4 8.867.669,26 41.238,45 0,5 0,9 0,0 32,8 67,2 0,0 24,6 75,4
Itaquaquecetuba 1.119.153,46 3.959,08 0,2 0,4 5.742.348,07 16.852,04 0,3 0,6 0,2 32,0 67,7 0,2 30,4 69,4
Jandira 806.258,96 8.464,48 0,2 0,3 2.941.506,43 25.705,50 0,2 0,3 0,0 41,5 58,5 0,0 33,5 66,5
Juquitiba 206.201,61 7.614,82 0,0 0,1 422.948,51 14.411,49 0,0 0,0 0,5 10,5 89,0 0,1 12,1 87,8
Mairiporã 408.664,44 6.367,18 0,1 0,1 1.500.945,27 17.027,17 0,1 0,1 0,0 27,2 72,8 0,1 23,0 76,9
Mauá 3.886.495,19 10.366,14 0,7 1,3 11.329.503,40 26.034,60 0,6 1,1 0,0 46,9 53,1 0,0 32,8 67,2
Mogi das Cruzes 3.500.158,16 10.237,73 0,7 1,2 13.367.335,34 32.927,80 0,7 1,3 3,1 40,2 56,6 3,1 29,4 67,5
Osasco 12.418.898,05 18.911,90 2,4 4,2 58.566.199,37 87.192,82 3,2 5,7 0,0 12,0 88,0 0,0 7,0 93,0
Pirapora do Bom Jesus 93.179,02 7.146,73 0,0 0,0 360.672,07 21.318,84 0,0 0,0 0,0 26,3 73,7 0,0 8,8 91,1
Poá 2.205.504,65 22.564,55 0,4 0,8 3.940.620,19 35.823,49 0,2 0,4 0,0 16,1 83,8 0,1 27,8 72,1
Ribeirão Pires 715.268,97 6.719,23 0,1 0,2 2.606.481,26 22.532,41 0,1 0,3 0,1 32,7 67,2 0,1 25,5 74,4
Rio Grande da Serra 144.440,78 3.754,73 0,0 0,0 519.827,59 11.221,08 0,0 0,1 0,1 30,2 69,7 0,1 32,9 67,0
Salesópolis 149.912,29 10.235,72 0,0 0,1 182.389,17 11.325,71 0,0 0,0 21,2 44,5 34,3 14,9 4,3 80,8
Santa Isabel 354.020,27 7.824,34 0,1 0,1 1.450.356,14 27.694,94 0,1 0,1 3,8 34,9 61,3 4,0 25,4 70,6
Santana de Parnaíba 1.748.584,86 21.581,87 0,3 0,6 8.065.196,68 66.784,22 0,4 0,8 1,3 23,4 75,3 1,4 21,5 77,1
Santo André 8.514.413,71 12.978,26 1,6 2,9 28.119.591,06 41.128,01 1,5 2,7 0,0 34,2 65,8 0,0 22,5 77,5
(continua)
Estado de São Paulo, Região Metropolitana de São Paulo e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
São Bernardo do Campo 15.310.266,36 21.390,10 3,0 5,2 47.551.620,30 60.492,24 2,6 4,6 0,0 44,0 55,9 0,0 33,5 66,5
São Caetano do Sul 6.332.645,64 44.594,21 1,2 2,2 16.153.418,64 107.460,92 0,9 1,6 0,0 45,9 54,1 0,0 30,5 69,5
São Lourenço da Serra 121.029,60 9.626,15 0,0 0,0 215.393,86 14.758,06 0,0 0,0 0,2 16,5 83,3 0,4 14,5 85,1
São Paulo 188.706.118,97 17.779,50 36,4 64,5 628.064.882,14 54.548,71 33,8 61,4 0,0 17,4 82,6 0,0 13,0 87,0
Suzano 3.352.184,98 14.241,16 0,6 1,1 10.130.267,77 36.991,49 0,5 1,0 2,3 55,7 42,0 3,1 46,2 50,7
Taboão da Serra 2.126.350,78 10.267,27 0,4 0,7 7.326.979,05 28.143,34 0,4 0,7 0,0 39,5 60,5 0,0 30,0 70,0
Vargem Grande Paulista 337.605,93 9.780,29 0,1 0,1 1.532.990,66 32.671,74 0,1 0,1 2,3 39,9 57,8 2,4 33,7 63,9
PIB PIB per capita
PIB Municipal
Região Metropolitana de Sorocaba
2002-2014
A
RM de Sorocaba destaca-se pela sua diversificação, com produção crescente em todos os
setores econômicos. O aeroporto de Sorocaba abriga centros de manutenção oficiais de
alguns dos maiores fabricantes mundiais de jatos executivos. Em São Roque, está sendo
concluído o primeiro aeroporto internacional privado do país voltado para aviação exe-
cutiva.
A produção industrial, em particular, é altamente desenvolvida, com investimentos em novas fábri-
cas e/ou ampliação das já existentes. Entre os principais segmentos de atividade está a produção automo-
bilística, que engloba muitos fabricantes de autopeças, principalmente em Sorocaba, Salto e Itu, e uma
montadora de veículos no município-sede, que também implantou unidade de motores em Porto Feliz.
Acrescente-se a construção de fábrica de caminhões pesados e extrapesados, em Tatuí. No ramo de má-
quinas e equipamentos, sobressai a produção de colheitadeiras agrícolas e de máquinas para a construção
civil, em Sorocaba, a de máquinas para extração mineral, em Votorantim, e a de redutores de velocidade,
esteiras e misturadores, para mineração, siderurgia e produção sucroalcooleira, em Itu. Acrescente-se a
implantação de fábrica de eletrocentros, subestações elétricas compactas para controle de equipamentos
de média e alta tensão, destinados a diversos setores industriais.
A líder global em cabos elétricos atua em Sorocaba, onde também produz cabos telefônicos, fibras
ópticas e fiação automotiva. Em processo de ampliação, também a produção de cabos de alumínio e cobre
para atender principalmente o segmento de óleo e gás, assim como fibras ópticas para telecomunicações.
Em Porto Feliz, fabricam-se religadores, capacitores, reguladores de tensão, para-raios, fusíveis e outros
equipamentos. Em Itu, implantação de fábricas de equipamentos de informática e produtos eletrônicos.
No ramo de produtos químicos, destaca-se a maior planta de sílica da América Latina, localizada em
105
PIB Municipal
2002-2014
Sorocaba, além da fabricação de resinas plásticas para peças e componentes automotivos, em Porto Feliz.
No município-sede também se produzem barras de cereais, refrigerantes e chás, enquanto em Itu e Boi-
tuva são fabricadas cervejas. Implantação de fábrica de laticínios, em Itapetininga, e de frios fatiados, em
Tatuí.
Na agropecuária, ressalte-se que a produção crescente e diversificada, é resultado de processo de
modernização de toda a região metropolitana. A construção civil vem alavancando diversos segmentos
industriais, como a produção de cimento (Votorantim e Salto de Pirapora), laminados de aço (Araçari-
guama), perfis metálicos (Alumínio), vidros (Tatuí) e madeira MDF para pisos laminados, portas e divi-
sórias (Itapetininga e Salto). O crescimento do setor primário e do secundário repercute nas atividades
comerciais e de serviços. Destaca-se a construção de shopping centers, em Sorocaba e Votorantim, outlets
em Araçariguama e em São Roque, além de prédios comerciais e residenciais, bem como condomínios
fechados de luxo, além de novos supermercados e implantação de grande atacadista, fornecedor para
pequenos varejistas, na cidade-sede. Amplia-se também a oferta na área de educação.

Em %
3,9 Em %
Demais municípios
4,6
64,7
Araçariguama
2,0
1,4
60,7
Piedade 1,5
1,8
Porto Feliz 1,9
2,1
35,1
Ibiúna
1,9
2,2
32,7
3,5
Boituva
2,4
2,1
Cerquilho 2,6
Tietê
2,2
2,7
4,1 2,7
1,8
Salto de Pirapora 3,0
3,0
São Roque
3,3
2,0
Alumínio
3,3
6,3
Votorantim 4,0 Agropecuária Indústria Serviços
2,1
Mairinque 4,0
4,6
Tatuí
4,9
7,6
Salto
7,2 2002 2014
10,1
Itu
11,0
Sorocaba 43,6
39,4
106
PIB Municipal
2002-2014

Sorocaba, Itu, Salto, Tatuí, Mairinque e Votorantim concentraram 70,5% do PIB re-
gional em 2002 e 74,1% em 2014.
Alumínio, São Roque, Salto de Pirapora, Tietê, Cerquilho, Boituva, Ibiúna, Porto Fe-
liz, Piedade e Araçariguama somaram 24,9% em 2002 e 22,0% em 2014. E, no mesmo
período os demais municípios contribuíram com 4,6% e 3,9%.
• A agropecuária regional diminuiu sua participação no Valor Adicionado da re-
gião, passando de 4,1% em 2002 para 2,7% em 2014. Em Alambari, o setor reduziu
sua participação no VA do município de 51,9% para 31,6%. Em contrapartida,
Tapiraí aumentou sua participação de 31,6% para 40,8% no período.
• O setor da indústria teve queda de 35,1% em 2002 para 32,7% em 2014 na distri-
buição do Valor Adicionado. Em Alumínio o setor manteve sua participação no
Valor Adicionado municipal em torno de 63,5%, e, em Araçariguama essa partici-
pação foi ampliada de 48,2% para 53,4% no mesmo período.
• O setor de serviços na região apresentou aumento na participação de 60,7% em

2002 para 64,7% em 2014.
107
Estado de São Paulo, Região Metropolitana de Sorocaba e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
RM de Sorocaba 16.746.527,87 10.959,27 3,2 100,0 74.972.850,43 41.525,32 4,0 100,0 4,1 35,1 60,7 2,7 32,7 64,7
Alambari 21.748,95 5.573,80 0,0 0,1 70.466,72 22.082,55 0,0 0,1 51,9 5,7 42,5 31,6 7,3 61,1
Alumínio 560.996,07 35.961,29 0,1 3,3 1.526.671,52 13.437,59 0,1 2,0 0,5 63,4 36,0 0,1 63,5 36,5
Araçariguama 232.489,42 18.981,83 0,0 1,4 1.494.019,57 88.267,32 0,1 2,0 0,6 48,2 51,2 0,1 53,4 46,5
Araçoiaba da Serra 103.118,20 4.850,34 0,0 0,6 508.943,59 18.118,91 0,0 0,7 9,5 11,9 78,6 5,2 20,3 74,5
Boituva 409.924,03 11.083,52 0,1 2,4 2.587.854,00 79.919,74 0,1 3,5 3,8 36,2 59,9 1,1 41,6 57,4
Capela do Alto 71.278,66 4.775,79 0,0 0,4 248.260,14 17.339,91 0,0 0,3 31,7 10,7 57,6 19,2 8,2 72,5
Cerquilho 431.674,41 13.702,64 0,1 2,6 1.571.086,71 10.490,12 0,1 2,1 4,1 45,4 50,5 3,6 42,4 54,0
Cesário Lange 72.080,63 5.381,16 0,0 0,4 311.107,70 25.161,66 0,0 0,4 17,4 12,5 70,1 8,9 17,4 73,7
Ibiúna 376.050,40 5.704,39 0,1 2,2 1.438.502,51 16.115,90 0,1 1,9 24,3 21,6 54,0 24,2 16,0 59,8
Iperó 131.409,64 6.489,36 0,0 0,8 438.542,43 49.597,60 0,0 0,6 5,5 43,0 51,5 3,2 29,8 66,9
Itu 1.838.683,64 13.211,40 0,4 11,0 7.551.445,39 31.414,72 0,4 10,1 1,6 33,4 65,1 0,5 34,3 65,2
Jumirim 20.756,07 8.993,10 0,0 0,1 70.427,33 13.278,78 0,0 0,1 23,3 34,5 42,1 7,1 40,5 52,3
Mairinque 675.488,83 16.627,83 0,1 4,0 1.540.245,37 27.881,94 0,1 2,1 1,1 55,7 43,2 1,1 44,8 54,1
Piedade 304.285,85 5.991,88 0,1 1,8 1.129.675,02 36.914,63 0,1 1,5 28,3 13,1 58,6 34,3 9,6 56,1
Pilar do Sul 122.909,84 5.015,09 0,0 0,7 449.225,08 19.073,49 0,0 0,6 28,0 8,3 63,7 19,4 7,3 73,3
Porto Feliz 348.217,82 7.523,83 0,1 2,1 1.429.706,20 17.595,62 0,1 1,9 17,3 26,8 55,9 9,7 27,9 62,5
Salto 1.203.154,06 12.573,59 0,2 7,2 5.695.363,77 13.057,65 0,3 7,6 0,8 33,1 66,1 0,2 28,3 71,4
Salto de Pirapora 495.430,17 13.703,71 0,1 3,0 1.383.574,20 16.884,83 0,1 1,8 2,7 61,1 36,2 1,3 52,7 46,0
São Miguel Arcanjo 139.749,88 4.506,32 0,0 0,8 556.844,90 19.622,45 0,0 0,7 35,1 5,3 59,6 38,8 5,5 55,7
São Roque 552.007,00 7.966,04 0,1 3,3 2.272.457,77 14.222,23 0,1 3,0 2,3 24,3 73,5 1,6 21,9 76,5
Sarapuí 37.816,02 4.673,84 0,0 0,2 124.870,35 26.121,93 0,0 0,2 35,9 7,6 56,5 11,7 18,8 69,5
Sorocaba 6.594.372,04 12.877,55 1,3 39,4 32.662.451,57 12.981,97 1,8 43,6 0,3 34,1 65,6 0,2 30,4 69,4
Tapiraí 51.075,55 6.011,72 0,0 0,3 144.493,87 47.017,87 0,0 0,2 31,6 15,2 53,2 40,8 10,0 49,1
Tatuí 821.361,46 8.534,16 0,2 4,9 3.417.705,50 23.343,50 0,2 4,6 4,4 35,3 60,3 2,8 30,6 66,6
Tietê 460.044,43 14.053,17 0,1 2,7 1.640.139,15 28.425,46 0,1 2,2 11,0 28,8 60,2 3,4 32,5 64,1
Votorantim 670.404,79 6.799,24 0,1 4,0 4.708.770,05 34.595,15 0,3 6,3 1,2 42,7 56,1 0,2 47,7 52,1
PIB PIB per capita
PIB Municipal
Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte
2002-2014
A
indústria aeronáutica é a principal atividade econômica da RM do Vale do Paraíba e Lito-
ral Norte. No município-sede fabricam-se aviões comerciais, executivos e militares, sendo
que vários fornecedores da Embraer estão instalados nas proximidades de seu complexo
industrial, inclusive fabricantes de equipamentos bélicos. A cadeia produtiva desse seg-
mento tem se adensado, dado a sua contínua expansão, tanto na área de aviação civil
quanto na de equipamentos bélicos. Desenvolvem-se em Jacareí a fabricação de lançado-
res de foguetes para o Exército brasileiro e, eventualmente, exportação. Em São José dos Campos e Tauba-
té, há plantas de alguns dos mais importantes produtores de turbinas e geradores para hidrelétricas, de
fabricantes de material eletrônico e equipamentos de comunicação. No Parque Tecnológico de São José
dos Campos, o maior do país, estão instaladas unidades de instituições de ensino e pesquisa e empresas
de diferentes portes, com foco no processo de inovação nas áreas aeroespacial e de defesa, energia, tecno-
logia da informação e comunicação, saúde e outras.
A produção automobilística tem participação expressiva na RM, com duas grandes montadoras
instaladas em São José dos Campos e Taubaté, e outra em Jacareí, além de muitos fabricantes de autope-
ças. Em Caçapava há produção de vidros automotivos e em Guaratinguetá também são fabricados vidros
para a construção civil, enquanto que em Taubaté implanta-se a linha de produção de Veículos Leves
sobre Trilhos – VLT. Acrescente-se que, em São José dos Campos e Guaratinguetá vêm sendo produzidas
máquinas e equipamentos pesados para diversos fins. Esses ramos da indústria e da construção civil im-
pulsionam outros segmentos, como a fabricação de produtos siderúrgicos em Pindamonhangaba, onde
inclusive se produzem laminados de alumínio para a indústria de bebidas, utilizando latas recicladas
como parte da matéria-prima. A fabricação de produtos químicos evidencia-se em São José dos Campos,
109
PIB Municipal
2002-2014
Taubaté, Guaratinguetá e Jacareí. A Petrobras tem presença marcante na RMVPLN que se amplia cada
vez mais. Além da refinaria de São José dos Campos e do terminal petrolífero do Porto de São Sebastião,
a empresa explora petróleo e gás na Bacia de Santos, tendo instalado uma unidade de processamento
de gás natural, em Caraguatatuba, e o gasoduto Caraguatatuba-Taubaté. O acesso ao Litoral Norte deve
ser facilitado com o término da duplicação da Rodovia dos Tamoios e a implantação dos contornos de
Caraguatatuba e São Sebastião. Na agropecuária, carne bovina e leite são os destaques, sendo que os de-
mais produtos têm participação pequena. Novos lançamentos residenciais, empresariais, hotéis e centros
comerciais vêm proliferando em São José dos Campos, Taubaté e outras cidades da região, inclusive de
alto padrão.

Em %
3,7 Em %
7,0
Ilhabela 0,5 61,9
Tremembé 0,6 54,2
0,6
Aparecida
0,9 44,9
0,7 37,5
Campos do Jordão 1,1
1,1
1,7
Ubatuba
1,3
Caraguatatuba 3,0
1,7
Cruzeiro 2,2 0,9 0,5

2,0
Lorena 2,1
2,1
São Sebastião 5,4

2,8
4,0
Caçapava 3,9
Guaratinguetá 4,6
4,0
6,4
Pindamonhangaba 5,7
9,7
Jacareí 10,9 2002 2014
15,9
Taubaté 13,9
31,8
São José dos Campos 45,2
110
PIB Municipal
2002-2014

do Estado foi de 5,7% e 5,2%, respectivamente
São José dos Campos, Taubaté, Jacareí e Pindamonhangaba concentraram 75,8% do
PIB regional, em 2002, e 63,8%, em 2014.
São José dos Campos representou 45,2% do PIB da RA em 2002 e apresentou que-
da de 31,8% em 2014. A indústria permaneceu a atividade principal do município,
apesar da queda da participação no Valor Adicionado, de 52,7% para 33,5%. O setor
de serviços no município ampliou participação, passando de 47,2%, em 2002, para
66,4%, em 2014.
No período 2002-2014, Taubaté ampliou participação no PIB regional, passando de

13,9% para 15,9%.
Ilhabela também aumentou sua participação no PIB da região, passando de 0,5%, em

2002, para 7,0%, em 2014. A exploração do pré-sal fez com que a indústria perma-
necesse a atividade predominante do município, ao ampliar a participação no Valor
Adicionado, saltando de 8,5% para 68,5%. Já o setor de serviços perdeu participação
no município, passando de 91,1%, em 2002, para 31,4%, em 2014.
• A agropecuária apresentou participação no VA da região de 0,9% e de 0,5% neste
período. Em Areias, o setor registrou queda na participação do VA do município
de 37,4%, em 2002, e de 22,7%, em 2014. Em São Luís do Paraitinga, essa partici-
pação foi de 30,2% e de 15,2%.
• Na indústria, a participação no VA foi de 44,9%, em 2002, caindo para 37,5%, em

2014. No município de Jambeiro, o setor representou 66% do Valor Adicionado
municipal, em 2002, e 56,7%, em 2014.
• O setor de serviços permaneceu a atividade econômica principal da região, com

54,1% da participação no VA, em 2002, e 61,9%, em 2014. Sua participação no Va-
lor Adicionado do município de São Sebastião foi de 93,1% e de 91,0% no mesmo
período.
111
Estado de São Paulo, Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
RA de São José dos Campos 29.500.923,55 14.404,35 5,7 100,0 97.122.765,14 41.178,14 5,2 100,0 0,9 44,9 54,2 0,5 37,5 61,9
Aparecida 213.517,88 6.120,10 0,0 0,7 875.331,68 24.802,55 0,0 0,9 0,3 10,1 89,6 0,2 9,8 90,0
Arapeí 8.133,93 3.117,64 0,0 0,0 23.587,87 9.522,76 0,0 0,0 12,9 4,5 82,7 12,1 5,3 82,6
Areias 15.850,97 4.376,30 0,0 0,1 36.389,49 9.722,01 0,0 0,0 37,4 4,8 57,9 22,7 3,8 73,5
Bananal 50.563,89 5.131,31 0,0 0,2 167.149,68 16.099,95 0,0 0,2 6,5 27,4 66,1 6,9 28,8 64,3
Caçapava 1.138.840,09 14.609,69 0,2 3,9 3.846.021,85 43.904,86 0,2 4,0 0,7 51,9 47,4 0,5 46,4 53,1
Cachoeira Paulista 126.507,32 4.540,99 0,0 0,4 505.805,00 16.322,08 0,0 0,5 3,5 19,2 77,3 3,5 10,9 85,6
Campos do Jordão 335.468,36 7.438,16 0,1 1,1 1.056.051,75 21.664,38 0,1 1,1 0,6 14,9 84,5 0,5 11,5 88,0
Canas 14.339,22 3.814,64 0,0 0,0 111.576,15 23.943,38 0,0 0,1 3,4 18,0 78,6 3,3 44,3 52,5
Caraguatatuba 499.504,42 6.006,26 0,1 1,7 2.885.242,92 26.896,77 0,2 3,0 0,5 11,4 88,0 0,3 21,7 78,0
Cruzeiro 597.976,06 8.047,26 0,1 2,0 2.141.387,67 27.361,08 0,1 2,2 0,8 37,4 61,8 0,4 37,2 62,4
Cunha 55.233,05 2.403,42 0,0 0,2 180.352,24 8.298,54 0,0 0,2 18,8 6,6 74,7 12,9 4,4 82,7
Guaratinguetá 1.186.629,12 11.182,48 0,2 4,0 4.471.713,41 38.969,18 0,2 4,6 1,6 38,8 59,6 0,9 36,7 62,5
Igaratá 37.024,84 4.388,91 0,0 0,1 161.348,84 17.877,99 0,0 0,2 9,7 12,6 77,7 3,7 16,4 79,9
Ilhabela 136.314,82 6.130,37 0,0 0,5 6.772.116,69 222.540,06 0,4 7,0 0,4 8,5 91,1 0,0 68,5 31,4
Jacareí 3.224.943,58 16.492,42 0,6 10,9 9.414.192,52 43.132,93 0,5 9,7 0,7 54,3 44,9 0,4 46,1 53,6
Jambeiro 80.774,16 18.890,12 0,0 0,3 299.716,45 52.224,51 0,0 0,3 2,6 66,0 31,4 2,4 56,7 40,8
Lagoinha 20.532,72 4.155,58 0,0 0,1 51.146,83 10.604,77 0,0 0,1 25,9 11,0 63,2 11,5 8,2 80,3
Lavrinhas 31.441,90 5.143,45 0,0 0,1 104.719,31 15.350,24 0,0 0,1 7,3 30,3 62,4 5,2 30,7 64,2
Lorena 620.896,93 7.864,83 0,1 2,1 2.001.682,55 23.768,15 0,1 2,1 1,0 36,2 62,8 0,8 31,3 67,9
Monteiro Lobato 17.302,79 4.643,80 0,0 0,1 50.384,60 11.824,60 0,0 0,1 9,2 6,7 84,1 5,0 7,1 87,9
Natividade da Serra 20.059,71 2.891,70 0,0 0,1 66.370,00 9.937,12 0,0 0,1 22,0 5,6 72,4 19,6 5,7 74,8
Paraibuna 82.178,48 4.792,59 0,0 0,3 277.677,49 15.666,75 0,0 0,3 7,4 21,0 71,6 4,3 23,6 72,1
Pindamonhangaba 1.679.541,73 12.872,42 0,3 5,7 6.227.819,98 40.418,87 0,3 6,4 1,5 43,2 55,3 0,5 44,0 55,6
Piquete 41.474,80 2.766,83 0,0 0,1 134.665,28 9.699,31 0,0 0,1 3,5 7,9 88,6 2,5 13,0 84,6
Potim 38.426,31 2.604,47 0,0 0,1 162.788,76 8.180,75 0,0 0,2 1,4 15,6 83,0 0,8 17,3 81,9
Queluz 39.827,34 4.162,99 0,0 0,1 198.397,15 16.680,44 0,0 0,2 7,2 9,1 83,7 2,1 11,2 86,6
Redenção da Serra 15.699,71 3.914,16 0,0 0,1 44.061,87 11.438,70 0,0 0,0 28,4 6,7 64,9 13,9 8,7 77,5
Roseira 58.842,48 6.714,11 0,0 0,2 227.851,41 22.719,26 0,0 0,2 1,7 35,2 63,1 1,7 28,8 69,4
Santa Branca 121.811,11 9.244,92 0,0 0,4 241.547,20 17.335,09 0,0 0,2 16,3 38,2 45,6 2,2 36,9 60,9
Santo Antônio do Pinhal 23.814,99 3.738,62 0,0 0,1 87.289,94 13.353,21 0,0 0,1 10,4 5,9 83,6 9,3 6,9 83,8
São Bento do Sapucaí 44.369,89 4.267,16 0,0 0,2 166.724,27 15.911,84 0,0 0,2 20,6 5,4 74,0 21,9 6,2 71,8
São José do Barreiro 14.822,41 3.592,44 0,0 0,1 43.527,82 10.694,80 0,0 0,0 18,1 5,1 76,9 19,5 3,7 76,8
(continua)
Estado de São Paulo, Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Agrope- Agrope-
cuária cuária
São José dos Campos 13.335.899,49 23.928,11 2,6 45,2 30.927.049,98 46.602,71 1,7 31,8 0,1 52,7 47,2 0,0 33,5 66,4
São Luís do Paraitinga 46.037,09 4.399,57 0,0 0,2 148.505,27 14.200,16 0,0 0,2 30,2 6,5 63,2 15,2 5,6 79,2
São Sebastião 828.706,89 13.573,79 0,2 2,8 5.254.868,87 66.186,40 0,3 5,4 0,2 6,7 93,1 0,2 8,8 91,0
Silveiras 19.945,73 3.649,05 0,0 0,1 55.585,70 9.334,29 0,0 0,1 24,3 13,2 62,5 16,6 4,8 78,6
Taubaté 4.107.555,29 16.353,82 0,8 13,9 15.436.985,01 53.114,86 0,8 15,9 0,9 45,9 53,2 0,2 42,7 57,1
Tremembé 190.459,25 5.277,49 0,0 0,6 606.632,53 14.056,41 0,0 0,6 3,0 23,8 73,2 0,9 24,9 74,2
Ubatuba 379.654,82 5.474,95 0,1 1,3 1.658.499,13 20.024,62 0,1 1,7 1,1 6,8 92,1 1,1 15,0 83,9
PIB PIB per capita
PIB Municipal
Aglomeração Urbana de Jundiaí
2002-2014
A
Aglomeração Urbana de Jundiaí, contígua à capital e ao município de Campinas, se bene-
ficia dessa proximidade, atraindo atividades econômicas em sinergia com as duas grandes
cidades polos do Estado. A rede de cidades que a constitui possui uma diversidade de
produtos e serviços que per si são fontes de atração para novos empreendimentos. Clas-
sificada pela Emplasa como aglomeração urbana intersticial, sua localização é estratégica
dentro da Macrometrópole Paulista, sendo também entroncamento rodoferroviário, com
acesso aos aeroportos de Congonhas, Cumbica e Viracopos, ao Porto de Santos, através de linha férrea, e
servida ainda pelo Gasoduto Bolívia-Brasil. É também atendida por rodovias e por linha férrea de passa-
geiros (com quatro estações da linha 7 – Rubi da CPTM), ocupando portanto posição chave na dinâmica
econômica regional. É relevante o papel estruturante dessa rede de integração, que permite forte conexão
e relações de interdependência com as RM de Campinas e São Paulo, e, em menor grau, embora não
sem importância, com a RM de Sorocaba. As cidades da Aglomeração Urbana de Jundiaí apresentam
processo de urbanização contínua, estabelecendo integração econômico-funcional através de relações de
cooperação e interdependência.
Os municípios da AU são predominantemente industriais, sendo que Jundiaí e Louveira têm maior
destaque nesse setor. A cidade-sede se sobressai devido à sua localização e aos equipamentos de infra-
estrutura disponíveis, como polo logístico e industrial. Ressaltam-se a indústria de alimentos e bebidas,
cerâmica, metal-mecânica, borracha e plástico, equipamentos de informática e produtos eletrônicos. Os
seus centros de distribuição e o comércio atacadista podem ser classificados como de âmbito nacional.
Enquanto Campo Limpo Paulista apresenta forte presença industrial, Várzea Paulista é tida como
cidade de moradia de trabalhadores, e Jarinu demonstra presença forte da agropecuária. Itupeva, por sua
114
PIB Municipal
2002-2014
vez, se beneficia de ter se transformado em vetor intramunicipal de crescimento, graças inclusive à ins-
talação de Distrito Industrial e dos benefícios da extensão do gasoduto Bolívia-Brasil. Por sua qualidade
ambiental e a presença de um microclima diferenciado, pela proximidade da Serra do Japi, tem atraído
a construção de grande número de condomínios residenciais horizontais. Parques temáticos, turismo
ecológico e rural são atividades que se desenvolvem com intensidade em Itupeva.
As cidades que compõem a AU estão em processo de conurbação, pois também fazem parte da Ma-
crometrópole Paulista, que congrega 153 localidades, o que implica em desenvolvimento interdependen-
te do comércio e serviços. Assim shoppings, condomínios, hipermercados e supermercados já instalados
ou em instalação se beneficiam desse mercado expandido.

Em %
Em %
2,7
Jarinu
1,2 69,0
61,3
2,7
Campo Limpo Paulista
5,1
37,7
30,4
5,0
Cabreúva
5,1
6,2
1,0 0,6
Itupeva
5,6
4,1
Várzea Paulista
16,1
Louveira
9,3
2002 2014
63,2
Jundiaí
67,4
115
PIB Municipal
2002-2014
No período 2002-2014, a participação no PIB do Estado

foi de 2,0% para 3,1%, respectivamente
Jundiaí apresentou queda na participação do PIB dessa aglomeração urbana, caindo
de 67,4%, em 2002, para 63,2%, em 2014.
Já o município de Louveira ampliou sua participação, passando de 9,3% para 16,1%

no período analisado.
• A participação da agropecuária no Valor Adicionado regional foi de 3,3%, em
2002, e de 1,8%, em 2014. No município de Jarinu, o setor apresentou queda na
participação do VA municipal de 10,1% para 2,9% no mesmo período.
• No período 2002-2014, a indústria registrou redução de 37,7% para 30,4%. No

município de Itupeva, ocorreu perda do setor no Valor Adicionado de 50,6% para
38,8%.
• O setor de serviços ampliou sua participação nessa aglomeração urbana de 61,3%,

em 2002, para 69,0%, em 2014.
116
Estado de São Paulo, Aglomeração Urbana de Jundiaí e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Aglomeração Urbana e Municípios Total PIB per capita Participação Participação Total PIB per capita Participação Participação
Agrope- Agrope-
cuária cuária
Aglomeração Urbana de Jundiaí 10.586.991,44 17.557,23 2,0 100,0 57.475.709,51 77.587,47 3,1 100,0 1,0 37,7 61,3 0,6 30,4 69,0
Cabreúva 544.679,71 15.693,20 0,1 5,1 2.875.872,88 64.309,87 0,2 5,00 1,3 42,8 55,8 1,2 42,9 55,9
Campo Limpo Paulista 535.558,69 8.146,12 0,1 5,1 1.569.453,20 20.206,94 0,1 2,73 0,4 45,4 54,2 0,6 31,5 67,9
Itupeva 596.565,42 20.154,92 0,1 5,6 3.545.946,73 70.047,54 0,2 6,17 3,8 50,6 45,6 1,3 38,8 59,9
Jarinu 128.318,55 7.000,47 0,0 1,2 1.556.427,20 59.197,75 0,1 2,71 10,1 14,9 74,9 2,9 13,2 83,9
Jundiaí 7.130.873,32 21.426,90 1,4 67,4 36.339.234,53 93.978,27 2,0 63,23 0,6 35,8 63,6 0,4 28,4 71,2
Louveira 987.833,23 37.593,07 0,2 9,3 9.244.650,60 220.247,07 0,5 16,08 1,8 36,2 62,0 0,4 32,3 67,3
Várzea Paulista 663.162,52 6.941,13 0,1 6,3 2.344.124,38 20.775,17 0,1 4,08 0,1 43,4 56,5 0,1 39,3 60,6
PIB PIB per capita
PIB Municipal
Aglomeração Urbana de Piracicaba
2002-2014
A
Aglomeração Urbana de Piracicaba, contígua às Regiões Metropolitanas de Campinas e
de São Paulo tem também uma posição privilegiada na malha rodoviária do Estado. A AU
é polo de desenvolvimento industrial e agropecuário, detendo um diversificado parque
industrial, sediando empresas de grande e médio portes, tanto nacionais quanto multina-
cionais.
O município de Piracicaba, entre outras empresas, tem plantas de duas importantes multinacio-
nais, uma do ramo automobilístico e outra de máquinas e equipamentos pesados para a construção civil.
A principal usina do maior produtor global de açúcar e álcool situa-se no município, onde é fabricado
também etanol de segunda geração (celulósico). O setor educacional tem forte presença, o que serve
para atrair novas atividades econômicas de ponta, em que se destaca, em Piracicaba, a Escola Superior
de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), favorecendo e impulsionando o desenvolvimento agropecuário e
agroindustrial. Ao lado do campus universitário, está instalado o Centro de Tecnologia Canavieira, maior
instituição de pesquisa em cana-de-açúcar do mundo. Existe, ainda, no município uma grande unidade
fabril de papéis reciclados, que também produz embalagens de papelão ondulado.
O polo cerâmico constituído pelos municípios de Araras, Cordeirópolis, Ipeúna, Limeira, Pira-
cicaba, Rio Claro e Santa Gertrudes é o maior do Brasil e um dos maiores das Américas. Em Capivari,
opera uma grande fabricante de fibra de vidro para os segmentos automotivo, aéreo, naval e de energias
renováveis.
Limeira, considerada maior polo de semijoias da América, tem produção que responde por quase
metade do país e um parque industrial diversificado: é sede de uma grande empresa de papel e celulose,
uma importante fabricante de alimentos prontos e, mais recentemente, líder nacional na produção de
118
PIB Municipal
2002-2014
óleo de palma (dendê) instalou uma refinaria de multióleos vegetais, para fabricar gorduras especiais para
as indústrias alimentícia e de cosméticos.
A primeira fábrica no Brasil de uma grande multinacional de alimentos foi estabelecida em Araras,
onde são produzidos diferentes tipos de café solúvel. Aliás, é sintomático que no brasão do município
haja um feixe de cana e um ramo de café, mostrando a importância histórica das duas culturas. Em Rio
Claro, destaca-se a fábrica de eletrodomésticos da linha branca de uma das líderes mundiais do setor.
Outro ponto que deve ser ressaltado é que a Aglomeração Urbana tem características ambientais,
notadamente seus recursos hídricos, estratégicos devido à escassez crescente de água, o que permite in-
clusive o desenvolvimento de transporte hidroviário, situando-se em Piracicaba a ponta ocidental da Hi-
drovia Tietê-Paraná. Em Araras, Conchal e Piracicaba há reservas naturais. Em Leme, além da fabricação
de enfeites natalinos, a preocupação com o meio ambiente originou a Universidade Livre de Meio Am-
biente Souza Queiroz. Atração turística da mesma localidade é a Romaria dos Canoeiros pelo rio Mogi
Guaçu, no período das festividades de Nossa Senhora Aparecida. Em Limeira desenvolve-se a cultura de
legumes, verduras e mudas em geral, e, em particular, as cítricas. Na área agrícola predominam a cana-
de-açúcar e a laranja, sendo que em Leme, há produção também de algodão e café.

Em %
3,0 Em %
Demais municípios
3,2
0,9 61,7
Elias Fausto 1,2 56,5
1,5
Iracemápolis
1,2
São Pedro
1,0 38,1 36,7
1,2
0,9
Conchal
1,3
1,3
Laranjal Paulista
1,5
Santa Gertrudes
2,6 5,4
1,7 1,5
1,8
Rio das Pedras 2,0
2,7
Capivari
3,0
2,8
Cordeirópolis
3,0
Leme 4,0
7,4
Araras
9,7
14,2
Rio Claro
14,4 2002 2014
18,9
Limeira
21,0
36,9
Piracicaba
31,5
119
PIB Municipal
2002-2014
No período 2002-2014, ocorreu aumento na sua participação

no PIB do Estado de 2,9% para 3,2%
No PIB da aglomeração, Piracicaba, Limeira, Rio Claro e Araras contribuíram com
76,6%, em 2002, e 77,3%, em 2014, destacando-se o município de Piracicaba, que
ampliou sua participação de 31,5% para 36,9% no mesmo período.
Leme, Cordeirópolis, Capivari, Rio das Pedras, Santa Gertrudes, Laranjal Paulista,
Conchal, São Pedro, Iracemápolis e Elias Fausto participaram no PIB da região com
20,1%, em 2002, e 19,6%, em 2014, enquanto os demais municípios representaram
cerca de 3,0% no período analisado.
• Na agropecuária ocorreu queda na participação do Valor Adicionado de 5,4%, em
2002, para 1,5%, em 2014. A participação do setor no VA da cidade de Mombuca
teve retração, no período 2002-2014, de 46,0% para 31,5%, respectivamente.
• A participação da indústria na região passou de 38,1%, em 2002, para 36,7%, em

2014, destacando-se Santa Gertrudes com aumento do setor na participação no
Valor Adicionado do município de 59,2% para 68,6%.
• O setor de serviços destacou-se como a atividade principal da aglomeração urba-

na, ampliando sua participação no VA de 56,5%, em 2002, para 61,7%, em 2014.
120
Estado de São Paulo, Aglomeração Urbana de Piracicaba e Municípios – 2002-2014
2002 2014 2002 2014
Aglomeração Urbana e Municípios Total PIB per capita Participação Participação Total PIB per capita Participação Participação
Agrope- Agrope-
cuária cuária
Aglomeração Urbana de Piracicaba 14.873.978,58 12.286,14 2,9 100,0 59.717.204,39 43.202,71 3,2 100,0 5,4 38,1 56,5 1,5 36,7 61,7
Águas de São Pedro 37.797,47 18.446,79 0,0 0,3 113.803,72 39.515,18 0,0 0,2 - 11,9 88,1 - 7,9 92,1
Analândia 56.238,78 15.179,16 0,0 0,4 135.410,95 29.892,04 0,0 0,2 32,7 30,6 36,8 17,2 33,6 49,2
Araras 1.439.930,64 13.462,83 0,3 9,7 4.431.291,08 35.775,74 0,2 7,4 6,6 37,3 56,1 0,8 31,6 67,7
Capivari 441.062,67 10.292,70 0,1 3,0 1.639.873,08 32.251,13 0,1 2,7 9,8 36,7 53,5 3,4 36,5 60,1
Charqueada 71.169,30 5.291,00 0,0 0,5 260.101,31 16.417,43 0,0 0,4 25,0 15,4 59,5 8,1 22,4 69,5
Conchal 195.471,01 8.412,78 0,0 1,3 530.527,82 20.350,91 0,0 0,9 16,2 34,6 49,2 3,3 31,3 65,4
Cordeirópolis 451.791,58 24.723,19 0,1 3,0 1.678.842,96 74.758,11 0,1 2,8 5,3 30,4 64,3 2,9 45,0 52,1
Corumbataí 39.767,67 10.404,94 0,0 0,3 98.687,07 25.239,66 0,0 0,2 39,2 10,0 50,8 20,8 7,4 71,8
Elias Fausto 175.887,00 12.329,10 0,0 1,2 510.320,10 31.045,15 0,0 0,9 29,1 30,5 40,4 17,0 34,2 48,8
Ipeúna 61.138,10 13.119,76 0,0 0,4 588.899,45 88.997,95 0,0 1,0 18,7 39,0 42,3 2,2 62,8 34,9
Iracemápolis 178.148,80 10.903,29 0,0 1,2 918.541,23 42.542,78 0,0 1,5 10,7 35,7 53,6 4,8 33,9 61,3
Laranjal Paulista 220.776,70 9.714,29 0,0 1,5 747.788,66 28.425,46 0,0 1,3 10,6 37,9 51,5 3,0 36,4 60,6
Leme 590.528,59 7.117,89 0,1 4,0 2.505.532,43 26.226,33 0,1 4,2 12,3 19,9 67,8 2,4 28,0 69,6
Limeira 3.127.313,64 12.288,60 0,6 21,0 11.261.334,12 39.565,23 0,6 18,9 2,6 42,9 54,4 0,7 36,1 63,1
Mombuca 21.312,67 6.781,00 0,0 0,1 56.413,36 17.126,10 0,0 0,1 46,0 5,5 48,5 31,5 9,7 58,8
Piracicaba 4.690.952,35 13.941,54 0,9 31,5 22.040.590,00 58.718,85 1,2 36,9 2,4 37,4 60,1 0,8 36,0 63,2
Rafard 98.196,15 11.648,42 0,0 0,7 250.643,79 28.684,34 0,0 0,4 15,8 43,3 40,9 7,6 43,6 48,8
Rio Claro 2.140.894,88 12.469,03 0,4 14,4 8.455.119,93 43.931,83 0,5 14,2 1,9 43,7 54,4 0,5 40,5 59,0
Rio das Pedras 302.375,32 12.288,68 0,1 2,0 1.046.941,95 33.138,42 0,1 1,8 11,1 42,4 46,4 3,0 29,5 67,5
Saltinho 47.620,51 7.910,38 0,0 0,3 170.585,97 22.990,02 0,0 0,3 18,5 23,1 58,4 7,2 18,6 74,2
Santa Gertrudes 252.346,27 14.875,40 0,0 1,7 1.556.583,54 66.378,83 0,1 2,6 4,8 59,2 35,9 0,4 68,6 31,0
Santa Maria da Serra 48.839,92 10.155,94 0,0 0,3 141.125,90 24.767,62 0,0 0,2 22,8 24,4 52,8 21,6 32,1 46,4
São Pedro 184.418,56 6.425,73 0,0 1,2 578.245,98 17.666,61 0,0 1,0 18,7 12,2 69,2 8,3 10,9 80,9
Produtos Laranja
químicos Cimento
Veículos Algodão
Confecções Informática
RefrigeranteHospitais
Autopeças Chá
de aves
Bovinos Aviões
Biocombustíveis
Cana-de-açúcar
Alimentos Trens
Café Farmacêuticos
Eletrônicos
Chá Caminhões
AlgodãoCelulose e papel
Soja Máquinas e
equipamentos
Material Shopping
elétrico Refinaria
SEADE Produtos Laranja
Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados químicos Cimento
Presidente Veículos Algodão
Carlos Antonio Luque Confecções Informática
Diretor Executivo RefrigeranteHospitais
Dalmo Nogueira Filho
Diretor-adjunto Administrativo e Financeiro

Autopeças Chá
de aves
Bovinos Aviões
Silvio Aleixo
Diretora-adjunta de Análise e Disseminação de Informações

Rovena Negreiros Biocombustíveis
Cana-de-açúcar
Alimentos
Diretora-adjunta de Metodologia e Produção de Dados
Margareth Izumi Watanabe Trens
Chefe de Gabinete CaféFarmacêuticos
Sérgio Meirelles Carvalho Eletrônicos
Responsável técnico
CháCaminhões
Algodão Celulose e papel
Vagner de Carvalho Bessa
Soja Máquinas e
Equipe técnica equipamentos
Regiane Lenardon, José Roberto Rodrigues, Antonio Carlos C. Roxo da Mota,
Eliana Monteiro Rodrigues, Maria Rosa Borim e Odete Ferreira Salsa Material Shopping
Av. Prof. Lineu Prestes, 913 05508-000 São Paulo SP Fone (11) 3324.7200
elétrico Refinaria
www.seade.gov.br
Produtos Laranja
químicos Cimento
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PIB 2002 2014 FINAL Reduzido PDF

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Ranking do PIB municipal

ge o complexo metropolitano expandido. Em 2002, 11 municípios da RMSP estavam classificados entre

PIB per capita

Agropecuária Indústria Serviços

Fonte: IBGE; Fundação Seade.

Valor adicionado PIB

Fonte: IBGE; Fundação Seade.

Fonte: IBGE; Fundação Seade.

Fonte: IBGE; Fundação Seade.

ESPÍRITO SANTO DO PINHAL

Fonte: IBGE; Fundação Seade.

Fonte: IBGE; Fundação Seade.

Fonte: IBGE; Fundação Seade.

Fonte: IBGE; Fundação Seade.

2014 LUÍS ANTÔNIO

Fonte: IBGE; Fundação Seade.

Fonte: IBGE; Fundação Seade.

Fonte: IBGE; Fundação Seade.

SÃO BERNARDO DO CAMPO

SÃO BERNARDO DO CAMPO

Fonte: IBGE; Fundação Seade.

2014 SÃO CARLOS RIO CLARO

Fonte: IBGE; Fundação Seade.

SÃO CAETANO DO SUL

2014 TANABI MIRASSOL

SÃO CAETANO DO SUL

Fonte: IBGE; Fundação Seade.

Fonte: IBGE; Fundação Seade.

SÃO BERNARDO DO CAMPO

SÃO BERNARDO DO CAMPO

Fonte: IBGE; Fundação Seade.

Distribuição do PIB, por Composição do Valor Adicionado, por

No período 2002-2014, a participação da região no PIB

Em contrapartida, Guararapes, Ilha Solteira, Buritama e Santo Antônio do Aracan-

• Na indústria, a queda no VA da região foi de 24,3%, em 2002, para 21,7%, em

• O setor de serviços ampliou sua participação de 60,3%, em 2002, para 70,7%, em

Distribuição do PIB, por Composição do Valor Adicionado, por

Demais municípios 0,9 Em %

No período 2002-2014, a participação da região no PIB

• A participação do setor de agropecuária no VA da Região Administrativa caiu de

• No mesmo período, no setor de serviços ocorreu uma elevação na participação do

Investimentos em saneamento básico em algumas localidades também se destacam e outros reforçam

Distribuição do PIB, por Composição do Valor Adicionado, por

Demais Municípios 7,7 Em %

No período 2002-2014, a participação da região no PIB

No grupo de municípios composto por Pederneiras, Promissão, Bariri, Dois Córre-

• No período 2002-2014, a indústria registrou participação de 25,5% para 25,2%

• O setor de serviços permaneceu predominante na região, representando 63,3% do

Distribuição do PIB, por Composição do Valor Adicionado, por

Fonte: IBGE; Fundação Seade.

No período 2002-2014, a participação da região no PIB

No mesmo período, os municípios de Paulínia, Jundiaí, Piracicaba, Limeira, Ameri-

Já Hortolândia apresentou elevação de 2,1%, em 2002, para 3,2%, em 2014, o mesmo

• Na região, o setor de serviços aumentou sua participação no VA de 58,7%, em

• A participação da agropecuária no Valor Adicionado da região caiu de 3,9%, em

Distribuição do PIB, por Composição do Valor Adicionado, por

Demais municípios 5,0 Em %

Gavião Peixoto 0,4 56,1

Boa Esperança do Sul 0,8

Ibaté 1,9 13,0

Porto Ferreira 5,2

São Carlos 30,7