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Tenho uma pequena questão que gostaria de compartilhar com você. Você
escreveu vários artigos sobre a ordem de Melquisedeque e inclusive fez um
link com o centurião romano. A questão é a seguinte:
Balaão também não era do povo de Israel, pelo que entendi pertencia a uma
nação pagã, vizinha a cidade que estava para ser conquistada por Israel. O
rei da cidade, totalmente aterrorizado, manda chamar Balaão para que
profetizasse a favor de seu povo (logo Balaão já possuía fama de estar
conectado com o “homem lá de cima”). Na sequência dos fatos Balaão mostra
bastante intimidade com Deus e ouvidos sensíveis a Sua voz, fazendo o que o
Senhor lhe determinou, pois antes já afirmara que só falaria o que o SEU
Deus mandasse.
A segunda questão é a seguinte: Porque será que Balaão foi morto pelo povo
de Israel quando da conquista da terra? Há alguma especulação a respeito?
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Resposta:
Que bom que seu coração está começando a encontrar o deleite de ler a Palavra a partir
de Jesus. Isto porque não basta deixar de lê-la conforme as doutrinas dos homens, mas
tem-se que lê-la a partir de Jesus, conforme dezenas de textos que existem neste site.
Vou começar do final. Balaão foi eliminado de Israel porque “induziu os filhos de Israel à
prostituição e à idolatria”, conforme nos diz a Escritura. Portanto, não há especulação, mas
informação bíblica sobre o assunto. Meu livro “Síndrome de Lúcifer” fala sobre o assunto.
Não! Balaão não fazia parte da Ordem de Melquizedeque, pois, sabia de Deus o que muita
gente sabia, porém, não o conhecia como seu Deus, mas apenas como Deus. Prova disso
é que ele, em sendo chamado por Balaque, dos Moabitas, desejou ir por causa dos
“presentes” que lhe foram enviados, embora Deus o tivesse proibido. Como Balaão
insistiu, Deus permitiu sua ida; mas foi a permissão-chance-de-reflexão. Ele foi... E o Anjo
do Senhor se preparou para matá-lo no caminho. Foi a “jumenta falante” quem impediu a
sua morte, chamando o “profeta” à consciência, e ajudando-o a ver o Anjo que se lhe
opunha.
Foi depois desse “choque” que Balaão disse que iria, mas só falaria o que Deus lhe
pusesse na boca. Afinal, ele ainda está sob o medo do juízo. Entretanto, ele faz tudo o que
Balaque pede. Tenta amaldiçoar Israel três vezes, não o fazendo porque Deus possuiu a
boca do mago da Mesopotâmia.
Aliás, uma correção: Balaão não era do povo dos moabitas, mas morava na Mesopotâmia,
a muitos e muitos quilometros de distância. E, além disso, ele foi chamado não como
profeta de Deus, mas como bruxo.
Sim, porque como poderia um homem que foi identificado como alguém que poderia
amaldiçoar o povo de Israel ser um homem de Deus?
Sobre Balaão pode ler Mateus 7, acerca dos falsos profetas, e veja que eles profetizam, e
a profecia se cumpre; oram por milagres, e milagres podem acontecer; expulsam
demônios, e eles saem. Jesus, todavia, mesmo reconhecendo que eles estiveram
presentes na “ocasião”, nada do que de bom aconteceu foi por causa deles, mas apesar
deles. “Nunca vos conheci...”, diz Jesus desses; tanto quanto diria de Balaão.
O Centurião era um homem íntegro e cheio de fé. Balaão era um aproveitador. Não dá
para comparar nada.
Assim, o que vejo é que o assunto ainda está meio confuso em sua cabeça. Portanto,
recomendo a você que leia tudo o que já existe no site, e faça isto juntamente com a
leitura da Carta aos Hebreus, pois, desse modo, não haverá como você deixar de entender
com clareza.
Vou dormir!
Um beijão!
Caio