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A mais corriqueira das funções é denominada descritiva ou interpretativa ou, ainda,

informativa, ligada à compreensão do próprio direito. Esta é a função clássica, balizando a


essência do conjunto jurídico, propiciando uma leitura reveladora das direções essenciais do
ordenamento analisado. São instrumentos de auxílio na interpretação jurídica.

Outra função exercida pelos princípios é a de serem fontes formais supletivas na falta de outra
regra jurídica aplicável ao caso concreto. Sua aplicação se faz como se o princípio fosse norma
jurídica. Esta função é denominada função normativa supletiva; ocorrendo a chamada
integração jurídica quando da ausência de lei aplicável ao caso concreto.

Os ensinamentos de Norberto Bobbio nos solidificam a função normativa supletiva dos


princípios:

“Os princípios gerais são apenas, a meu ver, norma fundamentais ou generalíssima do
sistema, as normas mais gerais. A palavra princípios leva a engano tanto que é velha
questão entre os juristas se os princípios gerais são normas. Para mim não há dúvida: os
princípios gerais são normas como todas as outras. E esta é também a tese sustentada por
Crisafulli. Para sustentar que os princípios gerais são normas, os argumentos são dois, e
ambos válidos: antes de mais nada são extraídos, através de um procedimento de
generalização sucessiva, não se vê por que não devam ser normas também eles: se
abstraio da espécie animal obtenho sempre animais, e não flores ou estrelas. Em segundo
lugar, a função para qual são extraídos e empregados é a mesma cumprida por todas as
normas, isto é a função de regular um caso”.[14]

Portanto, fica claro que os princípios, além da função interpretativa e supletiva, possuem
uma função normativa concorrente, mas não autônoma, apartada do conjunto jurídico geral e
a ele contraposto.

Vale dizer que estas funções não são inerentes a determinado princípio A ou B, pois um
princípio, seja geral ou especial, cumpre o seu clássico papel interpretativo, podendo
também, em casos de integração jurídica cumprir a função normativa subsidiária, bem como,
conforme a doutrina constitucionalista e jusfilosófica, pode exercer a função normativa
concorrente fundamentando a ordem jurídica com eficácia limitadora e ao mesmo tempo
diretiva da ordem jurídica, harmonizando a aplicação ao caso concreto.

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