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Capítulo X: Análise do consumo de leite e seus derivados nos últimos 5 anos

É um fato amplamente conhecido que o leite representa um dos sistemas


agroindustriais mais fundamentais para o Brasil, produzido em todas as regiões do país,
trata-se de um produto cujos derivados são amplamente consumidos pela população
brasileira. No fim do século XX, o país era o sexto produtor mundial de leite, em 2013 o
país havia subido para a quarta posição, dados que dimensiona a importãncia do produto
no país. Ao longo das últimas décadas, no entanto, os padrões de produção e consumo de
laticínios e seus derivados sofreram mudanças consideráveis, por diversos fatores.

Com o objetivo de melhor conhecer os padrões de consumo de laticínios e seus


derivados nos últimos cinco anos, para dessa forma refletir sobre a influência do
crescimento da inflação no período sobre esse consumo, foi analisado material
bibliográfico referente a esse recorte.

Sobre essa questão, foram encontradas algumas reportagens retiradas de revistas


como valor econômico e alguns poucos artigos científicos em periódicos acadêmicos.
Acredita-se que a dificuldade de encontrar material acadêmico específico sobre o tema se
deve principalmente à sua atualidade, uma vez que se trata de um recorte bastante
recente. São numerosos os trabalhos que refletem sobre momentos anteriores ao presente
em relação ao consumo de leite, especialmente artigos que pensam o estado do
agronegócio brasileiro entre os anos 90 e o início dos anos 2000.

Entre os anos 2002 e 2012, período identificado com estabilidade econômica e


aumento do poder de compra do brasileiro, como demonstra o gráfico abaixo, tanto a
produção quanto o consumo de leite cresceram com grande força.
Outro gráfico, retirado da mesma fonte, analisa a produção de um dos derivados
mais significativos do leito no país, o queijo, em um período semelhante ao apresentado
no gráfico anterior. Os dados legíveis a partir desse segundo gráfico são semelhantes,
aumentou significativamente o consumo de queijo entre 2002 e 2009.

O Brasil não é, historicamente, um grande consumidor de iogurtes. A argentina,


por exemplo, consome o dobro da quantidade desse produto quando comparada ao Brasil,
dessa forma,
Sobre o consumo de manteiga, outro derivado de leite bastante popular no país,
pode-se observar um cenário de retração nos últimos anos. Essa diminuição, no entanto,
parece se relacionar à associação com outros produtos cujo consumo também está e
queda, o pão. Mesmo com um crescimento frente ao consumo de sua concorrente direta,
a margarina, trata-se de um alimento que vem perdendo espaço nas mesas dos brasileiros,
fato que parece mais diretamente motivado por

Ainda sobre esse período, cabe observar uma comparação entre o consumo de
laticínios vários e outros produtos de origem animal. É importante analisar, nesse sentido,
que o consumo de lácteos cresceu consideravelmente mais do que a carne bovina em 2013
apresentava patamares semelhantes aos do consumo de frango e de e carne suína

Outro gráfico interessante para o presente estudo faz referência às projeções para
a produção e o consumo de leite no Brasil em 2010, ano limite para a pesquisa. Nesse
ano, o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) publicou um estudo
com dados referentes aos anos anteriores e estimativas para a década seguinte como se
pode observar no gráfico:
Em reportagem publicada no dia primeiro de junho de 2016; “Disputa entre
laticínios eleva cotação de matéria prima no país”, a revista valor informa que a oferta
limitada do produto fez com que a concorrência aumentasse ao longo do mês de maio,
fato que ocasionou um aumento no preço tanto para o produtor quanto para o consumidor
final.

Torna-se fundamental, desse modo, refletir sobre os impactos desse aumento para
o consumo. Em texto publicado no site especializado em análises relacionadas ao
universo dos produtos lácteos, o www.milkpoint.com, o único produto a ser mantido pelo
consumidor na lista dos laticínios em geral apesar da alta nos preços é o leite longa-vida.
O texto afirma, no entanto, que alta nos preços pode ser um fator para que o consumidor
mude suas marcas de preferência, passado a optar por produtos que ofereça valores mais
competitivos ou promocionais.

De acordo com esse tipo de leitura o consumo de leite em si não teria sofrido
grandes mudanças em relação à inflação nos últimos cinco anos, de acordo com dados do
IBGE, em 2013 o consumo de leite cresceu em 2% em relação ao ano anterior, por
exemplo.
Entre os derivados, no entanto, as quedas são mais substanciais. No mercado de
iogurtes, as vendas caíram, para o leite fermentado, de 12,3% para 3,5%, e para os petit
suisses, de 11,5% para 6%. Isso pode ser explicado pela compreensão de que esses não
são produtos essenciais, como é o caso do leite longa-vida. A classe média, principal
consumidora de produtos com esse perfil os abandona ao perceber seu aumento de preço
acentuado no cenário com a inflação ampliada. Dessa forma, os iogurtes são produtos que
experimentam nos últimos anos um quadro bastante desfavorável.

Dessa forma, parece claro que apesar da inflação o mercado de laticínios


conseguiu se manter relativamente estável

Referências bibliográficas

LEITE, José Luiz Bellini & RESENDE, João Cesar de. POLÍTICAS PARA O LEITE NO BRASIL:
PASSADO, PRESENTE E FUTURO. Anais do Sul- Leite: Simpósio sobre Sustentabilidade da
Pecuária Leiteira na Região Sul do Brasil / editores Geraldo Tadeu dos Santos et al. – Maringá :
UEM/CCA/DZO – NUPEL, 2002. 212P. Artigo encontra-se nas páginas 1-26.

Disputa entre laticínios eleva cotação de matéria prima no país, valor econômico
01\06\2016

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