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1 - ELETRICISTA APÓS 1997: É possível o reconhecimento de tempo especial prestado com exposição ao
agente nocivo periculosidade, na atividade de vigilante, em data posterior à vigência do Decreto n.
2.172/92, de 05/03/1997, desde que laudo técnico (ou elemento material equivalente) comprove a
permanente exposição à atividade nociva, com o uso de arma de fogo. Vide Tema 128 do STJ.
Obs: Assim, a exposição à tensão elétrica superior a 250 volts, mesmo que ocorrida de forma intermitente,
devidamente comprovada pelo Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP e do Laudo Técnico das
Condições Ambientais de Trabalho - LTCAT, é agente suficientemente agressivo para causar prejuízo à
integridade física da parte autora. Ademais, deve ser levado em conta o agente ao qual estamos nos
referindo, a eletricidade é agente de fato perigoso, cujo EPI não elimina os riscos das altas tensões
expostas, mesmo porque o contato pode ser acidental. TRF4.
3 - PICOS DE RUÍDO: 3. Para fins de enquadramento de atividade como especial, em não havendo
informação quanto à média ponderada de exposição ao ruído, deve-se adotar o critério dos picos de ruído,
afastando-se o cálculo pela média aritmética simples, por não representar com segurança o grau de
exposição ao agente nocivo durante a jornada de trabalho.
Saber se é possível o reconhecimento das condições especiais do labor do vigilante armado após o
advento do Decreto n. 2.172/97.
É possível o reconhecimento de tempo especial prestado com exposição ao agente nocivo periculosidade,
na atividade de vigilante, em data posterior à vigência do Decreto n. 2.172/92, de 05/03/1997, desde que
laudo técnico (ou elemento material equivalente) comprove a permanente exposição à atividade nociva,
com o uso de arma de fogo. (PEDILEF 0502013-34.2015.4.05.8302/ PE). Julgado em 20/07/2016,
publicado em 29/07/2016, com trânsito em julgado em 26/10/2016.
Jurisprudência: