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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 0014648-84.2018.8.08.0024.

AGRAVANTE: L. N. DA S.
AGRAVADO: M. H. V. DA S.
RELATOR: DESEMBARGADOR SUBSTITUTO CRISTÓVÃO DE
SOUZA PIMENTA.
AC Ó R D Ã O
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. FIXAÇÃO DE
ALIMENTOS PROVISÓRIOS A SEREM PAGOS PELO GENITOR
EM FAVOR DE FILHA MAIOR. NECESSIDADE COMPROVADA.
1. - A maioridade civil não extingue por si só a obrigação alimentar dos pais em
relação aos filhos, porque há possibilidade de deslocamento do fundamento
jurídico da obrigação, do poder familiar para o dever de solidariedade. Segundo
orientação do Superior Tribunal de Justiça, em se tratando de filho maior, a
pensão alimentícia é devida pelo seu genitor em caso de comprovada
necessidade ou quando houver frequência em curso universitário ou técnico,
por força do entendimento de que a obrigação parental de cuidar dos filhos
inclui a outorga de adequada formação profissional (AgRg nos EDcl no AREsp
791.322/SP, Rel. Ministro Marco Aurélio Bellizze, Terceira Turma, julgado em
19-05-2016, DJe 01-06-2016).
2. - Os alimentos devem corresponder a tudo que for necessário para
manutenção da vida humana, sujeitando-se a fixação do valor deles ao binômio
necessidades do alimentando/possibilidades do alimentante. Comprovada a
impossibilidade atual da agravante de prover a própria subsistência, por ser
pessoa doente, fixados alimentos provisórios em favor dela, a serem pagos pelo
genitor agravado, no percentual de 15% (quinze por cento) do valor dos
proventos dele, após abatidos os descontos obrigatórios (previdência social e
imposto de renda), por se mostrar razoável ante as peculiaridades do caso.
3. - Recurso parcialmente provido. Julgado prejudicado o agravo interno
interposto pelo agravado em face da decisão que deferiu parcialmente efeito
ativo ao agravo de instrumento.
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Desembargadores
que integram a colenda Terceira Câmara Cível do egrégio Tribunal de Justiça
do Estado do Espírito Santo, de conformidade com a ata do julgamento e as
notas taquigráficas em, à unanimidade, dar parcial provimento ao recurso e
julgar prejudicado o agravo interno, nos termos do voto do relator.
Vitória-ES., 23 de outubro de 2018.
PRESIDENTE RELATOR

0035864-72.2016.8.08.0024
Classe: Apelação
Relator : ROBSON LUIZ ALBANEZ
Órgão Julgador: QUARTA CÂMARA CÍVEL
Data do Julgamento: 10/09/2018
APELAÇÃO CÍVEL DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIALETICIDADE
RECURSAL DIREITO DE FAMÍLIA ALIMENTOS FILHO MAIOR
DEVER DE ASSISTÊNCIA NECESSIDADE DO ALIMENTANDO NÃO
PRESUMIDA E NÃO COMPROVADA OFERTA PELO GENITOR
FIXAÇÃO NOS TERMOS EM QUE OFERTADO RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO.
I Os fundamentos lançados nas razões do apelo servem a objurgar a sentença
recorrida, mostrando-se razoáveis e cumprindo o fim a que se destina, que é o
de impugnar os fundamentos e conclusões do decisum e levá-lo à apreciação
do Tribunal. Preliminar de ausência de dialeticidade recursal rejeitada.
II O dever alimentar dos genitores para com os filhos maiores decorre da
relação de parentesco, nos termos do art. 1.694 do Código Civil.
III Ao contrário do que ocorre com os filhos menores, a necessidade do
alimentando maior não é presumida, ou seja, este deve comprovar que não
possui condições de prover o próprio sustento ou, ainda, que frequenta curso
superior. Precedentes do STJ.
VI Recurso conhecido e provido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Desembargadores da
Quarta Câmara Cível, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e dar-lhe
provimento, nos termos do voto do Relator.

EXONERAÇÃO. ALIMENTOS. MAIORIDADE. ÔNUS . PROVA.


Trata-se, na origem, de ação de exoneração de alimentos em decorrência da
maioridade. No REsp, o recorrente alega, entre outros temas, que a obrigação
de pagar pensão alimentícia encerra-se com a maioridade, devendo, a partir daí,
haver a demonstração por parte da alimentanda de sua necessidade de continuar
a receber alimentos, mormente se não houve demonstração de que ela
continuava os estudos. A Turma entendeu que a continuidade do pagamento
dos alimentos após a maioridade, ausente a continuidade dos estudos, somente
subsistirá caso haja prova da alimentanda da necessidade de continuar a recebê-
los, o que caracterizaria fato impeditivo, modificativo ou extintivo desse direito,
a depender da situação. Ressaltou-se que o advento da maioridade não extingue,
de forma automática, o direito à percepção de alimentos (Súm. n. 358-STJ), mas
esses deixam de ser devidos em face do poder familiar e passam a ter
fundamento nas relações de parentesco (art. 1.694 do CC/2002), em que se
exige prova da necessidade do alimentando. Dessarte, registrou-se que é da
alimentanda o ônus da prova da necessidade de receber alimentos na ação de
exoneração em decorrência da maioridade. In casu, a alimentanda tinha o dever
de provar sua necessidade em continuar a receber alimentos, o que não ocorreu
na espécie. Assim, a Turma, entre outras considerações, deu provimento ao
recurso. Precedente citado: RHC 28.566-GO, DJe 30/9/2010. REsp 1.198.105-
RJ, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 1º/9/2011.
Informativo nº 0480
Período: 1º a 12 de agosto de 2011.

APELAÇÃO CÍVEL N. 0030435-61.2015.8.08.0024.


APELANTE: A. V. S.
APELADOS: M. P. C. S. E V. C. V.
RELATOR: DESEMBARGADOR DAIR JOSÉ BREGUNCE DE
OLIVEIRA.
ACÓRDÃO
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. ALIMENTOS. FILHO.
MAIORIDADE. NECESSIDADE DA PENSÃO POR FREQUENTAR
CURSO UNIVERSITÁRIO. PRECEDENTE DO STJ. GRATUIDADE
DA JUSTIÇA. REQUISITOS DEMONSTRADOS. RECURSO
DESPROVIDO.
1. - Escorreita a interpretação do artigo 1.699, do Código Civil, de que a
redução, o aumento ou a exoneração de alimentos é possível quando o
responsável por tal obrigação ou aquele que faz jus a ela tiver sua situação
financeira alterada (desaparecimento ou diminuição das necessidades do
Alimentando e/ou das possibilidades do Alimentante, aptos a acarretarem a
desproporcionalidade entre aqueles fatores).
2. - Segundo posicionamento do colendo Superior Tribunal de Justiça
a obrigação alimentar do pai em relação aos filhos não cessa automaticamente
com o advento da maioridade, a partir da qual subsiste o dever de assistência
fundada no parentesco sanguíneo, devendo ser dada a oportunidade ao
alimentando de comprovar a impossibilidade de prover a própria subsistência
ou a necessidade da pensão por frequentar curso técnico ou universitário (STJ,
AgInt no AREsp 970.461/RS, Rel. Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva,
Terceira Turma, DJ: 08-03-2018).
3. - Demonstrada a hipossuficiência, deve ser mantida a gratuidade da jusitiça.
4. - Recurso desprovido.
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Desembargadores
que integram a colenda Terceira Câmara Cível do egrégio Tribunal de Justiça
do Estado do Espírito Santo, de conformidade com a ata do julgamento e as
notas taquigráficas em, à unanimidade, negar provimento ao recurso, nos
termos do voto do relator.
Vitória-ES., 11 de dezembro de 2018.
PRESIDENTE RELATOR

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