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Marcelo Soldi 1

9º SEMESTRE
PROCESSO TRIBUTÁRIO
Universidade Presbiteriana Mackenzie – 2/2016
Prof: Edmundo Emerson de Medeiros

TIMELINE DO CABIMENTO DAS AÇÕES

Fato Constituição do Execução Citação + Embargos


gerador crédito tributário fiscal garantia à execução

DECADÊNCIA PRESCRIÇÃO

• Ação declaratória • Ação anulatória


• Mandado de segurança preventivo • Mandado de segurança repressivo

EXECUÇÃO FISCAL

Lançamento

(i) Por declaração: ocorre pela declaração do sujeito passivo ou de terceiro, com base tão somente
pelas informações prestadas pelo contribuinte ou responsável tributário.
(ii) Por ofício: em casos previstos no art. 149 do CTN. Geralmente porque o fisco já possui as informações
necessárias para o lançamento. Ex: IPTU e IPVA.
(iii) Por homologação: o lançamento é feito de forma antecipada, de modo que o sujeito passivo tenha
o dever de antecipar o pagamento sem exame prévio do fisco, sendo que ele homologará o
lançamento tão somente tomando conhecimento da atividade exercida pelo contribuinte. A Fazenda
possui 5 anos, contados do fato gerador, para homologar ou não o lançamento realizado pelo
contribuinte. A contagem do prazo iniciará a partir do exercício seguinte se houver fraude, simulação
ou dolo (que nunca serão presumidos, mas sempre comprovados).

CTN. Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos,
contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;

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II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento
anteriormente efetuado.

Prazo decadencial: o fisco tem o prazo de 5 anos para constituir o crédito tributário mediante lançamento.

Pagamento  extinção

CRÉDITO TRIBUTÁRIO Não-pagamento (ofício)  impugnação

Não pagamento (declaração/homologação)  inscrição em dívida ativa 


execução fiscal (valor do tributo + multa + juros)
Obs: a multa não pode ser superior a 100%.

Ação de execução fiscal

CTN. Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da
sua constituição definitiva.

Previsão: regida pela LEF.

Prazo prescricional: o fisco tem o prazo de 5 anos, contados do lançamento ou do trânsito em julgado na esfera
administrativa, para ajuizar a execução fiscal.

Sujeito ativo: União Federal, Estados, Municípios, Distrito Federal e respectivas autarquias (p. ex. INSS).

Título executivo: certidão de dívida ativa (CDA). A dívida ativa regularmente inscrita goza de presunção de
certeza e liquidez, sendo essa presunção relativa e que pode ser afastada por prova inequívoca a cargo do
executado.

Citação: ajuizada a execução fiscal, o contribuinte será citado para, no prazo de 5 dias, pagar a dívida ou garantir
a execução.

Garantia: o contribuinte deve oferecer uma garantia para todo o débito exequendo para que possa opor
embargos à execução, como dinheiro, fiança bancária, penhora de bens de sua propriedade ou penhora de bens
oferecidos por terceiros. Pode haver arresto de dinheiro em contas bancárias de titularidade do executado via
sistema BACENJUD e a execução pode se dar como garantida dessa forma. Caso os embargos venham a ser
julgados procedentes, e tenha ocorrido leilão do bem penhorado, deverá o fisco ressarcir o contribuinte pelas
perdas e danos.

Prazo para defesa: da intimação da penhora, inicia-se o prazo de 30 dias para oposição de embargos à execução
(a contagem se dá de forma corrida, e não somente em dias uteis).

LEF. Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados
bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.
§ 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fazenda
Pública.

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§ 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens
penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos.
§ 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os autos para
prosseguimento da execução.
§ 4o Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de
ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato

Prescrição intercorrente: vem prevista na LEF. A prescrição é matéria referente à lei complementar, conforme
a Constituição Federal, não podendo ser tratada em lei ordinária.

Esta é caracterizada pela inércia continuada e ininterrupta no curso do processo executivo. Ultrapassada a fase
de propositura da ação fiscal com o despacho do juiz que ordena a citação, afastando a prescrição tributária em
si, este interrompe a prescrição, iniciando, somente então, o suposto prazo quinquenal de uma provável
prescrição intercorrente, caso haja inércia continuada e ininterrupta da Fazenda.

Tem de haver comprovada e inconteste inércia do Credor em promover diligências no sentido de obter a
satisfação do crédito exequendo, de modo que tal figura deixa de existir quando a União se mostra ativa no
andamento processual, tanto na propositura da ação executiva quanto na busca do executado e de bens que
possam satisfazer a finalidade da execução fiscal.

O fisco pode requerer a suspensão do curso da execução se não localizar o devedor ou bens penhoráveis,
período no qual não corre o prazo da prescrição. Se ficar suspenso por um ano, o juiz ordenará o arquivamento
dos autos. Se ficar arquivado por 5 anos, restará ocorrida a prescrição intercorrente.

Exceção de pré-executividade

Súmula 393 do STJ. A exceçao ̃ de pré-executividade é admissi ́vel na execuçao


̃ fiscal relativamente à s
matérias conheci ́veis de ofi ́cio que nao
̃ demandem dilaçao ̃ probatória.

Não precisa de garantia, e deverá ser apresentada mediante simples petição. No entanto, só pode discutir
matéria que pode ser conhecida de ofício e que não demande dilação probatória, como por exemplo: ausência
de liquidez e certeza da CDA, prescrição, decadência, ilegitimidade passiva, inconstitucionalidade do tributo,
etc.

Embargos à execução

Objetivo: trata-se de uma nova ação, com natureza constitutiva negativa que visa anular a Certidão de Dívida
Ativa (CDA). O executado deverá alegar toda matéria útil à sua defesa.

Efeito suspensivo: não é mais regra com o advento do novo CPC, sendo apenas concedido por liminar conferida
em sede de embargos à execução. Dura apenas até a sentença, de modo que os recursos não são dotados de
efeito suspensivo.

Sentença procedente: a sentença que julga procedentes os embargos à execução fiscal tem o condão de
extinguir a Execução, havendo, consequentemente, o levantamento da garantia dada pelo executado (liberação
do bem constrito), devendo o fisco ser condenado nas verbas de sucumbência.

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Sentença improcedente: a sentença improcedente faz com que a execução fiscal tenha regular prosseguimento,
independentemente da interposição de recurso de apelação (que só tem efeito devolutivo).

Competência: no juízo em que trâmita a execução fiscal (distribuição por dependência).

Objeto: o sujeito passivo da obrigação tributária busca estabelecer em seu favor uma decisão judicial aplicável
aos casos futuros e que lhe declare a existência de certo direito ou a inexistência da obrigação tributária em
casos concretos. Pode ser utilizada para declarar inexistência de obrigação tributária, para fixar obrigação
tributária em quantia menor, para declarar a não incidência tributária, declarar a imunidade ou a isenção fiscal,
etc.

Só pode ser proposta até o lançamento!

Tutela: cabe nos termos dos arts. 294 e ss. do CPC. A urgência reside no interesse de se evitar que, até que seja
a ação finalmente julgada, perca a sentença ao final proferida sua eficácia, pois o Autor teria que continuar a
despender quantias para o pagamento da exação devida à Ré, desfalcando seu patrimônio com a perspectiva
de apenas recuperar tais valores num prazo.

Competência: domicílio do autor.

Cumulação de ações: com a ação de repetição do indébito, quando pretende recuperar valores que já foram
pagos e, ao mesmo tempo, ver declarada a inexigibilidade do tributo no futuro.

AÇÃO DECLARATÓRIA

Súmula vinculante 28. É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade
de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário.

CTN. Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:


II - o depósito do seu montante integral;

Depósito: não é requisito, conforme súmula vinculante 28. No entanto, se houver o depósito judicial integral do
valor discutido, haverá a suspensão da exigibilidade do crédito tributário (art. 151, II, CTN), de modo que o fisco
fica impedido de prosseguir com uma execução fiscal.

Tutela: Se ajuizar sem o depósito, pode requerer a concessão de tutela antecipada, nos termos do arts. 294 e
seguintes do CPC, desde que presentes os requisitos exigidos em lei, para que haja a suspensão da exigibilidade
do crédito tributário. Poderá ser pedida em qualquer fase, inclusive via petição simples. Ressalta-se que a
liminar não dispensa as obrigações acessórias, que são mantidas.

Competência: domicílio do autor.

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AÇÃO ANULATÓRIA

Previsão legal: art. 38 da Lei nº 6830 (LEF) e art. 169 do CTN

LEF. Art. 38 - A discussão judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública só é admissível em execução, na forma
desta Lei, salvo as hipóteses de mandado de segurança, ação de repetição do indébito ou ação anulatória
do ato declarativo da dívida, esta precedida do depósito preparatório do valor do débito, monetariamente
corrigido e acrescido dos juros e multa de mora e demais encargos.

CTN. Art. 169. Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição.

Objetivo: visa a anulação de lançamento que foi contra si efetuado, ou seja, visa anular a CDA, antes ou depois
do ajuizamento de uma execução fiscal.

Ou, ainda, contra decisão proferida em processo administrativo fiscal que julgou improcedentes os argumentos
de defesa apresentados contra um lançamento fiscal.

Só pode ser proposta após o lançamento!

Cumulação: com a ação de repetição do indébito, quando visa a restituição de pagamento já feito. Pode, ainda
ser cumulada com ação de declaração, se ainda tiver lançamentos futuros pendentes que tenham relação com
a ação anulatória (compatibilidade de ritos e pedidos).

AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO

Previsão: art. 165 do CTN

CTN. Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou
parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo
162, nos seguintes casos:
I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação
tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;
II - erro na edificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do
débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;
III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.

CTN. Art. 166. A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo
encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-
lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

Objetivo: visa a restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, nos
seguintes casos:

(i) Cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido

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(ii) Erro no sujeito passivo, determinação da alíquota aplicável, cálculo do débito ou na


elaboração/conferência de qualquer documento relativo ao pagamento.
(iii) Reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.

Cumulação: pode ser cumulada com a ação anulatória ou com a ação declaratória.

Tutela: não tem cabimento.

Competência: domicílio do autor.

AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

Previsão: art. 164 CTN, art. 539 e ss. CPC

Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos
casos:
I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou
ao cumprimento de obrigação acessória;
II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal;
III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo
fato gerador.
§ 1º A consignação só pode versar sobre o crédito que o consignante se propõe pagar.
§ 2º Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e a importância consignada é
convertida em renda; julgada improcedente a consignação no todo ou em parte, cobra-se o crédito acrescido
de juros de mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

Objetivo: visa o depósito do importe tributário em razão de uma resistência oferecida pelo fisco ou em virtude
da existência de uma pretensão de mais de um credor em receber o tributo a ser quitado, de modo a, assim,
adimplir a obrigação e se liberar desta. Deve ser ajuizada entre o lançamento e o prazo de vencimento para
pagamento do tributo.

Hipóteses:

(i) Quando houver recusa de recebimento por parte da autoridade administrativa


(ii) Quando a autoridade administrativa subordina o recebimento ao pagamento de outro tributo
(iii) Quando a autoridade administrativa subordina o recebimento ao cumprimento de exigência
administrativa sem fundamento legal
(iv) Quando ocorre a exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico
sobre o mesmo fato gerador (bitributação).

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MANDADO DE SEGURANÇA

Previsão: art. 5º, LXIX e LXX, CF, e Lei 12.016/2009

Objetivo: remédio constitucional ajuizado quando há violação a direito líquido e certo, não amparado por outros
remédios constitucionais. Não possui dilação probatória. Utilizado para atacar atos administrativos.

Formas: possui duas formas:

(i) MS preventivo: impetrado antes da constituição do crédito tributário. Cabe em duas hipóteses:
a. Contra ato coator que irá acontecer com base em lei inconstitucional. Ex: sai uma lei que cobra
ICMS sobre transporte de mercadoria entre estabelecimentos da mesma empresa.
b. Contra decisão de Consulta Federal, porque se for contrária ao contribuinte, o fisco vai cobrar
(evento futuro).
(ii) MS repressivo: impetrado depois do lançamento, dentro do prazo de 120 dias.

Honorários de sucumbência: não existe.

Créditos pela ajuda com a matéria: Julia Santander, Ingrid de Oliveira, Mariana Alves, Samantha Zimmermann ☺

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