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Bom dia a todos, um feliz sábado! Que bom que você escolheu estar na casa
de Deus nesta manhã!

Como vocês puderam perceber, a programação de hoje é diferente das


demais, e o sermão também será. Na verdade, o sermão desta manhã não vai
ser bem um sermão, mas sim uma breve reflexão para todos nós e em seguida
será feito um desafio para toda a igreja.

Qual foi o tema do retiro de carnaval desse ano? E como podemos ser as mãos
do Senhor?

O tema da pregação de hoje é “Mãos que servem, mãos que adotam”.

ORAÇÃO

O que é servir? Servir significa trabalhar em favor de alguém ou de alguma


coisa. E Jesus já nos deu diversos exemplos e nos disse em várias situações
que nós devemos servir, uma delas está em MATEUS 20:25-28, onde a mãe
de Tiago e João pede que seus filhos se sentem a esquerda e a direita de
Jesus. Logo a frente Jesus declara que Ele veio ao mundo para servir, e não
para ser servido, e nós devemos seguir o seu exemplo.

O primeiro texto que eu gostaria de compartilhar com os irmãos nesta manhã


está em JOÃO 13:34 E 35.

Aliado a esse texto de João, Ellen White escreveu no seu livro A Ciência do
Bom Viver, na página 470: “O mais forte argumento em favor do evangelho é
um cristão que sabe amar e é amável”.

E como podemos amar uns aos outros? Quais são as maneiras que temos
para demonstrar esse amor? Hoje falaremos sobre algumas maneiras que nós
temos para servir ao próximo.

Para isso, quero convidar a igreja a refletir comigo sobre algumas situações
desafiadoras.

CONTAR HISTÓRIA MENINA

Agora vem dados muito preocupantes: Entre 2013 e 2014, a cada dia 38
crianças de até 15 anos sofreram abandono ou negligência dos responsáveis.
Em 2016 ocorreram 16 denúncias de maus tratos a crianças por hora.
Atualmente existem quase 50 mil crianças em abrigos no Brasil.

Você já se imaginou preso? Um doente terminal num leito de hospital? Órfão e


solitário num abrigo? Paremos e imaginemos então.

Imagine se você fosse órfão num abrigo esperando para ser adotado.
Pensemos primeiro na infância, o que aconteceu para você ser retirado de
seus pais e ir morar em um orfanato. Talvez pais alcoólatras, usuários de
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drogas, pais que espancavam seus filhos ou até pais que abusavam de seus
filhos. Imagine que cada dia era um dia de esperança, onde você torcia que
você fosse escolhido por uma família para ir pra casa. Imagine o tempo
passando e você envelhecendo com chances cada vez menores de ser
recebido e amado por alguém. Imagine você na escola durante as épocas
festivas: dia dos pais, dia das mães... todos os seus amigos felizes e
empolgados para comemorar com seus familiares e você sem ter ninguém para
comemorar. Pense em seus colegas de quarto no orfanato sendo adotados e
recebidos em uma nova família; todos eles, menos você! Como você se sentiria
não tendo ninguém disposto a estender-lhe a mão?

Em outra situação, imagine ter sido criado na periferia de sua cidade, nas
favelas, convivendo nos becos e vielas, numa família divorciada em que o pai
já não está, e a mãe, mesmo cristã e dando o seu melhor, não conseguiu
competir sozinha com o mundo da criminalidade. Imagine que você e sua
família enfrentavam dificuldades financeiras, você, seus irmãos e sua mãe com
fome. Você ia buscar trabalho mas ninguém te ajudava, até que, cansado de
procurar, decidiu, infelizmente, entrar na criminalidade. E agora você é mais um
criminoso que compõe a penitenciária de sua cidade. Imagine-se preso numa
cela de 3x4 metros, juntamente com mais 32 pessoas com a história parecida
com a sua ou ainda pior. Agora imagine-se ali, sem esperança de ser livre, ou,
quando livre, sabendo de todo o preconceito e dificuldade que irá enfrentar em
uma tentativa de se ressocializar. Como você se sentiria não tendo ninguém
disposto a estender-lhe a mão?

Ainda viajando pelos corredores do pensamento, imagine-se numa cama de


hospital, já desenganado pelos médicos, com uma doença contagiosa ou
terminal, e ao seu redor não há ninguém que acredite num milagre de cura ou
que pelo menos o visite para fazê-lo sorrir e aliviar seu sofrimento. Como você
se sentiria não tendo ninguém disposto a estender-lhe a mão?

Estender a mão ao pobre e oprimido, ao preso e ao enfermo, ao órfão e à viúva


é o ato de mais puro amor e misericórdia de alguém que um dia foi encontrado
por Jesus, pois se alguém foi encontrado por Jesus e transformado por ele,
então, deve viver a religião que Ele viveu, assim como relata TIAGO 1:27. “A
religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar
dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo
mundo’.

A Bíblia cita o órfão e a viúva como a classe em vulnerabilidade daquela época.


Porém, em nossos dias temos muitas classes sociais sendo oprimidas pela dor
e o sofrimento. Contudo, é interessante observar que, ao viver a verdadeira
religião, também precisamos guardar-nos da contaminação deste mundo. Isso
significa não viver promovendo os estigmas e preconceitos que o mundo
coloca sobre pessoas. Cristianismo e preconceito não combinam!
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Estender a mão é, de fato, adotar pessoas e trazê-las para nossa vida. Quem
adota faz isso porque um dia já foi adotado por Jesus EFÉSIOS 1:5 “Em amor
nos predestinou para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus Cristo,
conforme o bom propósito da sua vontade”. Quem adota faz isso porque ama,
e quando o coração ama, as mãos servem! Neste Dia Mundial do Jovem
Adventista, não faremos um dia somente de ação solidária, mas começaremos
hoje uma corrente de serviço estendendo a mão aos necessitados para que,
durante todo o ano de 2019, possamos seguir amando e cuidando dos que são
invisíveis ao mundo, mas vistos por Deus.

“Que é religião pura? Cristo nos diz que religião pura é o exercício da piedade,
simpatia e amor no lar, na igreja e no mundo. Esta é a espécie de religião a ser
ensinada aos filhos, e é artigo genuíno. Ensinai-lhes que não devem centralizar
os pensamentos em si mesmos, mas que onde quer que haja necessidade
humana e sofrimento, aí há um campo de atividade missionária” (The Review
and Herald, 12 de novembro de 1895).

O texto base de nossa reflexão de hoje está em MATEUS 25:34-40: “Porque


tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era
estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-
me; estive na prisão, e foste me ver”.

Para exemplificar o grande julgamento do fim dos tempos, Jesus resumiu Seu
Reino em ações de amor e misericórdia. A maior delas não foi nos convidar a
servir, mas, sim, comparar-Se com os mais necessitados. Portanto,
conheceremos Jesus hoje em três situações diferentes.

JESUS PRESO

Na Palavra de Deus, encontramos um chamado de levar esperança aos


encarcerados. HEBREUS 13:3 diz: “Lembrai-vos dos presos, como se
estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como sendo-o vós mesmos
também no corpo”.

Deus nos convida a nos colocarmos no lugar do outro e tentar sentir suas
dores e frustrações. Um preso que cometeu muitos erros em sua vida deve
pagar. Porém, a graça de Deus está disponível para ele também. Não cabe a
nós julgar se essa pessoa merece ou não, afinal, nenhum de nós é merecedor
de nada, todos somos pecadores e só temos a oportunidade de ser salvos pela
Graça de Jesus. A prisão deixa marcas por toda a vida, não somente nos
internos, mas em suas famílias também, e as maiores delas não são suas
tatuagens, maneira de vestir e falar, são as marcas da alma!

Cristo nos convida a lembrar e visitar os presos nas prisões. Fazendo assim,
estaremos visitando o próprio Senhor Jesus (ver Mateus 25:40). Contudo,
ainda há algo que nos impede, como igreja, de viver a verdadeira religião: o
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preconceito. Para além das algemas, existe uma prisão chamada pecado... e
ele se mostra muito mais no preconceito e opressão dissimulada do que nos
estereótipos de alguém que um dia já usou algemas! Devemos estender a mão
ao Jesus encarcerado, não olhando para essa pessoa como ela é, mas sim
como ela pode vir a ser. Afinal, Cristo disse: “Estive preso e fostes ver-me”.

JESUS DOENTE

Muitos estão sofrendo com dores e enfermidades. Os leitos dos hospitais e


clínicas estão cheios de pessoas já desesperançadas. Ao enviar Seus
discípulos, Jesus compartilhou com eles o poder do amor ao serviço com
autoridade: MATEUS 10:1 “Chamando seus doze discípulos, deu-lhes
autoridade para expulsar espíritos imundos e curar todas as doenças e
enfermidades”.

Hoje duas das maiores doenças do mundo são a solidão e a falta de fé. Além
disso, no Brasil, dados indicam que temos 11,5 milhões de pessoas com
depressão e 18,6 milhões de pessoas sofrem com transtornos de ansiedade.
Quantas vezes levamos a Bíblia e as suas mensagens confortantes a essas
pessoas?

Quando visitamos alguém enfermo, é possível não acontecer a cura imediata.


Mas eu lhe pergunto: Você já caiu e ralou o joelho ou o cotovelo? Como arde!
Imagine se alguém se aproxima para ajudá-lo e, com cuidado, assopra seu
ferimento. Como isso, ajuda a aliviar a dor, não é mesmo? Visitar alguém em
seu leito de dor pode não levar a cura física como queremos, mas com certeza
alivia a dor e renova as esperanças de dias melhores. É um sopro de alívio
para quem sofre. Fazendo isso, estaremos nos encontrando-nos com o próprio
Jesus, pois Ele disse: “Estive enfermo e fostes visitar-me”.

“Se vos achegais a Cristo, levando Seu jugo, diariamente aprendereis dEle
como levar mensagens de paz e conforto aos aflitos e desanimados, tristes e
contritos. Podeis indicar aos desanimados a Palavra de Deus e apresentar os
doentes ao Senhor em oração. Ao orardes, falai a Cristo como faríeis a um
fidedigno e muito amado amigo. Mantende uma doce, franca e agradável
dignidade, como um filho de Deus. Isto será reconhecido” (Testemunhos
Seletos, v. 2, p. 542, 543).

JESUS ÓRFÃO
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Os órfãos já sofrem apenas por existirem! Você adotaria uma criança? Já


parou para pensar o que isso significa e como pode ser complicado? “Adoção é
a decisão de amar alguém que você não conhece! E não somente amar por um
dia, mas sim por toda a vida”, relata a Dra. Lilian Moura de Andrade.

Adoção é, de fato, trazer alguém para nossa vida. Hoje em dia, quando as
pessoas vão aos abrigos e orfanatos adotar alguém, algumas delas acabam
escolhendo de acordo com o biótipo da família. Então, elas escolhem a cor da
pele e o tipo de cabelo similares aos da família para tentar dissimular as
diferenças e evitar o preconceito. Também há outras barreiras para a adoção.
As pessoas perguntam qual era a família passada, se tinha problemas com
drogas, alcoolismo ou doenças hereditárias, dificultando, assim, a decisão da
adoção. Adotar é correr riscos, mas tudo isso por amor. Você traria alguém
para sua vida com todas essas possibilidades de herança genética?

Querido amigo, Deuteronômio 10:17-18 relata: “Pois o SENHOR vosso Deus


é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e
terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas; Que faz
justiça ao órfão e à viúva, e ama o estrangeiro, dando-lhe pão e roupa”.

Deus adota todos como são, inclusive você e eu. Antes de nos enviar para a
missão de estender a mão para as classes mais vulneráveis deste mundo,
Jesus nos deixa claro que nós fomos adotados primeiro. Mesmo sendo nós
pecadores, Ele nos adotou e não fez acepção de raça, cor, etnia ou nível
social. Ele nos adotou, nos estendeu a mão, sendo nós ainda enfermos do ego,
presos no pecado e órfãos de um Salvador. Assim, Efésios 1:5 relata: “Em
amor nos predestinou para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus
Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade”. O Senhor é o cuidador dos
Seus filhos. Ele é defensor dos necessitados e libertador dos cativos. Em
Salmos 68:5-6, lemos: “Pai para os órfãos e defensor das viúvas é Deus em
sua santa habitação. Deus dá um lar aos solitários, liberta os presos para a
prosperidade, mas os rebeldes vivem em terra árida”. Sempre devemos
recordar as palavras de Jesus: “Era estrangeiro, e hospedastes-me”.

“Até que a morte seja tragada pela vitória haverá órfãos que reclamam
cuidado, que sofrerão mais que os outros se a terna compaixão e o amorável
cuidado dos membros de nossas igrejas não se manifestarem em seu favor. O
Senhor nos ordena que recolhamos “em casa os pobres desabrigados”. O
cristianismo precisa substituir pai e mãe para com esses desabrigados. A
compaixão pela viúva e o órfão manifestada em oração e obras subirá em
memória diante de Deus para ser afinal recompensada” (The Review and
Herald, 27 de junho de 1893).

CONCLUSÃO
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Hoje, no Dia Mundial do Jovem Adventista, devemos em primeiro lugar tomar a


decisão de “adotar” pessoas, não nos importando como são ou estão, mas
como podem chegar a ser um dia! Devemos entender que neste dia
começaremos um novo estilo de vida, em missão aos mais desfavorecidos e
excluídos de nossa comunidade, por todo o ano de 2019, e não somente neste
dia de celebração.

Jesus Se compara e Se coloca no lugar daqueles que sofrem: os pobres,


viciados, presos, pessoas em situação de rua, órfãos, viúvas e oprimidos. De
hoje em diante podemos “adotar” pessoas por meio dos projetos da ADRA e
ASA de nossa igreja local. Também buscando levar esperança nos orfanatos,
abrigos, presídios e ruas de nossa cidade. Podemos nos comprometer a ser
constantes doadores de sangue no projeto Vida por Vidas e muitos outros
movimentos sociais e espirituais, levando a Palavra de Deus como fonte única
de Salvação. Quem aqui não tem um vizinho idoso e sozinho que gostaria
muito de um pouco de atenção? Quantos de nós não passamos diariamente
por aquele menino pedindo esmolas?

Hoje vimos que a “adoção” em Cristo não é apenas oferecer momentos de


ajuda social, mas também ajuda espiritual. “Adotar” é trazer pessoas para
nossa vida, cuidando de suas necessidades básicas e apresentando a mão
auxiliadora que, por amor, um dia foi pregada na cruz. Esse amor pode ser
visto por meio de nossas mãos, pois “O Senhor designou os jovens para serem
Sua mão auxiliadora” (Serviço Cristão, p. 22).

APELO

Como cristãos, nós devemos ser luz para aqueles que estão na escuridão. Nós
devemos ser o sal para a vida daqueles que vivem amargurados pelo pecado.

Você estaria disposto a pedir a Deus a força para se colocar no lugar de seus
irmãos, assim como Cristo fez comigo e com você? Quem está disposto a
“adotar” alguém durante o ano de 2019? Quem está disposto a ser a mão
auxiliadora do Senhor em sua geração?
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PLANEJAMENTO ANUAL

LAR E FAMÍLIA 2019

06/04/19 - Piquenique com as famílias no Parque Barigui.

04/05/19 - Encontro de casais promovido pela associação no CAP (auditório)


Palestrante - Darleide e Washington da NT.

03a09 de junho - Semana de oração das famílias, no dia 08(sábado) junta


panelas com as famílias da igreja.

31/08/19 - Renovação de votos com os casais da igreja.

05/10/19 - Piquenique com as famílias no jardim botânico.

07/12/19 - Junta panelas com as famílias da igreja.

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