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Histórico
Mecanismo de ação
Analgesia: não é bem conhecida a forma como atua, sendo que
as propriedades analgésicas podem ser explicadas pela sua
ação no Sistema Nervoso Central (SNC), ao inibir a síntese de
prostaglandinas e bloqueio em menor grau do Sistema Nervoso
Periférico, inibindo a geração do impulso nervoso doloroso.
Pode atuar também inibindo a produção ou a ação de outros
compostos que atuam sensibilizando receptores da dor frente a
estímulos. Todavia, exerce pouco efeito anti-inflamatório,
podendo este ser atribuído ao fato de ser um fraco inibidor da
cicloxigenase, quando presente em altas concentrações de
peróxidos, como é observado em processos inflamatórios.
Antipirese: Como no SNC há menor concentração de compostos
peróxidos, o paracetamol consegue então inibir a cicloxigenase,
produzindo a antipirese. Assim, ao atuar no centro hipotalâmico
que é regulador da temperatura corpórea, produz uma
vasodilatação periférica, resultando em aumento do fluxo
sanguíneo periférico e consequente sudorese e perda de calor.
Farmacocinética
O paracetamol sofre absorção no trato gastrointestinal, devendo ser
evitada sua administração junto a alimentos, pois pode retardar sua
absorção. A ação se inicia após 30 minutos da ingestão, podendo se
prolongar por 4 a 6 horas. Atravessa as barreiras hematoencefálica e
placentária. É encontrado em doses pequenas no leito materno,
devendo ser administrados com cautela em lactantes. A excreção se
dá por via renal.
Reações adversas
O efeito mais temido é a hepatotoxicidade, decorrente de danos
gerados no fígado. Embora raro, há relatos de indivíduos que foram
ao óbito por tal efeito. Também podem ocorrer reações de
hipersensibilidade, tais como: erupções cutâneas, broncoespasmo,
angioedema e choque anafilático. Efeitos mais raros incluem:
discrasias sanguíneas, hepatite, hipoglicemia e acometimento renal.
2-DIPIRONA
A [(2,3-diidro-1,5-dimetil-3-oxo-2-fenil-1H-pirazol-4-il)metilamino]
popularmente chamada de dipirona também conhecida como
metamizol foi produzida pela primeira vez em durante o ano de 1920
pela empresa alemã Hoechst AG, sua produção em massa se iniciou
em 1922 porém em 1970 alguns países como os EUA proibiram sua
venda por ser capaz de causar agranulocitose (alteração
caracterizada pela diminuição das células sanguíneas ou ausência
de leucócitos), porém em muitos países, como no Brasil, essa droga é
de venda livre e isenta de prescrição médica.
Referências:
Burke A, Smyth E, Fitgerald GA - Analgesic-Antipyretic and
Antiinflmatory Agents; Pharmacotherapy of Gout, em: Brunton
LL, Lazo JS, Parker KL – Goodman & Gilman´s The Pharmacological
Basis of Therapeutics, McGraw-Hill 11th ed N York ,2005, p 671.
3-ACECLOFENACO
Índice
1Breve Histórico
2Mecanismo de ação
3Indicações
4Resultado de eficácia
5Contra-indicações
6Efeitos colaterais
7Conservação incorreta do medicamento
8Diversidade química na indústria
9Descarte inadequado e contaminação
10Veterinária
11Referências
Cansaço
Coceira
Diarreia ou constipação
Dor de cabeça
Flatulência
Tontura
Zumbido no ouvido
Pode causar sonolência e fadiga em altas doses.[1]