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A Tentativa e o Crime Impossível

Isadora Soares, Matheus Antunes e Stephanie Miranda – DIB

O Iter Criminis – Consiste-se no “Caminho do crime”, ou seja, o conjunto de etapas


que sucedem o desenvolvimento do crime.

Divide-se em duas fases:

Interna (Cogitação, que refere-se ao plano intelectual a respeito


do crime, e não é punível)

Externa (Preparação, refere-se à obtenção das ferramentas


necessárias para a realização do crime, e em geral não é punível. – Execução, atos
executórios, efetivamente configurando a prática da conduta descrita no tipo penal. –
Consumação, ou seja, crime que reúne todos os elementos da definição típica).

A Tentativa – Quando, na fase de execução, não se consegue chegar a consumação do


crime, por motivos alheios à vontade do agente, opera-se o chamado “Crime
Tentado”. (Art. 14, II, CP)

Há duas posições básicas em torno da posição:

Teoria Subjetiva: É irrelevante o resultado, valendo a intenção do


agente. O Brasil não adota essa teoria.

Teoria Objetiva: A tentativa é punida coma pena do crime


consumado, diminuída de um a dois terços, sempre. A causa de diminuição de pena é
obrigatória e incide na terceira fase do sistema trifásico. Observe que a diminuição é
de um a dois terços, e não obrigatoriamente em um ou dois terços.

A tentativa idônea e o crime impossível – Tanto na tentativa idône quanto no crime


impossível (tentativa inidônea), há intenção de cometer um delito. No entanto,
enquanto na tentativa idônea os meios para consumar o delito são adequados, na
tentativa inidônea não são.

A doutrina faz uma classificação quanto à ineficácia meio empregado:

Absolutamente Ineficazes – Não apresentam a mínima capacidade


de violar o bem jurídico.

Relativamente Ineficazes – Dotados de capacidade natural, embora


não tenham essa capacidade na situação concreta por razão alheia, acdental.
De acordo com o Art. 17 do CP, “Não se pune a tentativa quando, por ineficácia
absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se
o crime”.

A doutrina faz uma classificação quanto ao objeto:

Divide-se em impropriedade absoluta e relativa, e para que se configure crime


impossível, a impropriedade deve ser absoluta. Assim, nos casos de impropriedade
relativa (do meio ou do objeto), há tentativa punível, uma vez que o bem jurídico
esteve em perigo e circunstâncias alheias à vontade do agente impediram a
consumação do delito.

Os Limites da Punibilidade – A tentativa é punível pela conduta produtora de perigo,


exigindo certa proximidade com a lesão ao bem jurídico. Para Muñoz Conde, o limite
da punibilidade está na tentativa inidônea (bens jurídicos não estão em perigo).

Limites com Base na Filosofia da Linguagem: Para se verificar o limite da punibilidade,


a ação deve ser entendida no contexto no qual ocorre. Logo, as ações jurídicas só
podem considerar a ação dentro do seu significado.

O caso

A e B, em acordo de vontades e comunhão de esforços, com o emprego de chave falsa,


deram início a subtração de dois veículos, consecutivamente, não se consumando o
delito em razão de o primeiro veículo apresentar dispositivo de segurança e o
segundo, defeito mecânico na ignição.

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul considerou o iter criminis percorrido pelos
agente e não a proximidade na consumação do delito pelo fato de um veiculo
apresentar dispositivo de segurança e não localizado no interior do automóvel pelos
agentes e o outro, problema na ignição.

Segundo o entendimento do Tribunal, o fato configurou-se conduta típica. Os agentes


A e B ingressaram no interior dos automóveis por meio de utilização de chave micha
desistindo do intento criminoso em razão de circunstâncias alheias á sua vontade.
Assim, os fatos não foram considerados pelo Tribunal como crime impossível, mas
tentativa de furto.

Exercícios

1)Julgue os itens subsecutivos, acerca de crime e aplicação de penas.


Configura crime impossível a tentativa de subtrair bens de estabelecimento comercial
que tem sistema de monitoramento eletrônico por câmeras que possibilitam completa
observação da movimentação do agente por agentes de segurança privada.

a) Certo

b) Errado

2) É incorreto afirmar que:

a) Há tentativa se o processo executório do crime é interrompido por


circunstâncias alheias à vontade do agente
b) Há tentativa se o processo executório do crime é integralmente realizado, mas
o resultado não se verifica por circunstâncias alheias à vontade do agente
c) c) Há tentativa se o processo executório do crime é interrompido por
circunstâncias alheias à vontade do agente ou se, mesmo integralmente
realizado, o resultado não se verifica por circunstâncias alheias à vontade do
agente.

d) Há tentativa se o processo executório do crime é interrompido por circunstâncias


alheias à vontade do agente ou se, mesmo integralmente realizado, o resultado
não se verifica por circunstâncias alheias à vontade do agente, e também se o
resultado se verifica, mas o agente não obtém o benefício pretendido.

e) Há tentativa se o crime não se consuma

3) No que concerne a infração penal, fato típico e seus elementos, formas


consumadas e tentadas do crime, culpabilidade, ilicitude e imputabilidade penal,
julgue o item que se segue.

Considere que Aldo, penalmente capaz, após ser fisicamente agredido por Jeremias,
tenha comprado um revólver e, após municiá-lo, tenha ido ao local de trabalho de seu
desafeto, sem, no entanto, o encontrar. Considere, ainda, que, sem desistir de seu
intento, Aldo tenha se posicionado no caminho habitualmente utilizado por Jeremias,
que, sem nada saber, tomou direção diversa. Flagrado pela polícia no momento
em que esperava por Jeremias, Aldo entregou a arma que portava e narrou que
pretendia atirar em seu desafeto. Nessa situação, Aldo responderá por tentativa
imperfeita de homicídio, com pena reduzida de um a dois terços.

a) Errado b) Certo

4) No caso de crime impossível é correto afirmar:

a) Se os meios empregados são ineficazes para alcançar o resultado, mesmo que o


agente acredite que são eficazes e aja para evitar o resultado, haverá crime impossível
e não arrependimento eficaz.
b) Se houver absoluta ineficácia do meio a tentativa é atípica, mas punível.

c) A ausência da menção da inidoneidade no art. 17 do Código Penal, que só trata da


ineficácia do meio e da impropriedade do objeto, não pode ser resolvida com a
analogia in bonam partem.

d) Nos casos de flagrante preparado, porque o bem está inteiramente protegido, não
se pode dizer que há crime impossível.

e) Para sua configuração é necessário tanto que o meio seja absolutamente ineficaz,
quanto que o objeto seja absolutamente impróprio.

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