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Geração Distribuída Solar

Fotovoltaica: Benefícios
Líquidos ao Brasil
Dr. Rodrigo Lopes Sauaia
Presidente Executivo
Seminário Internacional de Micro e
Minigeração Distribuída – ANEEL

Brasília (DF) – 20/06/2018


Nosso Trabalho
1. Representar e promover o setor solar fotovoltaico no país e no exterior
• Governo, empresas, mídia, ONGs, sociedade civil, entre outros.

2. Acompanhar o avanço do mercado solar fotovoltaico no Brasil


• Relatórios sobre capacidade instalada.
• Informações sobre oportunidades de negócios (editais, projetos, leilões, entre
outros).
• Divulgação de atividades e eventos relevantes ao setor.

3. Servir de ponto de encontro e debate para o setor


• Assembleias periódicas.
• Grupos de Trabalho estratégicos.
• Reuniões com autoridades e especialistas convidados.

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Nossos Associados

3
Logos atualizados em 06/06/2018.
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4
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Logos atualizados em 06/06/2018.
Geração Distribuída Solar FV

Edifício público: Palácio dos Bandeirantes, São Paulo (SP).

Habitação de interesse social: Programa Minha Casa Minha Vida, Juazeiro (BA).

Edifício comercial ou industrial: data center, Uberlândia (MG).

9
Edifício residencial: domicílio, São Gabriel do Oeste (MS). Usina solar fotovoltaica: Fernando de Noronha (PE).
Geração Distribuída Solar FV
Evolução da Potência Instalada (MW) em Microgeração e Minigeração Distribuída
por Tipo de Fonte
400,0
368,0

350,0

300,0
Potência Instalada (MW)

255,8
250,0

200,0
77%
150,0

100,0 85,1

50,0
17,0
0,4 1,8 5,3
0,0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 05/2018
CGH 0,0 0,0 0,8 0,8 5,5 39,8 43,5
EOL 0,0 0,0 0,1 0,1 5,2 10,3 10,3
UTE 0,0 0,0 0,1 2,2 12,5 23,8 29,7
UFV 0,4 1,8 4,2 13,8 62,0 181,9 284,5
Total (MW) 0,4 1,8 5,3 17,0 85,1 255,8 368,0

10
Fonte: ANEEL/ABSOLAR, 2018. Última atualização 19/06/2018.
Geração Distribuída Solar FV
Potência Instalada (MW) de Geração Distribuída Solar Fotovoltaica no Brasil
300,0 284,5

250,0

Potência Instalada (MW)


200,0 181,9

150,0

100,0

62,0

50,0
13,8
0,4 1,8 4,2
0,0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 05/2018
Potência Instalada no Ano (MW) 0,4 1,4 2,4 9,5 48,2 119,9 102,6
Potência Instalada Acumulada (MW) 0,0 0,4 1,8 4,2 13,8 62,0 181,9
Total 0,4 1,8 4,2 13,8 62,0 181,9 284,5
11
Fonte: ANEEL/ABSOLAR, 2018. Última atualização 19/06/2018.
Geração Distribuída Solar FV

Geração Distribuída Solar Fotovoltaica no Brasil por Classe de Consumo

Número de Sistemas Potência Instalada


0,1% 0,5%
3,3% 0,02% 0,03% 3,5%

16,1% 5,6%
2,4%
8,3%
0,8%
43,3%

38,7%
77,1%

Iluminação pública Comercial e Serviços Industrial Poder Público Residencial Rural Serviço Público
12
Fonte: ANEEL/ABSOLAR, 2018. Última atualização 19/06/2018.
Geração Distribuída Solar FV
Investimento Anual em Micro e Minigeração Distribuída Solar Fotovoltaica
no Brasil e Custo Médio do Watt-Pico (R$/Wp)

1.000 10
8,8 903,5
900 8,6 9

800 769,3 8

Custo Médio (R$ / Wp)


700 6,5 7
R$ (Em Milhões)

600 6,5 6
+/- 5%
492,1
500 5

400 4

300 3

200 153,3 2

100 1

0 0
2015 2016 2017 05/2018
Investimentos em Milhões R$153,28 R$492,08 R$903,52 R$769,29
Custo Médio (R$/Wp) 8,81 8,58 6,52 6,52

13
Fonte: Greener/Instituto Ideal/ABSOLAR, 2018. Última atualização 19/06/2018.
Geração Distribuída Solar FV
Potência Instalada (MW) de Geração Distribuída Solar Fotovoltaica por UF
70,0
62,3
60,0
Fração ainda mínima de microgeração e
minigeração distribuída frente à
50,0 demanda elétrica dos Estados brasileiros.
Potência Instalada (MW)

41,0
40,0 36,8

30,0
18,2

20,0 17,7
16,315,1

9,4 8,6
10,0 6,8 6,6 6,1 6,0
5,3 5,3 4,9 4,9
4,0
2,6 1,9 1,5
1,1 0,8 0,4 0,4 0,3 0,2
0,0 MG RS SP SC CE PR RJ GO PE BA RN MT PI ES DF PB MS MA PA SE AL TO RO AC AM AP RR
Potência Instalada (MW) 62, 40, 36, 18, 17, 16, 15, 9,3 8,5 6,8 6,5 6,0 6,0 5,3 5,2 4,9 4,8 3,9 2,5 1,9 1,4 1,1 0,7 0,3 0,3 0,3 0,2
Porcentagem (%) 21,9 14,4 12,9 6,41 6,23 5,75 5,31 3,29 3,01 2,40 2,31 2,13 2,11 1,87 1,86 1,74 1,71 1,40 0,90 0,68 0,52 0,40 0,27 0,13 0,13 0,12 0,09

14
Fonte: ANEEL/ABSOLAR, 2018. Última atualização 19/06/2018.
Geração Distribuída Solar FV
Potência Instalada (MW) de Micro e Minigeração Distribuída por Modalidade do SCEE e
Tipo de Fonte
250 30.000

Geração compartilhada e
múltiplas unidades 25.000
200
consumidoras não se
Potência Instalada (MW)

desenvolveram mesmo

Número de Conexões FV
20.000
passados dois anos e meio
150
da REN 687/2015.
15.000

100
10.000

50
5.000

0 -
Geração na própria
Autoconsumo Geração Múltiplas Unidades
Unidade
remoto compartilhada Consumidoras
Consumidora
Potência Instalada FV (MW) 49,0 2,7 232,3 0,5
Número de Conexões FV 2.787 64 27.747 21
15
Fonte: ANEEL/ABSOLAR, 2018. Última atualização 19/06/2018.
Opinião e Percepção da População
Situação Atual
• 89% dos brasileiros quer gerar energia renovável em casa (fonte:
Ibope Inteligência, 2017), mas a geração distribuída representa
menos de 0,01% do atendimento da demanda atual.
• 79% dos brasileiros quer instalar energia solar fotovoltaica em
casa, se tiver acesso a financiamento competitivo (fonte:
DataFolha, 2016), mas as condições cobradas pelas instituições
financeiras inviabilizam este investimento.
• 85% dos brasileiros apoiam mais investimentos públicos em
energias renováveis (fonte: DataSenado, 2015).
• O financiamento é visto como o maior gargalo de mercado por
mais de 75% das empresas do setor solar fotovoltaico (fonte:
ABSOLAR, 2017).
• O país está 15 anos atrasado frente a outros mercados!

16
O Compromisso Brasileiro
O Compromisso Brasileiro para o Acordo de Paris
• Decreto presidencial nº 9.073/2017 (NDC brasileira).
• Eletricidade: meta de pelo menos 23% de fontes renováveis além da
energia hídrica até 2030 (energia solar, eólica e biomassa).

17
Fonte: Ministério de Meio Ambiente, 2016.
Geração de Empregos do Setor FV
• Componente central da
transição energética
global.

• Energia solar fotovoltaica


é a maior geradora de
empregos renováveis do
mundo!

• Geração de 25 a 30
empregos diretos para
cada MW instalado por
ano, nas seguintes áreas:
– Instalação
– Fabricação
– Vendas e distribuição
– Desenvolvimento de
projetos
– Outros 18
Fonte: Renewable Energy and Jobs – Annual Review, IRENA, 2018.
Qual o papel da geração distribuída?

19
Fonte: Interstate Renewable Energy Council (IREC), 2012.
Qual o papel da geração distribuída?

20
Fonte: California Energy Comission, 2018.
Qual o Valor Total da Geração Distribuída?

21
Fonte: Rocky Mountain Institute, 2013.
Geração Distribuída Solar FV
Esfera Técnica
Atributos da Geração Distribuída Atributo Econômico Associado
Economia na fatura de eletricidade do
consumidor.
Redução na demanda de energia elétrica.
Alteração do fluxo de caixa das distribuidoras.
Adição de nova capacidade de geração de
Postergação de investimentos públicos em nova
energia elétrica próxima a carga com
capacidade de geração e transmissão.
investimentos privados diretos.
Redução de custo marginal de operação com
Atendimento à demanda de ponta.
despacho no horário de ponta.
Aumento da segurança energética pela Redução de custo operacional com falhas no
redução de pontos únicos de falha. sistema de distribuição de energia elétrica.
Fornecimento de serviços ancilares. Postergação de investimentos públicos em
Aumento de reservas operacionais. reforços na infraestrutura de rede de
distribuição de energia elétrica.
Alívio de alimentadores e subestações.
Necessidade de investimentos em mecanismos
Minimização de perdas elétricas de de segurança, controle, monitoramento e
transmissão e distribuição evitadas. resposta rápida a variações de carga.
22
Geração Distribuída Solar FV
Esfera Socioeconômica

Atributos da Geração Distribuída Atributo Econômico Associado

Geração de empregos locais e de qualidade. Geração de renda para a população local.

Geração de renda para a economia local,


desenvolvimento de uma cadeia produtiva
local.

Aquecimento da economia e criação de Arrecadação de impostos estaduais e federais


novos modelos de negócio. com energia elétrica.

Arrecadação de impostos estaduais e federais


com o desenvolvimento da cadeia produtiva
(equipamentos e serviços).
Redução de consumo de combustíveis fósseis
Contribuição para modicidade tarifária.
na geração de energia elétrica.
23
Geração Distribuída Solar FV
Esfera Ambiental

Atributos da Geração Distribuída Atributo Econômico Associado

Redução de uso do solo na geração de Disponibilidade do uso do solo para outras


energia elétrica. atividades econômicas.

Redução de emissões de gases de efeito Resiliência econômica aos impactos de


estufa. mudanças climáticas.
Economia nos mecanismos de combate à
Redução de emissões de material particulado poluição.
e poluentes atmosféricos.
Economia no tratamento de doenças
respiratórias.
Minimização dos custos com escassez hídrica
Redução de uso da água na geração de na medida em que se contribui para
energia elétrica. preservação de reservatórios e aumento da
segurança hídrica.

Aumento na participação das energias Economia no consumo de combustíveis


renováveis na matriz elétrica brasileira. fósseis. 24
Value of Solar (VOS) – Minnesota, USA

25
Fonte: Minnesota Department of Commerce, VOS Methodology, April 1, 2014.
26
Fonte: Evaluating the Benefits and Costs of Net Energy Metering in California, Crossborder Energy, 2013.
Qual o valor total da micro e minigeração?

27
Fonte: Rocky Mountain Institute, 2013.
Análise SRD-ANEEL: Saldo Líquido Positivo!

ANEEL: benefícios da GD são 3,8 vezes maiores que seu investimento!


28
Fonte: NT SRD-ANEEL 0017/2015.
Geração Distribuída Solar FV

California ISO
• Comprovou uma economia aos consumidores californianos de US$ 2,6
bilhões em investimentos na transmissão (20 projetos cancelados e 21
revisados), beneficiando os consumidores que não investiram diretamente
em GDFV (geração distribuída subsidiando os consumidores tradicionais).
• Em 01/09/2017, o pico de carga da rede foi reduzido em quase 3 GW!

29
Fonte: CAISO , 2018.
Análise Berkeley Lab: Impacto Irrisório

30
Fonte: Lawrence Berkeley National Laboratories, 2017.
Análise Nevada Public Utility Commission

31
Fonte: Energy+Environmental Economics, 2014.
Brookings Institution: NEM is a Net Benefit

32
Fonte: Brookings Institution, 2016.
Brookings Institution: NEM is a Net Benefit

33
Fonte: Brookings Institution, 2016.
Análise da ABSOLAR
• Considerando o cenário mais otimista de crescimento
projetado pela ANEEL (Cenário VI da NT 0017/2015):
– 150.000 sistemas de micro e minigeração em 2020;
– Total de 600 MW de potência instalada acumulada;
– Menos de 0,2 % das unidades consumidoras do país;

• Considerando uma participação majoritária de sistemas


de energia solar fotovoltaica e produtividade (yield) de
1450 kWh/(kWp.ano):
– Geração de aproximadamente 870 GWh de energia elétrica
limpa, renovável, sustentável e distribuída em 2020
– Menos de 0,1 % da demanda de energia elétrica no mesmo
período.

34
Análise da ABSOLAR
• Benefícios diretos e indiretos ao país:
– Benefício financeiro bruto de mais de R$ 1,15 bilhões;
– Custos ao setor elétrico (estimados com base na NT 0017/2015)
inferiores a R$ 331 milhões;
– Benefício líquido ao setor elétrico de mais de R$ 827 milhões
advindos da micro e minigeração distribuída;
– Instalações no ano de 2020: 200 MW de micro e minigeração
distribuída;
– Geração de mais de 5.000 empregos diretos locais e de qualidade;
– Movimentação econômica superior a R$ 1,5 bilhões ao país,
apenas no ano de 2020.

35
Impacto para o Pequeno Consumidor
A ABSOLAR identificou os seguintes impactos negativos aos
consumidores para possíveis modelos de tarifação binômia/multipartes:

• Aumento no valor total da fatura.


• Aumento da complexidade do sistema tarifário.
• Desincentivo a investimentos em GD, eficiência energética e outras medidas
de redução de consumo de iniciativa dos próprios consumidores.
• Desincentivo à participação do consumidor como agente ativo no SEB e capaz
de reagir de forma proativa a sinais de preço.
• Ameaça de repasse aos consumidores de custos elevados com a troca de
medidores e implementação de novos processos administrativos.
• Incertezas em aumento de preços e distorções causadas pelas alternativas
possíveis de cálculo da tarifa de acesso unidades consumidoras conectadas em
BT.
• Possíveis penalidades por ultrapassagem onerarem mais ainda o consumidor.

36
Impacto para o Pequeno Consumidor
• Residências e pequenos comércios são muito diferentes no uso de eletricidade
ao longo do dia, mês e ano - a maior parte do consumo de pico individual dos
pequenos consumidores não ocorre de fato durante o uso geral do sistema de
pico. Isso significa que os encargos de demanda tradicionais tendem a
sobrecarregar o pequeno consumidor individual.

• As cobranças de demanda não oferecem sinais de preço para pequenos


consumidores sem altos investimentos em tecnologias de controle de
demanda ou mudanças de rotina domésticas muito desafiadoras. Isso resulta
possivelmente em adicionar taxas fixas adicionais às contas de energia
elétrica de consumidores residenciais e pequenos.

37
Pontos de Debate com a ANEEL
Quaisquer revisões no modelo tarifário devem considerar:
• Redução de receita média das distribuidoras em função de microgeração e minigeração
e, mesmo considerando-se os melhores cenários da avaliação, será inferior a 0,1% até
2020 e a 1% ao longo de 10 anos de análise, sendo proporcionalmente insignificante
frente aos demais fatores que influenciam a tarifa de energia elétrica. (Fonte: Nota
Técnica nº 0017/2015-SRD/ANEEL)
• Ambos são valores irrisórios e justificados para o horizonte de projeção em questão,
alinhados à meta de fomentar o uso de micro e minigeração distribuída no país.
• Um elevado nível de penetração de GD na matriz elétrica brasileira não está previsto
para o próximo horizonte decenal, mesmo considerando as projeções já atualizadas de
participação da microgeração e minigeração distribuída no sistema.
• Dados da realidade socioeconômica do país, como:
– O ano de 2015 foi marcado pela triplicação da inadimplência em contas de energia elétrica no
país. Em agosto de 2015, metade dos consumidores de energia cativos estavam em débito, com
pelo menos uma conta em atraso. De acordo com dados da Proteste - Associação Brasileira de
Defesa do Consumidor, a inadimplência não se reduziu entre 2016 e 2017;
– Atualmente, cerca de 12% dos consumidores residenciais de energia elétrica são de baixa-
renda, sendo enquadrados na Tarifa Social de Energia Elétrica;
– Dada a complexidade de um sistema de tarifação em duas partes, deve haver especial
preocupação da Agência Reguladora em estabelecer um modelo que seja compreensível ao
consumidor. Sem isso, tentativas de enviar um "sinal de preço" ao consumidor restarão inócuas,
e tão pouco haverá mudança de hábitos ou eficiência energética. A não observância deste fato
irá aumentar ainda mais a vulnerabilidade informacional do consumidor frente aos outros 38
agentes do setor elétrico, notadamente a concessionária de energia elétrica.
Pontos de Debate com a ANEEL
Quaisquer revisões no modelo tarifário devem considerar:
• A adoção de uma tarifa fixa ou variável - não volumétrica - para a TUSD não permite o
estabelecimento de um adequado sinal de preço ao consumidor que reflita sua
participação na sobrecarga do sistema em horários críticos. Da mesma forma, o
estabelecimento de uma TUSD não volumétrica também pode resultar em um modelo
extremamente injusto e prejudicial ao consumidor que tenha aderido ou venha a
aderir à GD. Isso porque a demanda pelo sistema por parte deste consumidor será
reduzida na vasta maioria dos casos. Contudo, num modelo não volumétrico, essa
redução não leva a uma automática redução do valor a ser pago a título de TUSD -
levando a um desequilíbrio econômico que afeta a parte mais vulnerável do setor
elétrico - o próprio consumidor.
• Particularmente sobre a microgeração e minigeração distribuída, no caso da simples
aplicação do modelo atual de tarifação binômia, conforme estudo realizado na área de
concessão de dez distribuidoras sobre o impacto da tarifação binômia ao investimento
dos microgeradores fotovoltaicos, os cálculos demonstram que: “Caso fosse
implementado um regime de tarifação binômia, cerca de 50% da economia mensal deixaria
de existir, sendo agora destinada à cobertura de custos fixos da distribuidora. Dessa forma,
em seis distribuidoras o investimento não se pagaria, enquanto nas outras quatro a média
do payback seria de 22 anos. Portanto, a implementação de um modelo de cobrança
binomial praticamente inviabilizaria o investimento em microgeração fotovoltaica no país”.
Fonte: Konzen, G., Naciff de Andrade, G. O efeito de uma tarifa binômia no retorno financeiro da microgeração fotovoltaica, VI Congresso Brasileiro de
Energia Solar, Belo Horizonte (MG), abril de 2016.
39
Pontos de Debate com a ANEEL
A ABSOLAR avalia os seguintes impactos negativos em outras dimensões
normativas:
• REN 482/2012 e alterações posteriores: modelos tarifários binômios ou
multipartes divergem dos propósitos da REN 482/2012, na medida em que
representam um desincentivo ao consumidor em realizar investimento em
GD.
• No âmbito tributário: ainda existem incertezas sobre a aplicação da base de
cálculo do ICMS para a TE e TUSD, que deverão ser avaliadas.
• Especificamente no âmbito tributário para a GD, o Convênio ICMS 16/2015.
• Especificamente no âmbito tributário para a GD, a Lei Nº 13.169/2015.
• A Lei 12.212/2010, que trata da tarifa social de energia elétrica (TSEE).
• Decreto 7.891/2013, que estabelece a tarifa de irrigação rural.

40
Barreiras ao Desenvolvimento da GD
“Red-Tape” – Processos e Gestão da Regulamentação
• Ausência de sistema informatizado online para submissão e
acompanhamento de novos pedidos de conexão, exigência já
disciplinada pela ANEEL e obrigatória a partir de 01/01/2017.
• Exigências processuais além dos formulários padronizados
pela ANEEL.
• Exigências técnicas específicas além do PRODIST.
• Atrasos e falta de previsão para a aquisição de medidores
bidirecionais para GD: necessidade de disciplinar o uso de dois
medidores unidirecionais nestas circunstâncias.
• Mudança nas exigências de certificação para equipamentos já
etiquetados pelo Inmetro, fora do prazo de revalidação de
ensaios.
• Descumprimento de prazos regulatórios na tramitação de
novos pedidos de conexão.
• Divergências interpretativas da REN 482/2012 e do PRODIST,
gerando retrabalho e custo adicional à GD. 41
Geração Distribuída Solar FV

Propostas Prioritárias da ABSOLAR para Geração Distribuída

Estrutura Tarifária Tributação


• Manutenção de uma tarifação monômia em baixa
• Atualização do Convênio ICMS 16/2015 e da Lei
tensão para a GDFV.
13.169/2015 (PIS/COFINS)
• Modelos tarifários devem partir do âmbito do – Expandir a isenção a todos os Estados, potências,
agente regulador (ANEEL) e não do Congresso. modalidades de compensação e componentes
• Alinhamento prévio de quaisquer propostas de tarifárias.
alteração no modelo tarifário com a sociedade e • Solucionar a insegurança tributária na cobrança de
agentes do SEB. ICMS sobre a TUSD para GDFV.
• Respeitar os investimentos privados já realizados,
fornecendo um período de adequação.

Reconhecimento dos atributos da GDFV


Revisão da REN ANEEL N° 482/2012 • Eventuais alterações ao modelo tarifário para a
• Aprimoramento de processos e procedimentos microgeração e minigeração distribuída precisam
para superar as dificuldades com as levar em consideração as características específicas
distribuidoras relatadas pelo setor. desta modalidade.
• Tratamento dado ao custo de disponibilidade • Externalidades positivas devem ser incorporadas
prejudica o retorno sobre os investimentos. na construção do modelo tarifário (sociais,
• Sistemas com armazenamento. econômicas, ambientais, estratégicas e elétricas).
• Modelo de leilão de eficiência energética.

Compromisso do MME com o desenvolvimento da GDFV


• Não existe clareza na comunicação pública do MME sobre o apoio à geração
distribuída, apesar do amplo apoio e anseio da sociedade brasileira pelo tema.
• Estabelecimento pelo MME de um programa estruturado em prol da GDFV. 42
Recomendações da ABSOLAR
• Meta principal da REN 482/2012: incentivar e reduzir barreiras à
micro e minigeração distribuída a partir de fontes renováveis.

• A ABSOLAR defende a manutenção da compensação de todas as


componentes da tarifa de energia elétrica (TE + TUSD) provenientes
da micro e minigeração, inclusive quando compensadas pelas
modalidades de autoconsumo remoto, geração compartilhada e
múltiplas unidades consumidoras.

• A ABSOLAR recomenda que a ANEEL realize um estudo


quantitativo aprofundado, isento de parcialidades, analisando e
comparando todos os principais custos e benefícios da micro e
minigeração distribuída, pela ótica da sociedade brasileira e não
apenas do setor elétrico, para que possa estabelecer, de forma
objetiva e qualificada, o real valor à sociedade brasileira da energia
elétrica gerada pela micro e minigeração distribuída.

43
Muito obrigado pela atenção!

Agradecimentos especiais à ANEEL pelo convite e pelo debate!

Dr. Rodrigo Lopes Sauaia


Presidente Executivo
+55 11 3197 4560
rsauaia@absolar.org.br

44

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