Sunteți pe pagina 1din 20

Rumo ao Selo UNICEF, Edição 2012

Excelentíssimo (a) Sr. (a) Prefeito(a),

O Selo UNICEF Município Aprovado é um estímulo contínuo ao processo de construção da


cidadania de crianças e adolescentes do Semi-árido brasileiro. A vontade política e a participação
das pessoas que vivem nos municípios são passos fundamentais para superar os desafios dessa
região e melhorar a vida de cada menino e cada menina.

Através do Selo UNICEF Município Aprovado é realizada uma grande mobilização e o


monitoramento de importantes indicadores sociais. Este relatório traz informações que visam
apontar os principais avanços e desafios do seu município, com relação a algumas políticas para
crianças e adolescentes a partir dos dados da última edição do projeto. Busca também contribuir
com a formulação, o redimensionamento e o acompanhamento das políticas públicas. Estas
informações estão organizadas em 10 passos principais, conforme detalhado abaixo:

1. CONHEÇA o Selo UNICEF


2. ENVOLVA-SE desde já
3. ANALISE a situação do seu município através de alguns indicadores estratégicos
4. ESTABELEÇA parcerias e DIVULGUE as boas iniciativas do município
5. CRIE E APOIE o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA)
6. CRIE E APOIE o Conselho Tutelar (CT)
7. CRIE E APOIE o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
8. IDENTIFIQUE um(a) Articulador(a) Municipal do Selo
9. CRIE a Comissão Pró-Selo (equipe intersetorial)
10. FIQUE ATENTO às próximas etapas

Esperamos que através destas informações, o seu município aumente o investimento prioritário na
infância e adolescência, necessário para o sucesso do município na próxima edição do Selo
UNICEF Município Aprovado, cuja data de lançamento comunicaremos em breve.

Atenciosamente,

Ana Márcia Diógenes


Coordenadora do escritório do UNICEF para o Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí

Esta arquivo está disponível no site do Selo UNICEF www.selounicef.org.br, em:


MATERIAIS_DO_SELO/EDIÇÃO_2008/NÚMEROS, na pagina de seu estado
1. CONHEÇA o Selo UNICEF
O Selo UNICEF Município Aprovado

O Selo UNICEF Município Aprovado é um reconhecimento internacional, concedido a municípios dos


11 Estados do Semi-árido brasileiro que alcançam os maiores avanços para melhorar a qualidade de
vida de crianças e adolescentes.

A comparação entre os municípios participantes é feita dentro de cada Estado. Estes municípios são
divididos em grupos, de acordo com a situação dos indicadores que refletem a condição de vida de
suas crianças e seus adolescentes. Esses indicadores são ponderados por um fator relativo à riqueza
municipal. Portanto, o seu município é comparado somente com aqueles do seu Estado que estejam
em situação semelhante à sua. O agrupamento dos municípios pode ser encontrado no site do Selo:
www.selounicef.org.br.

O desempenho de cada município na garantia dos direitos da infância e da adolescência é avaliado


levando-se em conta três eixos: Impacto Social, Gestão de Políticas Públicas e Participação Social.
 O eixo de Impacto Social avalia as condições de vida de crianças e adolescentes do seu
município através de uma série de indicadores de resultados;
 O eixo de Gestão de Políticas Públicas avalia as ações e os programas criados e
gerenciados pelo município através de uma serie de indicadores de existência, cobertura e
grau de funcionamento de serviços;
 O eixo da Participação Social tem por objetivo promover o envolvimento de crianças,
adolescentes e a comunidade em geral na mobilização do município em torno de um Fórum
Comunitário e de temas tais como:
o Educação para a Convivência com o Semi-árido;
o Cultura e Identidade Afro-Brasileira e Indígena;
o Esporte e Cidadania.

Como pontuar
O sistema de pontuação do Selo UNICEF Município Aprovado está baseado em duas cores, que
valem tanto para os indicadores de Impacto Social e da Gestão de Políticas Públicas, quanto para os
temas de Participação Social.
o O VERDE sinaliza que o município está no caminho certo, ou seja, sua situação ou
desempenho está na média ou acima dela, em relação ao seu grupo. O município
ganha ponto.
o O VERMELHO sinaliza cuidado. A situação ou desempenho do município é inferior ao
da média de seu grupo e precisa melhorar. O município não ganha o ponto.

O Selo é concedido ao município que obtém um determinado número de pontos, definidos em cada
edição.

Para maiores informações consulte o site do Selo UNICEF: www.selounicef.org.br

2. ENVOLVA-SE desde já
É importante que o(a) senhor(a) acompanhe pessoalmente as informações relacionadas às políticas
públicas municipais voltadas para a criança e o adolescente, inclusive observando os itens previstos
na avaliação do Selo UNICEF, e que o(a) senhor(a) mesmo(a) estimule a equipe municipal e a
sociedade civil no sentido de apresentarem sugestões para melhorar estas políticas.
É igualmente importante que a administração municipal envolva a comunidade na luta pela melhoria
da qualidade de vida das crianças e adolescentes e que divulgue o que está sendo feito no
município, sejam estas ações e projetos desenvolvidos pela própria administração, por entidades
comunitárias, ONGs ou pela população.

Várzea Alegre
20
3. ANALISE a situação de seu município através de alguns
indicadores estratégicos
“Para quem não sabe para qual porto ir, não há ventos propícios”
(Sêneca, Romano 4 a.c. – 65 d.c. - Filósofo, escritor, político)

É fundamental que o município analise cuidadosamente como está a sua situação com relação ao
grupo no qual está inserido e verifique se existe algum indicador (de saúde ou de educação) em que
o município está pior que a média e que precisa ser melhorado. Verifique também como estão sendo
preenchidos os documentos dos Sistemas de Informação (Censo Escolar, Sistema de Informação da
Atenção Básica – SIAB, Sistema de Informação de Nascidos Vivos – SINASC, Sistema de Informação
de Mortalidade – SIM, SIS - Pré-Natal) e se os mesmos estão sendo enviados às instituições
responsáveis por sua gerência.

Na próxima página são apresentados 12 indicadores estratégicos de Impacto e Gestão. Para cada
um deles, a seguinte informação é apresentada:

Média do Melhor que a


Melhorou o grupo média do
Indicadores Fonte 2004 2006 Evolução
indicador? no ano grupo no ano
final final?
Percentual de crianças menores de 2
1 anos de idade desnutridas
MS/SIAB 12,9 10,9 -20,6 SIM 10,5 NÃO

Duas informações são particularmente importantes: 1. verificar se o indicador melhorou; e 2.


verificar se o indicador no ano final é melhor que a média do grupo, ou seja, sua situação ou
desempenho é igual, ou melhor, que a média do indicador para os municípios que fazem parte do
grupo no qual se insere o município analisado. No exemplo acima, apesar do indicador ter
melhorado (verde) ele ainda está pior que a média do grupo (vermelho). Neste caso, o município
não pontuaria neste indicador.

Estes indicadores merecem desde já uma atenção especial a fim de possibilitar correção de rumos
nas políticas ainda em tempo para a avaliação da próxima edição. Para apoiá-lo(a) neste trabalho,
cada um destes 12 indicadores é apresentado individualmente em uma ficha, acompanhado de uma
lista de iniciativas concretas que podem ser implementadas pelo município para melhorá-los. O
objetivo é que estas listas sirvam para verificação e acompanhamento de cada um destes
indicadores. Uma lista mais completa de iniciativas se encontra no site do Selo UNICEF
(www.selounicef.org.br).

É importante notar que os indicadores apresentados neste relatório foram coletados na edição 2008
do Selo UNICEF. Eles são, portanto, indicativos da situação do município em um dado momento. Na
nova edição do SELO, que será lançada ainda este ano, alguns deles ainda poderão vir a ser
substituídos e atualizados.

Várzea Alegre
20
INDICADORES ESTRATÉGICOS DO SELO UNICEF

Situação do município no grupo


Município: Várzea
Grupo Selo: 2 UF: CE
Alegre
Numero de Selo ganhos:
Reconhecido com o Selo 2006: SIM Reconhecido com o Selo 2008: NÃO
1

Indicadores de Impacto
Média
Melhor que
do
Ano Ano Evoluç Melhorou o a média do
Indicadores Fonte grupo
inicial final ão indicador? grupo no
no ano
ano final?
final
Percentual de crianças menores
1 de 2 anos de idade desnutridas MS/ SIAB 7,4 6,2 -16,8 SIM 4,6 NÃO
(2004 e 2007)
Taxa de abandono escolar do
MEC/
2 Ensino Fundamental da rede 9,8 2,3 -76,5 SIM 4,1 SIM
INEP
municipal (2004 e 2007)
Distorção idade-série no Ensino
MEC/
3 Fundamental diurno da rede 29,8 12,0 -59,7 SIM 14,1 SIM
INEP
municipal (2004 e 2007)
Taxa de Mortalidade Infantil MS/ SIM/
4 25,9 10,5 -59,6 SIM 19,3 SIM
(2004 e 2006) SINASC
Percentual de mulheres grávidas
MS/SIM/
5 com 7 ou mais atendimentos de 33,7 40,9 21,6 SIM 46,0 NÃO
SINASC
pré-natal (2004 e 2006)
Percentual de nascidos vivos de
MS/SIM/
6 mães entre 10 e 19 anos de 11,2 12,7 13,9 NÃO 12,2 NÃO
SINASC
idade (2004 e 2006)
Taxa de mortalidade de 10 a 19
MS/SIM/
7 anos por causas externas (2004 0,0 14,4 0,0 NÃO 22,4 SIM
SINASC
e 2006)
Percentual de crianças de até 1
ano de idade com registro civil,
8 IBGE 91,4 93,7 2,5 SIM 103,3 NÃO
do total de nascidos vivos (2004
e 2006)

Indicadores de Gestão:
Média
Melhor que a
Melhorou do
Ano Ano Evoluç média do
Indicadores Fonte o grupo
inicial final ão grupo no ano
indicador? no ano
final?
final
Percentual de crianças com
1 aleitamento materno exclusivo MS/SIAB 69,9 75,8 8,5 SIM 71,4 SIM
até 4 meses (2004 e 2007)
Percentual de crianças com
MS/PNI/S
2 menos de 1 ano com vacina 97,0 76,8 -20,8 NÃO 103,2 NÃO
INASC
Tetravalente (2004 e 2007)
Cobertura do Programa Saúde da
3 MS/SIAB 95,9 98,7 3,0 SIM 86,0 SIM
Família (2004 e 2007)
Percentual de mortes mal MS/SIM/S
4 10,3 2,6 -74,9 SIM 5,4 SIM
definidas (2004 e 2006) INASC

Várzea Alegre
20
4. ESTABELEÇA parcerias e DIVULGUE as iniciativas do município
Estabelecer parcerias com Unidades Regionais da Educação, Saúde e Ação Social vinculadas aos
governos estaduais e outras organizações governamentais e não governamentais, para a
implantação/ implementação/ ampliação de programas e projetos voltados para a criança e o
adolescente é uma forma de obter melhores resultados e otimizar recursos, além de criar uma rede
de cooperação.

A comunicação é uma das chaves do sucesso do Selo UNICEF Município Aprovado. Seu objetivo é
colocar a criança e o adolescente no centro da pauta do município, convocando todo mundo para
transformá-lo em um lugar em que cada menina e menino tenham garantidos seus direitos a
sobreviver e se desenvolver, aprender, proteger-se do HIV e da AIDS, crescer sem violência e ser
prioridade absoluta nas políticas públicas.

Se bem planejadas e implementadas, as ações de comunicação vão ajudar o articulador do Selo a


compartilhar informações, discursos e até sonhos, que poderão ser realizados se todos trabalharem
juntos, cada um se responsabilizando por sua parte.

Para apoiar o município neste trabalho, o UNICEF apresenta algumas dicas de comunicação. Nos
momentos de capacitação para a conquista do Selo, na organização dos temas de Participação
Social e na divulgação para toda a sociedade elas poderão ser úteis.

Estas dicas já podem ser encontradas na apresentação Dicas de Comunicação – Articulador, no


site do Selo: www.selounicef.org.br.

5. CRIE E APOIE o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e


do Adolescente
O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - CMDCA é o órgão responsável pela
deliberação sobre as políticas públicas municipais voltadas para essa população, sendo uma diretriz
fundamental da política de atendimento prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA. É
constituído paritariamente por membros do Governo Municipal indicados pelo(a) Prefeito(a) e
membros da sociedade civil escolhidos e indicados por suas organizações representativas. É
importante lembrar que a coordenação do Fórum Comunitário, que é realizado no Selo, é feita pelo
CMDCA.

É de competência do Poder Público disponibilizar as condições necessárias para o bom


funcionamento do Conselho (estrutura física, equipamento e recursos humanos). Sua existência e
correto funcionamento fazem com que o Poder Público não decida sozinho as prioridades de
investimento relativas às crianças e adolescentes do município. O Conselho de Direitos é um canal
para a participação de cidadãs e cidadãos, fazendo com que suas demandas e prioridades orientem
as políticas públicas de atendimento à infância e juventude.

Mesmo que alguns dos itens a seguir não sejam exigidos diretamente pela avaliação do Selo, sua
verificação é importante, pois têm grande influência no bom funcionamento do CMDCA:

o O Conselho dispõe de espaço físico adequado e alguém responsável por sua parte
administrativa;
o O Conselho realiza reunião sistemática e regular, com registro de ata assinado pelos(as)
participantes;
o Ao assumir o mandato, o(a) conselheiro(a) passa por algum processo de capacitação;
o O Conselho assume a coordenação do processo de escolha dos membros do Conselho
Tutelar;

Várzea Alegre
20
o O Conselho mantém o registro das entidades e inscrição de programas de atendimento de
crianças e adolescente, conforme previsto no artigo 90 do Estatuto da Criança e do
Adolescente;
o O Conselho realiza alguma atividade de divulgação dos direitos da criança e do
adolescente;
o O mandato do(a)s Conselheiro(a)s está em vigor e coerente com a Portaria do(a)
Prefeito(a) Municipal que o(a)s nomeou;
o O processo de escolha das ONGs foi conduzido em consonância com a Lei que cria o
Conselho;
o As competências do Conselho, bem como as atividades ali realizadas, são divulgadas;
o O Conselho realiza parcerias junto às universidades e centros de estudos a fim de
proporcionar melhores critérios para a implementação de políticas públicas relacionadas às
necessidades do município;
o O Conselho contribui para o planejamento e aprova a política municipal voltada para a
criança e o adolescente, acompanhando a aplicação dos recursos financeiros das áreas;
o A equipe do executivo municipal apresenta ao Conselho, pelo menos uma vez ao ano, um
relatório dos programas, projetos e ações desenvolvidas para a criança e o adolescente do
município.

É fundamental que os municípios busquem informações e apoio nos Conselhos Estaduais de Direitos
e no Conselho Nacional – CONANDA, além de órgãos federais e estaduais que atuam na área de
Direitos Humanos.

6. CRIE e APOIE o Conselho Tutelar


O Conselho Tutelar - CT é um órgão permanente, autônomo e não jurisdicional, incumbido pela
sociedade de garantir os direitos das Crianças e Adolescentes do município, constituindo-se em
outra diretriz da política de atendimento prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA. O
município deve garantir a instalação física necessária para o pleno funcionamento do Conselho
Tutelar, e ainda prover a remuneração dos conselheiros, nunca inferior ao salário mínimo em vigor.
É importante observar alguns pontos relacionados ao bom funcionamento do Conselho, como
estratégia para ampliar as possibilidades de sucesso na nova edição.

o O Conselho dispõe de estrutura mínima de funcionamento (local adequado e de fácil


acesso à população, telefone, computador, mobiliário, etc.);
o O conselho realiza reuniões sistemáticas e regulares, com registro de ata assinado
pelos(as) participantes;
o Ao assumir o mandato, o(a) conselheiro(a) passa por algum processo de capacitação;
o O processo de eleição dos conselheiros foi conduzido pelo CMDCA;
o O Conselho aplica “medidas especiais de proteção” quando constata que os direitos foram
violados;
o O Conselho fiscaliza as entidades de atendimento, ação prevista no artigo 90 do Estatuto
da Criança e do Adolescente, que solicitaram o registro junto ao CMDCA;
o O mandato do(a)s Conselheiro(a)s está em vigor e coerente com a Portaria do(a)
Prefeito(a) Municipal que o(a)s nomeou.

7. CRIE e APOIE o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do


Adolescente
O Fundo está entre as diretrizes da política de atendimento previstas no artigo 88 do Estatuto da
Criança e do Adolescente – ECA e o seu funcionamento pode ajudar muito na conquista do Selo. Ele
deverá ser criado por lei municipal e gerido pelo CMDCA, mediante cooperação técnica com uma
secretaria municipal.

Várzea Alegre
20
Mesmo que alguns dos itens a seguir não sejam exigidos diretamente pela avaliação do Selo, sua
verificação é importante, pois tem influência no bom funcionamento do CMDCA e da política
municipal para a criança e o adolescente:

o Já existe lei de criação e decreto de regulamentação para o fundo municipal;


o Foram incluídos recursos para o Fundo da Criança e do Adolescente na peça orçamentária
do município;
o Já foi aberta conta bancária específica para movimentação dos recursos;
o O CMDCA fez plano de ação e, com base nele, um Plano de Aplicação para os recursos
orçados para o Fundo;
o Foi feita alguma campanha de divulgação do Fundo para captar doações.

8. IDENTIFIQUE um(a) articulador(a) Municipal do Selo


Em cada edição do Selo o município é solicitado a indicar um(a) articulador(a) para as ações do
Selo. Ele(a) é a pessoa responsável pela articulação geral da operacionalização das políticas voltadas
para a Criança e o Adolescente, e por isso mesmo precisa estar sempre atento(a) no
desenvolvimento de todas as atividades e exigências decorrentes do Selo. Para possibilitar o bom
desempenho do(a) articulador(a), o município deve disponibilizar para o(a) mesmo(a): local
adequado para o seu trabalho, um computador com internet, meio pelo qual ele(a) se comunicará
constantemente com a Coordenação do Selo, além de apoio administrativo e financeiro. Entre suas
diversas atividades, o articulador(a) deve ainda:

o Organizar a sala/espaço do Selo;


o Acompanhar atentamente o cronograma do Selo;
o Manter contato permanente com a Coordenação do Selo UNICEF para receber orientações
e tirar dúvidas;
o Monitorar, acompanhar e analisar os indicadores sociais, buscando promover um espaço de
interação, sinergia e compartilhamento de informações entre os diversos atores, a
comunidade, além do(a) Senhor(a) Prefeito (a), Primeira Dama e demais autoridades
municipais;
o Promover a intersetorialidade, através da articulação dos diversos atores da administração
municipal, importantes na implementação das políticas avaliadas pelo Selo;
o Sensibilizar a comunidade pela causa da infância e da adolescência;
o Motivar os demais membros da Comissão Municipal pelos Direitos da Criança e do
Adolescente ou Comissão Pró-Selo;
o Repassar as informações recebidas da coordenação do Selo aos demais membros da
equipe municipal e da sociedade civil;
o Enviar as informações solicitadas pela coordenação do Selo ou articular para que outra
pessoa as envie;
o Priorizar a comunicação, elemento vital ao processo.

Identifique desde já uma pessoa que possa vir a ser o(a) articulador(a) municipal na nova edição do
Selo. Caso seja possível, mantenha o(a) articulador(a) da edição passada, afinal ele(a) acumulou
uma experiência valiosíssima, que poderá ser muito positiva para o município na nova edição.

Dicas de articulação já podem ser encontradas na apresentação Dicas de Trabalho – Articulador,


no site do Selo: www.selounicef.org.br.

9. CRIE a Comissão Pró-Selo (equipe intersetorial)


Seguindo o princípio da intersetorialidade, é importante que o município trabalhe para que a busca
da melhoria de indicadores seja um objetivo de toda a sociedade e não só do executivo municipal.
Nesse sentido, a organização de grupos de trabalho, que tenham como foco os indicadores
referentes às políticas voltadas para a infância e a adolescência, com reuniões sistemáticas e

Várzea Alegre
20
incorporando os mais diversos segmentos da sociedade local, será um fator que poderá fazer a
diferença na efetiva mudança positiva desses indicadores e, inclusive, para a conquista do Selo
UNICEF. Sugere-se, portanto, a criação de uma Comissão Municipal pelos Direitos das Crianças e
Adolescentes ou Comissão Pró-Selo, que seja composta por representantes das várias secretarias
municipais (Saúde, Educação, Ação Social etc.), por representantes do Conselho de Direitos e
Conselho Tutelar, além de outros segmentos da sociedade civil (empresários, radialistas, religiosos,
ONGs etc.) e adolescentes.
É importante deixar claro que esta Comissão não substitui e nem deve concorrer com o CMDCA. O
CMDCA é um órgão deliberativo enquanto que a Comissão é operacional e visa, acima de tudo,
implementar, de forma intersetorial, as ações estratégicas planejadas para a conquista do Selo. É
importante que a Comissão trabalhe em perfeita sintonia com o CMDCA.

Sugere-se considerar a necessidade de um planejamento de ações para cada área a ser avaliada e,
ainda, destacar que as atividades de mobilização têm um grande potencial para a obtenção de
resultados positivos nas ações desenvolvidas em prol da criança e do adolescente do município.

A realização de Fóruns Municipais pelos Direitos das Crianças e Adolescentes pode ser uma
estratégia importante para a divulgação das ações municipais e para mobilizar a comunidade para a
melhoria da qualidade de vida das crianças e adolescentes. Outra boa estratégia pode ser colocar
um número de telefone à disposição da população, com ampla divulgação do serviço, facilitando
assim o engajamento de todos que queiram contribuir.

10. FIQUE ATENTO às próximas etapas


Cumprindo os prazos estabelecidos no cronograma e acompanhando com regularidade o que é
divulgado no site do Selo UNICEF.

Para maiores informações consulte o site do Selo UNICEF: www.selounicef.org.br ou envie e-


mails para fortaleza@unicef.org.

Várzea Alegre
20
INDICADORES ESTRATÉGICOS DO SEU MUNICÍPIO
PERCENTUAL DE CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS DE IDADE DESNUTRIDAS

SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
Percentual de crianças menores
MS/
1 de 2 anos de idade desnutridas 7,4 6,2 -16,8 SIM 4,6 NÃO
SIAB
(2004 e 2007)

INTERPRETAÇÃO
Este indicador expressa a quantidade de crianças menores de dois anos com déficit de peso em
relação à idade, acompanhadas pelo Programa de Saúde da Família e o Programa de Agentes
Comunitários de Saúde - PACS. Existe consenso de que os primeiros anos de vida são fundamentais
para garantir uma vida saudável e um desenvolvimento harmonioso de crianças até 6 anos (em
especial até 2), pois essa faixa etária é considerada crítica em relação à mortalidade causada pela
desnutrição, o que impõe o devido acompanhamento da situação nutricional das mesmas.

 O município...

□ Identifica todos os recém-nascidos de risco (baixo peso e prematuros) para garantir o seu
acompanhamento de forma especial;

□ Estimula o aleitamento materno exclusivo até os 6 primeiros meses de vida e com outros
alimentos até 2 anos;

□ Assegura que, ao sair da maternidade, o cartão da criança (ou caderneta de saúde) é


entregue à mãe para que a equipe de saúde e a família possam acompanhar o seu
crescimento e desenvolvimento nos primeiros seis anos de vida;

□ Responsabiliza suas unidades de saúde pela constante vigilância nutricional e alimentar de


todas as crianças até 6 anos de suas áreas de abrangência, inclusive do acompanhamento
mensal das crianças menores de 1 ano;

□ Implementa estratégias para a melhoria do saneamento básico, ampliação no fornecimento


de água tratada, aumento da cobertura vacinal contra o sarampo, duração do aleitamento
materno, tratamento da anemia por deficiência de ferro e a Terapia de Reidratação ORAL, nos
casos de diarréia;

□ Distribui prioritariamente cestas básicas para gestantes em risco nutricional, reforçando a


importância do aleitamento materno exclusivo até seis meses.

□ Desenvolve projetos de geração de emprego e renda, além de outros que estimulem hábitos
de vida saudáveis e de segurança alimentar e nutricional, junto às famílias de gestantes,
crianças e adolescentes do semi-árido;

□ Promove ações de monitoramento da situação alimentar e nutricional; implanta e fortalece o


sistema de vigilância alimentar e nutricional – SISVAN do município;

□ Desenvolve ações educativas alimentares para crianças expostas ao HIV;

□ Implanta ações de apoio às mães que amamentam, com visitas domiciliares e outros
cuidados por parte da equipe do PSF;

□ Garante suplementação alimentar para gestantes em risco nutricional ou desnutridas.

Várzea Alegre
20
TAXA DE ABANDONO ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE MUNICIPAL

SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
Taxa de abandono escolar do
MEC/
2 Ensino Fundamental da rede 9,8 2,3 -76,5 SIM 4,1 SIM
INEP
municipal (2004 e 2007)

INTERPRETAÇÃO
Esse indicador mede o percentual de crianças e adolescentes do Ensino Fundamental da rede
municipal, matriculados no turno diurno, que abandonaram a escola no decorrer do ano letivo. Ele é
importante para esse objetivo de impacto, uma vez que estudos apontam que há uma vinculação
entre abandono escolar e aumento do trabalho infantil.

 O município...

□ Estimula uma discussão entre a Secretaria Municipal de Educação e as escolas no município


sobre como o trabalho infantil interfere no rendimento escolar das crianças e adolescentes;

□ Estimula debates entre os diretores das escolas e professores sobre a política de cada escola
para assegurar o acesso, permanência e sucesso escolar para crianças em geral e
principalmente as oriundas do trabalho infantil;

□ Assegura que a Secretaria Municipal de Educação e as escolas de Ensino Fundamental


conheçam os programas de erradicação do trabalho infantil;

□ Assegura, via Secretaria de Educação, a adoção de procedimentos do FICAI (Ficha de


Comunicação do Aluno Infreqüente) ou ações similares de busca ativa de crianças fora da
escola;

□ Mantém contato com o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e


com o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, solicitando apoio na
capacitação do município para desenvolver um Plano Municipal de Erradicação do Trabalho
Infantil;

□ Mantém contato com o Comitê de Enfrentamento da Violência Sexual e o Conselho Estadual


dos Direitos da Criança e do Adolescente no seu Estado solicitando apoio na capacitação do
município para desenvolver um Plano Municipal de Enfrentamento da Violência Sexual contra
Crianças e Adolescentes;

□ Assegura que os Conselhos Tutelares do município têm recebido capacitação sobre a


prevenção e erradicação do trabalho infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes;

□ Mantém contato com a Delegacia Regional do Trabalho e pede um diagnóstico do trabalho


infantil no município;

□ Assegura que a Secretaria de Assistência Social está atendendo adequadamente os casos de


trabalho infantil e exploração sexual nos programas oferecidas pelo Sistema Único de
Assistência Social-SUAS.

Várzea Alegre
20
DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE NO ENSINO FUNDAMENTAL DIURNO DA REDE MUNICIPAL

SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
Distorção idade-série no Ensino
MEC/
3 Fundamental diurno da rede 29,8 12,0 -59,7 SIM 14,1 SIM
INEP
municipal (2004 e 2007)

INTERPRETAÇÃO
Este indicador permite avaliar o percentual de alunos, em cada série do ensino fundamental, com
idade superior à idade adequada para aquela série. Em um sistema educacional seriado, existe uma
adequação teórica entre a série/ano e a idade do aluno. Em 2006 foi aprovada lei que instituiu
Ensino Fundamental (EF) de nove anos. Assim, a idade de 6 anos passou a ser considerada como a
idade adequada para cursar o 1º ano do EF. Seguindo esse raciocínio, é possível identificar a idade
adequada para cada ano do EF.

 O município...

□ Verifica a necessidade de ampliação da oferta de vagas, bem como melhorias no ambiente


físico-escolar, de forma que todas as crianças e adolescentes estejam matriculados;

□ Assegura que as escolas possuem sistema de avaliação contínua, bem como se realizam
atividades de acompanhamento - reforço individualizado com as crianças e adolescentes;

□ Implementa políticas de valorização dos profissionais de educação, como formação inicial e


continuada, tempo para estudo e preparação das aulas, implementação de planos de carreira
e de cargos e salários, bem como outras formas de garantir que o professor esteja sempre
motivado;

□ Dispõe de espaços que incentivem e valorizem a participação especialmente dos alunos e


suas famílias;

□ Disponibiliza materiais didáticos e de apoio pedagógico apropriados e em quantidade


adequada para o desenvolvimento de atividades de ensino e aprendizagem;

□ Dispõe de um sistema de busca ativa para os alunos faltosos, garantindo sua freqüência
regular à escola;

□ Desenvolve programas/projetos de educação integral, envolvendo articulação de


conhecimentos, ampliação de espaços e tempos de aprendizagem, com participação de
outras instituições no bairro/município;

□ Estimula as escolas a desenvolverem atividades próprias e/ou produzirem materiais


específicos para trabalho com os alunos.

Várzea Alegre
20
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL

SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
MS/
Taxa de Mortalidade Infantil SIM/
4 25,9 10,5 -59,6 SIM 19,3 SIM
(2004 e 2006) SINAS
C

INTERPRETAÇÃO
Viver é um direito humano básico e universal. Entretanto, milhares de crianças brasileiras morrem a
cada ano por causas que poderiam ser evitadas com medidas simples, de baixo custo e que estão ao
alcance de todos os municípios do Semi-Árido Brasileiro (SAB). Este indicador estima o risco de um
nascido vivo morrer durante o seu primeiro ano de vida. É considerado um indicador fundamental de
desenvolvimento socioeconômico e ambiental, pois está relacionado com a qualidade do
atendimento às mulheres grávidas no período pré-natal, nos serviços de saúde e às condições de
saneamento básico.

 O município...

□ Oferece um pré-natal de qualidade a todas as gestantes do município, com 7 ou mais


consultas;

□ Oferece atenção à gestante e ao recém-nascido no pré-natal, no momento do parto e no pós-


parto, com recursos humanos qualificados e atendimento também humanizado;

□ Presta atendimento ao recém-nascido na sala de parto, com material necessário para


reanimação e recursos humanos qualificados;

□ Implanta e apóia o funcionamento da comissão municipal e das comissões hospitalares de


investigação dos óbitos infantis;

□ Entrega a todos os recém-nascidos do município a caderneta de saúde da criança produzida


pelo Ministério da Saúde e promove a utilização da mesma pelos profissionais de saúde e
famílias;

□ Implanta a iniciativa Hospital Amigo da Criança em todos os estabelecimentos do município


que realizam partos;

□ Garante o alojamento conjunto e a prática do aleitamento materno na sala de parto, logo


após o nascimento do bebê;

□ Promove o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida. Após essa idade oferece
uma orientação alimentar complementar adequada;

□ Realiza visitas domiciliares às gestantes e recém-nascidos (em especial àqueles com menos
de 2.500 gramas) toda semana, no primeiro mês após o parto. Antes da alta hospitalar,
orienta sobre os cuidados necessários e os sinais de complicação no pós-parto imediato;

□ Garante a vacinação adequada da criança, em especial, no primeiro ano de vida;

□ Agenda visitas regulares da criança à unidade de saúde para acompanhar o seu estado
(inclusive com pesagem, avaliação da situação nutricional e do desenvolvimento) no primeiro
ano de vida, com utilização adequada da caderneta de saúde da criança;

Várzea Alegre
20
PERCENTUAL DE MULHERES GRÁVIDAS COM 7
OU MAIS ATENDIMENTOS DE PRÉ-NATAL

SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
Percentual de mulheres grávidas MS/SI
5 com 7 ou mais atendimentos de M/SIN 33,7 40,9 21,6 SIM 46,0 NÃO
pré-natal (2004 e 2006) ASC

INTERPRETAÇÃO
Este indicador mostra, a partir de informações prestadas pelas mulheres durante a assistência ao
parto, o percentual de gestantes com sete ou mais atendimentos de pré-natal. É consenso que um
pré-natal realizado de uma forma adequada evita complicações durante a gravidez, melhora as
condições de nascimento e, portanto, propicia maior sobrevivência da gestante e do bebê e melhor
desenvolvimento da criança.

 O município...

□ Realiza campanhas sobre a importância do pré-natal, sobre o que é um pré-natal de


qualidade e incentiva o seu início logo após a confirmação da gravidez;

□ Capacita os profissionais de saúde e acompanha os serviços para que ofereçam um pré-natal


de qualidade;

□ Usa corretamente o cartão da gestante;

□ Detecta precocemente e trata adequadamente as doenças maternas;

□ Garante que as gestantes sejam vacinadas;

□ Estrutura serviços de acompanhamento do puerpério e do pós-parto, com agendamento na


alta pós-parto, visitas domiciliares e referência, quando necessária;

□ Garante o exame de HIV/Aids e de Sífilis no atendimento de pré-natal e teste rápido para


detectar o HIV, na sala de parto;

□ Tem e preenche adequadamente o partograma;

□ Define e orienta a gestante sobre o local onde será feito o parto;

□ Garante a referência para as gestantes com gravidez de médio e alto risco.

Várzea Alegre
20
PERCENTUAL DE NASCIDOS VIVOS DE MÃES ENTRE 10 E 19 ANOS DE IDADE

SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
Percentual de nascidos vivos de MS/SIM
6 mães entre 10 e 19 anos de /SINAS 11,2 12,7 13,9 NÃO 12,2 NÃO
idade (2004 e 2006) C

INTERPRETAÇÃO
A gravidez em idade precoce, principalmente se desprotegida, pode trazer riscos para as
adolescentes, principalmente às menores de 15 anos, que têm mais chance de apresentarem
complicações e morrerem durante a gravidez e o parto. Além disso, uma das causas mais fortes
para o abandono e evasão escolar de adolescentes é a gravidez precoce. Este indicador mede,
portanto, dentre o total de nascidos vivos, qual o percentual de recém-nascidos cujas mães são
adolescentes entre 10 e 19 anos.

 O município...

□ Promove parceria com as Escolas para fortalecer a captação das adolescentes grávidas e para
desenvolver ações de prevenção e promoção de saúde sexual e reprodutiva (Exemplo:
Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas – SPE – ver no site do Selo UNICEF);

□ Desenvolve ações educativas juntos aos grupos/organizações de jovens/grêmios escolares,


investindo no processo de educação entre pares para sensibilizar e estimular os
adolescentes para os cuidados com a saúde;

□ Capacita as equipes de saúde para o atendimento e acolhimento de adolescentes nas


unidades de saúde;

□ Capta, precocemente, as adolescentes grávidas para que iniciem o pré-natal nos primeiros
meses de gestação (pelos Agentes Comunitários de Saúde, líderes da Pastoral da Criança,
escolas..);

□ Cria projeto diferenciado/original de intervenção para a adolescente grávida ou puérpera na


escola (Apoio para que não abandone a escola...);

□ Sensibiliza as equipes de saúde para um atendimento humanizado aos adolescentes em


geral, em especial às grávidas, seus companheiros e famílias;

□ Cria o projeto “Agente de Saúde Adolescente” com a atuação de alunos nas unidades básicas
de saúde.

Várzea Alegre
20
TAXA DE MORTALIDADE DE 10 A 19 ANOS POR CAUSAS EXTERNAS

SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
Taxa de mortalidade de 10 a
MS/SIM/
7 19 anos por causas externas 0,0 14,4 0,0 NÃO 22,4 SIM
SINASC
(2004 e 2006)

INTERPRETAÇÃO
Esse indicador mede o número de óbitos de crianças e adolescentes provocados por motivos
evitáveis. Decorrem de acidentes e violência nos ambientes domésticos, escolares, comunitários,
ruas, etc. Ele é medido pela relação entre o número de óbitos de crianças de 10 a 19 anos ocorridos
no período de um ano em um determinado local e o número de habitantes nesta mesma faixa
etária. Geralmente é medido para cada grupo de 100 mil habitantes em uma dada região, cidade ou
estado. Até que se melhore a notificação de outros tipos de violência, o indicador sobre morte por
causas externas é o único coletado uniformemente nos municípios, permitindo comparações. O
indicador de morte por causas externas, ou de causas evitáveis, pode nos revelar outras situações e
práticas de violência na comunidade, além de fortalecer as políticas de prevenção.

 O município...

□ Estimula que todos os profissionais de saúde, educação, assistência social, segurança pública
e conselheiros do município desenvolvam ações para evitar qualquer morte de criança por
violência doméstica. Na busca dessa meta, os mesmos agentes implementam ações
preventivas, aos primeiros sinais de violência física e sexual detectados dentro de casa;

□ Organiza, através de uma ação conjunta entre o CMDCA, CT e os conselhos de saúde, de


assistência e de educação, um diagnóstico dos tipos de violência e exploração que mais
afetam crianças no município, e das formas sob as quais estas violações são notificadas;

□ Promove, a partir do diagnóstico, reuniões e capacitações com os profissionais de saúde,


assistência social, educação, segurança pública e conselhos tutelares para discutir políticas e
praticas de prevenção;

□ Implanta a Comissão de Prevenção e Notificação de Maus Tratos contra Crianças e


Adolescentes em todas as unidades municipais de saúde, educação e assistência social. A
Comissão deverá ser implantada através de portaria elaborada pelo secretários municipal de
saúde;

□ Disponibiliza a Ficha de Notificação em todas as unidades de saúde (Portaria MS/GM


Nº1.968/01);

□ Preenche fichas de notificação e prontuários de atendimento multidisciplinar nas unidades de


saúde;

□ Cria a rede de atendimento às vítimas de violência e maus-tratos (ambulatórios e casas de


apoio/passagens para crianças, adolescentes e sua família);

□ Fortalece a articulação entre a Comissão de Prevenção e Notificação de Maus-tratos contra


crianças e adolescentes e o Conselho Tutelar de seu município. Mesmo não sendo
componente da Comissão, o Conselho Tutelar é instrumento fundamental no fluxo de
atendimento, pois é ele que faz a representação dos casos junto às delegacias e ao judiciário.

Várzea Alegre
20
PERCENTUAL DE CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE IDADE COM REGISTRO CIVIL

SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
Percentual de crianças de até 1
ano de idade com registro civil,
8 IBGE 91,4 93,7 2,5 SIM 103,3 NÃO
do total de nascidos vivos (2004
e 2006)

INTERPRETAÇÃO
Este indicador mede, dentre o total de nascidos vivos em determinado local e ano, qual o número de
crianças menores de 12 meses que foram registradas. A falta do registro civil e da certidão de
nascimento exclui e viola os direitos de parcela significativa da população e de milhares de crianças
e adolescentes brasileiros, pois além de privar a criança do direito a um nome e sobrenome, dificulta
o acesso de meninas e meninos a serviços a que têm direito e compromete o planejamento de
políticas públicas de educação, saúde e assistência social.

 O município...

□ Realiza o mapeamento da população não-registrada, principalmente das populações afro-


brasileiras, indígenas e que vivem nas zonas rurais;

□ Forma um comitê municipal utilizando todos os programas municipais e suas estruturas e


serviços para elaborar e implantar um plano de mobilização para garantir o registro civil,
articulando-se com programas e órgãos estaduais e federais presentes no município;

□ Busca apoio do governo estadual, hospitais e cartórios para a criação e manutenção de


postos avançados de registro civil nas maternidades;

□ Organiza campanhas de comunicação para sensibilizar famílias, educadores, profissionais de


saúde e empresas sobre a importância do registro civil e maneiras de obtê-lo;

□ Cria rotina sistemática nas consultas de pré-natal para informar as parturientes sobre a
importância do registro civil, da necessidade de seus documentos pessoais na hora do parto e
de como proceder quando o pai da criança se recusa a registrá-la;

□ Instala postos avançados de Registro Civil nas maternidades ou encaminha a mãe ou o pai
logo após o parto para o cartório, orientando para a gratuidade do Registro Civil e Certidão
de Nascimento;

□ Recomenda que se esclareça às mães sobre os procedimentos para requerer o


reconhecimento de paternidade. Aconselha que ela registre a criança, mesmo sem o nome do
pai, (diante da negativa do reconhecimento de paternidade) e que solicite ao cartório as
providências para o reconhecimento de paternidade;

□ Realiza campanha educativa voltada à comunidade acerca dos direitos das pessoas serem
registradas e sobre os procedimentos que devem ser seguidos através das Secretarias
Municipais de Saúde, Educação, Ação Social, Conselhos de Direitos e Tutelares;

□ Informa os profissionais de saúde, educação e assistência social sobre o registro civil.

Várzea Alegre
20
PERCENTUAL DE CRIANÇAS COM ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ 4 MESES

SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
Percentual de crianças com
MS/SI
1 aleitamento materno exclusivo 69,9 75,8 8,5 SIM 71,4 SIM
AB
até 4 meses (2004 e 2007)

INTERPRETAÇÃO
Este indicador mede se o município investe no incentivo, orientação e apoio ao aleitamento materno
exclusivo, identificando áreas e grupos etários em maior risco de desmame precoce; contribui na
análise das condições de saúde e nutrição dos lactentes; auxilia o processo de planejamento, gestão
e avaliação de políticas e ações voltadas para a saúde da mulher e da criança. O aleitamento
materno é um direito fundamental tanto para a mulher quanto para o crescimento e
desenvolvimento adequados do bebê, sendo uma das ações mais eficientes na redução da
mortalidade infantil, pois protege contra as doenças infecciosas, a desnutrição, as alergias e outras
doenças crônicas. Além disso, fortalece o vínculo entre mãe e filho.

Nota: Apesar da recomendação internacional para que a criança receba leite materno exclusivo até
seis meses de idade, a informação disponível atualmente por município é referente aos primeiros
quatro meses.

 O município...

□ Implanta/ implementa a Iniciativa Hospital Amigo da Criança, que contribui para promover,
proteger e apoiar o Aleitamento Materno, incentivando os profissionais a mudar condutas e
rotinas responsáveis pelo alto índice de desmame precoce e suas conseqüências;

□ Cria o banco municipal de Leite Humano e/ou implantação do serviço de coleta nas unidades
básicas e hospitalares;

□ Fortalece a rede básica de saúde para ações de incentivo, apoio e promoção da


amamentação, com a participação dos agentes comunitários:
o No atendimento pré-natal, no parto e o pós-parto;
o No acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança;
o Na criação de grupos de gestantes, nutrizes e avós para trocas de experiências;
o No incentivo ao envolvimento dos familiares, principalmente do pai, como apoiadores do
aleitamento materno;
o Na organização de campanhas permanentes de incentivo ao aleitamento materno;

□ Assegura a qualificação de profissionais do PACS e PSF, oferecendo o álbum "Promovendo o


Aleitamento Materno", que contém informações básicas sobre a amamentação, bem como
respostas a alguns problemas mais comuns da mãe e do bebê, e informações sobre leis que
protegem o aleitamento materno;

□ Implanta estratégias de Incentivo ao Aleitamento Materno, no PSF;

□ Desenvolve campanhas permanentes de incentivo ao aleitamento materno no município;

□ Informa todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo da amamentação;

□ Ajuda as mães a iniciarem a amamentação na primeira meia hora após o parto.

Várzea Alegre
20
PERCENTUAL DE CRIANÇAS COM MENOS DE 1 ANO COM VACINA TETRAVALENTE

SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
Percentual de crianças com
MS/PNI/
2 menos de 1 ano com vacina 97,0 76,8 -20,8 NÃO 103,2 NÃO
SINASC
Tetravalente (2004 e 2007)

INTERPRETAÇÃO
Este indicador mede a proporção de crianças de uma determinada área geográfica protegidas contra
as doenças: difteria, tétano, coqueluche e meningite pelo hemófilos influenza tipo B. A vacinação
garante proteção contra diversas patologias, como as chamadas doenças da infância, que, ao
contrário do que é considerado por muitas comunidades, oferecem grandes riscos à vida. O Selo
UNICEF – Edição 2008 definiu apenas duas vacinas como base dos critérios de avaliação. No
entanto, os municípios devem observar todas as vacinas previstas no calendário de vacinação das
crianças no Brasil.

 O município...

□ Organiza a “Rede de Frios” para garantir a qualidade e segurança das vacinas;

□ Garante a capacitação e atualização permanente dos auxiliares de enfermagem e demais


recursos humanos;

□ Identifica áreas que estão com baixas ou sem coberturas vacinais adequadas, faz busca ativa
e administra as vacinas necessárias, de acordo com o estado vacinal de cada criança;

□ Considera os Agentes Comunitários de Saúde, toda equipe do PSF e associações da


comunidade como grandes aliados nessa luta;

□ Mobiliza a população da área utilizando meios de comunicação, por exemplo, carros de som e
rádio para convidar a população da área;

□ Divulga nas creches, pré-escolas e identifica os alunos que estão sem vacinas;

□ Oferece vacinação nas unidades de saúde ou em espaços de referência local;

□ Estimula o uso da caderneta de saúde da criança para o registro adequado das vacinas e
orientação das famílias.

□ Sensibiliza os gestores municipais e as famílias sobre a importância da vacinação;

□ Participa ativamente na vacinação de rotina, promovendo e estimulando o acesso da


população ao serviço. A Secretaria Estadual da Saúde é a grande parceira nesta ação,
inclusive dando apoio operacional às campanhas;

□ Desenvolve estratégias diferenciadas para busca ativa dos faltosos, através da equipes de
PSF/ACS;

□ Monitora efetivamente as ações de imunização;

□ Faz uso do Cartão Controle da Sala de Vacina e utiliza adequadamente o Cartão “Espelho” do
Agente Comunitário de Saúde para acompanhamento.

Várzea Alegre
20
COBERTURA DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA

SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
Cobertura do Programa Saúde da MS/SI
3 95,9 98,7 3,0 SIM 86,0 SIM
Família (2004 e 2007) AB

INTERPRETAÇÃO
Este indicador mede o percentual da população do município com acesso ao Programa Saúde da
Família.

Nota: O cálculo da cobertura do Programa de Saúde da Família, segundo o Ministério da Saúde é de


01(uma) equipe de saúde da família para cada 3.450 pessoas (cálculo padrão adotado pelo
Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde). Para implantação de equipes de saúde da
família, o município recebe um incentivo financeiro do Ministério da Saúde estabelecido na portaria
GM/MS Nº396/03. Esse incentivo financeiro é acrescido em 50% se o município tem IDH igual ou
inferior a 0,7 e/ou tem menos de 30.000 habitantes e/ou tem áreas de assentamento e/ou
população Quilombola (Portaria GM/MS Nº1.434/94). Para implantar novas equipes de saúde da
família, o município deve encaminhar a solicitação de qualificação das equipes para a Comissão
Intergestora Bipartite – CIB do seu Estado. Somente após esta aprovação e publicação em diário
oficial é que o município recebe os incentivos.

 O município...

□ Tem tentado ampliar ao máximo o número de equipes de Saúde da Família;

□ Busca apoio da Secretaria Estadual de Saúde (SES) para aumentar a cobertura do programa,
priorizando as famílias das áreas rurais, em comunidades quilombolas, indígenas e
assentamentos;
□ Busca parcerias com a SES e Escolas Técnicas de Saúde para realizar treinamentos
introdutórios para as equipes;
□ Prioriza a educação permanente das suas equipes de saúde em temas como: aleitamento
materno, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças, vigilância
nutricional, vacinação, assistência às doenças prevalentes na infância (AIDPI), ações de
promoção da saúde do adolescente, pré-natal, planejamento familiar, controle das DST/Aids,
controle de endemias, prevenção de violências, diagnóstico e atenção à crianças e
adolescentes com deficiência, práticas de educação em saúde, saúde bucal, dentre outros;
□ Acompanha, de forma permanente, o trabalho das equipes criando instrumentos consistentes
de monitoramento e avaliação;
□ Realiza uma nova territorialização para justificar a implantação de novas equipes.

Várzea Alegre
20
PERCENTUAL DE MORTES MAL DEFINIDAS

SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
Percentual de mortes mal MS/SIM/SI
4 10,3 2,6 -74,9 SIM 5,4 SIM
definidas (2004 e 2006) NASC

INTERPRETAÇÃO
Esse indicador mede a proporção de mortes cuja certidão de óbito não traz informações precisas
sobre as causas e circunstâncias do evento, ou seja, mortes cuja causa é desconhecida. Ele é
importante pois a morte violenta é a forma mais grave e definitiva de violação de direitos humanos
e por si só deve ser monitorada com muita atenção. Porém, em alguns municípios ocorrem mortes
de crianças que não são nem registradas e muito menos investigadas. O monitoramento desse
indicador visa estimular melhorias no registro e investigação de mortes da população abaixo dos 18
anos. Com isso, espera-se reverter situações de sub-notificação de mortes ou a má-definição das
causas das mesmas. Melhorias na investigação e definição de óbitos ajudarão o município a formular
melhores estratégias e políticas de prevenção e enfrentamento do problema.

 O município...

□ Capacita os técnicos e profissionais de saúde responsáveis pelas notificações;

□ Cria comitês de investigação de causas de morte de crianças, adolescentes e dos óbitos


maternos;

□ Acessa as referências sobre a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes


e Violência;

□ Incentiva o registro civil de nascimento de modo a evitar que crianças sem registro civil
sejam enterradas sem certidão de óbito.

Várzea Alegre
20

S-ar putea să vă placă și