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Esperamos que através destas informações, o seu município aumente o investimento prioritário na
infância e adolescência, necessário para o sucesso do município na próxima edição do Selo
UNICEF Município Aprovado, cuja data de lançamento comunicaremos em breve.
Atenciosamente,
A comparação entre os municípios participantes é feita dentro de cada Estado. Estes municípios são
divididos em grupos, de acordo com a situação dos indicadores que refletem a condição de vida de
suas crianças e seus adolescentes. Esses indicadores são ponderados por um fator relativo à riqueza
municipal. Portanto, o seu município é comparado somente com aqueles do seu Estado que estejam
em situação semelhante à sua. O agrupamento dos municípios pode ser encontrado no site do Selo:
www.selounicef.org.br.
Como pontuar
O sistema de pontuação do Selo UNICEF Município Aprovado está baseado em duas cores, que
valem tanto para os indicadores de Impacto Social e da Gestão de Políticas Públicas, quanto para os
temas de Participação Social.
o O VERDE sinaliza que o município está no caminho certo, ou seja, sua situação ou
desempenho está na média ou acima dela, em relação ao seu grupo. O município
ganha ponto.
o O VERMELHO sinaliza cuidado. A situação ou desempenho do município é inferior ao
da média de seu grupo e precisa melhorar. O município não ganha o ponto.
O Selo é concedido ao município que obtém um determinado número de pontos, definidos em cada
edição.
2. ENVOLVA-SE desde já
É importante que o(a) senhor(a) acompanhe pessoalmente as informações relacionadas às políticas
públicas municipais voltadas para a criança e o adolescente, inclusive observando os itens previstos
na avaliação do Selo UNICEF, e que o(a) senhor(a) mesmo(a) estimule a equipe municipal e a
sociedade civil no sentido de apresentarem sugestões para melhorar estas políticas.
É igualmente importante que a administração municipal envolva a comunidade na luta pela melhoria
da qualidade de vida das crianças e adolescentes e que divulgue o que está sendo feito no
município, sejam estas ações e projetos desenvolvidos pela própria administração, por entidades
comunitárias, ONGs ou pela população.
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3. ANALISE a situação de seu município através de alguns
indicadores estratégicos
“Para quem não sabe para qual porto ir, não há ventos propícios”
(Sêneca, Romano 4 a.c. – 65 d.c. - Filósofo, escritor, político)
É fundamental que o município analise cuidadosamente como está a sua situação com relação ao
grupo no qual está inserido e verifique se existe algum indicador (de saúde ou de educação) em que
o município está pior que a média e que precisa ser melhorado. Verifique também como estão sendo
preenchidos os documentos dos Sistemas de Informação (Censo Escolar, Sistema de Informação da
Atenção Básica – SIAB, Sistema de Informação de Nascidos Vivos – SINASC, Sistema de Informação
de Mortalidade – SIM, SIS - Pré-Natal) e se os mesmos estão sendo enviados às instituições
responsáveis por sua gerência.
Na próxima página são apresentados 12 indicadores estratégicos de Impacto e Gestão. Para cada
um deles, a seguinte informação é apresentada:
Estes indicadores merecem desde já uma atenção especial a fim de possibilitar correção de rumos
nas políticas ainda em tempo para a avaliação da próxima edição. Para apoiá-lo(a) neste trabalho,
cada um destes 12 indicadores é apresentado individualmente em uma ficha, acompanhado de uma
lista de iniciativas concretas que podem ser implementadas pelo município para melhorá-los. O
objetivo é que estas listas sirvam para verificação e acompanhamento de cada um destes
indicadores. Uma lista mais completa de iniciativas se encontra no site do Selo UNICEF
(www.selounicef.org.br).
É importante notar que os indicadores apresentados neste relatório foram coletados na edição 2008
do Selo UNICEF. Eles são, portanto, indicativos da situação do município em um dado momento. Na
nova edição do SELO, que será lançada ainda este ano, alguns deles ainda poderão vir a ser
substituídos e atualizados.
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INDICADORES ESTRATÉGICOS DO SELO UNICEF
Indicadores de Impacto
Média
Melhor que
do
Ano Ano Evoluç Melhorou o a média do
Indicadores Fonte grupo
inicial final ão indicador? grupo no
no ano
ano final?
final
Percentual de crianças menores
1 de 2 anos de idade desnutridas MS/ SIAB 7,4 6,2 -16,8 SIM 4,6 NÃO
(2004 e 2007)
Taxa de abandono escolar do
MEC/
2 Ensino Fundamental da rede 9,8 2,3 -76,5 SIM 4,1 SIM
INEP
municipal (2004 e 2007)
Distorção idade-série no Ensino
MEC/
3 Fundamental diurno da rede 29,8 12,0 -59,7 SIM 14,1 SIM
INEP
municipal (2004 e 2007)
Taxa de Mortalidade Infantil MS/ SIM/
4 25,9 10,5 -59,6 SIM 19,3 SIM
(2004 e 2006) SINASC
Percentual de mulheres grávidas
MS/SIM/
5 com 7 ou mais atendimentos de 33,7 40,9 21,6 SIM 46,0 NÃO
SINASC
pré-natal (2004 e 2006)
Percentual de nascidos vivos de
MS/SIM/
6 mães entre 10 e 19 anos de 11,2 12,7 13,9 NÃO 12,2 NÃO
SINASC
idade (2004 e 2006)
Taxa de mortalidade de 10 a 19
MS/SIM/
7 anos por causas externas (2004 0,0 14,4 0,0 NÃO 22,4 SIM
SINASC
e 2006)
Percentual de crianças de até 1
ano de idade com registro civil,
8 IBGE 91,4 93,7 2,5 SIM 103,3 NÃO
do total de nascidos vivos (2004
e 2006)
Indicadores de Gestão:
Média
Melhor que a
Melhorou do
Ano Ano Evoluç média do
Indicadores Fonte o grupo
inicial final ão grupo no ano
indicador? no ano
final?
final
Percentual de crianças com
1 aleitamento materno exclusivo MS/SIAB 69,9 75,8 8,5 SIM 71,4 SIM
até 4 meses (2004 e 2007)
Percentual de crianças com
MS/PNI/S
2 menos de 1 ano com vacina 97,0 76,8 -20,8 NÃO 103,2 NÃO
INASC
Tetravalente (2004 e 2007)
Cobertura do Programa Saúde da
3 MS/SIAB 95,9 98,7 3,0 SIM 86,0 SIM
Família (2004 e 2007)
Percentual de mortes mal MS/SIM/S
4 10,3 2,6 -74,9 SIM 5,4 SIM
definidas (2004 e 2006) INASC
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4. ESTABELEÇA parcerias e DIVULGUE as iniciativas do município
Estabelecer parcerias com Unidades Regionais da Educação, Saúde e Ação Social vinculadas aos
governos estaduais e outras organizações governamentais e não governamentais, para a
implantação/ implementação/ ampliação de programas e projetos voltados para a criança e o
adolescente é uma forma de obter melhores resultados e otimizar recursos, além de criar uma rede
de cooperação.
A comunicação é uma das chaves do sucesso do Selo UNICEF Município Aprovado. Seu objetivo é
colocar a criança e o adolescente no centro da pauta do município, convocando todo mundo para
transformá-lo em um lugar em que cada menina e menino tenham garantidos seus direitos a
sobreviver e se desenvolver, aprender, proteger-se do HIV e da AIDS, crescer sem violência e ser
prioridade absoluta nas políticas públicas.
Para apoiar o município neste trabalho, o UNICEF apresenta algumas dicas de comunicação. Nos
momentos de capacitação para a conquista do Selo, na organização dos temas de Participação
Social e na divulgação para toda a sociedade elas poderão ser úteis.
Mesmo que alguns dos itens a seguir não sejam exigidos diretamente pela avaliação do Selo, sua
verificação é importante, pois têm grande influência no bom funcionamento do CMDCA:
o O Conselho dispõe de espaço físico adequado e alguém responsável por sua parte
administrativa;
o O Conselho realiza reunião sistemática e regular, com registro de ata assinado pelos(as)
participantes;
o Ao assumir o mandato, o(a) conselheiro(a) passa por algum processo de capacitação;
o O Conselho assume a coordenação do processo de escolha dos membros do Conselho
Tutelar;
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o O Conselho mantém o registro das entidades e inscrição de programas de atendimento de
crianças e adolescente, conforme previsto no artigo 90 do Estatuto da Criança e do
Adolescente;
o O Conselho realiza alguma atividade de divulgação dos direitos da criança e do
adolescente;
o O mandato do(a)s Conselheiro(a)s está em vigor e coerente com a Portaria do(a)
Prefeito(a) Municipal que o(a)s nomeou;
o O processo de escolha das ONGs foi conduzido em consonância com a Lei que cria o
Conselho;
o As competências do Conselho, bem como as atividades ali realizadas, são divulgadas;
o O Conselho realiza parcerias junto às universidades e centros de estudos a fim de
proporcionar melhores critérios para a implementação de políticas públicas relacionadas às
necessidades do município;
o O Conselho contribui para o planejamento e aprova a política municipal voltada para a
criança e o adolescente, acompanhando a aplicação dos recursos financeiros das áreas;
o A equipe do executivo municipal apresenta ao Conselho, pelo menos uma vez ao ano, um
relatório dos programas, projetos e ações desenvolvidas para a criança e o adolescente do
município.
É fundamental que os municípios busquem informações e apoio nos Conselhos Estaduais de Direitos
e no Conselho Nacional – CONANDA, além de órgãos federais e estaduais que atuam na área de
Direitos Humanos.
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Mesmo que alguns dos itens a seguir não sejam exigidos diretamente pela avaliação do Selo, sua
verificação é importante, pois tem influência no bom funcionamento do CMDCA e da política
municipal para a criança e o adolescente:
Identifique desde já uma pessoa que possa vir a ser o(a) articulador(a) municipal na nova edição do
Selo. Caso seja possível, mantenha o(a) articulador(a) da edição passada, afinal ele(a) acumulou
uma experiência valiosíssima, que poderá ser muito positiva para o município na nova edição.
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incorporando os mais diversos segmentos da sociedade local, será um fator que poderá fazer a
diferença na efetiva mudança positiva desses indicadores e, inclusive, para a conquista do Selo
UNICEF. Sugere-se, portanto, a criação de uma Comissão Municipal pelos Direitos das Crianças e
Adolescentes ou Comissão Pró-Selo, que seja composta por representantes das várias secretarias
municipais (Saúde, Educação, Ação Social etc.), por representantes do Conselho de Direitos e
Conselho Tutelar, além de outros segmentos da sociedade civil (empresários, radialistas, religiosos,
ONGs etc.) e adolescentes.
É importante deixar claro que esta Comissão não substitui e nem deve concorrer com o CMDCA. O
CMDCA é um órgão deliberativo enquanto que a Comissão é operacional e visa, acima de tudo,
implementar, de forma intersetorial, as ações estratégicas planejadas para a conquista do Selo. É
importante que a Comissão trabalhe em perfeita sintonia com o CMDCA.
Sugere-se considerar a necessidade de um planejamento de ações para cada área a ser avaliada e,
ainda, destacar que as atividades de mobilização têm um grande potencial para a obtenção de
resultados positivos nas ações desenvolvidas em prol da criança e do adolescente do município.
A realização de Fóruns Municipais pelos Direitos das Crianças e Adolescentes pode ser uma
estratégia importante para a divulgação das ações municipais e para mobilizar a comunidade para a
melhoria da qualidade de vida das crianças e adolescentes. Outra boa estratégia pode ser colocar
um número de telefone à disposição da população, com ampla divulgação do serviço, facilitando
assim o engajamento de todos que queiram contribuir.
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INDICADORES ESTRATÉGICOS DO SEU MUNICÍPIO
PERCENTUAL DE CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS DE IDADE DESNUTRIDAS
SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
Percentual de crianças menores
MS/
1 de 2 anos de idade desnutridas 7,4 6,2 -16,8 SIM 4,6 NÃO
SIAB
(2004 e 2007)
INTERPRETAÇÃO
Este indicador expressa a quantidade de crianças menores de dois anos com déficit de peso em
relação à idade, acompanhadas pelo Programa de Saúde da Família e o Programa de Agentes
Comunitários de Saúde - PACS. Existe consenso de que os primeiros anos de vida são fundamentais
para garantir uma vida saudável e um desenvolvimento harmonioso de crianças até 6 anos (em
especial até 2), pois essa faixa etária é considerada crítica em relação à mortalidade causada pela
desnutrição, o que impõe o devido acompanhamento da situação nutricional das mesmas.
O município...
□ Identifica todos os recém-nascidos de risco (baixo peso e prematuros) para garantir o seu
acompanhamento de forma especial;
□ Estimula o aleitamento materno exclusivo até os 6 primeiros meses de vida e com outros
alimentos até 2 anos;
□ Desenvolve projetos de geração de emprego e renda, além de outros que estimulem hábitos
de vida saudáveis e de segurança alimentar e nutricional, junto às famílias de gestantes,
crianças e adolescentes do semi-árido;
□ Implanta ações de apoio às mães que amamentam, com visitas domiciliares e outros
cuidados por parte da equipe do PSF;
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TAXA DE ABANDONO ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE MUNICIPAL
SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
Taxa de abandono escolar do
MEC/
2 Ensino Fundamental da rede 9,8 2,3 -76,5 SIM 4,1 SIM
INEP
municipal (2004 e 2007)
INTERPRETAÇÃO
Esse indicador mede o percentual de crianças e adolescentes do Ensino Fundamental da rede
municipal, matriculados no turno diurno, que abandonaram a escola no decorrer do ano letivo. Ele é
importante para esse objetivo de impacto, uma vez que estudos apontam que há uma vinculação
entre abandono escolar e aumento do trabalho infantil.
O município...
□ Estimula debates entre os diretores das escolas e professores sobre a política de cada escola
para assegurar o acesso, permanência e sucesso escolar para crianças em geral e
principalmente as oriundas do trabalho infantil;
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DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE NO ENSINO FUNDAMENTAL DIURNO DA REDE MUNICIPAL
SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
Distorção idade-série no Ensino
MEC/
3 Fundamental diurno da rede 29,8 12,0 -59,7 SIM 14,1 SIM
INEP
municipal (2004 e 2007)
INTERPRETAÇÃO
Este indicador permite avaliar o percentual de alunos, em cada série do ensino fundamental, com
idade superior à idade adequada para aquela série. Em um sistema educacional seriado, existe uma
adequação teórica entre a série/ano e a idade do aluno. Em 2006 foi aprovada lei que instituiu
Ensino Fundamental (EF) de nove anos. Assim, a idade de 6 anos passou a ser considerada como a
idade adequada para cursar o 1º ano do EF. Seguindo esse raciocínio, é possível identificar a idade
adequada para cada ano do EF.
O município...
□ Assegura que as escolas possuem sistema de avaliação contínua, bem como se realizam
atividades de acompanhamento - reforço individualizado com as crianças e adolescentes;
□ Dispõe de um sistema de busca ativa para os alunos faltosos, garantindo sua freqüência
regular à escola;
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TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
MS/
Taxa de Mortalidade Infantil SIM/
4 25,9 10,5 -59,6 SIM 19,3 SIM
(2004 e 2006) SINAS
C
INTERPRETAÇÃO
Viver é um direito humano básico e universal. Entretanto, milhares de crianças brasileiras morrem a
cada ano por causas que poderiam ser evitadas com medidas simples, de baixo custo e que estão ao
alcance de todos os municípios do Semi-Árido Brasileiro (SAB). Este indicador estima o risco de um
nascido vivo morrer durante o seu primeiro ano de vida. É considerado um indicador fundamental de
desenvolvimento socioeconômico e ambiental, pois está relacionado com a qualidade do
atendimento às mulheres grávidas no período pré-natal, nos serviços de saúde e às condições de
saneamento básico.
O município...
□ Promove o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida. Após essa idade oferece
uma orientação alimentar complementar adequada;
□ Realiza visitas domiciliares às gestantes e recém-nascidos (em especial àqueles com menos
de 2.500 gramas) toda semana, no primeiro mês após o parto. Antes da alta hospitalar,
orienta sobre os cuidados necessários e os sinais de complicação no pós-parto imediato;
□ Agenda visitas regulares da criança à unidade de saúde para acompanhar o seu estado
(inclusive com pesagem, avaliação da situação nutricional e do desenvolvimento) no primeiro
ano de vida, com utilização adequada da caderneta de saúde da criança;
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PERCENTUAL DE MULHERES GRÁVIDAS COM 7
OU MAIS ATENDIMENTOS DE PRÉ-NATAL
SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
Percentual de mulheres grávidas MS/SI
5 com 7 ou mais atendimentos de M/SIN 33,7 40,9 21,6 SIM 46,0 NÃO
pré-natal (2004 e 2006) ASC
INTERPRETAÇÃO
Este indicador mostra, a partir de informações prestadas pelas mulheres durante a assistência ao
parto, o percentual de gestantes com sete ou mais atendimentos de pré-natal. É consenso que um
pré-natal realizado de uma forma adequada evita complicações durante a gravidez, melhora as
condições de nascimento e, portanto, propicia maior sobrevivência da gestante e do bebê e melhor
desenvolvimento da criança.
O município...
Várzea Alegre
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PERCENTUAL DE NASCIDOS VIVOS DE MÃES ENTRE 10 E 19 ANOS DE IDADE
SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
Percentual de nascidos vivos de MS/SIM
6 mães entre 10 e 19 anos de /SINAS 11,2 12,7 13,9 NÃO 12,2 NÃO
idade (2004 e 2006) C
INTERPRETAÇÃO
A gravidez em idade precoce, principalmente se desprotegida, pode trazer riscos para as
adolescentes, principalmente às menores de 15 anos, que têm mais chance de apresentarem
complicações e morrerem durante a gravidez e o parto. Além disso, uma das causas mais fortes
para o abandono e evasão escolar de adolescentes é a gravidez precoce. Este indicador mede,
portanto, dentre o total de nascidos vivos, qual o percentual de recém-nascidos cujas mães são
adolescentes entre 10 e 19 anos.
O município...
□ Promove parceria com as Escolas para fortalecer a captação das adolescentes grávidas e para
desenvolver ações de prevenção e promoção de saúde sexual e reprodutiva (Exemplo:
Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas – SPE – ver no site do Selo UNICEF);
□ Capta, precocemente, as adolescentes grávidas para que iniciem o pré-natal nos primeiros
meses de gestação (pelos Agentes Comunitários de Saúde, líderes da Pastoral da Criança,
escolas..);
□ Cria o projeto “Agente de Saúde Adolescente” com a atuação de alunos nas unidades básicas
de saúde.
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TAXA DE MORTALIDADE DE 10 A 19 ANOS POR CAUSAS EXTERNAS
SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
Taxa de mortalidade de 10 a
MS/SIM/
7 19 anos por causas externas 0,0 14,4 0,0 NÃO 22,4 SIM
SINASC
(2004 e 2006)
INTERPRETAÇÃO
Esse indicador mede o número de óbitos de crianças e adolescentes provocados por motivos
evitáveis. Decorrem de acidentes e violência nos ambientes domésticos, escolares, comunitários,
ruas, etc. Ele é medido pela relação entre o número de óbitos de crianças de 10 a 19 anos ocorridos
no período de um ano em um determinado local e o número de habitantes nesta mesma faixa
etária. Geralmente é medido para cada grupo de 100 mil habitantes em uma dada região, cidade ou
estado. Até que se melhore a notificação de outros tipos de violência, o indicador sobre morte por
causas externas é o único coletado uniformemente nos municípios, permitindo comparações. O
indicador de morte por causas externas, ou de causas evitáveis, pode nos revelar outras situações e
práticas de violência na comunidade, além de fortalecer as políticas de prevenção.
O município...
□ Estimula que todos os profissionais de saúde, educação, assistência social, segurança pública
e conselheiros do município desenvolvam ações para evitar qualquer morte de criança por
violência doméstica. Na busca dessa meta, os mesmos agentes implementam ações
preventivas, aos primeiros sinais de violência física e sexual detectados dentro de casa;
Várzea Alegre
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PERCENTUAL DE CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE IDADE COM REGISTRO CIVIL
SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
Percentual de crianças de até 1
ano de idade com registro civil,
8 IBGE 91,4 93,7 2,5 SIM 103,3 NÃO
do total de nascidos vivos (2004
e 2006)
INTERPRETAÇÃO
Este indicador mede, dentre o total de nascidos vivos em determinado local e ano, qual o número de
crianças menores de 12 meses que foram registradas. A falta do registro civil e da certidão de
nascimento exclui e viola os direitos de parcela significativa da população e de milhares de crianças
e adolescentes brasileiros, pois além de privar a criança do direito a um nome e sobrenome, dificulta
o acesso de meninas e meninos a serviços a que têm direito e compromete o planejamento de
políticas públicas de educação, saúde e assistência social.
O município...
□ Cria rotina sistemática nas consultas de pré-natal para informar as parturientes sobre a
importância do registro civil, da necessidade de seus documentos pessoais na hora do parto e
de como proceder quando o pai da criança se recusa a registrá-la;
□ Instala postos avançados de Registro Civil nas maternidades ou encaminha a mãe ou o pai
logo após o parto para o cartório, orientando para a gratuidade do Registro Civil e Certidão
de Nascimento;
□ Realiza campanha educativa voltada à comunidade acerca dos direitos das pessoas serem
registradas e sobre os procedimentos que devem ser seguidos através das Secretarias
Municipais de Saúde, Educação, Ação Social, Conselhos de Direitos e Tutelares;
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PERCENTUAL DE CRIANÇAS COM ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ 4 MESES
SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
Percentual de crianças com
MS/SI
1 aleitamento materno exclusivo 69,9 75,8 8,5 SIM 71,4 SIM
AB
até 4 meses (2004 e 2007)
INTERPRETAÇÃO
Este indicador mede se o município investe no incentivo, orientação e apoio ao aleitamento materno
exclusivo, identificando áreas e grupos etários em maior risco de desmame precoce; contribui na
análise das condições de saúde e nutrição dos lactentes; auxilia o processo de planejamento, gestão
e avaliação de políticas e ações voltadas para a saúde da mulher e da criança. O aleitamento
materno é um direito fundamental tanto para a mulher quanto para o crescimento e
desenvolvimento adequados do bebê, sendo uma das ações mais eficientes na redução da
mortalidade infantil, pois protege contra as doenças infecciosas, a desnutrição, as alergias e outras
doenças crônicas. Além disso, fortalece o vínculo entre mãe e filho.
Nota: Apesar da recomendação internacional para que a criança receba leite materno exclusivo até
seis meses de idade, a informação disponível atualmente por município é referente aos primeiros
quatro meses.
O município...
□ Implanta/ implementa a Iniciativa Hospital Amigo da Criança, que contribui para promover,
proteger e apoiar o Aleitamento Materno, incentivando os profissionais a mudar condutas e
rotinas responsáveis pelo alto índice de desmame precoce e suas conseqüências;
□ Cria o banco municipal de Leite Humano e/ou implantação do serviço de coleta nas unidades
básicas e hospitalares;
Várzea Alegre
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PERCENTUAL DE CRIANÇAS COM MENOS DE 1 ANO COM VACINA TETRAVALENTE
SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
Percentual de crianças com
MS/PNI/
2 menos de 1 ano com vacina 97,0 76,8 -20,8 NÃO 103,2 NÃO
SINASC
Tetravalente (2004 e 2007)
INTERPRETAÇÃO
Este indicador mede a proporção de crianças de uma determinada área geográfica protegidas contra
as doenças: difteria, tétano, coqueluche e meningite pelo hemófilos influenza tipo B. A vacinação
garante proteção contra diversas patologias, como as chamadas doenças da infância, que, ao
contrário do que é considerado por muitas comunidades, oferecem grandes riscos à vida. O Selo
UNICEF – Edição 2008 definiu apenas duas vacinas como base dos critérios de avaliação. No
entanto, os municípios devem observar todas as vacinas previstas no calendário de vacinação das
crianças no Brasil.
O município...
□ Identifica áreas que estão com baixas ou sem coberturas vacinais adequadas, faz busca ativa
e administra as vacinas necessárias, de acordo com o estado vacinal de cada criança;
□ Mobiliza a população da área utilizando meios de comunicação, por exemplo, carros de som e
rádio para convidar a população da área;
□ Divulga nas creches, pré-escolas e identifica os alunos que estão sem vacinas;
□ Estimula o uso da caderneta de saúde da criança para o registro adequado das vacinas e
orientação das famílias.
□ Desenvolve estratégias diferenciadas para busca ativa dos faltosos, através da equipes de
PSF/ACS;
□ Faz uso do Cartão Controle da Sala de Vacina e utiliza adequadamente o Cartão “Espelho” do
Agente Comunitário de Saúde para acompanhamento.
Várzea Alegre
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COBERTURA DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA
SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
Cobertura do Programa Saúde da MS/SI
3 95,9 98,7 3,0 SIM 86,0 SIM
Família (2004 e 2007) AB
INTERPRETAÇÃO
Este indicador mede o percentual da população do município com acesso ao Programa Saúde da
Família.
O município...
□ Busca apoio da Secretaria Estadual de Saúde (SES) para aumentar a cobertura do programa,
priorizando as famílias das áreas rurais, em comunidades quilombolas, indígenas e
assentamentos;
□ Busca parcerias com a SES e Escolas Técnicas de Saúde para realizar treinamentos
introdutórios para as equipes;
□ Prioriza a educação permanente das suas equipes de saúde em temas como: aleitamento
materno, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças, vigilância
nutricional, vacinação, assistência às doenças prevalentes na infância (AIDPI), ações de
promoção da saúde do adolescente, pré-natal, planejamento familiar, controle das DST/Aids,
controle de endemias, prevenção de violências, diagnóstico e atenção à crianças e
adolescentes com deficiência, práticas de educação em saúde, saúde bucal, dentre outros;
□ Acompanha, de forma permanente, o trabalho das equipes criando instrumentos consistentes
de monitoramento e avaliação;
□ Realiza uma nova territorialização para justificar a implantação de novas equipes.
Várzea Alegre
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PERCENTUAL DE MORTES MAL DEFINIDAS
SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO
Média
Melhor Melhor que
do
Evoluç ou o a média do
Indicadores Fonte 2004 2007 grupo
ão indica grupo no
no ano
dor? ano final?
final
Percentual de mortes mal MS/SIM/SI
4 10,3 2,6 -74,9 SIM 5,4 SIM
definidas (2004 e 2006) NASC
INTERPRETAÇÃO
Esse indicador mede a proporção de mortes cuja certidão de óbito não traz informações precisas
sobre as causas e circunstâncias do evento, ou seja, mortes cuja causa é desconhecida. Ele é
importante pois a morte violenta é a forma mais grave e definitiva de violação de direitos humanos
e por si só deve ser monitorada com muita atenção. Porém, em alguns municípios ocorrem mortes
de crianças que não são nem registradas e muito menos investigadas. O monitoramento desse
indicador visa estimular melhorias no registro e investigação de mortes da população abaixo dos 18
anos. Com isso, espera-se reverter situações de sub-notificação de mortes ou a má-definição das
causas das mesmas. Melhorias na investigação e definição de óbitos ajudarão o município a formular
melhores estratégias e políticas de prevenção e enfrentamento do problema.
O município...
□ Incentiva o registro civil de nascimento de modo a evitar que crianças sem registro civil
sejam enterradas sem certidão de óbito.
Várzea Alegre
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